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1 de
Dezembro
de 2015
BÔNUS
COLABORAÇÃO
CAMPANHA FINANCEIRA INTERNACIONAL
EM APOIO À RESISTÊNCIA SÍRIA
do Coletivo pela Refundação da
IV Internacional (FLTI) – Brigada León Sedov
Do Coletivo pela Re-
fundação da IV Inter-
nacional (FLTI) pedi-
mos teu aporte económico
solidário a nossa luta em
defesa da resistência síria e
como parte dela.
Na síria se joga em
grade medida o destino ime-
diato de todo o proletariado
mundial. Ali uma “Grande Co-
ligação”, como a que ontem
encabeçou Bush para invadir
Iraque e Afeganistão, se co-
locou de pé para esmagar a
heroica revolução síria e sua
indomável resistência, e com
isso a toda a corrente de re-
voluções do Magreb e Oriente
Médio. As quadrilhas imperia-
listas, com seus lacaios como
Putin, os aiatolás iranianos, e
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rias como as do cão Bashar,
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dos do mundo que saem a lu-
tar por suas demandas contra
o imperialismo, esmagando a
revolução síria.
	 Ao calor de esta ofen-
siva contrarrevolucionária, o sio-
nismo não deixa de massacrar,
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mente a milhares de lutadores
palestinos.
Todos os assassinos
imperialistas e seus agentes
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cia de Viena para derrotar a re-
volução síria, financiam seus
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tos para esmagar as massas.
Sustentam os novos cães de
guarda das petroleiras como o
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desde dentro as zonas rebel-
des onde havia sido derrotado
Bashar. Eles lhes deixam ven-
der o barril de petróleo a 7 dó-
lares para armar-se e controlar
ferrenhamente as massas.
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sad, Irã e Hezbollah recebem
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Hollande (França) e Alemanha
financiam e fazem fabulosos
negócios de armas com eles.
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ram em Viena na conferência dos
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Na Síria partilhada
cada agente do imperialismo
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rios que não aguentam mais
Al Assad, os bombardeios de
Putin e da OTAN e suas tro-
pas gurkas contrarrevolucio-
nárias. Não aguentam mais...
milhões de desempregados,
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A RESISTÊNCIA NÃO
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takia e Damasco. Se recu-
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fada palestina.
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gação contrarrevolucionária
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livre à resistência. As tropas
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tentam tomar o terreno conquis-
tado pelas massas rebeldes.
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intervenção direta. Alemanha,
Inglaterra, França...
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das massas, a resistência e a
luta das massas sírias chega-
ram na Europa 	 e romperam
o cerco. Como puderam, cru-
zando o Mediterrâneo, dei-
xando centenas e milhares de
mortos, 800.000 refugiados
encontraram a solidarieda-
de e o abrigo de milhões de
operários europeus que os
acolheram como seus irmãos,
chocando com os regimes, es-
tados e forças fascistas que
estes mandaram para os es-
maga e não conseguiram.
	 Os trabalhadores e o
povo grego, encabeçados pela
juventude rebelde de Atenas, de-
fenderam os refugiados e exigem
e lutam para que se abram as
passagens e as fronteiras da Eu-
ropa.
	 Na Inglaterra come-
çou um poderoso movimento de
massas para frear as bombas
que caem sobre as massas síria.
Centenas de comitês
em apoio aos explorados sírios
surgiram em todo o mundo. E
cada vez mais os trabalhado-
res identificam que o triunfo
das massas e da intifada pa-
lestina está indissoluvelmente
ligada à vitória da resistência
síria, posto que enfrenta o cão
Bashar e ao imperialismo que
sustentam ao estado sionista
de Israel que ocupa a nação
palestina.
ESTA NOVA
CARNIFICINA
IMPERIALISTA SE
COLOCOU DE PÉ PARA
ENFRENTAR A
HEROICIDADE DAS
MASSAS SÍRIAS
Para enfrentar essa
heroicidade das massas sí-
rias, da intifada palestina, da
resistência das massas explo-
radas iemenitas e dos refugia-
dos que chegaram na Europa,
se colocou de pé essa nova
carnificina imperialista contra
a revolução síria, que atacou
também em Paris com o as-
sassino Hollande, como ontem
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meas em Nova Iorque. O im-
perialismo se blinda. Sabe que
seu pior inimigo está em casa:
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tências imperialistas que junto
aos povos oprimidos do mun-
do já não permitem nem per-
mitirão novas ofensivas e ge-
nocídios como foi o de Iraque.
