O documento discute a importância da cultura organizacional para a adoção de novas tecnologias e processos. A SKF observou que enquanto novas tecnologias e processos são adotados a cada um ou dois anos, mudanças na cultura organizacional demoram entre 8 a 10 anos. A SKF oferece serviços que levam em conta a tríade "tecnologia-processos-cultura" para auxiliar clientes nessa mudança cultural.
1. newskf
Publicação trimestral da SKF do Brasil
Ano III
Março/
Maio
2004
Rolamento
Explorer:
um novo
padrão no
mercado
mundial
Manutenção
de ativos
DSP
O “calcanhar-deaquiles” de muitas
indústrias
Ao leitor
Documented Solutions
Program, a SKF
antecipando resultados
para o cliente
Cultura
organizacional:
o desafio da
mudança
NG Metalúrgica ajuda a gerar a nova energia que move o Brasil
2. AO LEITOR
Cultura organizacional
O desafio da mudança
Até recentemente, muitos
gerentes acreditavam que
tecnologia de ponta, ancorada por processos bem definidos, era suficiente para
assegurar bom desempenho
nas vendas e conseqüente
sucesso nos negócios. Sem
dúvida, são elementos importantes. No entanto, nossa experiência na busca de
otimização dos ativos industriais tem-nos mostrado
que, se havemos de lograr
êxito na empreitada de reduzir custos de manutenção
e ao mesmo tempo aprimorar a performance industrial, precisamos ir além do
que já se comprovou vital.
Descobrimos o papel relevante da cultura empresarial como agente propulsor
da modernização. Nossas
parcerias com clientes dos
segmentos de siderurgia,
papel & celulose, petroquímica, mineração, agroindús e outros revelam
tria
que novas tecnologias têm
sido apresentadas em intervalos médios de dois anos.
Ao mesmo tempo, novos
processos para introdução e
implantação dessas tecnologias têm sido desenvolvidos e implementados com
defasagem média de um
ano. Ou seja, temos conseguido avançar com os pro-
cessos num ritmo quase simultâneo ao das inovações
tecnológicas. Entretanto, a
efetivação de mudanças na
cultura organizacional tem
demandado de 8 a 10 anos
para ser modificada.
“Não basta contar com a
mais avançada
tecnologia e dominar os
processos para dela
extrair o melhor. O
desafio é mudar a cultura
empresarial, a
mentalidade coletiva”
Reside aí, pois, o grande
desafio: como criar condições e estímulos para que
as pessoas que compõem a
organização incorporem,
com maior velocidade e
sem traumas, novas tecnologias e processos?
O dilema é similar ao que
experimentamos em nossa
vida pessoal. Adquirimos
um sofisticado eletrodoméstico e ficamos encantados
com seus recursos. Tecnologia nova e manual de instrução, contudo, não asseguram que o novo equipamento seja incorporado à nossa
vida.
Pitoresca é a história da
vovó que ganhou do neto
um forno de microondas.
Encantada, ouviu com aten-
ção as instruções e imediatamente começou a usar o
aparelho. Meses depois,
porém, o moderno forno de
microondas transformouse num prático armário. Cozinhar, assar e outras peripécias culinárias continuavam sendo executadas da
forma tradicional.
Isso nos leva a questionar a
tendência de, repetidas vezes, relutarmos em substituir o velho e limitado equipamento pelo último lançamento tecnológico, mais
promissor. Ainda que não o
rejeitemos completamente,
limitamo-nos a utilizá-lo
em situações excepcionais,
como mera alternativa. Resistência natural ao novo?
Comodismo? Receio de
que algo saia errado?
Nas empresas, esses fatos
se repetem. Não basta contar com a mais avançada
tecnologia e dominar os
processos para dela extrair o melhor. O desafio é
mudar a cultura empresarial, a mentalidade coletiva que aceita ou rejeita indistintamente o novo, incluindo avanços tecnológicos na forma de equipamentos e sistemas e os respectivos processos que os
viabilizam.
