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S I N T E S P
J o r n a l d o S I N T E S P - N º 3 0 5 - O u t u b r o d e 2 0 1 8 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P
Gestão de SST ajuda na redução de
acidentes e mortes nas empresas
confira na p. 10
confira na p. 4
CRESCE NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS
PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
confira na p. 12
SEGURANÇA DO TRABALHADOR PODERÁ SER
CRITÉRIO PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS
confira na p. 14
Índice
Entrega do Prêmio SINTESP de Segurança e
Saúde do Trabalho marcou 30 anos da entidade
	12	 Diversidade e a
Segurança doTrabalho
	13	 Ética,Cidadania e
Trabalho - Olhando o
horizonte
	13	 CampanhaAssociativa
2018
	15	 Segurança do
profissional vai além
dos Equipamentos de
Proteção Individual (EPIs)
U
ma iniciativa pioneira em re-
conhecimento ao trabalho das
empresas que se destacam no
mundo da proteção da integri-
dade física, mental e social do
trabalhador, marcou o início da comemora-
ção dos 30 anos do SINTESP. No dia 4 de
outubro, durante a realização da FISP 2018 -
Feira Internacional de Segurança e Proteção,
em São Paulo, SP, a entidade, com a partici-
pação de seus diretores, parceiros e amigos,
realizou a solenidade de entrega da primeira
edição do Prêmio SINTESP de Segurança e
Saúde do Trabalho, cujo objetivo é destacar,
na opinião dos...
PRESENTEÍSMO NAS EMPRESAS
confira na p. 14
S I N T E S P 3
Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018
Nº 305 - Outubro de 2018 - SEDE - SP - www.sintesp.org.br
Editorial Projeto Político Prevencionista
		 para a emancipação profissional
EXPEDIENTE
Publicação do Sindicato dos Técnicos de
Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo
Sede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andar - República
Centro - CEP 01041-000
Tel. 11 3362-1104 - sintesp@sintesp.org.br
DIRETORIA EXECUTIVA
Diretor Presidente: MarcosAntonio deAlmeida Ribeiro
Diretor Presidente: Laércio FernandesVicente
Diretor 1º Secretário: Sebastião Ferreira da Silva
Diretor 2º Secretário: ReneAlves Cavalcanti
Diretora 1ºTesoureira:TâniaAngelina dos Santos
Diretor 2ºTesoureiro:Armando Henrique
Diretor Executivo Estadual:Adonai Gomes Ribeiro
DIRETORIA ESTADUAL
Titulares: Cosmo Palasio de Moraes Junior, Luiz de Brito
Porfírio, Rogério de Jesus Santos,Valdemar José da
Silva, Mirdes de Oliveira e HomeroTadeu Betti
Suplentes: Paulino Gama Gregório da Silva, Nelson
Matias Pereira, Laércio Sabiru Custódio, JoséAntonio da
Silva e Ismael Gianeri.                    
 VICE-PRESIDENTES REGIONAIS 
ABCDMRP: Luiz Carlos Crispim Silva. Osasco: Marcos
Valerio Piedade. Ribeirão Preto: Evaldir Jesus de
Moraes.Vale do Paraíba: Jacy Pitta. Campinas: Marcelo
Assalin Zambon. Santos:ValdizarAlbuquerque da Silva.
Sorocaba:Almir Rogerio Costa Ferreira. Presidente
Prudente: Claudio Pereira de Lima. São José do Rio
Preto: Maria HelenaAlvesTremura Gomes. Guarulhos:
Selma Rossana Silva.
CONSELHO FISCAL
 Titular: Jorge Gomes  da Silva, JairVieira de Melo e
Jorge Guerreiro de Barcellos Gonçalves.
Suplentes:Ana Paula da Costa, Carlos Garcia  Balado e
Flavio Otaviano Moraes.
COORDENAÇÃO DO JORNAL
Comunicação e Marketing
Responsável: ReneAlves Cavalcanti
Fotos:Arquivo SINTESP
Jornalista Resp.: Sofia J. Conceição - MTb 28.703
E-mail da Redação: comunicação@sintesp.org.br
Diagramação: Alexandre Gomes (allgomess@gmail.com.br)
Comercial/Publicidade: ReneAlves Cavalcanti (rene@
sintesp.org.br)
O tempo passa, o tempo voa,e esse
ano estamos comemorando 30 anos
de existência de nosso Sindicato, que
um dia começou como uma Asso-
ciação de Técnicos de Segurança do
Trabalho, a Aprossetesp.E no ano de
1988, mais precisamente no dia 04 de Outubro, foi
quando conseguimos a nossa tão almejada Carta Sindi-
cal, tornando-nos,com isso, uma Entidade Sindical.
A partir dessa data e emposse da Carta Sindical,a primeira
diretoria do Sindicato eleita e empossada,iniciou um gran-
de trabalho para que pudéssemos buscar para toda a cate-
goria de TSTs no Estado de São Paulo, avanços nas condi-
ções de trabalho, melhorias nas condições salariais, assim
como nas condições sociais de nossos representados.
Uma das grandes vitórias conquistadas foi,especialmente,
a primeira assinatura da nossa Convenção Coletiva deTra-
balho com a Fiesp-Federação das Industrias do Estado de
São Paulo,quando foi homologado o primeiro Piso Salarial
da categoria, sendo que conquistamos o maior piso de
categoria técnica de nível médio em todo o País. A partir
desta CCT iniciamos a assinatura com várias outras Fede-
rações e Sindicatos desetores com atividades diferentes.
Outra grande conquista do nosso Sindicato,durante es-
ses 30 anos de existência,foi quando em 2005 tivemos
a oportunidade de comprarmos a nossaSede, localiza-
da no centro de São Paulo, onde conseguimos montar
uma grande estrutura sindical para atender a nossa
categoria, e por diversas vezes fomos indicados para
recebermos prêmios importantes em razão da atuação
proativa frente a categoria.
Vale ressaltar que desde a criação do nosso SINTESP,
por diversas vezes tentamos fazer alianças políticas par-
tidárias para que pudéssemos, juntamente com a Fede-
ração,conseguirmos o nosso tão almejado Conselho de
Classe, mas sempre esbarramos em vontades políticas,
justamente por nunca termos conseguido emplacar a
candidatura de uma representação com DNA preven-
cionista, sendo que neste ínterim tentamos eleger re-
presentantes TSTs como Deputados Federal e Estadual,
mas o nosso conselho até o dia de hoje não saiu por
falta, principalmente, de vontade política.
Como a nossa vida é um eterno aprender e isso dentro da
nossa categoria é de suma importância,neste ano tivemos
a oportunidade de colocar em prática uma experiência
muito interessante que foi a de elaborarmos um Projeto
Político Prevencionista, com a indicação por parte do nos-
soSindicatodeumprofissionalparaatentativadeserelei-
to em nome de toda a categoria prevencionista, na qual
todas as atividades tais como: Prevenção de Acidentes,
Prevenção contra Incêndios,Prevenção do MeioAmbiente
e Prevenção da Saúde, seriam beneficiadas com a eleição
destepossível parlamentar.
Infelizmente, não obtivemos êxito neste pleito, pois
não tivemos número de votos suficientes para ser elei-
to.Porém,o que ficou para nós foi a experiência apren-
dida e de que nossa categoriaprevencionista não de-
sista desse objetivo, uma vez que sabemos agora que
se quisermos ter a nossa emancipação como profissão,
o caminho é lutarmos para que na próxima eleição a
categoria prevencionista se una e eleja pelo menos um
representante com DNA da Prevenção.
Marcos Antonio de
Almeida Ribeiro
Presidente do SINTESP
Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018
S I N T E S P4
U
ma iniciativa pioneira em re-
conhecimento ao trabalho das
empresas que se destacam no
mundo da proteção da integri-
dade física, mental e social do
trabalhador, marcou o início da comemora-
ção dos 30 anos do SINTESP. No dia 4 de
outubro, durante a realização da FISP 2018 -
Feira Internacional de Segurança e Proteção,
em São Paulo, SP, a entidade, com a partici-
pação de seus diretores, parceiros e amigos,
realizou a solenidade de entrega da primeira
edição do Prêmio SINTESP de Segurança e
Saúde do Trabalho, cujo objetivo é destacar,
na opinião dos Técnicos de Segurança do
Trabalho do Estado, as principais empresas
fornecedoras de equipamentos e prestado-
ras de serviços no setor.
A criação do prêmio possibilitou aos Técni-
cos de Segurança do Trabalho votarem nas
empresas que são suas as opções de consul-
ta e escolha em suas compras.Além disso,os
TSTs que participaram puderam recomendar
suas escolhas aos seus pares, ampliando o
alcance da votação.
Nas palavras do diretor e secretário geral
do SINTESP, Sebastião Ferreira, a ocasião
da entrega do primeiro prêmio da entidade
representava um dia especial por comparti-
lhar um momento de grande orgulho para o
sindicato que chegou aos seus 30 anos de
fundação com a convicção de que faz um
excelente trabalho.
“Dia 4 de outubro de 1988 nascia o SINTESP,
o Sindicato dos Técnicos de Segurança no Tra-
balho do Estado de São Paulo, desde então
temos enfrentado, como todos os demais seg-
mentos sindicais, muitos desafios e dificulda-
des, mas o diferencial é que a nossa bandeira
está sempre presente nas ações que visam a
segurança e saúde do trabalhador”, pontuou.
Especial
Entrega do Prêmio SINTESP de Segurança e
Saúde do Trabalho marcou 30 anos da entidade
Em sua primeira edição, Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho
destacou as principais empresas fornecedoras e prestadoras de serviços no
setor de SST. Evento marcou os 30 anos de fundação da entidade
O presidente Marquinhos comandou o momento dos parabéns
pelos 30 anos do SINTESP, marcado também como um
acontecimento especial pela entrega da primeira edição do prêmio
O diretor Sebastião, ressaltou, na abertura do evento, que
o prêmio é mais um projeto bem-sucedido do SINTESP, cuja
bandeira está presente em todas as ações em prol da SST
Representantes das empresas mais
votadas, diretores, parceiros e amigos
participaram da solenidade de entrega
da primeira edição do Prêmio SINTESP
S I N T E S P 5
Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018
Mesmo sendo considerado um sindicato se-
melhante aos demais, Sebastião esclareceu
que, na realidade, o SINTESP representa uma
categoria diferenciada, portanto, com menos
associados, mas nem por isso deixa de fazer
um trabalho significativo. “Estamos presentes
em todas as empresas e organizações que en-
volvam a necessidade de segurança e saúde
dos trabalhadores”, afirmou o diretor.
Por isso, na opinião de Sebastião Ferreira, a en-
trega do primeiro Prêmio SINTESP é motivo de
muito orgulho para a entidade,pois contou com
o aval dos profissionais que usam esses equi-
pamentos e serviços fornecidos pelas empresas
agraciadas nessa edição.
Entre os critérios foram avaliados os que geram
economia e melhoria das condições de forneci-
mento,devido ao aumento da demanda,não le-
var em consideração preços e valores, mas, sim,
a excelência dos produtos, o reconhecimento
dessas empresas pelo seu processo de melhoria
contínua. Esse trabalho resultou em 51 catego-
rias contempladas, com 1.453 votos e um total
de 77 empresas que foram votadas pelos TSTs.
O resultado conferiu um grande sucesso à inicia-
tiva e consolidou os propósitos do SINTESP em
valorizar o empenho das empresas que atuam
emproldaprevençãoeproteçãodotrabalhador.
“Em suma,o prêmio amplia o agrupamento em
torno do SINTESP para fortalecer a categoria e,
com isso, gera maiores oportunidades para os
profissionais e empresas, representando melho-
res condições técnicas, financeiras e de qualida-
de para todos”, considera Sebastião.
Destaques
Essa premiação é diferenciada. Premiou tam-
bém Técnicos de Segurança do Trabalho que
foram destaques em suas atividades econômi-
cas conforme indicações das 77 empresas agra-
ciadas. Dessa forma, foi indicada a Técnica de
Segurança doTrabalho, destaque 2018 no setor
Construção Civil,Alessandra Onofre.“É uma sa-
tisfação muito grande ganhar esse prêmio. Não
me vejo fazendo outra coisa, ser TST é a minha
vocação. Amo o que faço e agradeço a todos
que votaram em mim”, declarou.
O Destaque 2018 do setor Química e Petroquí-
mica foi o TST Sérgio Cardoso, que trabalha na
Unipar/Carbocloro S.A,indústria química do Polo
PetroquímicodeCubatão.“Agradeçoatodospor
esta homenagem.Estou na área há alguns anos,
Marcos A. Ribeiro, entregando o
prêmio para Ricardo Donner, diretor
presidente da Nexo CS Informática
Celso Luiz de Oliveira, da ABS, entregando o
prêmio para Rodrigo Brito, do departamento
comercial da Rochacara Ecofire
Wagner de Paula, entregando o prêmio
para Antonio Carlos Auresco, diretor geral
da General Instruments
Jorge Gomes, entregando o prêmio para
Pedro Souza Ramos, diretor da Ascael
Comercial
Sebastião Ferreira, entregando o prêmio
para Marcel Rauchbach, coordenador de
MKT da VOLK do Brasil
Tânia Santos, entregando o prêmio para
Paulo Rogério de Oliveira, coordenador
de Marketing; e Davi Cícero da Silva,
diretor da Apdata do Brasil Software
Flávio Otaviano Moraes, entregando o
prêmio para Luciano de Araújo Lima,
gerente de produtos da ESAB
Armando Henrique, entregando o prêmio
para Silvana Rocha e Flávio Rocha, do
Centro de Treinamento Águia de Fogo
Almir Rogerio Costa Ferreira, entregando
o prêmio para Tania Nogueira, executiva
de vendas da Walmonof Tusimon
Eletrônica Industrial
Raul Casanova, da Animaseg,
entregando o prêmio para Giuliano
Horta, diretor da Scudo Óptico Industrial
Selma Rossana, entregando o prêmio
para Felipe Mazzo, do departamento
comercial da Kidde Brasil
Ganhadores do Prêmio SINTESP
de Segurança e Saúde do Trabalho
Jorge Gomes entregando
o prêmio para Edson
Ricardo Zanelli, diretor da
Zanel Luvas
Almir Rogerio Costa Ferreira,
entregando o prêmio para Rudolf Rosas
Flunger, do departamento comercial da
Ledan Indústrias e Comércio
Sra. Tamami entregando o
prêmio para Ramiro José Eli,
diretor da Ultra Safe
O presidente Marcos A, Ribeiro
entregando o prêmio para
Edgard Jiron, do departamento
técnico da Honeywell Indústria
Flávio Otaviano Moraes, entregando
o prêmio para Carlos Eduardo
Zuanazzi, gerente comercial da
Bucka Ind. e Comércio
Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018
S I N T E S P6
com 35 anos de formação e o desafio é todo dia:
prevenção, prevenção e prevenção. Pensando
sempre no trabalhador, no uso dos equipamen-
tos e principalmente não no melhor equipamen-
to ou no que está mais acessível, mas, sim, que
ele saiba por que está usando. Não adianta pro-
curar o melhor capacete, a melhor bota, se ele
vai embora pra casa de chinelo e bicicleta. Esse
é o nosso trabalho de prevenção, fazer com que
o trabalhador entenda que segurança e saúde é
tudo na vida dele”, salienta Cardoso.
