3. Um pensamento simplista é aquele que
tira fatores complexos ao analisar um
dado problema. E o analisa sob a ótica de
pessoas com perfis similares (pares) e sem
a prova dos fatos.
4. O pensamento simplista sem ímpares e
sem fatos quando é individual tende a ter
mais influência dos aspectos emocionais
do seu autor.
5. O pensamento simplista sem ímpares e
sem fatos quando é coletivo tende a ter
mais influência dos aspectos culturais do
ambiente onde foi criado.
6. Um problema que tem fatores complexos
passa a ter uma falsa simplicidade, pois
alguns elementos foram deixados de fora
da equação.
7. A falsa simplicidade é capaz de resistir por
bastante tempo se não for submetida à
crítica dos ímpares e dos fatos.
- A critica dos ímpares é a abertura do
diálogo com pessoas de diferentes perfis;
- A crítica dos fatos é a experimentação do
pensamento à um dado problema.
8. A falsa simplicidade é capaz de resistir por
bastante tempo se não for submetida à
crítica dos ímpares e dos fatos.
9. A falsa simplicidade vai procurar
sobreviver em ambientes distante dos
fatos, pois ali está protegida.
10. A falsa simplicidade leva mais tempo para
ser desmascarada, pois se veste de
“assunto”, de “ciência pura” para que
possa sobreviver.
11. A falsa simplicidade só sobrevive em
ambientes fechados e de baixo controle
da sociedade (de fora para dentro).
12. A falsa simplicidade é um vírus que foge
do antibiótico dos ímpares e dos fatos.
13. A falsa simplicidade opta por destacar um
aspecto da equação do problema e torná-
lo com mais peso do que os fatos tendem
a demonstrar.
14. O triângulo da complexidade humana traz
três elementos para tornar problemas
complexos, que têm que ser vistos como
tensões e não podem ser separados das
análises: biologia (demandas), cultura
(capacidade de ofertas) e tecnologias
(ferramentas entre demanda e oferta).
15. O triângulo da complexidade humana
SER
HUMANO
CULTURA
(Capacidade de Oferta)
BIOLOGIA
(Demanda)
TECNOLOGIA
(Ferramentas
entre Demanda
e Oferta)
16. Um pensamento simplista tende a encarar
o ser humano com apenas parte do
triângulo, reduzindo a importância dos
outros vértices.
17. Um pensador da área de humanas vê
assim o ser humano, com problemas
culturais em destaque.
SER
HUMANO
CULTURA
(Capacidade de Oferta)
BIOLOGIA
(Demanda)
TECNOLOGIA
(Ferramentas
entre Demanda
e Oferta)
18. Um pensador da área de exatas vê assim o
ser humano, com problemas biológicos
em destaque.
SER
HUMANOCULTURA
(Capacidade de
Oferta)
BIOLOGIA
(Demanda)
TECNOLOGIA
(Ferramentas
entre
Demanda
e Oferta)
19. Um pensamento simplista será menos
simplista se tiver um problema real a ser
resolvido, pois terá que passar pela
validades dos ímpares (quem pensa
diferente) e os fatos (que são complexos
por natureza).
20. Um pensamento simplista será menos
simplista se unir pessoas de diferentes
perfis para opinar sobre a melhor forma
de minimizá-lo.
21. Um pensamento simplista será menos
simplista depois do debate entre ímpares
tiver espaço para lidar com os fatos.
23. Haverá pandemias de pensamentos
simplistas ao término de longos ciclos
cognitivos, onde a concentração de ideias
chega a sua taxa mais alta e as
organizações do fazer científico vivem a
maior taxa possível de corporativismo
tóxico.
24. Ao final de longos ciclos cognitivos as
organizações de pensamento estarão
dedicadas a assuntos, com pensamentos
simplistas protegidos a sete chaves longe
dos problemas complexos da sociedade.
26. O livro de Carlos Nepomuceno
propõe interessante análise
para os líderes
contemporâneos. Quem quer
compreender
a internet para reinventar
o processo de tomada de
decisão encontrará aqui as
respostas. Pierre Levy.
“