SKF News é uma publicação trimestral da SKF do Brasil distribuída em todo o
território nacional para clientes, fornecedores, distribuidores e parceiros Rodovia Castello Branco, km 30. CEP 06420-240 - Barueri - SP - Tel. (11) 46199100 - Fax (11) 4619-9199 - Toll Free 0800-141-152 - Web Site: www.skf.com.br Produção e Edição: Conteúdo Comunicação Empresarial - Tel. (11) 3093-7800 Jornalista Responsável - Diva de Moura Borges (diva.borges@conteudonet.com)
- Coordenação Editorial - Anthony Gladek e Fábio Merighi - Revisão: José Paulo
Ferrer - Tiragem: 10.000 exemplares - Impressão: Margraf Editora
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Visando assegurar o sucesso de empreendimentos de
inovação, os projetos SKF
de Otimização da Eficiência do Ativo são desenvolvidos levando em conta a
tríade “tecnologia-processos-cultura”. Nossa equipe
de engenheiros de confiabilidade e os consultores de
processos estão à sua disposição para assessorá-los
e, ao mesmo tempo, assumir responsabilidade por
reduções de custos de manutenção e por melhorias
de produtividade em sua
operação. Além do uso de
tecnologia de ponta e do
desenvolvimento de processos compatíveis com tal
tecnologia, estamos preparados para auxiliá-los a integrar de forma harmônica
o terceiro e, talvez, o mais
complexo elemento – o
homem. Estamos à sua disposição para aprofundar a
discussão desse tema.
Donizete Santos,
presidente da SKF do Brasil
TOP FIVE - 2003
SKF - A preferida em
rolamentos industriais
AUTOP OF MIND 2003
SKF - a mais lembrada
em rolamentos
automotivos
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Autop, Predict e Mecânica 2004
A temporada de eventos de
2004 será aberta neste segundo
trimestre. A SKF estará presente com estande na Autop 2004 Feira Nacional de Autopeças e
Veículos do Ceará, prevista para
20 de abril em Fortaleza; na
Predict, evento voltado para a área de manutenção que
será realizado em São Paulo de 23 a 29 de abril, e na
Mecânica 2004, que acontecerá também na capital
paulista, de 18 a 22 de maio.
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A Petrobras contratou a
SKF do Brasil para fazer a
avaliação preditiva de suas
máquinas rotativas instaladas nas plataformas de petróleo da Bacia Campos, em Macaé, no Estado do Rio de
Janeiro. A missão da SKF é verificar, por meio de análises de vibração, a condição mecânica dos equipamentos
rotativos da gigante do setor petroquímico. O contrato
de prestação de serviço, estabelecido após processo de
licitação feito pela empresa estatal, terá duração de quatro anos e envolverá o uso de softwares de monitoramento
de condições de última geração produzidos pela SKF internacional. Além disso, a SKF passa a manter de modo
permanente quatro profissionais operando nas 27 plataformas de petróleo da Bacia de Campos. A escolha da
Petrobras, na análise do coordenador de Engenharia de
Confiabilidade da SKF, Hilário Sinkoc, deveu-se, entre
outros fatores, à responsabilidade social da SKF com a
comunidade social onde está inserida, um requisito contido na Norma AS8000.
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SKF em plataformas
de petróleo
do com a peça produzida pela SKF mais de 15.000 km (a
considerar as distâncias percorridas também nos treinos)
utilizando velocidades que chegam a até 350 km/h. É ver
para crer. Vale lembrar que a SKF é fornecedora oficial
e parceira técnica da Scuderia Ferrari de longos anos e
também a principal fornecedora de rolamentos e de produtos afins para os automóveis do Grupo Ferrari Maserati.
O relacionamento entre as duas empresas começou em
1947 e continua, sem interrupções, até hoje.
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GIRO RÁPIDO
Innovation Award para o Brasil
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Aficionados por Fórmula I e tecnologia automotiva
podem conhecer, na unidade da SKF, em Barueri, na
Grande São Paulo, o rolamento de rodas do carro
hexacampeão do Grande Prêmio, Michael Schumacker.