Nessa edição, também foram premiadas as Téc-
nicas de Segurança do Trabalho Fabiana Luz, da
MakroAtacadista, que ganhou no setor Comércio,
eThalita Sotte,da MRS Logística,contemplada nos
setorTransporte & Logística.OsTST´s JoãoVitorino,
do Hospital Copa Dor,foi o premiado no setor Hos-
pitalar; Luciano Carvalho, da Aurora Alimentos, foi
destaque no setor Agro-Indústria; e Ronaldo Go-
mes,daAlcoa,foi o escolhido no setor Metalurgia.
É importante ressaltar que a participação dos
TSTs no processo de votação do prêmio foi fun-
damental para o sucesso dessa primeira edição.
A TST Roberta A. Costa comentou sobre a sua
concepção acerca da iniciativa.“A parceria en-
tre o profissional Técnico de Segurança do Tra-
balho com uma empresa séria, comprometida
com a prevenção é fundamental para a gestão
de bons resultados,focados no ser humano, no
bem-estar e integridade. Oferecer produtos e
disponibilizar alternativas, buscando atender
às necessidades, esclarecendo dúvidas, sen-
do um verdadeiro parceiro, levando em conta
questões como custo/benefícios, pois nós, pro-
fissionais da prevenção,temos essa tarefa para
desenvolver junto ao empregador, que busca
atender todos requisitos, uma ótima empresa
fornecendo EPI’s e EPC’s trará também ótimos
resultados. O prêmio reconhece isso”.
Equipe técnica e comercial da 3M do Brasil receberam o prêmio
Equipe técnica e comercial da Marluvas Calçados Profissionais receberam os prêmios
Raul Casanova, da Animaseg,
entregando o prêmio para Maria
Accica, diretora e Marcos Gomes,
engenheiro da CGA
Celso Luiz de Oliveira, da ABS (centro),
entregando o prêmio para Anderson Alves
e Antonio Carlos Vendrame, diretor da
Vendrame Consultores Associados
Armando Henrique, Raul Casanova e Marcos A. Ribeiro,
entregaram o prêmio para Antonio Marcelo Arruda,
diretor presidente da Marluvas Calçados Profissionais
Carlos Balado, entregando o prêmio
para Angélica Ferreira, supervisora de
marketing da Prot-Cap
Marcos A. Ribeiro entregou o prêmio
para Sergio Cardoso - TST Destaque
2018 no setor de Química e Petroquímica
Jorge Gomes, entregando o prêmio
para Fabio Gregório,diretor técnico
da Loss Control
Almir Rogerio Costa Ferreira entregou
o prêmio para Alessandra Capello - TST
Destaque 2018 no setor de Construção Civil
Wagner De Paula, entregando o
prêmio para Odila Candido Ferreira, do
departamento técnico da WA Portas
Corta Fogo
Selma Rossana, entregando o prêmio
para Francine Petit dos Santos, gerente
de Marketing da MSA do Brasil
Equipe BSB - A equipe técnica e comercial reberam os prêmios
pelas empresas Bracol e Fujiwara
Ganhadores do Prêmio SINTESP
de Segurança e Saúde do Trabalho
Alessandra Onofre e Sérgio Cardoso
foram destaques nessa primeira
edição e salientaram a importância do
reconhecimento do SINTESP aos profissionais
e empresas que atuam em prol da SST
S I N T E S P 7
Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018
Entre os mais de 1.000TSTs associados ao SIN-
TESP que participaram da votação,Flávio LuísTi-
lhof, foi o sorteado e ganhou um notebook, por
ter sido oTST que mais indicou outrosTSTs para
participarem da votação. Ele prestigiou o even-
to e declarou sua alegria em fazer parte desse
trabalho. “Eu trabalho com segurança já faz
mais de 25 anos e sabemos a dificuldade que
era no passado, com tudo que a gente enfren-
tou para chegar até o momento que estamos
vivendo hoje, que é, apesar de muitas coisas,
um momento muito bom, no qual o trabalho de
cada técnico de segurança faz a diferença. Por
isso, esses eventos deveriam acontecer sempre
porque isso nos motiva, cada dia mais, a lutar e
sempre trabalhar em prol da saúde e segurança
das pessoas nos ambientes de trabalho”, diz.
Sonho realizado
Com muita satisfação, MarcosA. Ribeiro, o Mar-
quinhos, presidente do SINTESP, frisou a impor-
tância dessa primeira edição do prêmio para o
setor prevencionista. “É um projeto que estava
guardado há muito tempo, conseguimos con-
cretizar e superou nossas expectativas. A ideia
é antiga, mas não tínhamos conseguido colo-
car em prática porque estávamos esperando a
oportunidade adequada e a partir do momento
que conseguimos a parceria junto com a Proma,
com participação do José Roberto Sevieri, nosso
objetivo foi alcançado, pois os parceiros tinham
condições de nos ajudar a organizar esse projeto
tão sonhado”, destacou.
Para Marcos, a realização dessa primeira edição
do prêmio foi um marco para a entidade.“Con-
sideramos que esta primeira edição superou as
nossas expectativas, tanto em participações,
como sendo o primeiro prêmio, num momento
tumultuado no país, foi mais um desafio para o
SINTESP e nós vencemos”, pontua.
O sucesso do evento foi notado com a intera-
ção das pessoas que votaram, com o retorno
dos profissionais participantes e a adesão das
empresas.“Esse processo dinâmico foi funda-
mental para nós. Nosso objetivo era dar visibi-
lidade aos profissionais que atuam no setor de
segurança e saúde no trabalho, mostrar quem
são os que produzem os equipamentos e en-
tregam os serviços de excelência, os que indi-
cam os equipamentos e fornecedores de servi-
ços, além de destacar quem são responsáveis
pelos testes nos equipamentos. Sabemos que
os maiores envolvidos são os Técnicos de Se-
gurança do Trabalho, então, o prêmio é uma
oportunidade para eles serem indicados por
esses fabricantes, bem como homenagear os
melhores profissionais que atuam nestas sete
áreas”, comentou Marquinhos.
Com essa dinâmica,o processo do prêmio permite
criar uma rede de profissionais que são proativos
no mercado. “De um lado tem o profissional e,
do outro, quem tem os equipamentos e serviços.
Quem fornece tem que levar em conta que deve
atingiroobjetivodousuário,queéaqualidade,se-
gurançaeficazebem-estardotrabalhador,alguém
tem que testar esse equipamento; e temos tam-
bém que considerar o custo-benefício: estamos
oferecendo o melhor e, em contrapartida, vamos
ter qualidade, uma pro-
dução melhor. Por isso,
o prêmio também con-
templa as empresas que
dão o aval aos melhores
técnicos, os profissionais
que participam de todo
esse processo de quali-
dade, interagem com os
trabalhadores e dão os
feedbacks necessários
para uma aquisição ade-
quada de cada produto.
A sinergia entre quem
fornece, quem compra e
quem utiliza é de suma
importânciaparaasboas
práticas prevencionistas.
Esse conjunto de fatores
possibilita ganhos para
todos os envolvidos”,
avalia o presidente do
SINTESP.
Segundo ele, muitos
participantes demons-
traram sua satisfação
com a iniciativa do
SINTESP e consideraram uma ótima forma
de prestigiar os profissionais que realmente
atuam para um dia a dia melhor nos ambien-
tes de trabalho. “Foi mais um ponto positivo
para o SINTESP e para a categoria”, comemo-
ra.
Oeventomarcouoiníciodacomemoraçãodos30
anos do SINTESP em grande estilo. Marquinhos,
que acompanha a trajetória da entidade desde o
início, declara o comprometimento do sindicato
em prol da independência da categoria, apesar
dos percalços e grandes desafios enfrentados e
que ainda virão. “Estamos há 30 anos lutando
e ainda continuamos sob as rédeas do Ministé-
Os diretores do SINTESP que marcaram presença no evento comemorativo em razão dos 30
anos do sindicato. Eles prestigiaram a iniciativa e parabenizaram as empresas vencedoras
Advogando há mais de 20 anos,na área
previdenciária junto ao INSS e no Judiciário,para
ajudar nosso cliente na conquista dos seus direitos,
aposentadoria,revisões e auxílios.
Na área das relações de trabalho buscando os
direitos trabalhistas dos empregados,de maneira
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Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018
S I N T E S P8
rio do Trabalho. Nesses
30 anos estamos lu-
tando para ter a nossa
emancipação política,
por exemplo”, observa.
Com o mote dos 30
anos Marquinhos apro-
veita para expressar que
a lição tirada ao longo
desse tempo é a impor-
tância dos TSTs terem
sua voz e voto represen-
tada em nível nacional,
a favor do prevencionis-
mo, por isso a entidade
está empenhada no de-
senvolvimento do Proje-
to de Representativida-
de Política, que visa, em nível nacional, fortalecer
a participação dos profissionais prevencionistas
na esfera legislativa, para, num futuro próximo
ocuparem cadeiras no Congresso Nacional, com
força de voz para discutir com propriedade o que,
de fato, é importante para a segurança e saúde;
e peso no voto em prol dos trabalhadores (veja
matéria na próxima edição).
Marquinhos:
“Vencemos mais um
desafio e alcançamos
nosso objetivo com a
realização da primeira
edição do Prêmio
SINTESP”
Thaís Lozano, supervisora; Flávio Rocha
e Silvana Rocha, diretores da Águia de
Fogo, receberam o prêmio SINTESP
Marcos A. Ribeiro entregando o prêmio
para Mario Dias Caceres, do departamento
comercial da Celpan Indústria e Comércio
de Plástico
Marcos A. Ribeiro e Tânia Santos
entregaram o prêmio para Graziela Perin
(centro), coordenadora de Marketing da
Mapa Mucambo
Marcos A. Ribeiro e Tânia Santos entregaram
o prêmio para Rayanne Nejar Leivas (centro),
do Marketing e Communication da Du Pont
Marcos A. Ribeiro e Luiz de Brito Porfírio
entregaram o prêmio para Luiz Rogério
Gomes Guimarães, diretor presidente da
Work Fire
Ganhadores do Prêmio SINTESP
de Segurança e Saúde do Trabalho
Relação categorias e empresas premiadas 2018
•Abrigos de Extintores e Carretas de Incêndios
	 Aerotex,Firex e Playnell do Brasil
•Acessórios para Combate a Incêndios
	 Bucka,Firex e Kidde
•Avental de Couro para Soldador
	 3M do Brasil,Prot-Cap e Zanel
•Avental Impermeável
	 Duvek,Maicol e Prot-Cap
• Cadeira Suspensa
	 Celpan,Equipamentos Gulin e Fibramfer
• Calçados de Segurança Contra Impacto e
Perfuração
	 Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais
• Calçados de Segurança paraAmbientes
Úmidos
	 Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais
• Calçados Isolantes de Eletricidade
	 Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais
• Calçados para Câmaras Frias
	 Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais
• Campo deTreinamento Contra Incêndios
	 Águia de Fogo,Rochacara Ecofire eWorkfire
• Capacetes de Segurança
	 3M do Brasil,EPI Brasil e MSA do Brasil
• Central deAlarme de Incêndios
	 Ascael,Intelbras e Skyfire
• Cintos de SegurançaTipo Paraquedistas
	 Hércules,MSA do Brasil e Ultrasafe
• Colete a Prova de Bala
	 América Blindagem,Du Pont eTaurus
• Consultoria de Segurança doTrabalho
	 Loss Control,Semetra eVendrame Consultoria
• Creme Protetor de Pele
	 Blue Care,Luvex do Brasil e Mavaro Ind Comércio de
Produtos Quimicos
• Extintores Contra Incêndios
	 Bucka,Kidde e Resil
• Instrumentos de Medição
	 DP Union,General Instruments e Instrutherm
• Luva de Proteção para Risco Elétrico
	 Distrinox,Orion e Promat
• Luva de Proteção para Risco Quimico
	 Danny,Mapa Mucambo e Promat
• Luva de Proteção para RiscoTérmico
	 Danny,JGB e Promat
• Luvas de Proteção para Risco Mecânico
	 3M do Brasil,Danny e Mapa Mucambo
• Luz de Emergência
	 Ascael,Ilumac eWalmonof
• Mangueiras de Incêndio
	 Bucka,CM Couto e Kidde
• MáscarasAutonomas
	 3M do Brasil,Drager do Brasil e MSA do Brasil
• Máscaras de Solda Com Escurecimento
Automático
	 3M do Brasil,EPI Brasil e Esab
• Máscaras para Solda
	 3M do Brasil,Esab e Optrel
• Motobomba para Sistema Fixo de
Combate a Incêndios
	 KSB Bombas,MotoresWeg e Rudc Bombas
• Óculos de Proteção Contra Impactos
	 3M do Brasil,Honeywell Indústria deTecnologia e
MSA do Brasil
• Óculos de Segurança Contra
Radiações
	 3M do Brasil,Honeywell Indústria deTecnologia e
MSA do Brasil
• Óculos de Segurança para Soldador
	 EPI Brasil,Prot-Cap e Scudo Óptico Industrial
• Perneiras de Raspa para Soldador
	 Luvas Koch,Prot-Cap e Zanel
• Perneiras paraAgricultura
	 Protefer,Tecmater e Zanel
• Portas Corta-Fogo
	 Scala SCI,WA Portas Corta Fogo e Zeus do Brasil
• ProtetorAuricularTipo Concha
	 3M do Brasil,MSA do Brasil e Prot-Cap
• ProtetorAuricularTipo Plug
	 3M do Brasil,MSA do Brasil e Prot-Cap
• Protetor Facial deAcrilico
	 3M do Brasil,Ledan e MSA do Brasil
• Respirador Facial Contra Poeiras
	 3M do Brasil,Air Safety - SBPR e MSA do Brasil
• Respirador Facial Contra Produtos Quimicos
	 3M do Brasil,Drager do Brasil e MSA do Brasil
• Sinalização de Segurança
	 Brady do Brasil - Seton,Enfoque e Everlux
• Sistemas Fixos de Proteção Contra Incêndios
	 Bucka,CGA e Kidde
• Software para Segurança
	 Apdata,Nexo CS eTOTVs
•Trava Quedas para Linhas Flexivel/Rigidas
	 EPI Brasil,Equipamentos Gulin eAltiseg
•Trava Quedas Retratil
	 Altiseg,Equipamentos Gulin e Ultrasafe
•Tripé para Espaços Confinados
	 3M do Brasil,Equipamentos Gulin e Hércules
• Uniformes Profissionais
	 IdealWork,Santista e Starwork
•Vestimenta de Proteção Contra Risco Elétrico
	 3M do Brasil,Du Pont e IdealWork
•Vestimentas de Proteção Contra Fogo
	 Du Pont,Hércules e IdealWork
•Vestimentas de Proteção para Riscos
Mecanicos
	 3M do Brasil,Du Pont e Prot-Cap
•Vestimentas de Proteção para Riscos
Quimicos
	 3M do Brasil,Du Pont eVolk do Brasil
•VestimentasTérmicas Frio/Calor
	 3M do Brasil,Du Pont e Jobeluv
Marquinhos parabenizou Flávio
Luis Tilhof, que foi sorteado entre
os votantes e ganhou de premio
um notebook
Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018
S I N T E S P10
Técnica/
Informativa Gestão de SST ajuda na redução de
			 acidentes e mortes nas empresas
N
otícias sobre aciden-
tes e mortes nos am-
bientes de trabalho
são veiculadas todos os dias.