C o m p a n h e i r o s ,
companheiras: hoje pedi-
mos um aporte financeiro e
económico para o Coletivo
pela Refundação da IV Inter-
nacional / FLTI, que é a única
corrente socialista revolu-
cionária e internacionalista
que combate e faz parte in-
separável da heroica resis-
tência do Magreb, Oriente
Médio e dos heroicos explo-
rados da Síria. Chegamos lá
como parte de dezenas de mi-
lhares de operários internacio-
nalistas do Magreb e Oriente
Médio, Líbia, Bahrein, Iêmen,
que viam que sua revolução
triunfava no Cairo, em Damas-
co e em Jerusalém.
A esquerda de Obama
foi parte do desvio e do estran-
gulamento do que chamaram
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do as “primaveras” mostraram
sua verdadeira face, eles de-
sertaram do campo de batalha.
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democracia” senão uma feroz
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gião – como se viu no Egito, na
Líbia, no Iêmen, em Marrocos,
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correntes fugiram e as massas
ficaram frente a frente com os
sabres dos generais. E estas
direções da Europa e do Oci-
dente se dedicaram a caluniar,
a sujar e a cercar às heroicas
massas rebeldes da Síria.
Hoje a fumaça se dis-
sipa: um setor da classe ope-
rária síria chegou na Europa. A
coligação dos poderosos, que
está sob o comando do Pentá-
gono e da conferência de Vie-
na, não ataca o ISIS na Síria,
mas o protege. No campo de
batalha resistem as massas.
Nos bairros operários e popu-
lares de Idlib, de Aleppo, de
Duma, de Goutha, nós, os gru-
pos da resistência, nos reco-
nhecemos. Nenhum dos que
estamos na frente de bata-
lha contra o cachorro Bashar,
nem nenhum que tenha filhos
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de Putin ou da OTAN, está
sentado na mesa de Viena.
Tampouco está em nenhuma
capital europeia mendigando
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para os explorados da Síria”.
Porque nós vivemos e já sabe-
mos que a única coisa que as
potências imperialistas entre-
gam são mais bombas e mais
destruição de nossos bairros e
cidades.
COMPANHEIRO, COM-
PANHEIRA:
Pedimos teu aporte para
a Brigada León Sedov,
aos que
entregamos e regamos
com nosso sangue e
nossos mortos, essa
heroica resistência síria,
da qual já somos parte
inseparável
Na Frente de batalha
nem nos perguntam, nem nós
perguntamos de qual religião
somos ou a que partido perten-
cemos; só se temos uma famí-
lia atrás pela qual defender e
uma miséria que compartilhar.
Tudo que as massas
sírias conseguiram é por conta
delas. A resistência se armou
com os fuzis, os tanques e as
armas dos soldados rasos,
que eram enviados por Al-As-
sad a matar seus irmãos, mu-
lheres e familiares, e se nega-
ram a fazê-lo.
A resistência, seus
melhores homens não se reú-
nem nas capitais da Europa,
como o fazem os generais bur-
gueses sem batalha do ELS,
pedindo esmolas da França e
da Turquia. Os operários e o
povo pobre da resistência reve-
zam na frente de batalha: traba-
lham 3 ou 4 dias no campo, na
construção ou criando animais
para que sua família possa co-
mer, e os outros 3 dias lutam
por ela na frente de batalha.
	 10 milhões de refu-
giados vivem nos campos de
isolamento nas fronteiras da
Síria, na Turquia, no Líbano,
na Jordânia e quando não,
são refugiados vivendo como
nômadas em sua própria ter-
ra. Os operários sírios são
tomados como trabalhadores
escravos pelas burguesias
regionais. Na Síria já se come
grama com azeite de oliva.
Essas são as forças
da resistência; são as forças
que nem o ISIS, nem as tropas
de Bashar, nem a Peshmerga,
nem os bombardeios massi-
vos da OTAN, nem as ondas
do mar Mediterrâneo, podem
deter. Essas são as forças da
revolução síria que continuam
vivas e que o imperialismo ten-
ta esmagar custe o que custar.
Companheiro, com-
panheira: pedimos teu aporte
porque com ele pode colaborar
diretamente com a resistência
síria, com a fração socialista
revolucionária que luta e com-
bate por convencer à maioria
das massas, enquanto luta-
mos juntos e deixamos nossos
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sócio Putin e seu chefe Oba-
ma. Porque combatemos o
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senão pela cabeça. Disso se
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cionária.
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para viver dignamente e para
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Expropriando os ex-
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imperialistas e os banqueiros
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frentamos o mesmo inimigo.
Por isso pedimos teu
aporte: para lutar no coração
da resistência por essa pers-
pectiva e por esse programa,
porque estamos convencidos
que é preciso preparar um
novo levantamento revolucio-
nário para que se estenda a
intifada, para que desde a re-
sistência passemos para uma
nova ofensiva e para isso sa-
bemos que é imprescindível
ter um programa de expropriar
os expropriadores do povo
para ganhar a guerra e suble-
var as massas oprimidas da
região e do mundo.
