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CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR E
SELEÇÃO DE GENES CANDIDATOS À
RESISTÊNCIA DO CLONE 14 DE Coffea
canephora CONILON A Meloidogyne
paranaensis
Edriana Araújo de Lima, Fernanda de Araújo Carneiro, Erica Cristina
Silva Rêgo, Tatiana Santos Costa, Michelle Guitton Cotta, Aldemiro
Jorge Júnior, Pierre Marraccini, Regina Maria Dechechi Gomes
Carneiro & Alan Carvalho Andrade
Introdução
M. paranaensis – nematoide
das galhas
Sintomas e danos ao cafeeiro;
Disseminação
Formas de Controle
Resistência do cafeeiro
Trabalhos anteriores
• O clone 14 de Conilon (Incaper) foi
resistente a 6 populações de
Meloidogyne testadas.
No cafeeiro suscetível.....
1
2 e 3
4
5
6
Metodologia
QSeq
Resultados
Amostra No de reads Amostra No de reads Amostra No de reads Amostra No de reads
22-C-4
43.505.229
22-I-8
43.928.311
22-C-20
38.236.209
22-I-32
39.883.430
43.505.229 43.928.311 38.236.209 39.883.430
14-C-4
41.579.878
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46.240.336 36.301.015 34.194.393 43.511.534
TOTAL de reads: 2.000.574,216
Bibliotecas geradas e número total de reads produzidos por meio do sequenciamento por
Illumina (HiSeq 2000) de raízes dos clones 14 e 22 de C. canephora inoculadas e não
inoculadas com M. paranaensis.
Genes de resistência que mais se destacaram antes (QC) e após a infecção por M.
paranaensis, quanto ao Q (A) e o FI (B) em diferentes tempos. A escala de tempo em dias após
a inoculação (DAI) e representada abaixo de cada gráfico. Os genes que estão acima da barra
do gráfico tiveram sua expressão aumentada em relação ao tempo zero (QC) e o que se
encontra abaixo da barra a expressão diminuiu. O número entre parênteses que acompanha
cada gene representa o valor da expressão.
0
Proteínas putativas relacionadas aos genes que mais se destacaram quanto ao Q (A) e o FI (B),
em diferentes tempos, após a infecção por M. paranaensis. O número entre parênteses que
acompanha cada proteína putativa representa o valor da expressão do gene que a codifica
• RNASeq: observou-se que em geral, houve uma diferença maior
no perfil de expressão nas comparações entre os clones 14 e 22
do que nas comparações entre tratamentos (inoculado vs. não
inoculado) dentro do mesmo clone.
• Clone 14 já possui um background para resistência, que suas
células já estão preparadas para a entrada do patógeno antes
mesmo de seu contato.
• Os genes que se expressaram no clone 14 mais do que no 22,
antes do contato com o patógeno, tiveram valor de QC menor que
valor de Q ou FI dos genes que se destacaram nesses parâmetros.
 Os genes que atuam na produção de lignina, cisteína protease,
dentre outros, expressaram mais no clone resistente que no
clone suscetível após os 20 DAI o que coincide com o colapso
do sitio de alimentação e morte do nematoide.
 Papel dos ‘no hits’.
 Observação global-todos os genes que tiveram expressão
diferencial, fica claro que há uma tendência à separação
temporal entre a expressão dos genes de resistência e os que
codificam proteínas que atuam no processo de resistência, os
primeiros atuando no reconhecimento e o segundo grupo na
contenção e eliminação do mesmo.
Conclusão
• Genes de resistência com domínio rico em leucina (LRR),
codificador de cisteína protease, inibidor da cisteína protease,
proteína envolvida na síntese de lignina, além de proteínas de
função desconhecida, dentre outras, foram candidatos nos
estudos de resistência do clone 14 a M. paranaensis.
• Alta expressão desses genes no clone 14 resistente em relação
ao clone 22 suscetível a M. paranaensis estão de acordo com
os resultados observados através da histopatologia do clone
resistente.