A equipe Ferrari, a pedido do engenheiro de Aplicação
da SKF, Fabrício Teixeira, enviou para o Brasil os rolamentos da rodas dianteiras do carro do piloto alemão utilizados na temporada de 2003. A peça revela o que há de
mais sofisticado em tecnologia de rolamentos automotivos e foi desenvolvida
pela SKF itália sob medida
para a equipe campeã de
Fórmula 1. A peça foi produzida com esferas de cerâmica que permitem menores níveis de atrito, maior rigidez e, ainda, garantia de menor peso para o
componente. A vida útil do
rolamento também surpreendeu: manteve-se íntegro
nas 16 corridas da temporada das quais o piloto participou. Com 305 km em
média cada corrida, estimase que o piloto tenha roda-
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Rolamento hexacampeão
Um contrato de Integrated Maintenance Services -IMS
feito pela SKF do Brasil na área de papel e celulose foi
digno de reconhecimento mundial pelo Grupo SKF. A
subsidiária brasileira recebeu no final de 2003 o
Innovation Award, prêmio destinado aos trabalhos que
se sobressaiam pela inovação. Carlos Alberto Fernandes,
gerente de Serviços da Reliability Systems, destaca o conceito de operar baseado na performance do cliente como
diferencial importante neste reconhecimento feito pela
matriz sueca. “No segundo ano deste contrato IMS, o
cliente não registrou nenhuma parada de máquina por
imprevistos com rolamentos”, celebra Fernandes.
Plataforma mundial de negócios
A SKF do Brasil foi certificada pela matriz
sueca para abastecer as operações do grupo no
mercado internacional. Com este selo, a unidade
brasileira entra para o seleto grupo de subsidiárias SKF aptas a suprir as necessidades do mercado automotivo. Foram mais de quatro anos de
avaliação constante por técnicos e especialistas
da companhia. Com essa nova fase, a SKF do
Brasil pretende expandir sua participação nos
negócios dentro do grupo e triplicar as exportações da filial brasileira, hoje em 1,2 milhão de
rolamentos anuais. A meta é atingir, em 2004,
30% do faturamento com as exportações.
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4. HISTÓRIAS DE SUCESSO
A nova energia
que move o Brasil
NG Metalúrgica, fabricante de turbinas, ajuda
indústria brasileira a gerar sua própria energia
com o uso da biomassa e a faturar com o
excedente produzido
A crise energética que
desencadeou o programa
de racionamento no governo FHC, em 2001, deixou
amargas recordações ao
consumidor brasileiro.
Mas, trouxe também lições
importantes para o setor
produtivo. Entre elas, a
consciência de que o Brasil está no limite de sua
capacidade energética e
que não é prudente confiar
o abastecimento de uma linha de produção à oferta de
hidroenergia. A baixa
pluviosidade registrada
nos últimos anos, com a
conseqüente diminuição
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nos reservatórios de todo o
País, aliada à própria limitação da capacidade das hidrelétricas em atender uma
expansão industrial, levam
a crer que a crise pode não
parar com algumas tímidas
temporadas de chuva.
Atento a essa realidade,
o setor sucroalcooleiro, que
há muito luta pela independência da oferta de hidroe
nergia, passou a acreditar na energia que produzia a partir do uso do bagaço da cana-de-açúcar para
suprir sua linha de produção, como um novo produto entre seus negócios.
Reflexos
Essa nova postura do
setor pode ser verificada
nos registros de venda da
NG Metalúrgica. A fabricante de turbinas para cogeração de energia com o
uso da biomassa, localizada em Piracicaba, interior
de São Paulo, teve suas vendas de turbomáquinas aumentadas em 70% a partir
de 2002. Um incremento
ocorrido quase totalmente
pela demanda das usinas de
açúcar e álcool.
O engenheiro de automação da NG, Hamilton
Casadei Celso, considera a
cogeração uma das soluções possíveis para a reestruturação da matriz energética brasileira. “Até
2001, o Brasil usava a bio-
massa apenas para tornar o
processo produ tivo autosuficiente em relação ao
consumo de energia elétrica do mercado. Existiam
poucos clientes que exploravam o potencial da biomassa para vender, expor
tar energia e fazer dinheiro
com este subproduto do
processo. Com a crise, percebeu-se que a biomassa
era um caminho, inclusive
para descentralizar a transmissão da energia”, afirma.
Para se ter uma idéia, a
NG tem hoje o maior parque de máquinas instaladas, aproximadamente 3,0
gigawatts, dos quais 2,0
gigawatts são destinados à
cogeração em usinas de
todo o Brasil. Essa energia
total corresponde ao con-
5. sumo, por exemplo, de uma população de 30 milhões de pessoas.
Tecnologia de ponta
Com mais de 80 anos
de tradição na fabricação
de bens de capital, tanto
sob encomenda como em
projetos próprios, a NG
Metalúrgica obtém 40%
de seu faturamento com
as turbomáquinas destinadas à cogeração de
energia. São equipamentos que transformam a
energia do vapor em ener gia mecânica.
