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Arte, mais que rabiscos
Arte, mais que rabiscos
• A arte deve ser entendida como uma
  forma de expressão, reflexo de uma
  personalidade criadora, o artista, e da
  época ou momento social em que se
  insere. A sua função, para além de
  estética, tem sido também didáctica,
  religiosa e política, numa tentativa de
  dar resposta às necessidades e
  inquietudes da sociedade da qual o
  artista é parte integrante.
                 Arte, mais que rabiscos
• As entidades e organismos encarregados
  da divulgação e aproximação à arte, tais
  como museus, fundações, revistas
  especializadas, artigos nos meios de
  comunicação, têm influência no interesse
  que a arte desperta nas pessoas. A arte
  é também um bem de consumo,
  submetido às leis do mercado e, em
  muitos casos, é utilizada com fins
  políticos e de prestígio social.
                 Arte, mais que rabiscos
Arte, mais que rabiscos
• Para ser considerado uma obra de arte,
  um objecto deverá, no mínimo, ter sido
  elaborado pelo homem e, para além
  disso, deverá ter uma finalidade
  concreta: a transmitir algo ás outras
  pessoas. Os traços determinantes da
  criação artística são a artificialidade e a
  intenção comunicativa.
                  Arte, mais que rabiscos
• Outros factores que não são integrantes
  da mesma, mas que incidem na obra, pelo
  menos enquanto objecto de
  comercialização, são a autenticidade e a
  originalidade. A autenticidade pressupõe
  a legitimidade de uma obra enquanto o
  valor comercial susceptível de câmbio, e
  a originalidade determina a aceitação de
  mudanças formais como verdadeiros
  valores artísticos.
                 Arte, mais que rabiscos
• O facto de a arte estar ligeiramente
  associada, pelo senso comum, à criação
  de coisas belas, não significa a sua
  impossibilidade de representar o
  “feio”, que tem sido, aliás, representado
  artisticamente em todas as épocas, sem
  que por isso a arte seja menos admirada.

                 Arte, mais que rabiscos
Arte, mais que rabiscos
• A arte deve ser considerada um meio de
  comunicação, cuja finalidade é a
  transmissão de uma ideia, de um
  sentimento, de um estado de alma. A sua
  função é, portanto, expressiva.



                Arte, mais que rabiscos
• Mas ao longo do tempo a arte tem
  respondido a outro tipo de necessidades
  do homem e das sociedades. Para alem
  da sua estreita ligação com as esferas
  religiosa e mágica, a arte está também
  muitas vezes associada à política, como
  forma privilegiada de divulgação
  ideológica.
                 Arte, mais que rabiscos
• Actualmente, a arte situa-se no plano de
  expressão do individual, embora isto não
  constitua obstáculo para que continue a
  desempenhar outras funções muito
  diversas.



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Trabalho de tic catarina nº1

  • 1. Arte, mais que rabiscos
  • 2. Arte, mais que rabiscos
  • 3. • A arte deve ser entendida como uma forma de expressão, reflexo de uma personalidade criadora, o artista, e da época ou momento social em que se insere. A sua função, para além de estética, tem sido também didáctica, religiosa e política, numa tentativa de dar resposta às necessidades e inquietudes da sociedade da qual o artista é parte integrante. Arte, mais que rabiscos
  • 4. • As entidades e organismos encarregados da divulgação e aproximação à arte, tais como museus, fundações, revistas especializadas, artigos nos meios de comunicação, têm influência no interesse que a arte desperta nas pessoas. A arte é também um bem de consumo, submetido às leis do mercado e, em muitos casos, é utilizada com fins políticos e de prestígio social. Arte, mais que rabiscos
  • 5. Arte, mais que rabiscos
  • 6. • Para ser considerado uma obra de arte, um objecto deverá, no mínimo, ter sido elaborado pelo homem e, para além disso, deverá ter uma finalidade concreta: a transmitir algo ás outras pessoas. Os traços determinantes da criação artística são a artificialidade e a intenção comunicativa. Arte, mais que rabiscos
  • 7. • Outros factores que não são integrantes da mesma, mas que incidem na obra, pelo menos enquanto objecto de comercialização, são a autenticidade e a originalidade. A autenticidade pressupõe a legitimidade de uma obra enquanto o valor comercial susceptível de câmbio, e a originalidade determina a aceitação de mudanças formais como verdadeiros valores artísticos. Arte, mais que rabiscos
  • 8. • O facto de a arte estar ligeiramente associada, pelo senso comum, à criação de coisas belas, não significa a sua impossibilidade de representar o “feio”, que tem sido, aliás, representado artisticamente em todas as épocas, sem que por isso a arte seja menos admirada. Arte, mais que rabiscos
  • 9. Arte, mais que rabiscos
  • 10. • A arte deve ser considerada um meio de comunicação, cuja finalidade é a transmissão de uma ideia, de um sentimento, de um estado de alma. A sua função é, portanto, expressiva. Arte, mais que rabiscos
  • 11. • Mas ao longo do tempo a arte tem respondido a outro tipo de necessidades do homem e das sociedades. Para alem da sua estreita ligação com as esferas religiosa e mágica, a arte está também muitas vezes associada à política, como forma privilegiada de divulgação ideológica. Arte, mais que rabiscos
  • 12. • Actualmente, a arte situa-se no plano de expressão do individual, embora isto não constitua obstáculo para que continue a desempenhar outras funções muito diversas. Arte, mais que rabiscos
  • 13. Arte, mais que rabiscos
  • 14. Arte, mais que rabiscos
  • 15. Arte, mais que rabiscos