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  • 1. CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR E SELEÇÃO DE GENES CANDIDATOS À RESISTÊNCIA DO CLONE 14 DE Coffea canephora CONILON A Meloidogyne paranaensis Edriana Araújo de Lima, Fernanda de Araújo Carneiro, Erica Cristina Silva Rêgo, Tatiana Santos Costa, Michelle Guitton Cotta, Aldemiro Jorge Júnior, Pierre Marraccini, Regina Maria Dechechi Gomes Carneiro & Alan Carvalho Andrade
  • 2. Introdução M. paranaensis – nematoide das galhas Sintomas e danos ao cafeeiro; Disseminação Formas de Controle Resistência do cafeeiro
  • 3. Trabalhos anteriores • O clone 14 de Conilon (Incaper) foi resistente a 6 populações de Meloidogyne testadas.
  • 6. Resultados Amostra No de reads Amostra No de reads Amostra No de reads Amostra No de reads 22-C-4 43.505.229 22-I-8 43.928.311 22-C-20 38.236.209 22-I-32 39.883.430 43.505.229 43.928.311 38.236.209 39.883.430 14-C-4 41.579.878 14-I-8 40.166.360 14-C-20 41.627.956 14-I-32 36.480.218 41.579.878 40.166.360 41.627.956 36.480.218 22-I-4 52.983.526 22-C-12 32.334.626 22-I-20 46.349.288 22-C-45 39.859.919 52.983.526 32.334.626 46.349.288 39.859.919 14-I-4 48.637.742 14-C-12 42.685.241 14-I-20 39.637.808 14-C-45 34.687.270 48.637.742 42.685.241 39.637.808 34.687.270 22-C-8 42.305.791 22-I-12 43.303.216 22-C-32 42.032.227 22-I-45 49.815.585 42.305.791 43.303.216 42.032.227 49.815.585 14-C-8 46.240.336 14-I-12 36.301.015 14-C-32 34.194.393 14-I-45 43.511.534 46.240.336 36.301.015 34.194.393 43.511.534 TOTAL de reads: 2.000.574,216 Bibliotecas geradas e número total de reads produzidos por meio do sequenciamento por Illumina (HiSeq 2000) de raízes dos clones 14 e 22 de C. canephora inoculadas e não inoculadas com M. paranaensis.
  • 7. Genes de resistência que mais se destacaram antes (QC) e após a infecção por M. paranaensis, quanto ao Q (A) e o FI (B) em diferentes tempos. A escala de tempo em dias após a inoculação (DAI) e representada abaixo de cada gráfico. Os genes que estão acima da barra do gráfico tiveram sua expressão aumentada em relação ao tempo zero (QC) e o que se encontra abaixo da barra a expressão diminuiu. O número entre parênteses que acompanha cada gene representa o valor da expressão.
  • 8. 0 Proteínas putativas relacionadas aos genes que mais se destacaram quanto ao Q (A) e o FI (B), em diferentes tempos, após a infecção por M. paranaensis. O número entre parênteses que acompanha cada proteína putativa representa o valor da expressão do gene que a codifica
  • 9. • RNASeq: observou-se que em geral, houve uma diferença maior no perfil de expressão nas comparações entre os clones 14 e 22 do que nas comparações entre tratamentos (inoculado vs. não inoculado) dentro do mesmo clone. • Clone 14 já possui um background para resistência, que suas células já estão preparadas para a entrada do patógeno antes mesmo de seu contato. • Os genes que se expressaram no clone 14 mais do que no 22, antes do contato com o patógeno, tiveram valor de QC menor que valor de Q ou FI dos genes que se destacaram nesses parâmetros.
  • 10.  Os genes que atuam na produção de lignina, cisteína protease, dentre outros, expressaram mais no clone resistente que no clone suscetível após os 20 DAI o que coincide com o colapso do sitio de alimentação e morte do nematoide.  Papel dos ‘no hits’.  Observação global-todos os genes que tiveram expressão diferencial, fica claro que há uma tendência à separação temporal entre a expressão dos genes de resistência e os que codificam proteínas que atuam no processo de resistência, os primeiros atuando no reconhecimento e o segundo grupo na contenção e eliminação do mesmo.
  • 11. Conclusão • Genes de resistência com domínio rico em leucina (LRR), codificador de cisteína protease, inibidor da cisteína protease, proteína envolvida na síntese de lignina, além de proteínas de função desconhecida, dentre outras, foram candidatos nos estudos de resistência do clone 14 a M. paranaensis. • Alta expressão desses genes no clone 14 resistente em relação ao clone 22 suscetível a M. paranaensis estão de acordo com os resultados observados através da histopatologia do clone resistente.