A experiência da NG
neste tipo de equipamento a coloca inclusive à frente em termos de tecnologia. É dela um dos pro-
jetos mais sofisticados
nessa área, no Brasil, que
são equipamentos de duplo cilindro, nos quais são
acopladas duas turbinas
em série. Uma engenharia
que permite gerar até 65
megawatts/hora.
Outro diferencial desta
indústria metalúrgica de capital 100% nacional é que
ela projeta, fabrica, instala
e dá suporte e acompanhamento às turbinas a vapor. Uma venda que envolve contrato de performance, com garantia de funcionamento e disponibilidade da máquina. Ou seja, ela
garante ao cliente que a turbina oferecerá determinada quantidade de energia
por mês.
Linha de produção de turbinas da
NG Metalúrgica em Piracicaba,
interior de São Paulo
Estrutura
Com área construída de
37.500 m2, a NG possui duas
unidades fabris, ambas em
Piracicaba, interior de São
Paulo. A Divisão de Vila
Rezende é especializada em
mecânica fina e a Divisão
Capim Fino, em calderaria.
A estrutura operacional divide-se em três áreas: equipamentos para produção de
álcool e açúcar, turbinas a
vapor e serviços especializados para a produção de
ener e equipamentos digia
versos para a indústria de
modo geral.
Parceria com SKF garante
proteção às turbomáquinas
VM 600
Engenheiro Hamilton Celso, da NG:
assertividade e transparência na
análise de falhas nos equipamentos
Para manter a tranqüilidade dos usuários de suas turbinas, inclusive as especiais de duplo cilindro, a NG
Metalúrgica foi buscar na
SKF do Brasil sistemas de
monitoramento e proteção.
São sensores capazes de
perceber as oscilações mais
improváveis das máquinas
e, com ajuda de software,
decodificar onde se origina
o problema. E às vezes, até
mais: garantir o desligamento ou uma intervenção
automática caso a falha
signifique evolução rápida
das vibrações na máquina.
Um cuidado altamente justificado pelo engenheiro de
automação da NG, Hamilton Casadei Celso. “O monitoramento de vibração,
além de contribuir para o
aumento de confiabilidade
e disponibilidade da máquina, também pode ser
uma ferramenta imprescindível em um plano de manutenção preventiva em
equipamentos desta natureza”, explica.
O equipamento SKF que
permite esse monitoramento de vibração é o SKF
VM 600, importado em
2002 pela subsidiária brasileira com fim específico
de atender ao mercado latino- americano de turbomáquinas. Segundo o engenheiro de Aplicação, Leandro Sollaci dos Santos, da
SKF o sistema detecta as
,
vibrações decorrentes de falhas mecânicas.
Seu monitor de controle
admite até 48 sensores diferentes e, composto com cartões de processamento e de
diagnóstico e auxiliados por
um software, consegue fazer
um check-up contínuo da
máquina em operação. Subdividido em canais de processamento, o monitor permite, além dos sensores de
vibração, sensores de rotação e de processo.
A tecnologia de última
geração da SKF tem permitido ao cliente final da
NG 100% de acertos nas
análises de vibração. “Hoje
não existe diagnóstico errado para os problemas relacionados às máquinas.
Passamos com acertividade e transparência as
causas de possíveis falhas
nos equipamentos”, relata
o engenheiro Hamilton
Celso, explicando que todos os start-ups das turbomáquinas da NG são
hoje feitos em conjunto
com os técnicos da SKF.
Setor petroquímico
O próximo desafio da
SKF anuncia Leandro Sol,
laci dos Santos, é agregar
seus produtos e serviços de
monitoramento no mercado petroquímico, setor onde a NG também atua com
turbomáquinas e outros
equipamentos rotativos.
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6. TECNOLOGIA
Documented
Solutions
Program
A SKF não vende promessas, vende resultados
comprováveis com o melhor custo-benefício do
mercado. A frase pode parecer um slogan de venda,
mas não é. Trata-se da melhor definição para o
Documented Solutions
Program - DSP, um sistema de apoio à equipe comercial implementado no
final de 2003 na SKF do
Brasil. É um software que
auxilia o cliente a calcular
seus custos operacionais e
a verificar o que os produtos SKF podem, matematicamente, fazer para reduzi-los. Desenvolvido nos
Estados Unidos, o DSP
chegou ao Brasil causando
frisson na equipe de vendas, munida de seus notebooks, e prometendo revolucionar a relação clientefornecedor.
