Da construção retórica da paisagem à informação paisagística
1. Da construção retórica da
paisagem à informação
paisagística: referenciação e
sujeito discursivo”.
2. Luís Martins
(Rio1907 - São Paulo1982)
Retrato de Tarsila do Amaral - 1936
3. Estudos da Paisagem
• O estudo da paisagem resulta da
interação fluxo/refluxo do homem com seu
espaço sensível, interação que modifica
tanto o espaço como também o próprio
homem.
Adilson Avansi de Abreu
4. Paisagem e retórica
• A paisagem é uma emergência do
inapreensível (CULLER).
• A paisagem é um esquivo produto do espírito
humano (LOPEZ).
• A paisagem é imaginária, já que a linha do
horizonte, que a define, também é imaginária
(COLLOT).
• A paisagem, pela sua plasticidade e por ser
meio de argumentação de inúmeros sujeitos
discursivos, é, sim, um fenômeno
eminentemente retórico (MOSCA).
8. O discurso é uma construção da relação
do indivíduo com a realidade
• A referenciação evita uma relação rígida (e
ingênua) entre linguagem e mundo por isso
ela é entendida como um processo. (Koch,
Inguidore Villaça).
• No processo de referenciação há
aproximações e distanciamentos da
realidade.
9. Retórica da paisagem
• A paisagem melancólica memorial
• Cenário bucólico do passado
• A escolha pelo mundo amoroso e lírico
• Paisagem da Commedia dell’Arte –
• A paisagem perdida da nostalgia
• Resquícios da paisagem carnavalesca
européia
10. Referência e informação
paisagística
• A referência é um processo realizado
negociadamente no discurso e que resulta na
construção de referentes de tal modo que a
expressão referência passa a ter um uso
completamente diverso de que se atribui na
literatura semântica. (MONDADA & DUBOIS).
• O mundo não se acha de uma vez por todas
definido, identificavelmente demarcado e
precisamente delimitada (KOCH).
11. Informação paisagística
• A paisagem carnavalesca sofisticada
• A paisagem moderna das máquinas
símbolo da nova cultura paulista
• A paisagem cultural européia hegemônica
das primeiras décadas do século XX
• A presença das elites nas cenas e
ausência da negritude nas paisagísticas
carnavalescas