1) O documento discute um curso de primeiros socorros realizado para um grupo de mulheres e as lições aprendidas. 2) Ele também fornece dicas de segurança na cozinha para prevenir acidentes e incêndios. 3) Finalmente, discute as recomendações de pediatras para o início do ano letivo, incluindo atenção a sinais de saúde, alimentação, segurança no trajeto para a escola e cartões de vacinação atualizados.
1. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2017
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Cuidado com
acidentes na
cozinha
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Volta
as aulas
Sexta-feira, Sábado e Domingo, 17, 18 e 19 de Fevereiro de 2017
Mulheres aprendem
primeirossocorros
U
m grupo de mu-
lheres da comu-
nidade de Stela-
maris participou
do curso de Pri-
meiros Socorros realizado
pelo Serviço de Aprendizagem
Rural (Senar) e Sindicato Ru-
ral de Araranguá em parceria
com a administração municipal
de Balneário Arroio do Silva
através do Departamento de
Indústria e Comércio.
O curso foi ministrado pelo ins-
trutor do Senar, Fábio Silveira
Rosa, que repassou orienta-
ções e as técnicas essenciais
de primeiros socorros. “O gru-
po aprendeu a fazer mobili-
zação, massagem cardíaca,
curativos e muitas outras no-
ções básicas de primeiros so-
corros”, ressaltou o instrutor.
O curso teve duração de dois
dias e o suporte do diretor de
Indústria e Comércio, Ever-
ton Sehnem. As participantes
consideraram o as aulas muito
úteis e encerraram a progra-
mação cheias de novos conhe-
cimentos. “Gostamos bastante
e a gente agradece a oportu-
nidade”, enfatizou uma delas,
Lila Sousa.
2. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 20172
Cuidadocom
acidentesnacozinha
N
o início deste mês, um acidente doméstico
por pouco não acabou em tragédia em Ara-
ranguá. Uma adolescente de 14 anos e a ir-
mão de nove, estavam em casa sozinhas, quando
foram esquentar uma panela de arroz. A panela foi
esquecida no fogo e provocou um incêndio. Feliz-
mente as duas conseguiram sair da casa sem ne-
nhum ferimento, mas a residência foi completamen-
te destruída.
Fique atento a algumas dicas para evitar algumas
situações que podem acontecer em casa e que são
extremamente perigosas.
Segurança na cozinha
• Tenha sempre cuidado na cozinha, use sempre
duas luvas ou pegadores para retirar peças quentes do
forno. Nunca use panos finos ou molhados para esta
função.
• Vire sempre os cabos das panelas para o lado
de dentro do fogão, quando estiver cozinhando. Você
mesma ou a criança podem esbarrar e derrubá-las.
• Mantenha as facas fora do alcance das crian-
ças, como também mantenha armários e gavetas bem
fechados.
• Limpe imediatamente o chão sempre que cair
algum alimento ou respingos de gordura, para não es-
corregar.
• Seque bem as mãos antes de ligar uma tomada
e nunca desligue um aparelho puxando pelo fio.
• Guarde os líquidos perigosos, como água sa-
nitária e desinfetante, longe do alcance das crianças.
Não guarde líquidos perigosos e materiais de limpeza
em recipientes de comida ou perto dos alimentos.
• Se houver criança pequena em casa, não use
toalhas de mesa que fiquem penduradas para o lado
de fora da mesa. Ela poderá puxá-la e o que estiver em
cima cairá sobre a sua cabeça.
• Mantenha sacolas plásticas de supermercado e
de embalagens de comida longe das crianças. Se elas
colocarem em torno da cabeça, poderão se sufocar.
Hospital conclui 95% das obras na UTI
Apenas 505 dos 5570 municípios brasileiros possuem Unidade de Terapia Intensiva. Conforme analisa-
do pelo Conselho Federal de Medicina em 2016, são aproximadamente 41 mil leitos de UTI, mas somen-
te metade disponível para o Sistema Único de Saúde. De acordo com a portaria ministerial 1.101/2002,
a recomendação é de um a três leitos de UTI para cada 10 mil habitantes. No país seriam necessárias
pelo menos 20,7 milhões de vagas e, no caso de Içara, de cinco a 16 leitos, atualmente, inexistentes.