Para saber efetivamente como um produto SKF
irá custos de manutenção e
de operação de uma indús-
TREINAMENTOS NA SKF
ABR
MAI
13 a 16
18 a 21
CCM 103
Tecnologia em Rolamentos III
CCM 201-C
Análise de Falhas em Rolamentos 26
CCM 202-C
202 L
Alinhamento de Máq. Rotativas
Convencional e Laser
CCM 203
Balanceamento de Rotores
31
CCM 301
Analista de Máquinas
24 e 25
CCM 302
Analista de Máquinas II
26 a 28
27 a 28
Informações: www.skf.com.br
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tria, é necessário alimentar
o sistema com dados básicos da operação, entre eles,
dados de tempo gastos e
custos relacionados a peças
e serviços de manutenção.
O DSP calcula os ganhos
com a performance dos
produtos e soluções SKF,
gerando um relatório impresso ou digital para a empresa analisada. Identifica
com clareza a otimização
de mão-de-obra, o tempo
de máquina parada, a produtividade, os custos com
energia e lubrificação. Os
resultados também são traduzidos em vida útil dos
componentes e retorno sobre investimento.
Rafael Lacerda, consultor de vendas da SKF, é
um dos entusiastas da fer-
ramenta. Por diversas vezes pôde comprovar por
meio de números os benefícios dos produtos SKF
para o cliente. “O DSP
mostra o real benefício que
o cliente pode obter quando saímos da questão preço e utilizamos o conceito
de valor agregado”, afirma.
O sistema também não deixa sem respostas as dúvidas dos clientes relacionadas às especificações técnicas dos produtos SKF.
Em seu escopo está um minucioso arsenal de informações, incluindo desde os
rolamentos mais simples,
passando por mancais, ferramentas, lubrificadores
automáticos e a última geração de rolamentos da série Explorer.
HISTÓRIA & CURIOSIDADE
Sven Wingquist,
o fundador da SKF
Sven Wingquist inventou o
rolamento autocompensador de
esferas em 1907 e solucionou
um dos maiores problemas industriais da época – as freqüentes paradas de produção causadas pelas avarias em
rolamentos. Wingquist rapidamente percebeu que
o rolamento autocompensador poderia ser usado no
mundo inteiro e, já em 1908, viajava de um país
para outro, promovendo e desenvolvendo mercados para a comercialização de seu produto. Dentro
de poucos anos, a SKF contava com representantes
e escritórios de vendas em diversos países da Europa e em locais tão distantes quanto a Austrália, Japão e América do Sul.
7. Manutenção
de ativos
O “calcanhar-de-aquiles”
de muitas indústrias
brasileiras
Saiba como a SKF do Brasil vem trabalhando
para garantir eficiência e produtividade nas
principais linhas de produção do País
Pesquisa recente da Associação Brasileira de Manutenção - Abraman revela um dado precioso e impressionante para a indústria nacional: cerca de 5%
do PIB é gasto em manutenção. Por trás desse índice, a SKF do Brasil extrai
uma verdade colhida de sua
vasta experiência junto a
muitas linhas de produção:
grande parte desses recursos são aplicados de modo
inadequado e por vezes não
sustentam uma linha de
produção eficiente e de custos otimizados. Pelo menos,
no que diz respeito aos
componentes girantes das
máquinas e equipamentos
industriais.
Você sabe determinar
qual o nível de qualidade
da manutenção de sua empresa hoje? Caso não saiba, o melhor caminho é começar a registrar todas as
paradas de máquinas nãoprogramadas da linha de
produção. Se nesse balanço você contabilizou pelo
menos um registro no último ano – garantem os engenheiros especialistas em
confiabilidade da SKF –
sua empresa está classificada como de manutenção
rea ou corretiva, ou seja,
tiva
apenas reage aos problemas
imediatos. Este é o principal sintoma de uma manutenção de baixa eficiência
numa escala de cinco níveis
distintos de qualidade (veja
quadro abaixo).
Pautada por um diagnóstico detalhado e um arsenal tecnológico de última
geração, a SKF do Brasil
tem condições de reduzir
de 15% a 20%, em média,
os custos com a manutenção nas mais diferentes linhas de produção: petroquímica, siderurgia, mineração, agroindústria, alimentos e papel & celulose.
