2. São células capazes de se multiplicar e como ainda não possuem
função definida são capazes de originar os diferentes tipos de
células em nosso organismo.
Tais células surgem com a união entre os gametas, o óvulo e o
espermatozoide, sendo conhecidos como zigoto, célula progenitora
de todas as demais que constituem nosso corpo.
4. Com a formação do blastocisto, as células deixam de ser
totipotentes e passam a ser pluripotentes.
5. PLURIPOTENTES ou MULTIPOTENTES –--------------
São capazes de originar quase todos os tipos de tecidos em nosso
organismo, exceto a placenta e os anexos embrionários.
Blastocisto Humano utilizado para a
obtenção de células-tronco.
6. OLIGOPOTENTES -----------------------------------------
São aquelas que se diferenciam em poucos tipos de tecidos,
estando presentes, por exemplo, no trato intestinal.
UNIPOTENTES –--------------------------------------------
São capazes de formar apenas um único tipo de tecido, por
exemplo, as células-tronco encontradas na medula óssea
vermelhas, responsáveis pela reposição das células do tecido
sanguíneo.
7. EMBRIONARIAS ----------------------------------------
São capazes de se diferenciar em maior número de tecidos.
Têm seu crescimento e diferenciação controlados mais facilmente.
Estão presentes em maior quantidade, sendo isoladas com mais
facilidade.
ADULTAS -------------------------------------------------
Podem originar diversos tipos de células, além de serem encontradas
em diferentes tipos de órgãos como, por exemplo, na pele, no intestino
e na medula óssea, podendo estar presentes em menor proporção no
fígado, pâncreas, músculos esqueléticos, tecido adiposo e sistema
nervoso, possuindo contudo, capacidade limitada de regeneração após
lesões.
9. Em março de 2005 foi aprovada a lei de biossegurança que permite
no País o uso de células-tronco de embriões que estejam
congelados há pelo menos três anos para fins de pesquisa e terapia
gênica.
No que se refere à terapêutica, o transplante de medula óssea para o
tratamento da leucemia já é comprovadamente funcional, tendo
contribuído para a sobrevivência de milhares de pacientes.
A maior esperança do uso das células-tronco resida na geração de
células capazes de serem usadas substitutas de células danificadas
por doenças, em lugar dos transplantes. Podendo ser usadas em
doenças como o mal de Parkinson, doença de Alzheimer,
traumatismos da medula espinhal e acidentes vasculares cerebrais
(AVCs).
10. Consiste no transplante do núcleo diploide de uma célula-tronco
para um óvulo anucleado, que após iniciado seu processo de
multiplicação, seria diferenciado a um determinado tipo de tecido.
Desta forma, pode-se produzir órgãos completos a serem
transplantados para indivíduos deficientes, sem o risco de rejeição
em casos onde o doador do núcleo seja também o receptor do
órgão.