PEDIMOS TEU APORTE
POR NOSSOS
COMPANHEIROS, POR
NOSSA LUTA E PELA
FAMÍLIA DE NOSSOS
COMPANHEIROS
CAÍDOS
Pedimos teu aporte,
porque ele estará a serviço do
mais combativo da resistên-
cia de Aleppo, como quando
repartimos a comida com mi-
lhares de trabalhadores com
os quais combatemos juntos
contra o cão Bashar, contra as
bombas de Putin e da OTAN
e a perseguição das YPG e o
ISIS sobre nossas costas.
Chamamos a aportar
a FLTI porque estamos dan-
do esta batalha na Síria, pela
revolução socialista em todo o
mundo.
Lutamos por romper o
cerco à revolução síria porque
sabemos que ela triunfará em
Jerusalém, mas se conta com
o apoio consciente e aguerrido
da classe operária mundial ga-
nhando as ruas. Disso se trata
hoje nossa batalha interna-
cional pela revolução síria: de
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levantaram um muro entre os
trabalhadores e o povo sírio e
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Esse muro o estão
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Saudita, a burguesia sunita
iraquiana, o sionismo e pelo
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dem ter provocado semelhan-
te aniquilamento e destruição
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Trata-se de transfor-
mar em organização e luta o
que as massas sírias já colo-
caram como moção nas ruas
com seu sacrifício: é preciso
organizar e preparar ações de
massas em solidariedade com
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enviar medicamentos, voluntá-
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teça, a classe operária po-
derá colher suas melhores
tradições na história como foi
quando todos os operários do
mundo buscávamos combater
com a Espanha republicana
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solidariedade, fundos e volun-
tários para esmagar a Franco
e lutar junto aos operários e
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vida ali.
Pedimos teu apor-
te, tua solidariedade e que
se una a nós para dar esta
batalha e esta luta para for-
talecer, unir e reagrupar a
fração internacionalista do
movimento operário para
combater como um só punho
contra os explorados e o im-
perialismo, para que, compa-
nheiro e companheira, você
também possa ser parte da
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Te convidamos para
esta grande batalha, para que
seja parte dela e se una a ela,
que não é mais do que o com-
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ta, para que a luta do jovem
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banqueiros e seus exércitos
assassinos os que se afundem
e se percam nas areias do de-
serto.
PEDIMOS TEU
APORTE PARA QUE
APOIE NOSSA LUTA PELA
REVOLUÇÃO
SOCIALISTA
Sabemos que os alia-
dos das massas sírias são a
juventude rebelde grega, os
operários europeus, os jovens
romenos que se rebelam, os
mineiros do Donbass e todos
os operários da Ucrânia que
enfrentam o FMI. Pedimos que
nos apoie para unir a luta pela
liberdade dos presos políticos
e perseguidos do mundo, que
são torturados nas prisões do
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lestina, que foram desapareci-
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sassino comandado por Peña
Nieto no México, pelas mulhe-
res dos mineiros de Marikana
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AngloAmerican e sua polícia
na África do Sul.
Te chamamos a co-
laborar com nós que lutamos
para estender em todo mundo
o combate pelos 15 dólares
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classe operária norte-ameri-
cana, submetida a piores ou
iguais condições de escravi-
dão que as massas do mun-
do semicolonial e inclusive do
Magreb e Oriente Médio.
50% do povo dos EUA
vive debaixo da linha de pobre-
za. Mais de 110 milhões de ha-
bitantes vivem dos miseráveis
subsídios do estado. Enquan-
to, a juventude negra é marti-
rizada todos os dias nas ruas
dos EUA, junto aos imigrantes
e demais trabalhadores.
Ali, nessas forças,
desde a resistência palestina,
desde as ruas de Nova Iorque
e da Europa, desde as forças
que combatem contra o pacto
de EUA com Japão no Pací-
fico, estarão as forças dessa
grande coligação da classe
operária, dos camponeses
pobres e dos explorados que
devemos colocar de pé para
que triunfe a revolução síria e
a intifada que ontem começou
na Tunísia e hoje deve vencer
em Jerusalém contra as for-
ças contrarrevolucionárias do
sionismo que massacram sem
piedade às massas palestinas,
como o faz o cachorro Bashar
contra as massas sírias.