Por meio de um Sistema de
Otimização de Ativos, é
Tipos de manutenção
1 – Reativa – A mais rudimentar das manutenções, chamada de eficiência mínima.
A empresa com manutenção reativa ou corretiva atua apenas quando ocorrem problemas na operação.
2 – Preventiva – As paradas de máquinas são planejadas. Em intervalos determinados substitui-se tudo que está suspeito na máquina, independente da vida útil
exata de cada componente.
3 - Preditiva – O cliente já conta com alguns recursos tecnológicos para identificar
possível momento de colapso da máquina. Usa equipamentos de monitoramento de
condições, com sensores de vibração que fazem a análise. Ele tenta prever possíveis
colapsos da máquina e qual o melhor momento de intervenção.
4 - Proativa de confiabilidade – Poucas empresas no Brasil possuem. É a
manutenção preditiva associada à busca das causas de falhas nas máquinas e ações
de correção e prevenção.
5 - Manutenção com a confiabilidade conduzida pelo operador –
Os operadores da linha de frente passam a ser os donos das máquinas. Eles não
“vão tomar café” quando a máquina pára, à espera da manutenção. Ocorre aí fusão
entre as responsabilidades de operação da máquina e da manutenção. Boa parte da
manutenção é executada pelo próprio operador. Quando não está capacitado, ele
aciona eletrônica, mecânica, hidráulica, mas continua sendo o responsável pela
confiabilidade do equipamento.
possível atingir a excelência em eficiência e produtividade Fazem parte des.
te sistema, equipamentos
de monitoramento de condições das máquinas (sensores de vibração, ruído e
temperatura), capacitação
técnica do pessoal de operação, controle de estoques
de peças e softwares de
banco de dados que trabalham na linha de inteligência artificial.
Redução de custos
“Trabalhamos com redução de custos e aumento
da produtividade. Em alguns casos, conseguimos
diminuir até mesmo turnos
de produção, reduzindo
sensivelmente os custos de
operação”, narra o presidente da SKF do Brasil,
Donizete Santos, acrescentando que muitos dos contratos da empresa são hoje
firmados mediante compromisso de performance. Ou
seja, a SKF ganha de acordo com a economia gerada
ao cliente.
E não importa o tamanho do parque industrial; o
conceito de otimização de
ativos pode ser implantado
em linhas de produção de
todos os portes. É o que
atesta o gerente executivo
da Service Division da
SKF Claudinei Reche. “A
,
rede de distribuidores da
SKF localizada em todas
,
as regiões do País, está sendo certificada e habilitada
para levar esse conceito às
pequenas e medias empresas”, esclarece.
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8. SKF Explorer
A “pilha alcalina” do mercado mundial de
rolamentos, a série Explorer veio estabelecer
um novo padrão de resistência,
desempenho e durabilidade
Geometria interna otimizada, materiais aperfeiçoados,
superior qualidade das esferas, precisão e melhorias de
processo. Estes foram os diferenciais que tornaram os
rolamentos rígidos de esferas Explorer, desenvolvidos
pela SKF, os mais avançados do gênero no mundo. Com
a chegada desta linha ao mercado estabeleceu-se um novo
padrão de desempenho em rolamentos, com maior durabilidade e um funcionamento macio e silencioso.
A superioridade da SKF
Ao longo dos anos, e fazendo parte do processo de
aperfeiçoamento contínuo, as geometrias das pistas e
gaiolas dos rolamentos rígidos de esferas da SKF foram reprojetadas. Essas melhorias, em conjunto com
desenvolvimentos na produção de aço e na fabricação
tiveram um impacto significativo sobre o funcionamento
e a precisão dimensional dos rolamentos.
Graças ao aumento da precisão, os rolamentos rígidos de esferas do tipo Explorer da SKF funcionam
mais suavemente – com menores níveis de ruído e vibração do que os projetos anteriores. As tolerâncias
mais estreitas para a largura desses rolamentos são de
particular importância para os fabricantes de Equipamentos Originais (OEMs), uma vez que podem ser usadas também para a cadeia global de tolerância de um
sistema de eixos. Para o usuário final, os rolamentos
operam mais silenciosamente e por mais tempo.