Por mais que medidas de se-
gurança sejam tomadas, os riscos em empresas
do setor da Construção Civil, por exemplo, são
constantes.Temos inúmeros casos para mostrar.
Em setembro desse ano, na cidade de São Car-
los, SP, a 2ª Vara do Trabalho condenoua cons-
trutora Marimbondo Ltda. a pagar indenização
por dano moral coletivo, no valor de R$ 250 mil
por acidente de trabalho,na construção das ca-
sas do conjunto habitacional PlanaltoVerde.
A ação civil pública foi feita pelo Ministério
Público do Trabalho (MPT) e a decisão cabe re-
curso aoTribunal Regional doTrabalho (TRT) da
15ª Região.De acordo com a ação, o acidente
de trabalho aconteceu em 2014 e foi causado
por violações às normas de segurança e saúde
do trabalho, que causou a eletrocussão de um
trabalhador na construção do empreendimento
do Minha Casa Minha Vida.O trabalhador es-
tava registrado em nome da empresa Hot Star
Construções, subcontratada da Marimbondo.
O acidente aconteceu enquanto o trabalhador
utilizava equipamentos elétricos e, em razão
disso, ele sofreu anoxia (privação de oxigênio)
cerebral causada por parada cardiorrespirató-
ria, entrando em estado vegetativo.
Além da indenização de R$ 250 mil, a senten-
ça ainda determina que a empresa adote, em
todas as intervenções em instalações elétricas,
medidas preventivas de controle de risco elé-
trico, mediante técnicas de análise de risco,
articuladas com o programa de condições e
meio ambiente de trabalho na indústria da
construção civil.Também a proteger os circuitos
elétricos de máquinas e equipamentos contra
impactos mecânicos,umidade e agentes corro-
sivos. O descumprimento das obrigações acar-
retará multa diária de R$ 5 mil por item.
Mortes por desabamento também são recor-
rentes.Foi o caso de Leonardo Manoel Barbosa
Reis,que ficou soterrado nos escombros de um
prédio que estava sendo demolido no centro
de São Roque.Ele não resistiu aos ferimentos e
outras duas pessoas ficaram feridas.
Segundo a Prefeitura de São Roque, o pro-
prietário do imóvel possuía os alvarás regu-
larizados de demolição e construção do novo
prédio.Horas antes do desabamento, o dono
de uma academia postou uma
foto nas redes sociais alertan-
do sobre o risco que havia na
obra.Na foto aparecem dois
trabalhadores sobre a estrutura
do imóvel, que aparenta fragili-
dade.Após o ocorrido, a Polícia
Civil indiciou o encarregado da
demolição por desabamento
com homicídio culposo. O caso
ainda está em andamento.
A falta de gestão de SST acar-
reta diversos problemas não só
para as empresas da construção
civil, mas em geral. Recentemen-
te uma companhia do setor de
alumínio foi condenada pelo 6ª
Turma do Tribunal Superior do
Trabalho a indenizar, por danos materiais, um
auxiliar de manutenção que teve queimaduras
em 48% do corpo.
Na ação trabalhista, o empregado pediu o
pagamento de todas as despesas com o trata-
mento até o fim da convalescença.Relatou que
trabalhava no interior de um tanque quando
ocorreu explosão provocada pelas labaredas do
maçarico. Porém, a empresa culpou-o pelo aci-
dente.Disse que o empregado deixou gás esca-
parnomomentoquenãoutilizavaomaçaricoe,
quando o equipamento foi
acionado, explodiu.
O TST decidiu
que a empresa
deve pagar des-
pesas médicas
futuras do acidentado. Segundo a relatora no
TST, ministra Kátia Magalhães Arruda, o tribu-
nal admite a condenação ao pagamento das
parcelas futuras,enquanto perdurar a situação.
Isso porque considera que não é
razoável, em face dos princípios
da razoabilidade e da economia
processual, que o empregado
tenha de ajuizar nova ação para
discutir o mesmo direito, porém
sempre limitado a um novo pe-
ríodo. De acordo com a minis-
tra, no caso da condenação ao
custeio de despesas médicas
indispensáveis ao restabeleci-
mento do empregado, surge
relação jurídica continuativa em
que o pagamento da indenização
condiciona-se à evolução do tra-
tamento e enquanto perdurar a
convalescença.
Considerando que o valor da
condenação não pode ser reduzido e também
levando em conta que não pode haver a limita-
ção prévia das despesas médicas,a relatora não
limitou a condenação ao pagamento de R$ 250
mil. Assim, determinou que o pagamento de
indenização pelas despesas com o tratamento
seja feito até a cura,conforme apurado no juízo
da execução continuada.A prova das despesas
dever ser apresentada naVara doTrabalho.
O treinamento é uma das ferramentas im-
prescindíveis para ampliar as boas práticas
de SST. Quem não leva isso em consideração
age com negligên-
cia. Com esse
entendimento,
os desem-
bargado-
res da 1ª
Rene Alves Cavalcanti
- Psicólogo; Técnico
de Segurança do
Trabalho; Diretor de
Comunicação do
SINTESP
Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018
Turma do Tribunal Regional do Trabalho da
24ª Região (MS) confirmaram decisão que
condenou uma companhia a pagar pensão
mensal no valor de R$ 1,4 mil a um ex-fun-
cionário que se acidentou no trabalho.
 Nos autos, o autor, que era mecânico, conta
que precisou consertar um trator da compa-
nhia que estava com vazamento. Ele então
pediu ajuda para dois funcionários, que não
são da área, para ajudar a erguer o veículo.
Um dos colegas acabou soltando uma das
rodas, que caiu no tornozelo do autor, pren-
dendo sua perna.
Segundo o laudo pericial, o profissional ficou
com sequelas e incapacitado permanentemen-
te para o trabalho. Em sua defesa, a empresa
alegou que não ficou comprovada sua respon-
sabilidade pelo acidente, que, segundo ela, te-
ria ocorrido por culpa exclusiva do funcionário,
que foi desatento em suas atividades.
No TRT-24, o desembargador relator, Nery
Sá e Silva de Azambuja, afirmou que tanto
a ocorrência do acidente quanto o dano e o
nexo causal são indiscutíveis e que a culpa do
empregador ficou devidamente comprovada.
Isso porque, disse o magistrado, apesar de a
atividade praticada no dia necessitar de mais
profissionais, o autor da demanda era o único
mecânico da empresa, e os ajudantes não ti-
nham nenhuma experiência na área.
“A prova oral produzida confirmou que o
evento danoso se deu em razão da negligên-
cia da ré no cumprimento de normas de se-
gurança do trabalho. Ficou demonstrado nos
autos que o reclamante era o único mecânico
da empresa e que a atividade que exerceu no
dia do acidente era impossível de ser realiza-
da somente por ele,sendo necessária a ajuda
de outros empregados da ré. Todavia, reve-
lou-se que tais obreiros não tinham o conhe-
cimento e treinamento indispensáveis para o
exercício desta atividade. Além do mais, era
de conhecimento da recorrente esta rotina”,
concluiu o desembargador.
Seguido de forma unânime pelos demais mem-
bros da turma, Nery de Azambuja determinou
que empresa pague pensão mensal de R$
1.360 ao trabalhador, hoje com 61 anos, até
que ele complete 74 anos. A companhia tam-
bém foi condenada por danos morais e esté-
ticos e deverá indenizar o ex-funcionário no
valor de R$ 25 mil, além de arcar com todas as
despesas médicas.
Esses relatos servem de referência para que o
TST,como alternativa ao emprego em uma em-
presa, possa atuar profissionalmente, citando
como exemplos aos empreiteiros e gestores de
empresas de engenharia, situações que ocor-
rido com outras empresas podem acontecer
com eles também. Ressalto, portanto, que com
nossa assessoria/consultoria prevencionista
podem ser evitadas condenações criminais e
cíveis devido ao que os empregadores e tra-
balhadores desconhecem ou não dão a devida
importância sobre a possibilidade de afetá-los.
Não temos o levantamento, mas temos a noção
de que as empresas que necessitam constituir
SESMT são exceção.Apenas 38 milhões dos 208
milhões de habitantes são empregados,ou seja,
menos de 20%. E com a redução do tamanho
das empresas, cada vez menos se enquadram
na necessidade de constituir SESMT. Porém,
toda a legislação trabalhista e previdenciária
continuam a exigir das empresas e empregado-
res seu cumprimento, de forma que o TST ne-
cessita reconhecer que há um grande universo
de atuação a ser explorado, que não apenas ser
empregado em uma organização, e termos, as-
sim, a satisfação de prevenir que trabalhadores
sejam feridos, adoentados ou mortos devido as
suas atividades ou ambiente laboral.
Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018
S I N T E S P12
Cresce número de empregos formais
			 para pessoas com deficiência
O
número de empre-
gos formais para
pessoas com de-
ficiência (PCD) cresceu em
2017. Os dados da Relação
Anual de Informações So-
ciais (RAIS) do Ministério
do Trabalho mostram que
o contingente de pessoas
empregadas por este grupo
chegou a 441,3 mil vínculos
empregatícios, o que equiva-
le a 1% do estoque total de
empregos no país. Em rela-
ção a 2016, foram 22,8 mil
novos postos de trabalho preenchidos por PCD,
o que representa um crescimento de 5,5%.
“Estes números mostram que o mercado para
esses trabalhadores vem crescendo ano a ano
no Brasil”, diz o chefe de Divisão para Inclusão
de Pessoas com Deficiência e Combate à Discri-
minação noTrabalho, João Paulo Reis.
Segundo a Rais 2017, houve
aumento de vagas formais
preenchidas por trabalhadores
com deficiências física, auditi-
va, visual, intelectual, múltipla
e reabilitados. A maior alta
foi registrada para deficientes
visuais, com crescimento de
16,3% em relação a 2016
(+8,7 mil novas vagas). Tra-
balhadores com deficiência in-
telectual (mental) tiveram 2,5
mil empregos a mais (+7,3%).
Para pessoas com deficiência
múltipla, o aumento foi de
5,1% (+370 postos). Nos ca-
sos de deficiência física, o nú-
mero de vagas preenchidas subiu 4,1% (+8,3
mil), enquanto para deficiência auditiva o cres-
cimento foi de 3,5% (+2,8 mil). Essa expan-
são é impulsionada, entre outros fatores, pela
ação do Ministério do Trabalho, orientando e
fiscalizando as empresas para que a lei seja
cumprida. “A crescente fiscalização realizada
pelos auditores fiscais do Trabalho para que
as empresas cumpram suas obrigações legais
tem contribuído para o aumento do estoque de
empregos formais voltados para pessoas com
deficiência e reabilitados, com sua inclusão no
mercado de trabalho”, comenta Reis.
Conforme a Convenção sobre
os Direitos das Pessoas com De-
ficiência, é assegurada a prote-
ção ao direito do trabalho deste
grupo em condições de igualda-
de com as demais pessoas. Essa
proteção inclui oportunidades e
remuneração iguais por traba-
lho de mesmo valor, condições
seguras e salubres de trabalho,
além de reparação de injustiças
e proteção contra o assédio no
trabalho. De acordo com o artigo
93 da Lei nº 8.213/91,conhecida
como Lei de Cotas, as empresas
com 100 ou mais empregados
devem preencher entre 2% e 5% de seus car-
gos com beneficiários reabilitados ou pessoas
com deficiência. As empresas que têm de 100
a 200 funcionários têm de reservar, obrigato-
riamente, 2% de suas vagas para pessoas com
deficiência;de 201 a 500 funcionários,são 3%;
entre 501 e mil funcionários, 4%; e empresas
com mais de mil funcionários devem reservar
5% das suas vagas de trabalho para PCD.
Para Mirdes Oliveira, diretora do SINTESP e
responsável pela pasta da Diversidade, a fisca-
lização é muito importante, em 2018 a Lei de
Cotas completou 27 anos e aos poucos, cada
vez mais, ganha visibilidade no País. “Tudo co-
labora para essa melhoria, podemos reafirmar
a importância do trabalho do TST, por exemplo,
na inclusão das PcDs, seu olhar para o ambien-
te e para o posto de trabalho onde esse novo
trabalhador estará, a forma como será feita a
interação e a integração dessa PcD com seus
novos colegas de trabalho, tudo isso deve pas-
sar pelo olhar criterioso do profissionalTST para
produzir bons resultados para todos”, salienta.