Ao todo, 95% das obras de readaptação da estrutura física já foram realizadas pelo Hospital São Donato
de Içara. Até março a estrutura física da UTI estará concluída. Faltam a pintura, instalação dos pisos e
também a colocação das portas que limitarão o acesso. O passo seguin-
te será a aquisição dos equipamentos para a ativação de 10 leitos. A esti-
mativa é que seja necessário ainda o investimento de aproximadamente
R$ 2 milhões. Os recursos já foram requisitados ao Governo do Estado.
E a comunidade também pode contribuir através da campanha Doe Para
Salvar Vidas. Além dos detalhes sobre a mobilização nas comunidades,
a fundação filantrópica apresentou a população a equipe que atuará dire-
tamente na captação de recursos através da fatura de energia. Nenhuma
doação ocorrerá com a coleta em dinheiro. “Nosso hospital foi criado
pela comunidade, é gerido em conjunto com a sociedade e a participa-
ção dos içarenses continua muito importante para nós”, pontua o gerente
administrativo, Júlio César De Luca.
3. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2017 3
Maracajáoferece
maismédicosO
Departamento Mu-
nicipal de Saúde de
Maracajá entrou no
mês de fevereiro oferecen-
do melhores condições de
atendimento aos usuários do
sistema, com a contratação
de uma ginecologista/obste-
tra e um pediatra. “As terças
e quintas-feiras agora temos
estes dois profissionais aten-
dendo a comunidade e com
eles vamos restabelecendo
as melhores condições de
atendimento do Cemasas”,
explica o diretor do Departa-
mento de Saúde, Diogo Co-
petti.
Desde o mês de outubro,
após as eleições municipais,
a estrutura do Departamento
Municipal de Saúde de Ma-
racajá foi reduzido ao míni-
mo possível, inclusive com
o encerramento do atendi-
mento da unidade de saúde
do bairro Vila Beatriz. “Esta-
mos adaptando a estrutura
e o atendimento do depar-
tamento à nova proposta de
administração e gestão, com
contratação de serviços e
melhorias na infraestrutura
do Cemasas”, informa Co-
petti.
O diretor de Saúde de Mara-
cajá revela que também vem
fazendo levantamentos de
custos e disponibilidade de
recursos para contratações
de outros profissionais médi-
Atenção com a saúde dos pets
Sol, calor e dias mais longos são um convite a aproveitar a praia, caminha-
das nos parques e até algumas aventuras. Se acompanhados por nossos
pets, esses passeios ficam ainda melhores. Mas vale o alerta: os cuidados
com a saúde dos animais nesse período deve ser multiplicado.
O calor e a chuva em excesso contribuem na proliferação de mosquitos,
pulgas e carrapatos tornando cães e gatos mais suscetíveis a uma infesta-
ção. “A prevenção é sempre o melhor remédio”, comenta a veterinária da
DrogaVET Andressa Felisbino. “Os tutores devem seguir as orientações
dos médicos veterinários quanto a melhor fórmula e ao prazo para aplica-
ção do antipulgas e administração do vermífugo, considerando a rotina e o
ambiente que o pet frequentará”, explica.
Nas regiões litorâneas ou com rios e lagos, por exemplo, há o risco de o
animal contrair a dirofilariose - o chamado “verme do coração”, doença
transmitida por mosquitos. “Nestes casos o ideal é o uso do vermífugo
mensal, que previne essa doença, além dos demais vermes”, alerta An-
dressa. O uso de repelentes próprios para animais também são indica-
dos para complementar a prevenção dessa doença, de picadas comuns e
mesmo como coadjuvante na prevenção da leishmaniose.
Além do desconforto causado aos cães e gatos, as pulgas também podem
causar problemas de pele, como a DAPP (dermatite alérgica a picada de
pulga) e transmitir alguns parasitas. Se não tratado adequadamente, o pet
pode até mesmo desenvolver anemia e outras consequências mais gra-
ves.
Mas os grandes vilões da estação são os carrapatos, que podem transmitir
a babesiose e erliquiose ao bicho de estimação e a febre maculosa nos
seres humanos. “Os parques e gramados são os locais com maior risco
de contaminação para os cães, por isso, o uso do carrapaticida e o exame
frequente na pele do animal são fundamentais”, reforça Andressa.
