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Sociedade e
Comunidades 2.0:
uma proposta para
equacionar modelos
de comunicação num
“alvo” em movimento
Inês Amaral – CECS (Universidade do Minho) / Instituto Superior Miguel Torga
Helena Sousa – CECS (Universidade do Minho)
Palavras-chave
Agenda
 Introdução
 Novo ecossistema
 Perspectiva: Sociabilidade sem território
 Reflexões inerentes
 “Alvo em movimento”
 Proposta
 Novas palavras-chave
 Notas finais
Introdução [1]
Pressuposto: mudança de paradigma social e
comunicacional introduzida pela Internet.
- “BEING” ONLINE > as pessoas estão a alterar os
seus comportamentos: trabalham, vivem e
pensam colectivamente.
- INTELIGÊNCIA COLECTIVA > o novo ambiente
digital promove a acção colectiva, os
consumidores 2.0 e os “prosumers”.
- ‘GLOCALIZAÇÃO’ > globalizar o local através da
Internet.
Introdução [2]
Objectivo: reflectir sobre um novo paradigma da
comunicação orientado à socialização que se baseia
nas plataformas sociais e no conteúdo criado pelo
utilizador, potenciando a emergência de uma nova
sociabilidade.
Pergunta de partida: Os ambientes na rede (baseados
na acção e inteligência colectivas) promovem uma
nova sociabilidade e, consequentemente, novas
relações e práticas sociais?
Hipótese: o potencial colaborativo da Internet
estabelece novos espaços para a participação e
envolvimento público.
Novo ecossistema
– Modelo de comunicação dinâmico: a
possibilidade do receptor ser simultaneamente
emissor e elemento dinâmico do processo de
comunicação.
– Novo ecossistema: individualização da
comunicação (centrada no utilizador) mas
maximizando a dimensão social.
– Ideia metamórfica de território: o conceito de
espaço é resultado da construção partilhada de
sistemas de representação de dinâmicas sociais.
O Ciberespaço é a desterritorialização da
sociabilidade onde a inteligência colectiva é
promovida pelo novo ecossistema de
comunicação.
Perspectiva: Sociabilidade
sem território
– Comunidades e Sociedade: conceitos actualizados
face à ideia de sociabilidade sem território.
– Web Social: ausência de território + prosumers +
novas formas de agregação de indivíduos = redes
sociais e comunidades online
– Web 2.0 como um ‘amplificador social’:
participação, mobilidade e poder.
A Sociedade e as Comunidades entram na dinâmica
2.0.
Reflexões inerentes
- As redes sociais são um fenómeno que se traduz numa
nova forma de cultura e que implica uma
(re)configuração do espaço social e novas formas de
sociabilidade.
- A metamorfose do conceito de território: a
desterritorialização da sociedade – o virtual enquanto
metáfora de presença.
- Mudança de paradigma sócio-comunicacional (a
individualização/personalização da comunicação e o
colectivo como elemento formador social)
- Sociedade 2.0 e Comunidade 2.0 como a actualização
dos conceitos de Ferdinand Tönies à técnica social (a
realidade da Web Social)
“Alvo em movimento”
 A nova sociabilidade desterritorializada
 A técnica ao serviço da comunicação
 Os social media como suporte técnico da Comunidade
2.0
 A realidade dos “Prosumers”
Proposta
Modelo (aberto) de comunicação centrado no
utilizador e orientado à sociabilização
Pressupostos:
Baseado na acção e inteligência colectivas
 Suportado pelos objectos sociais nos social media
 Materializado em novas relações e práticas sociais
Concretizado em redes sociais e comunidades virtuais
que compõem a Sociedade 2.0
Centrado no Consumidor 2.0 – actualização do
conceito de utilizador tradicional
Novas palavras-chave
Notas finais
 A nova sociedade tem por base a exclusão do
determinismo territorial e pode operacionalizar
uma divisão social e cultural de indivíduos (no
offline também?).
 A nova sociabilidade desterritorializada, assente
num modelo de comunicação que está em
permanente mutação, transformou o conceito de
utilizador em “Consumer 2.0” e criou a
possibilidade do receptor ser agora produtor
para uma audiência global.