PEDIMOS TEU APORTE
E COLABORAÇÃO
POIS ESTAMOS
PREPARANDO A
SEGUNDA PARTE
DO LIVRO SÍRIA SOB
FOGO: “2015: GUERRA
CIVIL, REVOLUÇÃO E
CONTRARREVOLUÇÃO
NA SÍRIA”
Estamos realizando
este trabalho com jornalistas e
correspondentes que arriscam
sua vida no mesmo terreno e
campo de batalha da resistência
síria, palestina, líbia e de todo o
Magreb e Oriente Médio. Inclusi-
ve com jornalistas sírios os quais
são impedidos de receber o visto
e o ingresso a nenhum país do
mundo, sofrendo a mesma sor-
te e perseguição que todos os
refugiados sírios nas mãos dos
governos capitalistas.
Pedimos teu aporte e
solidariedade para que nossa
luta possa ser levada adian-
te. Talvez tenhamos muitas
diferenças. O tempo e uma
experiência comum nos per-
mitirá trilha-las ou não, mas
sabemos que compreende-
rá que temos direito de pe-
dir um aporte porque você
sabe que nossa luta é justa
porque estamos na trinchei-
ra correta nos combates de
Síria e Oriente Médio, lutan-
do contra o mesmo inimigo
que você sente como teu
inimigo. Contra a esquerda
reformista e as direções que
traíram todos os dias tua luta,
assim como fazem com os
combates de toda a classe
operária e os povos oprimidos
do mundo.
Pedimos teu aporte
para os que lutamos por rea-
grupar as forças do movimen-
to marxista revolucionário para
colocar em pé a fração inter-
nacionalista da classe operária
mundial e criar as condições
para refundar a IV Internacional
de 1938, o Partido Mundial da
Revolução Socialista.
	 Porque quando os trai-
dores do socialismo anunciam
que este morreu, que já não é
possível faze-lo em nenhum lu-
gar do mundo, nós trotskistas
afirmamos que em um planeta
devastado por guerras, fome
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negócios baseados nas forças
destrutivas e do armamento para
a guerra, a revolução e o socia-
lismo se voltaram a tarefa mais
imediata de nossos dias.
Viva a resistência síria!
Armas, dinheiro e brigadas
das organizações operárias
de todo o mundo para com-
bater à coligação contrarrevo-
lucionária de Obama, Putin,
o sionismo, seus sócios do
Maastricht imperialista e suas
tropas gurkas contrarrevolu-
cionárias de Al-Assad e Irã,
que todos juntos pariram ao
ISIS, o novo carrasco ao inte-
rior da revolução síria!
Honra aos mártires da Briga-
da León Sedov! Honra aos
companheiros Abu Nur, Abu
Mwawyah Al Massry, Abu
Mussa Al Jazaery, Abu Al
Qayss Hesham, Abu Sala-
mah, Sanad Abu Jatab, Abu
Attia, Mohamad al Hamod y
Mohamad Abd Allah!
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até Damasco, do Iêmen até
Jerusalém, de Atenas a Paris,
de Tóquio até Nova Iorque!
Refugiados, imigrantes e ope-
rários europeus: Uma só classe
operária europeia e mundial!
Nem a resistência nem a clas-
se operária mundial se rende-
ram. Os que o fizeram foram os
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cracias operárias, seus partidos
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Apoie a resistência síria contra o imperialismo

  • 1. Nova Época 1 de Dezembro de 2015 BÔNUS COLABORAÇÃO CAMPANHA FINANCEIRA INTERNACIONAL EM APOIO À RESISTÊNCIA SÍRIA do Coletivo pela Refundação da IV Internacional (FLTI) – Brigada León Sedov Do Coletivo pela Re- fundação da IV Inter- nacional (FLTI) pedi- mos teu aporte económico solidário a nossa luta em defesa da resistência síria e como parte dela. Na síria se joga em grade medida o destino ime- diato de todo o proletariado mundial. Ali uma “Grande Co- ligação”, como a que ontem encabeçou Bush para invadir Iraque e Afeganistão, se co- locou de pé para esmagar a heroica revolução síria e sua indomável resistência, e com isso a toda a corrente de re- voluções do Magreb e Oriente Médio. As quadrilhas imperia- listas, com seus lacaios como Putin, os aiatolás iranianos, e as tropas contrarrevolucioná- rias como as do cão Bashar, tentam escarmentar todos os trabalhadores e povos oprimi- dos do mundo que saem a lu- tar por suas demandas contra o imperialismo, esmagando a revolução síria. Ao calor de esta ofen- siva contrarrevolucionária, o sio- nismo não deixa de massacrar, assassinar e encarcerar diaria- mente a milhares de lutadores palestinos. Todos os assassinos imperialistas e seus agentes que se juntaram na Conferên- cia de Viena para derrotar a re- volução síria, financiam seus mercenários, e seus exérci- tos para esmagar as