Ela lembra: “temos que ter sempre em conta
que nossa missão é a redução do número de
pessoas que tenham como sequelas do ambien-
te ou atividade no trabalho, a deficiência qual-
quer que seja. O TST tem um papel significativo
nos ambientes de trabalho”, afirma Mirdes.
Mirdes de Oliveira
TST, diretora do SINTESP,
responsável pela pasta
da Diversidade
Diversidadeea
SegurançadoTrabalho
Alteração da NR 6 contempla adaptação
de EPI para pessoas com deficiência
Está em vigor a Portaria MTB Nº
877 DE 24/10/2018, publicada
no DOU em 25 de outubro.
Assinada pelo atual ministro do
Trabalho, CaioVieira de Mello,
altera a Norma Regulamentado-
ra nº 06 - Equipamento de Pro-
teção Individual - EPI. Confira o
que diz o documento:
O Ministro de Estado do
Trabalho, no uso das atribuições
que lhe conferem o inciso II do
parágrafo único do art. 87 da
Constituição Federal, o incisoVI
do art. 55, da Lei nº 13.502, de
01 de novembro de 2017 e os
arts. 155 e 200 da Consolidação
das Leis doTrabalho - CLT, apro-
vada pelo Decreto-Lei nº 5.452,
de 1º de maio de 1943,
Resolve:
Art. 1º Alterar a alínea “l” do
item 6.8.1 e acrescentar o item
6.9.3.2 na Norma Regulamen-
tadora nº 06 - Equipamento
de Proteção Individual - EPI,
aprovada pela Portaria MTb nº
3.214/1978, com redação dada
pela redação dada pela Portaria
SIT nº 25, de 15 de outubro de
2001, que passam a vigorar
com a seguinte forma:
“6.8.1
.....
“l) promover adaptação do
EPI detentor de Certificado de
Aprovação para pessoas com
deficiência”.
.....
6.9.3.2A adaptação do Equi-
pamento de Proteção Individual
para uso pela pessoa com
deficiência feita pelo fabricante
ou importador detentor do
Certificado deAprovação não
invalida o certificado já emitido,
sendo desnecessária a emissão
de novo CA.”
Art. 2º Esta Portaria entra
em vigor na data de sua
publicação.
S I N T E S P 13
Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018
Olhando o horizonte
Ética,Cidadania
eTrabalho
N
o momento em que
escrevo esse texto es-
tamos a algumas horas
das eleições e, claro que vejo, lá
fora,algo mais parecido com um
brigaa de torcidas organizadas
do que um bom debate sobre
as questões que de fato interes-
sam. E isso não me assusta, já
que,com certeza,nesse momen-
to da história não poderia ser
diferente - afinal de contas esse
é o Brasil de verdade.
Muita gente tenta pintar o Bra-
sil sem antes reformá-lo.
Dequandoemquandosurgemaquelesqueten-
tam impor suas ideias e caminhos
e acham que isso muda alguma
coisa. Por todo sempre vivemos
de leis em leis, de normas e mais
normas,que a grande maioria das
vezes nada mais fazem do que
criar a sensação de que somos
o que na realidade não somos.
Adoramos utilizar as estatísticas
para mudar a realidade para que
o mundo nos veja como nem de
longe ainda somos - e isso me
faz lembrar Benjamin Disraeli,
o Conde de Beaconsfield que
lá no distante século XIX dizia
que: “Há três tipos de mentiras:
mentiras, mentiras terríveis e es-
tatísticas”. 
Uma coisa aprendi, ao longo
da vida: não adianta temer o futuro. Primeiro,
porque ao longo desses anos já vi o bastante
para entender que o futuro é não mais do que
uma pretensão. O amanhã, de fato, não existe
e qualquer coisa que surja por lá nada mais é
do que resultado do hoje. E quando falamos de
Brasil, quando falamos da gente brasileira - tal-
vez forjada pelo rótulo de que o Brasil é sempre
o País do futuro e que somos um povo cheio de
esperança - pouco ou nada tentamos construir
a partir de nossas ações.
Da minha parte não tenho medo de qualquer
pessoa que seja eleita; tenho muito medo, sim,
de não ter a vontade ou mesmo a capacidade
de saber propor e defender aquilo que acredito,
de viver como boa parte de nossa gente vive -
esperando que se faça sem se propor a ser par-
te. Do meu canto tenho medo de seguir vendo
uma sociedade que não se organiza em prol do
coletivo e, mais ainda, daqueles que se organi-
zam,sim,para defender antes de qualquer coisa
seus interesses primários e o fazem muitas ve-
zes ocultos por fachadas de pensarem no coleti-
vo. Não é esse ou aquele o nosso
problema - somos nós - com nos-
sas omissões, com nossas como-
didades, com a nossa indiferença
por aquilo que acreditamos - com
nosso jeitinho de não abrir a boca
- muitas vezes para não perder a
`boquinha´.
Vale citar - além de Disraeli - um
pensamentoeprovérbio,também
inglês, que diz que “UM MAR
CALMO NUNCA FORMOU MA-
RINHEIRO HABILIDOSO”. Des-
de que me entendo por profis-
sional de segurança e saúde no
trabalho, foram raras as vezes
em que obtive algum resultado
sem que para isso tivesse que
fazer maior - buscar mais em
mim - agregar conhecimentos e saberes. Atuar
profissionalmente não é trocar horas por dinhei-
ro, mas propor modificações para realizações.
Assim, seja lá como for, seja lá quem for, se-
guiremos e quem sabe diante de possíveis di-
ficuldades - tenhamos que ser melhores e mais
unidos por aquilo que acreditamos. Como disse
Sartre: “Não importa o que fizeram com você.
O que importa é o que você faz com aquilo que
fizeram com você”.
Por isso, apesar do tanto que se fala, apesar da
ignorância da generalização em relação as or-
ganizações sociais e entidades - dentro de uma
sociedade que ainda se propõe a enxergar o ou-
tro na sua individualidade sem que ao menos o
tenho feito com os coletivos - creio que um dia
ainda iremos construir um Pais.
Creio muito que as pessoas deixarão de ver profis-
são apenas como uma forma de ganhar a vida e
entenderão o quanto ela é importante como cami-
nho para uma sociedade mais justa e equilibrada.
Nãoapenasosabercomotrocapelosustento,mas
o saber a serviço do bem comum,da prosperidade
coletiva - e até mesmo por um mundo melhor.
Se tenho que pensar no futuro - mesmo sendo
ele não mais do que uma pretensão - que seja
para servir como base para o que precisamos
fazer no tempo em que estamos e nas condi-
ções que temos para se um dia ele vier - aquilo
que sonhamos e trabalhamos para que fosse -
seja enfim uma agradável realidade.
Não é esse, não é aquele - somos nós que fa-
remos.
Cosmo Palasio de
Moraes Jr.
Técnico em Segurança
no Trabalho, diretor do
SINTESP e responsável
pela pasta de Ética,
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Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018
S I N T E S P14
Segurança do trabalhador poderá ser critério
					para concessão de benefícios
Geral
A
doção de medidas relativas à saúde do
trabalhador poderá ser critério para em-
presas de Mato Grosso do Sul receberem
benefícios.ÉoquedeterminaoProjetodeLei(PL)
11/2018, que muda a redação da Lei Comple-
mentar 93/2001, que institui o Programa Esta-
dual de Fomento à Industrialização, ao Trabalho,
ao Emprego e à Renda (MS-Empreendedor).
A proposta parlamentar é a de acrescentar dis-
positivo ao inciso IV,do artigo 4º,da Lei Comple-
mentar 93/2001.A matéria adiciona como crité-
rio para as empresas a usufruírem de incentivos
fiscais e/ou financeiros a adoção de“programas
envolvendo o planejamento, a organização e a
execução de ações de forma a garantir a promo-
ção da saúde e a melhoria da qualidade de vida
do trabalhador e a prevenção de acidentes e de
danos à saúde”.
 “Em Mato Grosso do Sul, de acordo com o sis-
tema para consulta de dados da Comunicação
de Acidente de Trabalho (CAT), entre os anos de
2016e2017,forammaisde15milcasos.Dentre
as atividades econômicas do Estado, o setor da
indústria de processamento de carne e derivados
é uma das mais importantes, no entanto, vem
sendo considerada uma das mais insalubres pe-
los órgãos de saúde e de fiscalização”, afirma o
deputadoPedroKemp,najustificativadoprojeto.
 O deputado argumenta, ainda, que a “conse-
quência da falta de um programa consistente de
prevenção de acidentes de trabalho e promoção
da saúde do trabalhador é um problema público,
uma vez que, o custo com o trabalhador doente
recai para o sistema público de atendimento à se-
guridadesocial(assistência,previdênciaesaúde)”.
Na opinião de Rene Cavalcanti, diretor de Co-
municação do SINTESP, além de um trabalho
rigoroso para combater, no tocante a subnoti-
ficação dos acidentes de trabalho, surge nesse
Estado da Federação uma boa possibilidade de
atuação profissional para os prevencionistas,
principalmente, para oTST, pois podem assesso-
rar as empresas para que previnam acidentes,
garantindo, assim, os benefícios do programa
estadual citado. “Se conseguirem, então, a re-
lação das empresas participantes,poderiam ofe-
recer sua assessoria/consultoria pontualmente”,
reforça.
Presenteísmo nas empresas
O
presenteísmo é quando apesar de
termos o trabalhador na empresa,
este em função de uma limitação que
pode ser física,mas que também cada vez mais
frequente pode ser de ordem psicológica, não
realiza sua produção normalmente. No entan-
to, segundo Mário Sobral Júnior, engenheiro de
Segurança do Trabalho, responsável pelo jornal
Segurito, o presenteísmo não é levado em con-
sideração em muitas empresas,pois a visão que
se tem é a seguinte: ele pode estar produzindo
um pouco menos, mas pelo menos está produ-
zindo, se estivesse em casa não teria produção
nenhuma. “Esta interpretação, aparentemente
lógica, tem algumas falhas, pois o trabalhador
não apenas produz menos, mas também pro-
duz com baixa qualidade, ou seja, erra mais e
fica mais propenso a acidentes ou doenças de-
vido à sua debilidade”, explica.
Na verdade, Sobral avalia que o grande desafio
é conseguir identificar qual é o problema espe-
cífico que está abalando a saúde
do trabalhador, e mesmo que
muitos acreditem que o mais fácil
seria mandá-lo para casa, o ideal
é que haja um acompanhamento
da situação para tentar recuperá-
-lo. Alguns dos motivos frequen-
tes do presenteísmo são: proble-
mas gastrointestinais, resfriados,
gripe, sinusite, insônia, estresse
devido ao trabalho ou por pro-
blemas domésticos, dores mens-
truais, distúrbios musculoesque-
léticos, depressão, dentre outros.
Além das doenças, problemas de
relacionamento com a chefia ou
com colegas de trabalho são fa-
tores que contribuem para o pre-
senteísmo ou mesmo para o absenteísmo
“Repito que para atenuar a situação, faz-se ne-
cessário identificar as causas e acompanhar o
seutratamento.Paraisso,épreciso
um setor de saúde com uma estru-
tura robusta e tecnicamente forte,
conscientização dos gestores dos
diversos níveis sobre o problema,
além da conscientização contínua
dos trabalhadores”, aponta. Com
tudo isso,Sobral alerta que os gas-
tos com saúde podem, a princípio,
exigir um maior investimento, no
entanto, é provável o retorno des-
se valor no médio ou longo prazo.
“Mas como contabilizar a perda
com o presenteísmo? Na verdade,
é extremamente difícil estabelecer
um valor exato, pois o tipo de ati-
vidade, a forma de gestão e ou-
tros fatores irão influenciar neste
resultado.Após leitura de diversos materiais, fica
evidente que o presenteísmo tem um impacto
significativo nos custos da empresa, podendo
até superar o absenteísmo”, conclui.
Mário Sobral Jr.:
“A questão do
presenteísmo, que pode
ser de ordem física
ou psicológica, não é
levado em consideração
em muitas empresas”
S I N T E S P 15
Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018
Segurança do profissional vai além dos
			 Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)
SINTESP fecha parceria com Empresa
			 Administradora de Diversos Benefícios
C
om mais de 605 mil profissionais
com vínculos formais no Brasil, a
atividade de eletricista é uma das
que mais oferecem risco. Levantamento fei-
to pelo Ministério do Trabalho, baseado nos
dados de Acidentes do Trabalho registrados
no INSS, apontam que a atividade teve três
segmentos entre os 10 com maior taxa de
mortalidade ocupacional no Brasil, entre as
atividades com mais de 30 mil vínculos em-
pregatícios formais, nos últimos cinco anos.
O Ministério do Trabalho ressalta que a par-
ticipação de todos é indispensável para re-
duzir as estatísticas de mortes e acidentes
nessa atividade e lembra que é dever do
empregador conhecer e analisar todos os
riscos envolvidos nas tarefas laborais, bem
como as medidas capazes de minimizar os
riscos, e informar tudo isso ao trabalhador.
Quando se fala em cuidados para reduzir os
riscos de acidentes envolvendo esses profis-
sionais, a atenção precisa ir muito além do
uso dos EPIs; é essencial ter em mente outros
elementos presentes no exercício dessa ativi-
dade.A Norma Regulamentadora 10 (NR-10),
emitida pelo Ministério do Trabalho para ga-
rantir a segurança e a saúde dos trabalhado-
res que atuam em instalações e serviços em
eletricidade, estabelece regras que se aplicam
às fases de geração, transmissão, distribuição
e consumo de energia, incluindo as etapas de
projeto, construção, montagem, operação e
manutenção das instalações elétricas.
O chefe de Serviço de Normatização e Re-
gistros da Coordenação-Geral de Normati-
zação e Registro (CGNOR) do Ministério do
Trabalho, Joelson Guedes da Silva, afirma que
uma avaliação do ambiente e das condições
de trabalho é determinante para evitar pro-
blemas ao eletricista durante o cumprimento
de suas tarefas. “É preciso fazer uma análise
dos riscos e da atividade que vai ser realiza-
da. As condições do ambiente, as condições
climáticas, tudo referente ao espaço onde o
eletricista vai atuar deve ser considerado. O
profissional deve verificar se o trabalho vai ser
feito a uma certa altura, se há uma escada,
por exemplo,e estar atento também aos itens
de segurança”, diz Silva.
