Neste documento, destacam-se 3 características da assistência salesiana segundo Dom Bosco: 1) um amor preventivo que toma a iniciativa; 2) um amor que se aproxima das pessoas; 3) um amor personalizado e individualizado com cada jovem.
1. Ser assistentesignificaprestarassistência,
istoé, trabalhar com eparaooutro, para as
crianças, osadolescentese a
juventude.Nãoéapenastrabalharjunto,
masécompactuar, comprometer-se com a
atividadecomum,
assumircomoseusosobjetivosdapessoaouda
instituição. A S significaassumir a causa
dos educandosenão ser um mero executor
de ordenserotinasburocráticas.
2. Em nossas obras escolas todos os
professores/as são educadores.
Porisso, além dos requisitoscomuns a
outrasprofissões, eles/as
possuemalgumasexigênciasprópriasparaatuar
emnessaárea.
3. Em nossas obras escolas todos os
professores/as são educadores.
Porisso, além dos requisitoscomuns a
outrasprofissões, eles/as
possuemalgumasexigênciasprópriasparaatuar
emnessaárea.
4. Em apenas 8 anos, de 1883 a 1900 o grande país americano teve em seu território 18
fundações, 15 dos Salesianos e três das Salesianas ou Filhas de Maria Auxiliadora.
1 1883- Colégio Santa Rosa, Niterói, RJ
2 1885- Liceu Coração de Jesus, S. Paulo, SP.
3 1890- Colégio S. Joaquim, Lorena, SP.
4 1892- Lorena. (FMA), SP.
5 1892-Guaratinguetá (FMA), SP.
6 1892- Pindamonhangaba (FMA), SP.
7 1894- Colégio Salesiano do S. Coração, Recife, PE. Inaugurado em 10/ 02/1895.
8 1894- Liceu Salesiano S. Gonçalo, Cuiabá, MT.
9 1895- Oratório S. Luís, Araras, SP.
10 1895- Colônia Teresa Cristina (Índios Bororós), MT.
11 1896- Escolas D. Bosco, Cachoeira do Campo, MG.
12 1897- Escola Agrícola S. Antônio, Coxipó da Ponte, MT.
131897- Liceu N. Senhora Auxiliadora, Campinas, SP.
14 1897- Colégio N. Senhora Auxiliadora, Lorena (Noviciado), SP.
15 1899- Colégio Santa Teresa, Corumbá, MT.
161899- Colégio S. José, Guaratinguetá, SP.
17 1900- Colônia S. Sebastião, Jaboatão, PE.
18 1900-Liceu Salesiano do Salvador. Salvador, BA.
5. Atualmente mantêm mais de cem instituições
de ensino fundamental e médio no país, com
aproximadamente noventa mil alunos e
quatro mil educadores. Dirigem dez grandes
universidades e centros
universitários, oferecendo mais de cem
cursos. Desenvolvem uma rede muito ampla
de obras sociais e de formação profissional.
6. Coerêncianarelação com osjovens - harmonia entre odizer, o ser
eofazer, lembrandoqueo ser
eofazersãosempremaisimportantesqueodizer. Compromisso com a
açãoprofissionalvoltadaparaobem do jovem, sobretudoajudando-o a tornar-se
capaz de exercer a cidadania.
Afetopedagógico - aceitação dos educandoscomosão, semperder de vista
opotencial de cada um.
Responsabilidade - exigequeoeducadorfundamenteseusatosnos fins
sociaisdaeducação, nasexigências do bemcomume no respeitoàcondição peculiar
de pessoasemdesenvolvimento.
Bomsensonaação - capacidade de
discernimentopráticonainterpretaçãoenaintervençãonosacontecimentosreaisquetra
nscorremnaaçãoeducativa.
Atitudecríticapermanentefrenteaomundo do trabalho - avaliação de
seusprópriosatose do modocomoeles se articulamnaseqüência dos
acontecimentos, principalmente no quedizrespeitoàsrepercussões de
seuagirsobreodesenvolvimentopessoale social dos
educandos.