massas. Sustentam os novos cães de guarda das petroleiras como o ISIS, enviado pelos ianques e Arábia Saudita para esmagar desde dentro as zonas rebel- des onde havia sido derrotado Bashar. Eles lhes deixam ven- der o barril de petróleo a 7 dó- lares para armar-se e controlar ferrenhamente as massas. O genocida Al-As- sad, Irã e Hezbollah recebem armas e ajuda financeira da Rússia e do imperialismo. Hollande (França) e Alemanha financiam e fazem fabulosos negócios de armas com eles. Os generais burgueses do ELS, que também se senta- ram em Viena na conferência dos carrascos das massas sírias, são financiados por Turquia. As YPG da burguesia curda, que atou a sorte desse povo castigado e oprimido na Turquia a seus pactos com o imperialismo ianque no Iraque e ao cão Bashar na Síria, são financiados diretamente com fundos do Pentágono. Na Síria partilhada cada agente do imperialismo é sustentado para defender o cão Bashar e para controlar e massacrar 23 milhões de sí- rios que não aguentam mais Al Assad, os bombardeios de Putin e da OTAN e suas tro- pas gurkas contrarrevolucio- nárias. Não aguentam mais... milhões de desempregados, trabalho escravo por 30 dólares por mês, carestia da vida enquanto os grandes “senhores da guerra” realizam enormes negócios e fortunas. A RESISTÊNCIA NÃO SE RENDE NEM SE RENDEU Há um mês atrás se combatia em Duma e Goutha, nas portas de La- takia e Damasco. Se recu- perava Idlib. Se parava a invasão saudita no Iêmen. E começava a heroica inti- fada palestina. Em uma nova contrao- fensiva imperialista, a coli- gação contrarrevolucionária enviava Putin para cuidar do cão Bashar em Damasco para que este não caísse. Esse sicário de Obama e do sionismo massacra a mão livre à resistência. As tropas mercenárias de Al Assad, do Irã e as mesmas YPG e o ISIS, tentam tomar o terreno conquis- tado pelas massas rebeldes. O Imperialismo já prepara sua intervenção direta. Alemanha, Inglaterra, França... Contra essa “gran- de coligação” dos carrascos das massas, a resistência e a luta das massas sírias chega- ram na Europa e romperam o cerco. Como puderam, cru- zando o Mediterrâneo, dei- xando centenas e milhares de mortos, 800.000 refugiados encontraram a solidarieda- de e o abrigo de milhões de operários europeus que os acolheram como seus irmãos, chocando com os regimes, es- tados e forças fascistas que estes mandaram para os es- maga e não conseguiram. Os trabalhadores e o povo grego, encabeçados pela juventude rebelde de Atenas, de- fenderam os refugiados e exigem e lutam para que se abram as passagens e as fronteiras da Eu- ropa. Na Inglaterra come- çou um poderoso movimento de massas para frear as bombas que caem sobre as massas síria. Centenas de comitês em apoio aos explorados sírios surgiram em todo o mundo. E cada vez mais os trabalhado- res identificam que o triunfo das massas e da intifada pa- lestina está indissoluvelmente ligada à vitória da resistência síria, posto que enfrenta o cão Bashar e ao imperialismo que sustentam ao estado sionista de Israel que ocupa a nação
  • 2. palestina. ESTA NOVA CARNIFICINA IMPERIALISTA SE COLOCOU DE PÉ PARA ENFRENTAR A HEROICIDADE DAS MASSAS SÍRIAS Para enfrentar essa heroicidade das massas sí- rias, da intifada palestina, da resistência das massas explo- radas iemenitas e dos refugia- dos que chegaram na Europa, se colocou de pé essa nova carnificina imperialista contra a revolução síria, que atacou também em Paris com o as- sassino Hollande, como ontem fez Bush com as Torres Gé- meas em Nova Iorque. O im- perialismo se blinda. Sabe que seu pior inimigo está em casa: são os trabalhadores das po- tências imperialistas que junto aos povos oprimidos do mun- do já não permitem nem per- mitirão novas ofensivas e ge- nocídios como foi o de Iraque. C o m p a n h e i r o s , companheiras: hoje pedi- mos um aporte financeiro e económico para o Coletivo pela Refundação da IV Inter- nacional / FLTI, que é a única corrente socialista revolu- cionária e internacionalista que combate e faz parte in- separável da heroica resis- tência do Magreb, Oriente Médio e dos heroicos explo- rados da Síria. Chegamos lá como parte de dezenas de mi- lhares de operários internacio- nalistas do Magreb e Oriente Médio, Líbia, Bahrein, Iêmen, que viam que sua revolução triunfava no Cairo, em Damas- co e em Jerusalém. A