 Com a massificação dos media sociais estaremos
no início da era dos “prosumers” em larga escala?
Inês Amaral
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  • 1. Sociedade e Comunidades 2.0: uma proposta para equacionar modelos de comunicação num “alvo” em movimento Inês Amaral – CECS (Universidade do Minho) / Instituto Superior Miguel Torga Helena Sousa – CECS (Universidade do Minho)
  • 3. Agenda  Introdução  Novo ecossistema  Perspectiva: Sociabilidade sem território  Reflexões inerentes  “Alvo em movimento”  Proposta  Novas palavras-chave  Notas finais
  • 4. Introdução [1] Pressuposto: mudança de paradigma social e comunicacional introduzida pela Internet. - “BEING” ONLINE > as pessoas estão a alterar os seus comportamentos: trabalham, vivem e pensam colectivamente. - INTELIGÊNCIA COLECTIVA > o novo ambiente digital promove a acção colectiva, os consumidores 2.0 e os “prosumers”. - ‘GLOCALIZAÇÃO’ > globalizar o local através da Internet.
  • 5. Introdução [2] Objectivo: reflectir sobre um novo paradigma da comunicação orientado à socialização que se baseia nas plataformas sociais e no conteúdo criado pelo utilizador, potenciando a emergência de uma nova sociabilidade. Pergunta de partida: Os ambientes na rede (baseados na acção e inteligência colectivas) promovem uma nova sociabilidade e, consequentemente, novas relações e práticas sociais? Hipótese: o potencial colaborativo da Internet estabelece novos espaços para a participação e envolvimento público.
  • 6. Novo ecossistema – Modelo de comunicação dinâmico: a possibilidade do receptor ser simultaneamente emissor e elemento dinâmico do processo de comunicação. – Novo ecossistema: individualização da comunicação (centrada no utilizador) mas maximizando a dimensão social. – Ideia metamórfica de território: o conceito de espaço é resultado da construção partilhada de sistemas de representação de dinâmicas sociais. O Ciberespaço é a desterritorialização da sociabilidade onde a inteligência colectiva é promovida pelo novo ecossistema de comunicação.
  • 7. Perspectiva: Sociabilidade sem território – Comunidades e Sociedade: conceitos actualizados face à ideia de sociabilidade sem território. – Web Social: ausência de território + prosumers + novas formas de agregação de indivíduos = redes sociais e comunidades online – Web 2.0 como um ‘amplificador social’: participação, mobilidade e poder. A Sociedade e as Comunidades entram na dinâmica 2.0.
  • 8. Reflexões inerentes - As redes sociais são um fenómeno que se traduz numa nova forma de cultura e que implica uma (re)configuração do espaço social e novas formas de sociabilidade. - A metamorfose do conceito de território: a desterritorialização da sociedade – o virtual enquanto metáfora de presença. - Mudança de paradigma sócio-comunicacional (a individualização/personalização da comunicação e o colectivo como elemento formador social) - Sociedade 2.0 e Comunidade 2.0 como a actualização dos conceitos de Ferdinand Tönies à técnica social (a realidade da Web Social)
  • 9. “Alvo em movimento”  A nova sociabilidade desterritorializada  A técnica ao serviço da comunicação  Os social media como suporte técnico da Comunidade 2.0  A realidade dos “Prosumers”
  • 10. Proposta Modelo (aberto) de comunicação centrado no utilizador e orientado à sociabilização Pressupostos: Baseado na acção e inteligência colectivas  Suportado pelos objectos sociais nos social media  Materializado em novas relações e práticas sociais Concretizado em redes sociais e comunidades virtuais que compõem a Sociedade 2.0 Centrado no Consumidor 2.0 – actualização do conceito de utilizador tradicional
  • 12. Notas finais  A nova sociedade tem por base a exclusão do determinismo territorial e pode operacionalizar uma divisão social e cultural de indivíduos (no offline também?).  A nova sociabilidade desterritorializada, assente num modelo de comunicação que está em permanente mutação, transformou o conceito de utilizador em “Consumer 2.0” e criou a possibilidade do receptor ser agora produtor para uma audiência global.  Com a massificação dos media sociais estaremos no início da era dos “prosumers” em larga escala?