As vantagens
Operação silenciosa
Redução de vibrações
Vida útil mais longa
Aumento da capacidade de velocidade
Vedação aprimorada
Exemplos de aplicação
Caixas de engrenagens industriais
Os projetos existentes de caixas de engrenagens podem ser aprimorados com os rolamentos rígidos de esferas Explorer da SKF que proporcionam uma maior classificação de potência. Os novos projetos podem
ter as suas dimensões reduzidas.
Motores elétricos industriais
Os rolamentos rígidos de esferas Explorer da SKF podem operar em
velocidades mais elevadas, com menos ruído e vibração do que os projetos anteriores.
Indústria têxtil
Para atender as necessidades de precisão e velocidade nas aplicações
em tecelagens, os rolamentos rígidos de esferas Explorer da SKF satisfazem as exigências de elevada exatidão de operação.
Equipamentos agrícolas
Aumente o tempo de funcionamento e diminua os custos de manutenção aumentando os intervalos de manutenção.
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PRODUTO EM DESTAQUE
Rolamentos rígidos de esferas
9. PRODUTO EM DESTAQUE
O processo de fabricação - As contínuas melhorias em todas as
Pureza do aço - Os engenheiros da SKF estabeleceram a correla-
áreas de fabricação contribuíram para um excepcional acabamento
das superfícies e para a precisão dos rolamentos rígidos de esferas
Explorer da SKF. Essas vantagens incluem uma vida útil mais longa, redução de ruídos e melhoria da capacidade de velocidade.
ção entre a pureza do aço e a resistência à fadiga no contato de rolagem
dos rolamentos. Como resultado, os rolamentos rígidos de esferas
Explorer empregam um aço com o mínimo de macroinclusões e com
baixo teor de oxigênio, para uma vida útil mais longa.
Aço aperfeiçoado para rolamentos
Os pesquisadores da SKF estabeleceram uma
correlação entre o teor de oxigênio e a
resistência à fadiga no contato de rolagem.
Os novos rolamentos empregam um tipo de
aço que é extremamente puro e
homogêneo, com um baixo teor de
oxigênio. Esse aço aprimorado
aumentou comprovadamente a vida útil
dos rolamentos e reduziu as falhas
devidas à fadiga.
Otimização do encosto de
transição
A singular e exclusiva concordância
da transição reduz as tensões de
canto, o atrito e o calor, melhorando
a lubrificação e ao mesmo tempo
reduzindo o desgaste, especialmente
em aplicações com grandes cargas
axiais, ou desalinhamento.
Gaiola otimizada
Os rolamentos rígidos de esferas
Explorer da SKF, com a geometria
otimizada das suas gaiolas, minimizam
os níveis de ruídos e vibrações. Os
rolamentos estão disponíveis, como padrão,
com gaiolas de aço, mas algumas também
com gaiolas de poliamida ou de latão.
Aperfeiçoamento da qualidade das esferas
Os rolamentos rígidos de esferas Explorer da SKF usam
esferas de elevada qualidade, para proporcionar um
funcionamento mais suave e silencioso.
Melhoria no acabamento da
superfície
O acabamento foi otimizado em
todas as superfícies de contato para
maximizar os efeitos do lubrificante. Isso permite ao rolamento um
funcionamento mais arrefecido e
uma maior durabilidade.
Aumento da precisão
. Tolerância da precisão de
funcionamento ISO classe 5 até o
diâmetro externo de 52 mm
. Tolerância de precisão
dimensional ISO classe 6
. Tolerância de largura mais estreita
do que a classe de Normas da ISO
Essas melhorias proporcionam
maior capacidade de velocidade,
redução das vibrações e vida útil
mais longa aos rolamentos rígidos
de esferas.
Vedação aprimorada
Os vedadores para os rolamentos
rígidos de esferas Explorer da SKF
de pequenos tamanhos e para a
blindagem foram reprojetados para
proporcionar uma maior retenção da
graxa e uma melhor proteção contra os
contaminantes, sem comprometer a
capacidade de velocidade dos rolamentos. Para as
aplicações de elevadas temperaturas estão disponíveis diversos materiais de vedação.
Lubrificação
Os rolamentos rígidos de esferas Explorer da SKF
com tampas estão disponíveis para uma grande
variedade de graxas. As graxas incluem a ultrasilenciosa graxa padrão de SKF, as graxas da SKF
apropriadas para a indústria de alimentos e a graxa
da SKF para altas temperaturas.
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