esquerda de Obama foi parte do desvio e do estran- gulamento do que chamaram de “primaveras árabes”. Quan- do as “primaveras” mostraram sua verdadeira face, eles de- sertaram do campo de batalha. Quando o que veio não foi “mais democracia” senão uma feroz contrarrevolução em toda a re- gião – como se viu no Egito, na Líbia, no Iêmen, em Marrocos, no Bahrein e na Síria –, essas correntes fugiram e as massas ficaram frente a frente com os sabres dos generais. E estas direções da Europa e do Oci- dente se dedicaram a caluniar, a sujar e a cercar às heroicas massas rebeldes da Síria. Hoje a fumaça se dis- sipa: um setor da classe ope- rária síria chegou na Europa. A coligação dos poderosos, que está sob o comando do Pentá- gono e da conferência de Vie- na, não ataca o ISIS na Síria, mas o protege. No campo de batalha resistem as massas. Nos bairros operários e popu- lares de Idlib, de Aleppo, de Duma, de Goutha, nós, os gru- pos da resistência, nos reco- nhecemos. Nenhum dos que estamos na frente de bata- lha contra o cachorro Bashar, nem nenhum que tenha filhos assassinados pelas bombas de Putin ou da OTAN, está sentado na mesa de Viena. Tampouco está em nenhuma capital europeia mendigando ao imperialismo a “solução para os explorados da Síria”. Porque nós vivemos e já sabe- mos que a única coisa que as potências imperialistas entre- gam são mais bombas e mais destruição de nossos bairros e cidades. COMPANHEIRO, COM- PANHEIRA: Pedimos teu aporte para a Brigada León Sedov, aos que entregamos e regamos com nosso sangue e nossos mortos, essa heroica resistência síria, da qual já somos parte inseparável Na Frente de batalha nem nos perguntam, nem nós perguntamos de qual religião somos ou a que partido perten- cemos; só se temos uma famí- lia atrás pela qual defender e uma miséria que compartilhar. Tudo que as massas sírias conseguiram é por conta delas. A resistência se armou com os fuzis, os tanques e as armas dos soldados rasos, que eram enviados por Al-As- sad a matar seus irmãos, mu- lheres e familiares, e se nega- ram a fazê-lo. A resistência, seus melhores homens não se reú- nem nas capitais da Europa, como o fazem os generais bur- gueses sem batalha do ELS, pedindo esmolas da França e da Turquia. Os operários e o povo pobre da resistência reve- zam na frente de batalha: traba- lham 3 ou 4 dias no campo, na construção ou criando animais para que sua família possa co- mer, e os outros 3 dias lutam por ela na frente de batalha. 10 milhões de refu- giados vivem nos campos de isolamento nas fronteiras da Síria, na Turquia, no Líbano, na Jordânia e quando não, são refugiados vivendo como nômadas em sua própria ter- ra. Os operários sírios são tomados como trabalhadores escravos pelas burguesias regionais. Na Síria já se come grama com azeite de oliva. Essas são as forças da resistência; são as forças que nem o ISIS, nem as tropas de Bashar, nem a Peshmerga, nem os bombardeios massi- vos da OTAN, nem as ondas do mar Mediterrâneo, podem deter. Essas são as forças da revolução síria que continuam vivas e que o imperialismo ten- ta esmagar custe o que custar. Companheiro, com- panheira: pedimos teu aporte porque com ele pode colaborar diretamente com a resistência síria, com a fração socialista revolucionária que luta e com- bate por convencer à maioria das massas, enquanto luta- mos juntos e deixamos nossos mortos no campo de batalha, de que o combate segue sen- do por esmagar Al-Assad, seu sócio Putin e seu chefe Oba- ma. Porque combatemos o ISIS quando nos ataca, mas afirmamos que é preciso chegar a Damasco porque aí está a cabeça da serpente... e ela não se mata pelo rabo senão pela cabeça. Disso se
  • 3. trata tomar Damasco. Assim desaparecerá o ISIS e todas as burguesias locais que es- trangulam nossa luta revolu- cionária. Em Damasco toma- remos o Baco Central e as empresas imperialistas. Aí teremos milhões de dólares para nos armar, para comer, para viver dignamente e para reconstruir a Síria devastada. Expropriando os ex- propriadores, as petroleiras imperialistas e os banqueiros poderemos demonstrar aos operários do mundo que nos- sa luta é a mesma que a deles, pelo salário, pelo trabalho dig- no, contra as transnacionais e o imperialismo, e por isso en- frentamos o mesmo inimigo. Por isso pedimos teu aporte: para lutar no coração da resistência por