O coordenador destaca que na NR-10 consta
a exigência de treinamento adequado, com
conteúdo sobre o perigo oferecido pela ati-
vidade, para o profissional.A norma também
orienta sobre a necessidade de projeto de
instalação, relatório de sistema de proteção
contra descargas atmosféricas e do sistema
de aterramento elétrico, certificações da qua-
lificação dos trabalhadores e especificação
dos EPIs, entre outros.
Entre os equipamentos de segurança para
eletricistas estão as luvas e os calçados iso-
lantes,capacetes e vestimenta específica con-
tra choques e fogo. Além disso, Joelson Silva
alerta que em trabalhos não realizados no
chão (os “trabalhos em altura”), o profissio-
nal precisa usar cinturão de segurança preso
a uma linha de vida.
Considerando que a regra predomina em-
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  • 1. S I N T E S P J o r n a l d o S I N T E S P - N º 3 0 5 - O u t u b r o d e 2 0 1 8 - w w w . s i n t e s p . o r g . b r - S e d e - S P Gestão de SST ajuda na redução de acidentes e mortes nas empresas confira na p. 10 confira na p. 4 CRESCE NÚMERO DE EMPREGOS FORMAIS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA confira na p. 12 SEGURANÇA DO TRABALHADOR PODERÁ SER CRITÉRIO PARA CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS confira na p. 14 Índice Entrega do Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho marcou 30 anos da entidade 12 Diversidade e a Segurança doTrabalho 13 Ética,Cidadania e Trabalho - Olhando o horizonte 13 CampanhaAssociativa 2018 15 Segurança do profissional vai além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) U ma iniciativa pioneira em re- conhecimento ao trabalho das empresas que se destacam no mundo da proteção da integri- dade física, mental e social do trabalhador, marcou o início da comemora- ção dos 30 anos do SINTESP. No dia 4 de outubro, durante a realização da FISP 2018 - Feira Internacional de Segurança e Proteção, em São Paulo, SP, a entidade, com a partici- pação de seus diretores, parceiros e amigos, realizou a solenidade de entrega da primeira edição do Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho, cujo objetivo é destacar, na opinião dos... PRESENTEÍSMO NAS EMPRESAS confira na p. 14
  • 2.
  • 3. S I N T E S P 3 Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018 Nº 305 - Outubro de 2018 - SEDE - SP - www.sintesp.org.br Editorial Projeto Político Prevencionista para a emancipação profissional EXPEDIENTE Publicação do Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho no Estado de São Paulo Sede: Rua 24 de Maio, 104 - 5º andar - República Centro - CEP 01041-000 Tel. 11 3362-1104 - sintesp@sintesp.org.br DIRETORIA EXECUTIVA Diretor Presidente: MarcosAntonio deAlmeida Ribeiro Diretor Presidente: Laércio FernandesVicente Diretor 1º Secretário: Sebastião Ferreira da Silva Diretor 2º Secretário: ReneAlves Cavalcanti Diretora 1ºTesoureira:TâniaAngelina dos Santos Diretor 2ºTesoureiro:Armando Henrique Diretor Executivo Estadual:Adonai Gomes Ribeiro DIRETORIA ESTADUAL Titulares: Cosmo Palasio de Moraes Junior, Luiz de Brito Porfírio, Rogério de Jesus Santos,Valdemar José da Silva, Mirdes de Oliveira e HomeroTadeu Betti Suplentes: Paulino Gama Gregório da Silva, Nelson Matias Pereira, Laércio Sabiru Custódio, JoséAntonio da Silva e Ismael Gianeri.                      VICE-PRESIDENTES REGIONAIS  ABCDMRP: Luiz Carlos Crispim Silva. Osasco: Marcos Valerio Piedade. Ribeirão Preto: Evaldir Jesus de Moraes.Vale do Paraíba: Jacy Pitta. Campinas: Marcelo Assalin Zambon. Santos:ValdizarAlbuquerque da Silva. Sorocaba:Almir Rogerio Costa Ferreira. Presidente Prudente: Claudio Pereira de Lima. São José do Rio Preto: Maria HelenaAlvesTremura Gomes. Guarulhos: Selma Rossana Silva. CONSELHO FISCAL  Titular: Jorge Gomes  da Silva, JairVieira de Melo e Jorge Guerreiro de Barcellos Gonçalves. Suplentes:Ana Paula da Costa, Carlos Garcia  Balado e Flavio Otaviano Moraes. COORDENAÇÃO DO JORNAL Comunicação e Marketing Responsável: ReneAlves Cavalcanti Fotos:Arquivo SINTESP Jornalista Resp.: Sofia J. Conceição - MTb 28.703 E-mail da Redação: comunicação@sintesp.org.br Diagramação: Alexandre Gomes (allgomess@gmail.com.br) Comercial/Publicidade: ReneAlves Cavalcanti (rene@ sintesp.org.br) O tempo passa, o tempo voa,e esse ano estamos comemorando 30 anos de existência de nosso Sindicato, que um dia começou como uma Asso- ciação de Técnicos de Segurança do Trabalho, a Aprossetesp.E no ano de 1988, mais precisamente no dia 04 de Outubro, foi quando conseguimos a nossa tão almejada Carta Sindi- cal, tornando-nos,com isso, uma Entidade Sindical. A partir dessa data e emposse da Carta Sindical,a primeira diretoria do Sindicato eleita e empossada,iniciou um gran- de trabalho para que pudéssemos buscar para toda a cate- goria de TSTs no Estado de São Paulo, avanços nas condi- ções de trabalho, melhorias nas condições salariais, assim como nas condições sociais de nossos representados. Uma das grandes vitórias conquistadas foi,especialmente, a primeira assinatura da nossa Convenção Coletiva deTra- balho com a Fiesp-Federação das Industrias do Estado de São Paulo,quando foi homologado o primeiro Piso Salarial da categoria, sendo que conquistamos o maior piso de categoria técnica de nível médio em todo o País. A partir desta CCT iniciamos a assinatura com várias outras Fede- rações e Sindicatos desetores com atividades diferentes. Outra grande conquista do nosso Sindicato,durante es- ses 30 anos de existência,foi quando em 2005 tivemos a oportunidade de comprarmos a nossaSede, localiza- da no centro de São Paulo, onde conseguimos montar uma grande estrutura sindical para atender a nossa categoria, e por diversas vezes fomos indicados para recebermos prêmios importantes em razão da atuação proativa frente a categoria. Vale ressaltar que desde a criação do nosso SINTESP, por diversas vezes tentamos fazer alianças políticas par- tidárias para que pudéssemos, juntamente com a Fede- ração,conseguirmos o nosso tão almejado Conselho de Classe, mas sempre esbarramos em vontades políticas, justamente por nunca termos conseguido emplacar a candidatura de uma representação com DNA preven- cionista, sendo que neste ínterim tentamos eleger re- presentantes TSTs como Deputados Federal e Estadual, mas o nosso conselho até o dia de hoje não saiu por falta, principalmente, de vontade política. Como a nossa vida é um eterno aprender e isso dentro da nossa categoria é de suma importância,neste ano tivemos a oportunidade de colocar em prática uma experiência muito interessante que foi a de elaborarmos um Projeto Político Prevencionista, com a indicação por parte do nos- soSindicatodeumprofissionalparaatentativadeserelei- to em nome de toda a categoria prevencionista, na qual todas as atividades tais como: Prevenção de Acidentes, Prevenção contra Incêndios,Prevenção do MeioAmbiente e Prevenção da Saúde, seriam beneficiadas com a eleição destepossível parlamentar. Infelizmente, não obtivemos êxito neste pleito, pois não tivemos número de votos suficientes para ser elei- to.Porém,o que ficou para nós foi a experiência apren- dida e de que nossa categoriaprevencionista não de- sista desse objetivo, uma vez que sabemos agora que se quisermos ter a nossa emancipação como profissão, o caminho é lutarmos para que na próxima eleição a categoria prevencionista se una e eleja pelo menos um representante com DNA da Prevenção. Marcos Antonio de Almeida Ribeiro Presidente do SINTESP
  • 4. Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018 S I N T E S P4 U ma iniciativa pioneira em re- conhecimento ao trabalho das empresas que se destacam no mundo da proteção da integri- dade física, mental e social do trabalhador, marcou o início da comemora- ção dos 30 anos do SINTESP. No dia 4 de outubro, durante a realização da FISP 2018 - Feira Internacional de Segurança e Proteção, em São Paulo, SP, a entidade, com a partici- pação de seus diretores, parceiros e amigos, realizou a solenidade de entrega da primeira edição do Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho, cujo objetivo é destacar, na opinião dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado, as principais empresas fornecedoras de equipamentos e prestado- ras de serviços no setor. A criação do prêmio possibilitou aos Técni- cos de Segurança do Trabalho votarem nas empresas que são suas as opções de consul- ta e escolha em suas compras.Além disso,os TSTs que participaram puderam recomendar suas escolhas aos seus pares, ampliando o alcance da votação. Nas palavras do diretor e secretário geral do SINTESP, Sebastião Ferreira, a ocasião da entrega do primeiro prêmio da entidade representava um dia especial por comparti- lhar um momento de grande orgulho para o sindicato que chegou aos seus 30 anos de fundação com a convicção de que faz um excelente trabalho. “Dia 4 de outubro de 1988 nascia o SINTESP, o Sindicato dos Técnicos de Segurança no Tra- balho do Estado de São Paulo, desde então temos enfrentado, como todos os demais seg- mentos sindicais, muitos desafios e dificulda- des, mas o diferencial é que a nossa bandeira está sempre presente nas ações que visam a segurança e saúde do trabalhador”, pontuou. Especial Entrega do Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho marcou 30 anos da entidade Em sua primeira edição, Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho destacou as principais empresas fornecedoras e prestadoras de serviços no setor de SST. Evento marcou os 30 anos de fundação da entidade O presidente Marquinhos comandou o momento dos parabéns pelos 30 anos do SINTESP, marcado também como um acontecimento especial pela entrega da primeira edição do prêmio O diretor Sebastião, ressaltou, na abertura do evento, que o prêmio é mais um projeto bem-sucedido do SINTESP, cuja bandeira está presente em todas as ações em prol da SST Representantes das empresas mais votadas, diretores, parceiros e amigos participaram da solenidade de entrega da primeira edição do Prêmio SINTESP
  • 5. S I N T E S P 5 Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018 Mesmo sendo considerado um sindicato se- melhante aos demais, Sebastião esclareceu que, na realidade, o SINTESP representa uma categoria diferenciada, portanto, com menos associados, mas nem por isso deixa de fazer um trabalho significativo. “Estamos presentes em todas as empresas e organizações que en- volvam a necessidade de segurança e saúde dos trabalhadores”, afirmou o diretor. Por isso, na opinião de Sebastião Ferreira, a en- trega do primeiro Prêmio SINTESP é motivo de muito orgulho para a entidade,pois contou com o aval dos profissionais que usam esses equi- pamentos e serviços fornecidos pelas empresas agraciadas nessa edição. Entre os critérios foram avaliados os que geram economia e melhoria das condições de forneci- mento,devido ao aumento da demanda,não le- var em consideração preços e valores, mas, sim, a excelência dos produtos, o reconhecimento dessas empresas pelo seu processo de melhoria contínua. Esse trabalho resultou em 51 catego- rias contempladas, com 1.453 votos e um total de 77 empresas que foram votadas pelos TSTs. O resultado conferiu um grande sucesso à inicia- tiva e consolidou os propósitos do SINTESP em valorizar o empenho das empresas que atuam emproldaprevençãoeproteçãodotrabalhador. “Em suma,o prêmio amplia o agrupamento em torno do SINTESP para fortalecer a categoria e, com isso, gera maiores oportunidades para os profissionais e empresas, representando melho- res condições técnicas, financeiras e de qualida- de para todos”, considera Sebastião. Destaques Essa premiação é diferenciada. Premiou tam- bém Técnicos de Segurança do Trabalho que foram destaques em suas atividades econômi- cas conforme indicações das 77 empresas agra- ciadas. Dessa forma, foi indicada a Técnica de Segurança doTrabalho, destaque 2018 no setor Construção Civil,Alessandra Onofre.“É uma sa- tisfação muito grande ganhar esse prêmio. Não me vejo fazendo outra coisa, ser TST é a minha vocação. Amo o que faço e agradeço a todos que votaram em mim”, declarou. O Destaque 2018 do setor Química e Petroquí- mica foi o TST Sérgio Cardoso, que trabalha na Unipar/Carbocloro S.A,indústria química do Polo PetroquímicodeCubatão.“Agradeçoatodospor esta homenagem.Estou na área há alguns anos, Marcos A. Ribeiro, entregando o prêmio para Ricardo Donner, diretor presidente da Nexo CS Informática Celso Luiz de Oliveira, da ABS, entregando o prêmio para Rodrigo Brito, do departamento comercial da Rochacara Ecofire Wagner de Paula, entregando o prêmio para Antonio Carlos Auresco, diretor geral da General Instruments Jorge Gomes, entregando o prêmio para Pedro Souza Ramos, diretor da Ascael Comercial Sebastião Ferreira, entregando o prêmio para Marcel Rauchbach, coordenador de MKT da VOLK do Brasil Tânia Santos, entregando o prêmio para Paulo Rogério de Oliveira, coordenador de Marketing; e Davi Cícero da Silva, diretor da Apdata do Brasil Software Flávio Otaviano Moraes, entregando o prêmio para Luciano de Araújo Lima, gerente de produtos da ESAB Armando Henrique, entregando o prêmio para Silvana Rocha e Flávio Rocha, do Centro de Treinamento Águia de Fogo Almir Rogerio Costa Ferreira, entregando o prêmio para Tania Nogueira, executiva de vendas da Walmonof Tusimon Eletrônica Industrial Raul Casanova, da Animaseg, entregando o prêmio para Giuliano Horta, diretor da Scudo Óptico Industrial Selma Rossana, entregando o prêmio para Felipe Mazzo, do departamento comercial da Kidde Brasil Ganhadores do Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho Jorge Gomes entregando o prêmio para Edson Ricardo Zanelli, diretor da Zanel Luvas Almir Rogerio Costa Ferreira, entregando o prêmio para Rudolf Rosas Flunger, do departamento comercial da Ledan Indústrias e Comércio Sra. Tamami entregando o prêmio para Ramiro José Eli, diretor da Ultra Safe O presidente Marcos A, Ribeiro entregando o prêmio para Edgard Jiron, do departamento técnico da Honeywell Indústria Flávio Otaviano Moraes, entregando o prêmio para Carlos Eduardo Zuanazzi, gerente comercial da Bucka Ind. e Comércio