Equilíbrio no agir - capacidade de agir
com discernimento, tranqüilidadeesabedoria,
frente a situaçõescomplexase/ou de extrema
gravidade.
7. O educadorsalesianoéumapessoaqueamaaquiloqueagradaaosjovens,
mas, aomesmo tempo,
orientaparaqueelestambémpossamamaraquilo de queelegosta. A
palavra “assistência”, hoje, poderíamostraduzi-la por
“animação”. Um modo de participare de intervir. O educador do
SistemaPreventivo se encontra no pátiopara ser oanimador dos
jogos. Elenãoéalguémqueobserva de longe.
O educador “dáaoeducandoamplaliberdade de pular, correr,
gritaràvontadeprocurandosempreacompanhá-lo”. Inclusive no
“pátio”
devevaleraqueleprincípioquerecomendacolocaroeducando “na
moral impossibilidade de cometerfaltas.
A presençacontínuaé, com efeito, a norma fundamental
daassistência do educador.
8. •
Assistênciacomopresençaamiga:oêxitodacomunicaçãoeducativan
ãodependetanto de habilidadestécnicas de abordagem,
masprincipalmente das
motivaçõeseintençõesquetransparecemnarelaçãoque se
estabelece.
• Assistênciacomopresençaativa: a presença do educadornãodeve
ser centralizadora, impositivaecontroladora. Tambémnãopode
ser de meroespectadordaatividade do jovem.
Presençaativasignificaatuarjunto com oeducando, intervindo de
forma discreta, envolvente, amorosa,
estimulandoefacilitandoseuprotagonismo.
• Assistênciaindividualizada:centrada
nassituaçõesparticulares dos jovens,
especialmenteemsuasnecessidades.
É diferenciada de acordo com a idadee
as característicaspessoais de cada um.
É personalizadora
9. Emeducaçãonecessário, antes de tudo, que se
saibaquem se estáeducando...
A tradição salesiana chama a convivência de
Assistência-presença. Sem a
convivêncianãoháconhecimentonemamor.
Quemamaquerestásempreaoladodapessoaamada. O
amoréocentrodanossapráticaeduca-
tiva salesiana, esabemos
entãoque “a educaçãoéobra
do coração”.
Dom Bosconosensinava
quenãobastaamar, masé
necessárioqueogarotosinta
-se amado. Como vaioaluno
sentir-se amadosem a
convivência?
10. Uma boa convivência com
osnossosreaisdestinatáriosdevelevar-nos a
sermosabertos, próximose amigos.
Deveríamosestaraoalcance de
todossemmediaçõesenemburocracias.
Os
educadoresouassistentessalesianosdevemestardisponíveis
aosjovenseàscriançasenãoreclusosemgabinetesesalas de
portasfechadas.
Devemosestarprontos a
darmosoprimeiropassodaacolhidaedaescuta.
Dom Boscoprezavaporestaaproximação, poresta
“vizinhança”, porumafamiliaridadepartilhada.
11. Dom Bosco fala de um sonho tido em duas
noites. Na 1a noite temos um diálogo com um
antigo aluno (Valfré) sobre o Oratório antes
de 1870. Na 2a o Oratório em 1884, dialogo
com Buzzetti (problemas, soluções
conselhos).
12. Neste documento podemos ver como na
ASSISTÊNCIA SALESIANA, o educador/a
salesianos exercem a função
de PAI e MÃE.
13. Estamos na Primavera de 1884. Dom Bosco está em Roma
preocupado com diversos problemas:
A construção da Igreja do Sagrado Coração (próxima à
grande Estação Termini) exige grandes somas que ele tem
que conseguir através de pedidos e doações;
O pensamento de conseguir um Estatuto jurídico para sua
Congregação não lhe sai da mente.
Uma das grandes preocupações era também o desejo de
estabilizar e dar unidade às suas obras e concretizar o
estilo de educação, próprio de seu sistema preventivo.
Todas estas dificuldade parecem
aumentar, e ele o sabe e sente, face
ao crescente estado de debilidade
de sua saúde.