essa pers- pectiva e por esse programa, porque estamos convencidos que é preciso preparar um novo levantamento revolucio- nário para que se estenda a intifada, para que desde a re- sistência passemos para uma nova ofensiva e para isso sa- bemos que é imprescindível ter um programa de expropriar os expropriadores do povo para ganhar a guerra e suble- var as massas oprimidas da região e do mundo. PEDIMOS TEU APORTE POR NOSSOS COMPANHEIROS, POR NOSSA LUTA E PELA FAMÍLIA DE NOSSOS COMPANHEIROS CAÍDOS Pedimos teu aporte, porque ele estará a serviço do mais combativo da resistên- cia de Aleppo, como quando repartimos a comida com mi- lhares de trabalhadores com os quais combatemos juntos contra o cão Bashar, contra as bombas de Putin e da OTAN e a perseguição das YPG e o ISIS sobre nossas costas. Chamamos a aportar a FLTI porque estamos dan- do esta batalha na Síria, pela revolução socialista em todo o mundo. Lutamos por romper o cerco à revolução síria porque sabemos que ela triunfará em Jerusalém, mas se conta com o apoio consciente e aguerrido da classe operária mundial ga- nhando as ruas. Disso se trata hoje nossa batalha interna- cional pela revolução síria: de derrubar e demolir as infâmias e as ignomínias com as que a esquerda lacaia de Obama e submissa a Putin e Al-Assad levantaram um muro entre os trabalhadores e o povo sírio e os explorados do mundo. Esse muro o estão derrubando os refugiados e as massas sírias com seu heroísmo. Já ninguém pode acreditar que 15.000 homens do ISIS, armados por Arábia Saudita, a burguesia sunita iraquiana, o sionismo e pelo próprio Bashar, que cuidam como guardiões dos poços de petróleo ao imperialismo, po- dem ter provocado semelhan- te aniquilamento e destruição nas cidades de Síria. Trata-se de transfor- mar em organização e luta o que as massas sírias já colo- caram como moção nas ruas com seu sacrifício: é preciso organizar e preparar ações de massas em solidariedade com a revolução síria. É preciso enviar medicamentos, voluntá- rios e armas para a resistência. O dia que isso acon- teça, a classe operária po- derá colher suas melhores tradições na história como foi quando todos os operários do mundo buscávamos combater com a Espanha republicana nos anos 30 e enviávamos solidariedade, fundos e volun- tários para esmagar a Franco e lutar junto aos operários e camponeses que davam sua vida ali. Pedimos teu apor- te, tua solidariedade e que se una a nós para dar esta batalha e esta luta para for- talecer, unir e reagrupar a fração internacionalista do movimento operário para combater como um só punho contra os explorados e o im- perialismo, para que, compa- nheiro e companheira, você também possa ser parte da resistência síria, colaborar com ela e sustentar os que resistem e morrem por ela. Te convidamos para esta grande batalha, para que seja parte dela e se una a ela, que não é mais do que o com- bate pela revolução socialis- ta, para que a luta do jovem Mohamed Bouazizi que se imolou na Tunísia e acendeu a faísca das revoluções contra a fome em todo o Magreb e Oriente Médio, não tenha sido em vão; para que alguma vez deixem de perder os operários e explorados das repúblicas muçulmanas que vivem como párias em sua própria terra quando tem o “ouro negro” sob seus pés, e que sejam as petroleiras imperialistas, seus banqueiros e seus exércitos assassinos os que se afundem e se percam nas areias do de- serto. PEDIMOS TEU APORTE PARA QUE APOIE NOSSA LUTA PELA REVOLUÇÃO SOCIALISTA Sabemos que os alia- dos das massas sírias são a juventude rebelde grega, os operários europeus, os jovens romenos que se rebelam, os mineiros do Donbass e todos os operários da Ucrânia que enfrentam o FMI. Pedimos que nos apoie para unir a luta pela liberdade dos presos políticos e perseguidos do mundo, que são torturados nas prisões do sionismo e da Mossad na Pa- lestina, que foram desapareci- dos nas mãos do exército as- sassino comandado por Peña Nieto no México, pelas mulhe- res dos mineiros de Marikana que clamam justiça contra a AngloAmerican e sua polícia na África do Sul. Te chamamos a co-