  • 6. Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018 S I N T E S P6 com 35 anos de formação e o desafio é todo dia: prevenção, prevenção e prevenção. Pensando sempre no trabalhador, no uso dos equipamen- tos e principalmente não no melhor equipamen- to ou no que está mais acessível, mas, sim, que ele saiba por que está usando. Não adianta pro- curar o melhor capacete, a melhor bota, se ele vai embora pra casa de chinelo e bicicleta. Esse é o nosso trabalho de prevenção, fazer com que o trabalhador entenda que segurança e saúde é tudo na vida dele”, salienta Cardoso. Nessa edição, também foram premiadas as Téc- nicas de Segurança do Trabalho Fabiana Luz, da MakroAtacadista, que ganhou no setor Comércio, eThalita Sotte,da MRS Logística,contemplada nos setorTransporte & Logística.OsTST´s JoãoVitorino, do Hospital Copa Dor,foi o premiado no setor Hos- pitalar; Luciano Carvalho, da Aurora Alimentos, foi destaque no setor Agro-Indústria; e Ronaldo Go- mes,daAlcoa,foi o escolhido no setor Metalurgia. É importante ressaltar que a participação dos TSTs no processo de votação do prêmio foi fun- damental para o sucesso dessa primeira edição. A TST Roberta A. Costa comentou sobre a sua concepção acerca da iniciativa.“A parceria en- tre o profissional Técnico de Segurança do Tra- balho com uma empresa séria, comprometida com a prevenção é fundamental para a gestão de bons resultados,focados no ser humano, no bem-estar e integridade. Oferecer produtos e disponibilizar alternativas, buscando atender às necessidades, esclarecendo dúvidas, sen- do um verdadeiro parceiro, levando em conta questões como custo/benefícios, pois nós, pro- fissionais da prevenção,temos essa tarefa para desenvolver junto ao empregador, que busca atender todos requisitos, uma ótima empresa fornecendo EPI’s e EPC’s trará também ótimos resultados. O prêmio reconhece isso”. Equipe técnica e comercial da 3M do Brasil receberam o prêmio Equipe técnica e comercial da Marluvas Calçados Profissionais receberam os prêmios Raul Casanova, da Animaseg, entregando o prêmio para Maria Accica, diretora e Marcos Gomes, engenheiro da CGA Celso Luiz de Oliveira, da ABS (centro), entregando o prêmio para Anderson Alves e Antonio Carlos Vendrame, diretor da Vendrame Consultores Associados Armando Henrique, Raul Casanova e Marcos A. Ribeiro, entregaram o prêmio para Antonio Marcelo Arruda, diretor presidente da Marluvas Calçados Profissionais Carlos Balado, entregando o prêmio para Angélica Ferreira, supervisora de marketing da Prot-Cap Marcos A. Ribeiro entregou o prêmio para Sergio Cardoso - TST Destaque 2018 no setor de Química e Petroquímica Jorge Gomes, entregando o prêmio para Fabio Gregório,diretor técnico da Loss Control Almir Rogerio Costa Ferreira entregou o prêmio para Alessandra Capello - TST Destaque 2018 no setor de Construção Civil Wagner De Paula, entregando o prêmio para Odila Candido Ferreira, do departamento técnico da WA Portas Corta Fogo Selma Rossana, entregando o prêmio para Francine Petit dos Santos, gerente de Marketing da MSA do Brasil Equipe BSB - A equipe técnica e comercial reberam os prêmios pelas empresas Bracol e Fujiwara Ganhadores do Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho Alessandra Onofre e Sérgio Cardoso foram destaques nessa primeira edição e salientaram a importância do reconhecimento do SINTESP aos profissionais e empresas que atuam em prol da SST
  • 7. S I N T E S P 7 Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018 Entre os mais de 1.000TSTs associados ao SIN- TESP que participaram da votação,Flávio LuísTi- lhof, foi o sorteado e ganhou um notebook, por ter sido oTST que mais indicou outrosTSTs para participarem da votação. Ele prestigiou o even- to e declarou sua alegria em fazer parte desse trabalho. “Eu trabalho com segurança já faz mais de 25 anos e sabemos a dificuldade que era no passado, com tudo que a gente enfren- tou para chegar até o momento que estamos vivendo hoje, que é, apesar de muitas coisas, um momento muito bom, no qual o trabalho de cada técnico de segurança faz a diferença. Por isso, esses eventos deveriam acontecer sempre porque isso nos motiva, cada dia mais, a lutar e sempre trabalhar em prol da saúde e segurança das pessoas nos ambientes de trabalho”, diz. Sonho realizado Com muita satisfação, MarcosA. Ribeiro, o Mar- quinhos, presidente do SINTESP, frisou a impor- tância dessa primeira edição do prêmio para o setor prevencionista. “É um projeto que estava guardado há muito tempo, conseguimos con- cretizar e superou nossas expectativas. A ideia é antiga, mas não tínhamos conseguido colo- car em prática porque estávamos esperando a oportunidade adequada e a partir do momento que conseguimos a parceria junto com a Proma, com participação do José Roberto Sevieri, nosso objetivo foi alcançado, pois os parceiros tinham condições de nos ajudar a organizar esse projeto tão sonhado”, destacou. Para Marcos, a realização dessa primeira edição do prêmio foi um marco para a entidade.“Con- sideramos que esta primeira edição superou as nossas expectativas, tanto em participações, como sendo o primeiro prêmio, num momento tumultuado no país, foi mais um desafio para o SINTESP e nós vencemos”, pontua. O sucesso do evento foi notado com a intera- ção das pessoas que votaram, com o retorno dos profissionais participantes e a adesão das empresas.“Esse processo dinâmico foi funda- mental para nós. Nosso objetivo era dar visibi- lidade aos profissionais que atuam no setor de segurança e saúde no trabalho, mostrar quem são os que produzem os equipamentos e en- tregam os serviços de excelência, os que indi- cam os equipamentos e fornecedores de servi- ços, além de destacar quem são responsáveis pelos testes nos equipamentos. Sabemos que os maiores envolvidos são os Técnicos de Se- gurança do Trabalho, então, o prêmio é uma oportunidade para eles serem indicados por esses fabricantes, bem como homenagear os melhores profissionais que atuam nestas sete áreas”, comentou Marquinhos. Com essa dinâmica,o processo do prêmio permite criar uma rede de profissionais que são proativos no mercado. “De um lado tem o profissional e, do outro, quem tem os equipamentos e serviços. Quem fornece tem que levar em conta que deve atingiroobjetivodousuário,queéaqualidade,se- gurançaeficazebem-estardotrabalhador,alguém tem que testar esse equipamento; e temos tam- bém que considerar o custo-benefício: estamos oferecendo o melhor e, em contrapartida, vamos ter qualidade, uma pro- dução melhor. Por isso, o prêmio também con- templa as empresas que dão o aval aos melhores técnicos, os profissionais que participam de todo esse processo de quali- dade, interagem com os trabalhadores e dão os feedbacks necessários para uma aquisição ade- quada de cada produto. A sinergia entre quem fornece, quem compra e quem utiliza é de suma importânciaparaasboas práticas prevencionistas. Esse conjunto de fatores possibilita ganhos para todos os envolvidos”, avalia o presidente do SINTESP. Segundo ele, muitos participantes demons- traram sua satisfação com a iniciativa do SINTESP e consideraram uma ótima forma de prestigiar os profissionais que realmente atuam para um dia a dia melhor nos ambien- tes de trabalho. “Foi mais um ponto positivo para o SINTESP e para a categoria”, comemo- ra. Oeventomarcouoiníciodacomemoraçãodos30 anos do SINTESP em grande estilo. Marquinhos, que acompanha a trajetória da entidade desde o início, declara o comprometimento do sindicato em prol da independência da categoria, apesar dos percalços e grandes desafios enfrentados e que ainda virão. “Estamos há 30 anos lutando e ainda continuamos sob as rédeas do Ministé- Os diretores do SINTESP que marcaram presença no evento comemorativo em razão dos 30 anos do sindicato. Eles prestigiaram a iniciativa e parabenizaram as empresas vencedoras Advogando há mais de 20 anos,na área previdenciária junto ao INSS e no Judiciário,para ajudar nosso cliente na conquista dos seus direitos, aposentadoria,revisões e auxílios. Na área das relações de trabalho buscando os direitos trabalhistas dos empregados,de maneira rápida e eficaz. Na área cível,família,sucessões e responsabilidade civil,temos uma equipe capacitada com grande experiência para lhe apontar o melhor caminho. Importante dizer que nosso escritório atua de forma harmônica e honesta com o cliente,evitando assim surpresas e criando um forte laço de confiança. Tel. 11 3872-5396 www.mauriciofalco.com.br
  • 8. Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018 S I N T E S P8 rio do Trabalho. Nesses 30 anos estamos lu- tando para ter a nossa emancipação política, por exemplo”, observa. Com o mote dos 30 anos Marquinhos apro- veita para expressar que a lição tirada ao longo desse tempo é a impor- tância dos TSTs terem sua voz e voto represen- tada em nível nacional, a favor do prevencionis- mo, por isso a entidade está empenhada no de- senvolvimento do Proje- to de Representativida- de Política, que visa, em nível nacional, fortalecer a participação dos profissionais prevencionistas na esfera legislativa, para, num futuro próximo ocuparem cadeiras no Congresso Nacional, com força de voz para discutir com propriedade o que, de fato, é importante para a segurança e saúde; e peso no voto em prol dos trabalhadores (veja matéria na próxima edição). Marquinhos: “Vencemos mais um desafio e alcançamos nosso objetivo com a realização da primeira edição do Prêmio SINTESP” Thaís Lozano, supervisora; Flávio Rocha e Silvana Rocha, diretores da Águia de Fogo, receberam o prêmio SINTESP Marcos A. Ribeiro entregando o prêmio para Mario Dias Caceres, do departamento comercial da Celpan Indústria e Comércio de Plástico Marcos A. Ribeiro e Tânia Santos entregaram o prêmio para Graziela Perin (centro), coordenadora de Marketing da Mapa Mucambo Marcos A. Ribeiro e Tânia Santos entregaram o prêmio para Rayanne Nejar Leivas (centro), do Marketing e Communication da Du Pont Marcos A. Ribeiro e Luiz de Brito Porfírio entregaram o prêmio para Luiz Rogério Gomes Guimarães, diretor presidente da Work Fire Ganhadores do Prêmio SINTESP de Segurança e Saúde do Trabalho Relação categorias e empresas premiadas 2018 •Abrigos de Extintores e Carretas de Incêndios Aerotex,Firex e Playnell do Brasil •Acessórios para Combate a Incêndios Bucka,Firex e Kidde •Avental de Couro para Soldador 3M do Brasil,Prot-Cap e Zanel •Avental Impermeável Duvek,Maicol e Prot-Cap • Cadeira Suspensa Celpan,Equipamentos Gulin e Fibramfer • Calçados de Segurança Contra Impacto e Perfuração Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais • Calçados de Segurança paraAmbientes Úmidos Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais • Calçados Isolantes de Eletricidade Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais • Calçados para Câmaras Frias Bracol,Fujiwara e Marluvas Calçados Profissionais • Campo deTreinamento Contra Incêndios Águia de Fogo,Rochacara Ecofire eWorkfire • Capacetes de Segurança 3M do Brasil,EPI Brasil e MSA do Brasil • Central deAlarme de Incêndios Ascael,Intelbras e Skyfire • Cintos de SegurançaTipo Paraquedistas Hércules,MSA do Brasil e Ultrasafe • Colete a Prova de Bala América Blindagem,Du Pont eTaurus • Consultoria de Segurança doTrabalho Loss Control,Semetra eVendrame Consultoria • Creme Protetor de Pele Blue Care,Luvex do Brasil e Mavaro Ind Comércio de Produtos Quimicos • Extintores Contra Incêndios Bucka,Kidde e Resil • Instrumentos de Medição DP Union,General Instruments e Instrutherm • Luva de Proteção para Risco Elétrico Distrinox,Orion e Promat • Luva de Proteção para Risco Quimico Danny,Mapa Mucambo e Promat • Luva de Proteção para RiscoTérmico Danny,JGB e Promat • Luvas de Proteção para Risco Mecânico 3M do Brasil,Danny e Mapa Mucambo • Luz de Emergência Ascael,Ilumac eWalmonof • Mangueiras de Incêndio Bucka,CM Couto e Kidde • MáscarasAutonomas 3M do Brasil,Drager do Brasil e MSA do Brasil • Máscaras de Solda Com Escurecimento Automático 3M do Brasil,EPI Brasil e Esab • Máscaras para Solda 3M do Brasil,Esab e Optrel • Motobomba para Sistema Fixo de Combate a Incêndios KSB Bombas,MotoresWeg e Rudc Bombas • Óculos de Proteção Contra Impactos 3M do Brasil,Honeywell Indústria deTecnologia e MSA do Brasil • Óculos de Segurança Contra Radiações 3M do Brasil,Honeywell Indústria deTecnologia e MSA do Brasil • Óculos de Segurança para Soldador EPI Brasil,Prot-Cap e Scudo Óptico Industrial • Perneiras de Raspa para Soldador Luvas Koch,Prot-Cap e Zanel • Perneiras paraAgricultura Protefer,Tecmater e Zanel • Portas Corta-Fogo Scala SCI,WA Portas Corta Fogo e Zeus do Brasil • ProtetorAuricularTipo Concha 3M do Brasil,MSA do Brasil e Prot-Cap • ProtetorAuricularTipo Plug 3M do Brasil,MSA do Brasil e Prot-Cap • Protetor Facial deAcrilico 3M do Brasil,Ledan e MSA do Brasil • Respirador Facial Contra Poeiras 3M do Brasil,Air Safety - SBPR e MSA do Brasil • Respirador Facial Contra Produtos Quimicos 3M do Brasil,Drager do Brasil e MSA do Brasil • Sinalização de Segurança Brady do Brasil - Seton,Enfoque e Everlux • Sistemas Fixos de Proteção Contra Incêndios Bucka,CGA e Kidde • Software para Segurança Apdata,Nexo CS eTOTVs •Trava Quedas para Linhas Flexivel/Rigidas EPI Brasil,Equipamentos Gulin eAltiseg •Trava Quedas Retratil Altiseg,Equipamentos Gulin e Ultrasafe •Tripé para Espaços Confinados 3M do Brasil,Equipamentos Gulin e Hércules • Uniformes Profissionais IdealWork,Santista e Starwork •Vestimenta de Proteção Contra Risco Elétrico 3M do Brasil,Du Pont e IdealWork •Vestimentas de Proteção Contra Fogo Du Pont,Hércules e IdealWork •Vestimentas de Proteção para Riscos Mecanicos 3M do Brasil,Du Pont e Prot-Cap •Vestimentas de Proteção para Riscos Quimicos 3M do Brasil,Du Pont eVolk do Brasil •VestimentasTérmicas Frio/Calor 3M do Brasil,Du Pont e Jobeluv Marquinhos parabenizou Flávio Luis Tilhof, que foi sorteado entre os votantes e ganhou de premio um notebook
