O documento discute a diferença entre necessidades e desejos, e como rendimentos e despesas afetam a situação financeira. Também aborda como as crises financeiras podem se espalhar entre países correlacionados, e como o risco é parte da vida cotidiana e dos mercados financeiros.
3. • A diferença entre as necessidade e desejos é:
• As necessidades são coisas que nos precisamos para
viver.
• Os desejos são coisas que nos apetece
mas que não precisamos.
necessidad
es
Desejo
4. • Os rendimentos correspondem ao dinheiro que se recebe e as
despesas aos pagamentos que há que efetuar. Ao subtrair as
despesas aos rendimentos obtém-se o saldo com a situação
financeira.
• Se os rendimentos forem inferiores às despesas, este saldo é
negativo. Isto significa que se gasta mais do que se recebe e é
necessário corrigir esta situação. É fundamental avaliar se é
possível reduzir despesas e/ou aumentar os rendimentos.
5. • Despesa, para a contabilidade, é
o gasto necessário para a obtenção de receita.
As Despesas são gastos que não se identificam
com o processo de transformação ou produção
dos bens e produtos.
6. • Os rendimentos dependem da situação laboral dos
membros do agregado familiar e do seu património. Para
os trabalhadores por conta de outrem, o salário é
certamente a componente mais importante do
rendimento. Os trabalhadores empregados podem
também receber prémios ou bónus anuais.
7. • Para quem já sofreu as consequências de várias crises financeiras
internacionais, não chega a ser surpreendente o que ocorre nos países
mais desenvolvidos da Europa, contagiados pela crise financeira que
tem origem nos menos desenvolvidos da região.
• No passado recente, bancos centrais e ministros de finanças dos
primeiros procuravam mostrar que não havia como equiparar a situação
de seu país com a tragédia que ocorrera noutro. As situações fiscais
não seriam as mesmas, a proporção da dívida com relação ao PIB não
era tão grande assim, num caso a dívida interna estava nas mãos de
agentes financeiros internacionais e se denominavam em dólares,
noutros, ao contrário, eram os poupadores nacionais que emprestavam
aos governos locais em moeda do país etc. Mas, quase sempre, havia
uma variável crítica: o mutável estado de confiança dos agentes do
mercado financeiro internacional. Quando se instalava a desconfiança
quanto à solidez das contas fiscais e/ou externas de um determinado
grupo de países de alguma maneira correlacionados, os argumentos
sobre as diferenças perdiam força. E viravam pó, se surgisse o
fantasma do default – da moratória, como se dizia
8. • Na vida cotidiana diariamente convivemos com o fator
risco, como de sofrer um acidente, de ficar
desempregado, de adquirir uma doença, de ganhar na
loteria, etc. No Mercado Financeiro não é diferente, mas
neste caso, escolhemos o quanto ficaremos expostos a
tais riscos, nos investimentos podemos entender risco,
como probabilidade de perda financeira em determinado
investimento, em razão de uma exposição ao mercado.