  • 4. laborar com nós que lutamos para estender em todo mundo o combate pelos 15 dólares a hora que hoje encabeça a classe operária norte-ameri- cana, submetida a piores ou iguais condições de escravi- dão que as massas do mun- do semicolonial e inclusive do Magreb e Oriente Médio. 50% do povo dos EUA vive debaixo da linha de pobre- za. Mais de 110 milhões de ha- bitantes vivem dos miseráveis subsídios do estado. Enquan- to, a juventude negra é marti- rizada todos os dias nas ruas dos EUA, junto aos imigrantes e demais trabalhadores. Ali, nessas forças, desde a resistência palestina, desde as ruas de Nova Iorque e da Europa, desde as forças que combatem contra o pacto de EUA com Japão no Pací- fico, estarão as forças dessa grande coligação da classe operária, dos camponeses pobres e dos explorados que devemos colocar de pé para que triunfe a revolução síria e a intifada que ontem começou na Tunísia e hoje deve vencer em Jerusalém contra as for- ças contrarrevolucionárias do sionismo que massacram sem piedade às massas palestinas, como o faz o cachorro Bashar contra as massas sírias. PEDIMOS TEU APORTE E COLABORAÇÃO POIS ESTAMOS PREPARANDO A SEGUNDA PARTE DO LIVRO SÍRIA SOB FOGO: “2015: GUERRA CIVIL, REVOLUÇÃO E CONTRARREVOLUÇÃO NA SÍRIA” Estamos realizando este trabalho com jornalistas e correspondentes que arriscam sua vida no mesmo terreno e campo de batalha da resistência síria, palestina, líbia e de todo o Magreb e Oriente Médio. Inclusi- ve com jornalistas sírios os quais são impedidos de receber o visto e o ingresso a nenhum país do mundo, sofrendo a mesma sor- te e perseguição que todos os refugiados sírios nas mãos dos governos capitalistas. Pedimos teu aporte e solidariedade para que nossa luta possa ser levada adian- te. Talvez tenhamos muitas diferenças. O tempo e uma experiência comum nos per- mitirá trilha-las ou não, mas sabemos que compreende- rá que temos direito de pe- dir um aporte porque você sabe que nossa luta é justa porque estamos na trinchei- ra correta nos combates de Síria e Oriente Médio, lutan- do contra o mesmo inimigo que você sente como teu inimigo. Contra a esquerda reformista e as direções que traíram todos os dias tua luta, assim como fazem com os combates de toda a classe operária e os povos oprimidos do mundo. Pedimos teu aporte para os que lutamos por rea- grupar as forças do movimen- to marxista revolucionário para colocar em pé a fração inter- nacionalista da classe operária mundial e criar as condições para refundar a IV Internacional de 1938, o Partido Mundial da Revolução Socialista. Porque quando os trai- dores do socialismo anunciam que este morreu, que já não é possível faze-lo em nenhum lu- gar do mundo, nós trotskistas afirmamos que em um planeta devastado por guerras, fome e saqueios, com superlucros e negócios baseados nas forças destrutivas e do armamento para a guerra, a revolução e o socia- lismo se voltaram a tarefa mais imediata de nossos dias. Viva a resistência síria! Armas, dinheiro e brigadas das organizações operárias de todo o mundo para com- bater à coligação contrarrevo- lucionária de Obama, Putin, o sionismo, seus sócios do Maastricht imperialista e suas tropas gurkas contrarrevolu- cionárias de Al-Assad e Irã, que todos juntos pariram ao ISIS, o novo carrasco ao inte- rior da revolução síria! Honra aos mártires da Briga- da León Sedov! Honra aos companheiros Abu Nur, Abu Mwawyah Al Massry, Abu Mussa Al Jazaery, Abu Al Qayss Hesham, Abu Sala- mah, Sanad Abu Jatab, Abu Attia, Mohamad al Hamod y Mohamad Abd Allah! Por uma só intifada da Tunísia até Damasco, do Iêmen até Jerusalém, de Atenas a Paris, de Tóquio até Nova Iorque! Refugiados, imigrantes e ope- rários europeus: Uma só classe operária europeia e mundial! Nem a resistência nem a clas- se operária mundial se rende- ram. Os que o fizeram foram os burocratas sindicais, as aristo- cracias operárias, seus partidos contrarrevolucionários e as “velhas” e “novas” esquerdas, todos enfermeiros do capitalis- mo e coveiros da revolução. Para que a classe operária viva, o imperialismo deve morrer! Viva a IV Internacional! O genocídio mais silenciado do século XXI Síria: 500.000 mortos, 12 milhões de desalojados O assassino Al Assad fez o trabalho sujo a conta de todas as potências imperialistas A foto que desnuda o silêncio dos que calaram e encobriram durante 4 anos o massacre às massas sírias Não haverá nem esquecimento nem perdão! Um livro que não pode faltar na biblioteca dos militantes de esquerda Facebook: Editorial Socialista Rudolph Klement / mail: rudolphklement@yahoo.com.ar