Já as viroses preocupam du-
rante o ano inteiro e a preven-
ção vacinal não deve nunca
ser esquecida. Porém, no ve-
rão, há o risco maior de con-
taminação por leptospirose e
novamente a orientação vete-
rinária quanto aos cuidados e
vacina específica para esta do-
ença é fundamental.
cos para atender a comuni-
dade. Segundo ele estudos
estão sendo feitos para con-
tratação de mais um médico
clínico geral e outros espe-
cialistas, além de fisiotera-
peuta e
psicólogo, necessidades que
se evidenciam no início da
nova administração munici-
pal.
Além das reformas de cons-
trução civil necessárias, Co-
petti foca a gestão no uso
de equipamentos que esta-
vam ociosos, como o apare-
lho de ultrasson. “Estamos
avançando e no decorrer de
fevereiro esperamos poder
oferecer este serviço aos
pacientes de forma a tornar
resolutivos os procedimen-
tos ao mesmo tempo em que
racionalizamos o uso dos re-
cursos públicos disponíveis,
que são escassos”, comenta
o diretor de Saúde de Mara-
cajá.
7. CORREIO DO SUL
Sexta-feira, 17 de Fevereiro de 2017
Volta às aulas
Pediatras divulgam
recomendações
7
C
om o início do ano letivo, cresce a preocu-
pação de pais e responsáveis com as me-
didas necessárias para prevenir doenças
e garantir o bem-estar das crianças nas salas de
aula e em casa. Essa inquietação fez com que a
Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) determi-
nasse ao seu Departamento Científico de Saúde
Escolar o preparo de um guia de orientação a ser
encaminhado a todos os pediatras e disponibiliza-
do à sociedade.
O trabalho foi divulgado na última terça-feira.
Um ponto importante é a adaptação aos novos
horários. “Nas férias costuma haver mudanças de
hábitos, às vezes bem radicais, que devem voltar
à normalidade durante o período escolar. Quem
dormia pouco ou deitava e acordava tarde preci-
sará voltar a um padrão que valorize as horas de
sono necessárias para um bom rendimento na es-
cola, estando descansado e atento”, cita o texto.
Os cuidados com a alimentação, que deve ser
bem balanceada e adequada às exigências das
atividades dos alunos, e com a ingestão frequente
de água, também precisam ser considerados pe-
los professores, pais e responsáveis. Da mesma
forma, deve ser observado o peso da mochila do
estudante. Para evitar danos (dores e, mais tarde,
desvios da coluna), quando cheia, ela não deve
ultrapassar 10% do peso do estudante.
Ainda há preocupação com a segurança das crian-
ças e dos adolescentes no trajeto até a escola.
Do ponto de vista de sinais e sintomas, que po-
dem ser o indício de problemas de saúde mais
graves, recomenda-se ficar atento a queixas visu-
ais, como dificuldade de ler à distância, e dores de
cabeça. “Convém estar atento a essas alterações
nas primeiras semanas de aula, caso uma revisão
dos óculos (para quem usa) ou uma consulta com
oftalmologista não tenha ocorrido recentemente”,
afirma o alerta do DC de Saúde Escolar. O mesmo
cuidado é recomendado a audição.
Os pediatras também pedem que os cartões de
vacinação dos alunos estejam em dia.
Recomendações
1) Atenção para sinais de bullying ou de outra for-
ma de violência;
2) Monitorar a adaptação aos novos horários;
3) Oferecer uma alimentação balanceada e ade-
quada às exigências das atividades dos alunos;
4) Deve ser observado o peso da mochila do es-
tudante.
5) As mochilas devem ser organizadas diaria-
mente para levar só o que for necessário. Na
hora da compra, optar pelos modelos de mate-
riais leves e cujo tamanho da mochila fique acima
da cintura de quem vai carrega-la para a escola;
6) É necessário cuidado com a segurança das
crianças e dos adolescentes no trajeto até a
escola, seja em automóvel, transporte escolar,
transporte coletivo ou mesmo a pé;
7) Recomenda-se atenção as dificuldades para
ver ou ouvir;
8) Os cartões de vacinação dos alunos precisam
estar em dia;
9) Diante do risco de doenças transmitidas por
vetores, como dengue, zika e chikungunya, além
da febre amarela, sugere-se atenção permanen-
te ao sinais e sintomas demonstrados por alu-
nos;
10) Estudantes que precisam receber medica-
ção no horário escolar (especialmente aqueles
com doenças crônicas) devem informar sua ne-
cessidade às escolas e novos professores.