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  • 10. Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018 S I N T E S P10 Técnica/ Informativa Gestão de SST ajuda na redução de acidentes e mortes nas empresas N otícias sobre aciden- tes e mortes nos am- bientes de trabalho são veiculadas todos os dias. Por mais que medidas de se- gurança sejam tomadas, os riscos em empresas do setor da Construção Civil, por exemplo, são constantes.Temos inúmeros casos para mostrar. Em setembro desse ano, na cidade de São Car- los, SP, a 2ª Vara do Trabalho condenoua cons- trutora Marimbondo Ltda. a pagar indenização por dano moral coletivo, no valor de R$ 250 mil por acidente de trabalho,na construção das ca- sas do conjunto habitacional PlanaltoVerde. A ação civil pública foi feita pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e a decisão cabe re- curso aoTribunal Regional doTrabalho (TRT) da 15ª Região.De acordo com a ação, o acidente de trabalho aconteceu em 2014 e foi causado por violações às normas de segurança e saúde do trabalho, que causou a eletrocussão de um trabalhador na construção do empreendimento do Minha Casa Minha Vida.O trabalhador es- tava registrado em nome da empresa Hot Star Construções, subcontratada da Marimbondo. O acidente aconteceu enquanto o trabalhador utilizava equipamentos elétricos e, em razão disso, ele sofreu anoxia (privação de oxigênio) cerebral causada por parada cardiorrespirató- ria, entrando em estado vegetativo. Além da indenização de R$ 250 mil, a senten- ça ainda determina que a empresa adote, em todas as intervenções em instalações elétricas, medidas preventivas de controle de risco elé- trico, mediante técnicas de análise de risco, articuladas com o programa de condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil.Também a proteger os circuitos elétricos de máquinas e equipamentos contra impactos mecânicos,umidade e agentes corro- sivos. O descumprimento das obrigações acar- retará multa diária de R$ 5 mil por item. Mortes por desabamento também são recor- rentes.Foi o caso de Leonardo Manoel Barbosa Reis,que ficou soterrado nos escombros de um prédio que estava sendo demolido no centro de São Roque.Ele não resistiu aos ferimentos e outras duas pessoas ficaram feridas. Segundo a Prefeitura de São Roque, o pro- prietário do imóvel possuía os alvarás regu- larizados de demolição e construção do novo prédio.Horas antes do desabamento, o dono de uma academia postou uma foto nas redes sociais alertan- do sobre o risco que havia na obra.Na foto aparecem dois trabalhadores sobre a estrutura do imóvel, que aparenta fragili- dade.Após o ocorrido, a Polícia Civil indiciou o encarregado da demolição por desabamento com homicídio culposo. O caso ainda está em andamento. A falta de gestão de SST acar- reta diversos problemas não só para as empresas da construção civil, mas em geral. Recentemen- te uma companhia do setor de alumínio foi condenada pelo 6ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho a indenizar, por danos materiais, um auxiliar de manutenção que teve queimaduras em 48% do corpo. Na ação trabalhista, o empregado pediu o pagamento de todas as despesas com o trata- mento até o fim da convalescença.Relatou que trabalhava no interior de um tanque quando ocorreu explosão provocada pelas labaredas do maçarico. Porém, a empresa culpou-o pelo aci- dente.Disse que o empregado deixou gás esca- parnomomentoquenãoutilizavaomaçaricoe, quando o equipamento foi acionado, explodiu. O TST decidiu que a empresa deve pagar des- pesas médicas futuras do acidentado. Segundo a relatora no TST, ministra Kátia Magalhães Arruda, o tribu- nal admite a condenação ao pagamento das parcelas futuras,enquanto perdurar a situação. Isso porque considera que não é razoável, em face dos princípios da razoabilidade e da economia processual, que o empregado tenha de ajuizar nova ação para discutir o mesmo direito, porém sempre limitado a um novo pe- ríodo. De acordo com a minis- tra, no caso da condenação ao custeio de despesas médicas indispensáveis ao restabeleci- mento do empregado, surge relação jurídica continuativa em que o pagamento da indenização condiciona-se à evolução do tra- tamento e enquanto perdurar a convalescença. Considerando que o valor da condenação não pode ser reduzido e também levando em conta que não pode haver a limita- ção prévia das despesas médicas,a relatora não limitou a condenação ao pagamento de R$ 250 mil. Assim, determinou que o pagamento de indenização pelas despesas com o tratamento seja feito até a cura,conforme apurado no juízo da execução continuada.A prova das despesas dever ser apresentada naVara doTrabalho. O treinamento é uma das ferramentas im- prescindíveis para ampliar as boas práticas de SST. Quem não leva isso em consideração age com negligên- cia. Com esse entendimento, os desem- bargado- res da 1ª Rene Alves Cavalcanti - Psicólogo; Técnico de Segurança do Trabalho; Diretor de Comunicação do SINTESP
  • 11. Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018 Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região (MS) confirmaram decisão que condenou uma companhia a pagar pensão mensal no valor de R$ 1,4 mil a um ex-fun- cionário que se acidentou no trabalho.  Nos autos, o autor, que era mecânico, conta que precisou consertar um trator da compa- nhia que estava com vazamento. Ele então pediu ajuda para dois funcionários, que não são da área, para ajudar a erguer o veículo. Um dos colegas acabou soltando uma das rodas, que caiu no tornozelo do autor, pren- dendo sua perna. Segundo o laudo pericial, o profissional ficou com sequelas e incapacitado permanentemen- te para o trabalho. Em sua defesa, a empresa alegou que não ficou comprovada sua respon- sabilidade pelo acidente, que, segundo ela, te- ria ocorrido por culpa exclusiva do funcionário, que foi desatento em suas atividades. No TRT-24, o desembargador relator, Nery Sá e Silva de Azambuja, afirmou que tanto a ocorrência do acidente quanto o dano e o nexo causal são indiscutíveis e que a culpa do empregador ficou devidamente comprovada. Isso porque, disse o magistrado, apesar de a atividade praticada no dia necessitar de mais profissionais, o autor da demanda era o único mecânico da empresa, e os ajudantes não ti- nham nenhuma experiência na área. “A prova oral produzida confirmou que o evento danoso se deu em razão da negligên- cia da ré no cumprimento de normas de se- gurança do trabalho. Ficou demonstrado nos autos que o reclamante era o único mecânico da empresa e que a atividade que exerceu no dia do acidente era impossível de ser realiza- da somente por ele,sendo necessária a ajuda de outros empregados da ré. Todavia, reve- lou-se que tais obreiros não tinham o conhe- cimento e treinamento indispensáveis para o exercício desta atividade. Além do mais, era de conhecimento da recorrente esta rotina”, concluiu o desembargador. Seguido de forma unânime pelos demais mem- bros da turma, Nery de Azambuja determinou que empresa pague pensão mensal de R$ 1.360 ao trabalhador, hoje com 61 anos, até que ele complete 74 anos. A companhia tam- bém foi condenada por danos morais e esté- ticos e deverá indenizar o ex-funcionário no valor de R$ 25 mil, além de arcar com todas as despesas médicas. Esses relatos servem de referência para que o TST,como alternativa ao emprego em uma em- presa, possa atuar profissionalmente, citando como exemplos aos empreiteiros e gestores de empresas de engenharia, situações que ocor- rido com outras empresas podem acontecer com eles também. Ressalto, portanto, que com nossa assessoria/consultoria prevencionista podem ser evitadas condenações criminais e cíveis devido ao que os empregadores e tra- balhadores desconhecem ou não dão a devida importância sobre a possibilidade de afetá-los. Não temos o levantamento, mas temos a noção de que as empresas que necessitam constituir SESMT são exceção.Apenas 38 milhões dos 208 milhões de habitantes são empregados,ou seja, menos de 20%. E com a redução do tamanho das empresas, cada vez menos se enquadram na necessidade de constituir SESMT. Porém, toda a legislação trabalhista e previdenciária continuam a exigir das empresas e empregado- res seu cumprimento, de forma que o TST ne- cessita reconhecer que há um grande universo de atuação a ser explorado, que não apenas ser empregado em uma organização, e termos, as- sim, a satisfação de prevenir que trabalhadores sejam feridos, adoentados ou mortos devido as suas atividades ou ambiente laboral.
  • 12. Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018 S I N T E S P12 Cresce número de empregos formais para pessoas com deficiência O número de empre- gos formais para pessoas com de- ficiência (PCD) cresceu em 2017. Os dados da Relação Anual de Informações So- ciais (RAIS) do Ministério do Trabalho mostram que o contingente de pessoas empregadas por este grupo chegou a 441,3 mil vínculos empregatícios, o que equiva- le a 1% do estoque total de empregos no país. Em rela- ção a 2016, foram 22,8 mil novos postos de trabalho preenchidos por PCD, o que representa um crescimento de 5,5%. “Estes números mostram que o mercado para esses trabalhadores vem crescendo ano a ano no Brasil”, diz o chefe de Divisão para Inclusão de Pessoas com Deficiência e Combate à Discri- minação noTrabalho, João Paulo Reis. Segundo a Rais 2017, houve aumento de vagas formais preenchidas por trabalhadores com deficiências física, auditi- va, visual, intelectual, múltipla e reabilitados. A maior alta foi registrada para deficientes visuais, com crescimento de 16,3% em relação a 2016 (+8,7 mil novas vagas). Tra- balhadores com deficiência in- telectual (mental) tiveram 2,5 mil empregos a mais (+7,3%). Para pessoas com deficiência múltipla, o aumento foi de 5,1% (+370 postos). Nos ca- sos de deficiência física, o nú- mero de vagas preenchidas subiu 4,1% (+8,3 mil), enquanto para deficiência auditiva o cres- cimento foi de 3,5% (+2,8 mil). Essa expan- são é impulsionada, entre outros fatores, pela ação do Ministério do Trabalho, orientando e fiscalizando as empresas para que a lei seja cumprida. “A crescente fiscalização realizada pelos auditores fiscais do Trabalho para que as empresas cumpram suas obrigações legais tem contribuído para o aumento do estoque de empregos formais voltados para pessoas com deficiência e reabilitados, com sua inclusão no mercado de trabalho”, comenta Reis. Conforme a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com De- ficiência, é assegurada a prote- ção ao direito do trabalho deste grupo em condições de igualda- de com as demais pessoas. Essa proteção inclui oportunidades e remuneração iguais por traba- lho de mesmo valor, condições seguras e salubres de trabalho, além de reparação de injustiças e proteção contra o assédio no trabalho. De acordo com o artigo 93 da Lei nº 8.213/91,conhecida como Lei de Cotas, as empresas com 100 ou mais empregados devem preencher entre 2% e 5% de seus car- gos com beneficiários reabilitados ou pessoas com deficiência. As empresas que têm de 100 a 200 funcionários têm de reservar, obrigato- riamente, 2% de suas vagas para pessoas com deficiência;de 201 a 500 funcionários,são 3%; entre 501 e mil funcionários, 4%; e empresas com mais de mil funcionários devem reservar 5% das suas vagas de trabalho para PCD. Para Mirdes Oliveira, diretora do SINTESP e responsável pela pasta da Diversidade, a fisca- lização é muito importante, em 2018 a Lei de Cotas completou 27 anos e aos poucos, cada vez mais, ganha visibilidade no País. “Tudo co- labora para essa melhoria, podemos reafirmar a importância do trabalho do TST, por exemplo, na inclusão das PcDs, seu olhar para o ambien- te e para o posto de trabalho onde esse novo trabalhador estará, a forma como será feita a interação e a integração dessa PcD com seus novos colegas de trabalho, tudo isso deve pas- sar pelo olhar criterioso do profissionalTST para produzir bons resultados para todos”, salienta. Ela lembra: “temos que ter sempre em conta que nossa missão é a redução do número de pessoas que tenham como sequelas do ambien- te ou atividade no trabalho, a deficiência qual- quer que seja. O TST tem um papel significativo nos ambientes de trabalho”, afirma Mirdes. Mirdes de Oliveira TST, diretora do SINTESP, responsável pela pasta da Diversidade Diversidadeea SegurançadoTrabalho Alteração da NR 6 contempla adaptação de EPI para pessoas com deficiência Está em vigor a Portaria MTB Nº 877 DE 24/10/2018, publicada no DOU em 25 de outubro. Assinada pelo atual ministro do Trabalho, CaioVieira de Mello, altera a Norma Regulamentado- ra nº 06 - Equipamento de Pro- teção Individual - EPI. Confira o que diz o documento: O Ministro de Estado do Trabalho, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal, o incisoVI do art. 55, da Lei nº 13.502, de 01 de novembro de 2017 e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis doTrabalho - CLT, apro- vada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, Resolve: Art. 1º Alterar a alínea “l” do item 6.8.1 e acrescentar o item 6.9.3.2 na Norma Regulamen- tadora nº 06 - Equipamento de Proteção Individual - EPI, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214/1978, com redação dada pela redação dada pela Portaria SIT nº 25, de 15 de outubro de 2001, que passam a vigorar com a seguinte forma: “6.8.1 ..... “l) promover adaptação do EPI detentor de Certificado de Aprovação para pessoas com deficiência”. ..... 6.9.3.2A adaptação do Equi- pamento de Proteção Individual para uso pela pessoa com deficiência feita pelo fabricante ou importador detentor do Certificado deAprovação não invalida o certificado já emitido, sendo desnecessária a emissão de novo CA.” Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
