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COMUNIDADES CRISTÃS<br /> (P. Antenor de Andrade)<br />A dispersão do grupo dos Sete e dos Doze<br />Acontecimentos como a dispersão dos responsáveis pelos helenistas em Jerusalém (o Grupo dos Sete) e dos Doze (símbolo do novo Israel) deram ocasião ao surgimento de  novas atividades.<br />Em Antioquia, onde se re-encontraram Pedro e Paulo originaram-se novas missões caracterizadas pelo envio dos missionários dois a dois: Barnabé e Paulo, Barnabé e Marcos, Paulo e Silas. Entre os propagadores da fé encontravam-se também os que presidiam as assembléias litúrgicas,  os profetas e os doutores.<br />O método das comunidades judaicas prevalece em Jerusalém, onde os cristãos são orientados pelos presbíteros (anciãos) e presididos pelo irmão do Senhor, Tiago.<br />Entre os anos 64 – 67 com a morte dos grandes Apóstolos  Pedro e Paulo a Igreja deve continuar fiel aos seus ensinamentos. Suas atividades são continuadas pelos vigilantes (os que vigiam) e os presbiteros.  Suas responsabilidades são fundamentais, de grande importância. A unidade e fidelidades dos discípulos de Cristo deviam ser asseguradas. <br />As qualidades daqueles líderes também chamados bispos  são descritas na Epístola a Tito (Tt 1, 7-9). O bispo não debe ser arrogante, nem intemperante, nem cobiçoso. Cultive a hospitalidade, a prudência, a justiça a piedade; nem deve se casar mais de uma vez. Os ajudantes dos bispos eram os diáconos. Também eles seriamente provados, antes de serem escolhidos (1 Tim 3, 10). <br />Os convertidos ao Cristianismo eram batizados, através da imersão que os convidava não só à conversão do coração, mas tornavam-nos participantes da morte e ressurreição de Cristo. Homens e mulheres batizados passam a ser testemuhos da fé pregada pelos Apóstolos.<br />Em alguns lugares surgem problemas referentes à unidade,  como as discórdias, as diferentes interpretações. Os chefes das comunidades sabem disso e procuram resolvê-los.  “Eu sou de Paulo, de Apolo, de Cefas, de Cristo”. (Leia-se 1 Cor 1, 12-13). <br />A Carta de Tiago refere-se também aos problemas sociais  existentes entre aqueles primeiros cristãos. Havia ainda os parasitas que se infiltravam para abusar da caridade. Paulo os condena severamente, afirmando que os que não trabalham  também não devem comer. Diversas são as recomendações do Apóstolo  no sentido de apaziguar os ânimos. Na Carta aos Filipenses lemos suas exortações a duas cristãs Evódia e Síntique que estão de mau humor entre si. Procurem reconciliar-se (Fil 4,3).<br />Cristãos e judeus<br />Com o desenvolvimento das Igrejas os Romanos começaram a distinguir entre Cristãos e Judeus.<br />Nas perseguições os Cristãos/ãs, convertidos ou não, eram convidados/as a não renegarem o Cristo, tornando-se  suas testemunhas.<br />
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  • 1. COMUNIDADES CRISTÃS<br /> (P. Antenor de Andrade)<br />A dispersão do grupo dos Sete e dos Doze<br />Acontecimentos como a dispersão dos responsáveis pelos helenistas em Jerusalém (o Grupo dos Sete) e dos Doze (símbolo do novo Israel) deram ocasião ao surgimento de novas atividades.<br />Em Antioquia, onde se re-encontraram Pedro e Paulo originaram-se novas missões caracterizadas pelo envio dos missionários dois a dois: Barnabé e Paulo, Barnabé e Marcos, Paulo e Silas. Entre os propagadores da fé encontravam-se também os que presidiam as assembléias litúrgicas, os profetas e os doutores.<br />O método das comunidades judaicas prevalece em Jerusalém, onde os cristãos são orientados pelos presbíteros (anciãos) e presididos pelo irmão do Senhor, Tiago.<br />Entre os anos 64 – 67 com a morte dos grandes Apóstolos Pedro e Paulo a Igreja deve continuar fiel aos seus ensinamentos. Suas atividades são continuadas pelos vigilantes (os que vigiam) e os presbiteros. Suas responsabilidades são fundamentais, de grande importância. A unidade e fidelidades dos discípulos de Cristo deviam ser asseguradas. <br />As qualidades daqueles líderes também chamados bispos são descritas na Epístola a Tito (Tt 1, 7-9). O bispo não debe ser arrogante, nem intemperante, nem cobiçoso. Cultive a hospitalidade, a prudência, a justiça a piedade; nem deve se casar mais de uma vez. Os ajudantes dos bispos eram os diáconos. Também eles seriamente provados, antes de serem escolhidos (1 Tim 3, 10). <br />Os convertidos ao Cristianismo eram batizados, através da imersão que os convidava não só à conversão do coração, mas tornavam-nos participantes da morte e ressurreição de Cristo. Homens e mulheres batizados passam a ser testemuhos da fé pregada pelos Apóstolos.<br />Em alguns lugares surgem problemas referentes à unidade, como as discórdias, as diferentes interpretações. Os chefes das comunidades sabem disso e procuram resolvê-los. “Eu sou de Paulo, de Apolo, de Cefas, de Cristo”. (Leia-se 1 Cor 1, 12-13). <br />A Carta de Tiago refere-se também aos problemas sociais existentes entre aqueles primeiros cristãos. Havia ainda os parasitas que se infiltravam para abusar da caridade. Paulo os condena severamente, afirmando que os que não trabalham também não devem comer. Diversas são as recomendações do Apóstolo no sentido de apaziguar os ânimos. Na Carta aos Filipenses lemos suas exortações a duas cristãs Evódia e Síntique que estão de mau humor entre si. Procurem reconciliar-se (Fil 4,3).<br />Cristãos e judeus<br />Com o desenvolvimento das Igrejas os Romanos começaram a distinguir entre Cristãos e Judeus.<br />Nas perseguições os Cristãos/ãs, convertidos ou não, eram convidados/as a não renegarem o Cristo, tornando-se suas testemunhas.<br />