  • 13. S I N T E S P 13 Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018 Olhando o horizonte Ética,Cidadania eTrabalho N o momento em que escrevo esse texto es- tamos a algumas horas das eleições e, claro que vejo, lá fora,algo mais parecido com um brigaa de torcidas organizadas do que um bom debate sobre as questões que de fato interes- sam. E isso não me assusta, já que,com certeza,nesse momen- to da história não poderia ser diferente - afinal de contas esse é o Brasil de verdade. Muita gente tenta pintar o Bra- sil sem antes reformá-lo. Dequandoemquandosurgemaquelesqueten- tam impor suas ideias e caminhos e acham que isso muda alguma coisa. Por todo sempre vivemos de leis em leis, de normas e mais normas,que a grande maioria das vezes nada mais fazem do que criar a sensação de que somos o que na realidade não somos. Adoramos utilizar as estatísticas para mudar a realidade para que o mundo nos veja como nem de longe ainda somos - e isso me faz lembrar Benjamin Disraeli, o Conde de Beaconsfield que lá no distante século XIX dizia que: “Há três tipos de mentiras: mentiras, mentiras terríveis e es- tatísticas”.  Uma coisa aprendi, ao longo da vida: não adianta temer o futuro. Primeiro, porque ao longo desses anos já vi o bastante para entender que o futuro é não mais do que uma pretensão. O amanhã, de fato, não existe e qualquer coisa que surja por lá nada mais é do que resultado do hoje. E quando falamos de Brasil, quando falamos da gente brasileira - tal- vez forjada pelo rótulo de que o Brasil é sempre o País do futuro e que somos um povo cheio de esperança - pouco ou nada tentamos construir a partir de nossas ações. Da minha parte não tenho medo de qualquer pessoa que seja eleita; tenho muito medo, sim, de não ter a vontade ou mesmo a capacidade de saber propor e defender aquilo que acredito, de viver como boa parte de nossa gente vive - esperando que se faça sem se propor a ser par- te. Do meu canto tenho medo de seguir vendo uma sociedade que não se organiza em prol do coletivo e, mais ainda, daqueles que se organi- zam,sim,para defender antes de qualquer coisa seus interesses primários e o fazem muitas ve- zes ocultos por fachadas de pensarem no coleti- vo. Não é esse ou aquele o nosso problema - somos nós - com nos- sas omissões, com nossas como- didades, com a nossa indiferença por aquilo que acreditamos - com nosso jeitinho de não abrir a boca - muitas vezes para não perder a `boquinha´. Vale citar - além de Disraeli - um pensamentoeprovérbio,também inglês, que diz que “UM MAR CALMO NUNCA FORMOU MA- RINHEIRO HABILIDOSO”. Des- de que me entendo por profis- sional de segurança e saúde no trabalho, foram raras as vezes em que obtive algum resultado sem que para isso tivesse que fazer maior - buscar mais em mim - agregar conhecimentos e saberes. Atuar profissionalmente não é trocar horas por dinhei- ro, mas propor modificações para realizações. Assim, seja lá como for, seja lá quem for, se- guiremos e quem sabe diante de possíveis di- ficuldades - tenhamos que ser melhores e mais unidos por aquilo que acreditamos. Como disse Sartre: “Não importa o que fizeram com você. O que importa é o que você faz com aquilo que fizeram com você”. Por isso, apesar do tanto que se fala, apesar da ignorância da generalização em relação as or- ganizações sociais e entidades - dentro de uma sociedade que ainda se propõe a enxergar o ou- tro na sua individualidade sem que ao menos o tenho feito com os coletivos - creio que um dia ainda iremos construir um Pais. Creio muito que as pessoas deixarão de ver profis- são apenas como uma forma de ganhar a vida e entenderão o quanto ela é importante como cami- nho para uma sociedade mais justa e equilibrada. Nãoapenasosabercomotrocapelosustento,mas o saber a serviço do bem comum,da prosperidade coletiva - e até mesmo por um mundo melhor. Se tenho que pensar no futuro - mesmo sendo ele não mais do que uma pretensão - que seja para servir como base para o que precisamos fazer no tempo em que estamos e nas condi- ções que temos para se um dia ele vier - aquilo que sonhamos e trabalhamos para que fosse - seja enfim uma agradável realidade. Não é esse, não é aquele - somos nós que fa- remos. Cosmo Palasio de Moraes Jr. Técnico em Segurança no Trabalho, diretor do SINTESP e responsável pela pasta de Ética, Cidadania e Trabalho Campanha Associativa 2018 INDIQUE CINCO TÉCNICOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO PARA ASSOCIADOS E GANHE UM CURSO NO SINTESP DE 15 HORAS À SUA ESCOLHA! Para que o profissional tenha direito ao curso, os cinco indicados, além de serem Técnicos de Segurança do Trabalho formados, deverão, em até três meses da indicação, ter sua condição de associados efetivada através de cadastro, envio de toda documentação solicitada e efetuar o pagamento da anuidade. 11 3362-1104 www.sintesp.org.br sintesp@sintesp.org.br Mais informações: Participe!!!
  • 14. Jornal do SINTESP - Nº 305 - Outubro de 2018 S I N T E S P14 Segurança do trabalhador poderá ser critério para concessão de benefícios Geral A doção de medidas relativas à saúde do trabalhador poderá ser critério para em- presas de Mato Grosso do Sul receberem benefícios.ÉoquedeterminaoProjetodeLei(PL) 11/2018, que muda a redação da Lei Comple- mentar 93/2001, que institui o Programa Esta- dual de Fomento à Industrialização, ao Trabalho, ao Emprego e à Renda (MS-Empreendedor). A proposta parlamentar é a de acrescentar dis- positivo ao inciso IV,do artigo 4º,da Lei Comple- mentar 93/2001.A matéria adiciona como crité- rio para as empresas a usufruírem de incentivos fiscais e/ou financeiros a adoção de“programas envolvendo o planejamento, a organização e a execução de ações de forma a garantir a promo- ção da saúde e a melhoria da qualidade de vida do trabalhador e a prevenção de acidentes e de danos à saúde”.  “Em Mato Grosso do Sul, de acordo com o sis- tema para consulta de dados da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), entre os anos de 2016e2017,forammaisde15milcasos.Dentre as atividades econômicas do Estado, o setor da indústria de processamento de carne e derivados é uma das mais importantes, no entanto, vem sendo considerada uma das mais insalubres pe- los órgãos de saúde e de fiscalização”, afirma o deputadoPedroKemp,najustificativadoprojeto.  O deputado argumenta, ainda, que a “conse- quência da falta de um programa consistente de prevenção de acidentes de trabalho e promoção da saúde do trabalhador é um problema público, uma vez que, o custo com o trabalhador doente recai para o sistema público de atendimento à se- guridadesocial(assistência,previdênciaesaúde)”. Na opinião de Rene Cavalcanti, diretor de Co- municação do SINTESP, além de um trabalho rigoroso para combater, no tocante a subnoti- ficação dos acidentes de trabalho, surge nesse Estado da Federação uma boa possibilidade de atuação profissional para os prevencionistas, principalmente, para oTST, pois podem assesso- rar as empresas para que previnam acidentes, garantindo, assim, os benefícios do programa estadual citado. “Se conseguirem, então, a re- lação das empresas participantes,poderiam ofe- recer sua assessoria/consultoria pontualmente”, reforça. Presenteísmo nas empresas O presenteísmo é quando apesar de termos o trabalhador na empresa, este em função de uma limitação que pode ser física,mas que também cada vez mais frequente pode ser de ordem psicológica, não realiza sua produção normalmente. No entan- to, segundo Mário Sobral Júnior, engenheiro de Segurança do Trabalho, responsável pelo jornal Segurito, o presenteísmo não é levado em con- sideração em muitas empresas,pois a visão que se tem é a seguinte: ele pode estar produzindo um pouco menos, mas pelo menos está produ- zindo, se estivesse em casa não teria produção nenhuma. “Esta interpretação, aparentemente lógica, tem algumas falhas, pois o trabalhador não apenas produz menos, mas também pro- duz com baixa qualidade, ou seja, erra mais e fica mais propenso a acidentes ou doenças de- vido à sua debilidade”, explica. Na verdade, Sobral avalia que o grande desafio é conseguir identificar qual é o problema espe- cífico que está abalando a saúde do trabalhador, e mesmo que muitos acreditem que o mais fácil seria mandá-lo para casa, o ideal é que haja um acompanhamento da situação para tentar recuperá- -lo. Alguns dos motivos frequen- tes do presenteísmo são: proble- mas gastrointestinais, resfriados, gripe, sinusite, insônia, estresse devido ao trabalho ou por pro- blemas domésticos, dores mens- truais, distúrbios musculoesque- léticos, depressão, dentre outros. Além das doenças, problemas de relacionamento com a chefia ou com colegas de trabalho são fa- tores que contribuem para o pre- senteísmo ou mesmo para o absenteísmo “Repito que para atenuar a situação, faz-se ne- cessário identificar as causas e acompanhar o seutratamento.Paraisso,épreciso um setor de saúde com uma estru- tura robusta e tecnicamente forte, conscientização dos gestores dos diversos níveis sobre o problema, além da conscientização contínua dos trabalhadores”, aponta. Com tudo isso,Sobral alerta que os gas- tos com saúde podem, a princípio, exigir um maior investimento, no entanto, é provável o retorno des- se valor no médio ou longo prazo. “Mas como contabilizar a perda com o presenteísmo? Na verdade, é extremamente difícil estabelecer um valor exato, pois o tipo de ati- vidade, a forma de gestão e ou- tros fatores irão influenciar neste resultado.Após leitura de diversos materiais, fica evidente que o presenteísmo tem um impacto significativo nos custos da empresa, podendo até superar o absenteísmo”, conclui. Mário Sobral Jr.: “A questão do presenteísmo, que pode ser de ordem física ou psicológica, não é levado em consideração em muitas empresas”
  • 15. S I N T E S P 15 Jornal do Sintesp - Nº 305 - Outubro de 2018 Segurança do profissional vai além dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) SINTESP fecha parceria com Empresa Administradora de Diversos Benefícios C om mais de 605 mil profissionais com vínculos formais no Brasil, a atividade de eletricista é uma das que mais oferecem risco. Levantamento fei- to pelo Ministério do Trabalho, baseado nos dados de Acidentes do Trabalho registrados no INSS, apontam que a atividade teve três segmentos entre os 10 com maior taxa de mortalidade ocupacional no Brasil, entre as atividades com mais de 30 mil vínculos em- pregatícios formais, nos últimos cinco anos. O Ministério do Trabalho ressalta que a par- ticipação de todos é indispensável para re- duzir as estatísticas de mortes e acidentes nessa atividade e lembra que é dever do empregador conhecer e analisar todos os riscos envolvidos nas tarefas laborais, bem como as medidas capazes de minimizar os riscos, e informar tudo isso ao trabalhador. Quando se fala em cuidados para reduzir os riscos de acidentes envolvendo esses profis- sionais, a atenção precisa ir muito além do uso dos EPIs; é essencial ter em mente outros elementos presentes no exercício dessa ativi- dade.A Norma Regulamentadora 10 (NR-10), emitida pelo Ministério do Trabalho para ga- rantir a segurança e a saúde dos trabalhado- res que atuam em instalações e serviços em eletricidade, estabelece regras que se aplicam às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo de energia, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação e manutenção das instalações elétricas. O chefe de Serviço de Normatização e Re- gistros da Coordenação-Geral de Normati- zação e Registro (CGNOR) do Ministério do Trabalho, Joelson Guedes da Silva, afirma que uma avaliação do ambiente e das condições de trabalho é determinante para evitar pro- blemas ao eletricista durante o cumprimento de suas tarefas. “É preciso fazer uma análise dos riscos e da atividade que vai ser realiza- da. As condições do ambiente, as condições climáticas, tudo referente ao espaço onde o eletricista vai atuar deve ser considerado. O profissional deve verificar se o trabalho vai ser feito a uma certa altura, se há uma escada, por exemplo,e estar atento também aos itens de segurança”, diz Silva. O coordenador destaca que na NR-10 consta a exigência de treinamento adequado, com conteúdo sobre o perigo oferecido pela ati- vidade, para o profissional.A norma também orienta sobre a necessidade de projeto de instalação, relatório de sistema de proteção contra descargas atmosféricas e do sistema de aterramento elétrico, certificações da qua- lificação dos trabalhadores e especificação dos EPIs, entre outros. Entre os equipamentos de segurança para eletricistas estão as luvas e os calçados iso- lantes,capacetes e vestimenta específica con- tra choques e fogo. Além disso, Joelson Silva alerta que em trabalhos não realizados no chão (os “trabalhos em altura”), o profissio- nal precisa usar cinturão de segurança preso a uma linha de vida. Considerando que a regra predomina em- presas que não são obrigadas a constituir SESMT, ou seja, não devem terTST, quem fará essas análises de riscos e consequente indi- cação das medidas de controle necessárias. Enquanto o mundo do trabalho não enten- der que a Segurança faz parte do trabalho os trabalhadores não abarcarão esta atividade. Assim o TST tem ai um campo de trabalho para atuação profissional, além do emprego. Pode diretamente ou via os escritórios de contabilidade, oferecer o trabalho de análise de riscos. A M&M Administradora de Benefícios e Corretora de Seguros é a nova parcei- ra do SINTESP. Através dessa parceria, os associados do SINTESP podem usufruir de um rol de bene- fícios e vantagens exclusivas nos produtos e serviços oferecidos por ela. A M&M também oferece gestão e comercia- lização dos mais diversos serviços para asso- ciados que possuam empresas grandes, mé- dias e pequenas; micro empresas e ONGs. Ao usufruir dos benefícios, você receberá toda a assessoria necessária relacionadas aos serviços de Planos de Saúde; Planos Odontológicos; Laboratórios para serviços corporativos,exames e análise laboral;Segu- ros em Geral tais como veículos (auto, moto e caminhões), equipamentos portáteis (celu- lares, tablets, notebooks); imóveis e patrimo- nial, viagens etc.; Assessoria Previdenciária, Análise de Crédito, Negativações, Pesquisas; Assessoria Tributária, Assistência Funeral; Gestão de Compras e Serviços com redução de custo entre outros. Mais informações no site: www.mmadben.com.br