14. Don Álbera: “o comentário mais autêntico do Sistema
Preventivo”
P. Stella: “o seu conteúdo é de se considerar como
um dos mais ricos documentos pedagógicos de Dom
Bosco”.
Gianni Ghiglione: Dom Bosco fez quase um
comentário perfeitamente educativo ao hino de S.
Paulo.
Aubry a Carta é como um testamento. Deve ser
encarado com seriedade, pois o que um testamento
pede deve ser cumprido.
Pe. Bartolomeu Fascie, Conselheiro escolástico:«O
senhor nos dê a graça de lê-la com filial e devota
atenção para extrair dela aquele fruto de verdadeira
caridade que é alma e vida do Sistema preventivo».
15. Amar e ser amado são dos sentimentos mais
nobres do coração do homem: materializados
na paternidade e na filiação.
Não faz muito houve quem tentasse eliminar
estas características existentes entre filiação
e paternidade.
[Freud anunciou “a morte
do pai”, procurando anular
e desautorizar a autoridade].
16. O pai cultural> os professores.
O pai político> a coronelança, triste
fenômeno ainda hoje encontradiço
no Brasil.
O pai capitalista> os patrões.
O pai biológico> os genitores.
O pai religioso> os padres.
O Pai de todos os pais> Deus.
17. Os nossos tempos procura-se redescobrir a
figura paterna, sente-se a necessidade da
presença, da figura paterna. Daí a atualidade da
Carta de D. Bosco. Embora tantos genitores
vivam separados (emprego, viagens de negócio
etc.) e se encontrem com os filhos apenas nos
finais de semana; não obstante, o pai de nossos
dias não é mais visto como alguém a ser
removido do caminho dos filhos e sim uma figura
necessária para a formação e educação da prole.
Alguém vizinho ao filho em quem
ele confie, imite, tenha como um
ídolo. É a figura do assistente salesiano.
18. Uma das características de sua personalidade
era precisamente a paternidade.
Uma de suas originalidades. Parece até que a
perda do pai aos dois anos veio reforçar este
sentimento, tão explícito e notório que a
Igreja o chama de Pai e Mestre dos jovens.
Sua bondade paterna não
pode ser separada de seu
estilo educativo.
19. D. Bosco soube ser para os jovens um pai
bondoso, terno e ao mesmo tempo firme.
Corrigia-os amando-os com um ilimitado
sentido de responsabilidade e dedicação. Não se
cansava de estar com eles, não reclamava. Estava
sempre alegre,
mesmo quando sua
enorme resistência
ao trabalho, encon
trava-se combalida
pela enfermidade.
20. Toda paternidade no céu e na terra vem do
Pai.
A vida de Dom Bosco e sua Carta romana
mostram uma sensibilidade que não é
simplesmente uma característica da bondade
humana.
Sua maneira de ser e agir era fruto do
convencimento de que só através do amor
paterno aos jovens ele poderia conquistá-los
para o verdadeiro Pai, fonte de toda
paternidade no céu e na terra.
21. Um padre educador, cujo coração se anima dos sentimentos e
dedicações de um verdadeiro pai de família da terra; mas
também dos MESMOS SENTIMENTOS DE DEUS PAI.
Estamos aqui em um dos pontos mais claros da figura também
espiritual de Dom Bosco, talvez ao centro de sua santidade
pessoal como também de seu êxito educativo.
Nele vida espiritual e método educativo fazem parte de um só e
mesmo movimento do coração e da vida.
A imitação e o prolongamento da paternidade infinita de Deus,
exige que o educador se mantenha em contacto com aquele Pai
supremo
Verdadeiramente não se é pai se não com Deus e como Ele.
Exercitar a autêntica paternidade é, portanto unir-se a Deus, é
cumprir o seu dever providencial e ao mesmo tempo empenhar-
se na vida da santidade» (Aubry).
22. A mensagem que Dom Bosco parece querer
passar à Igreja e a todos os educadores que
exercemqualquer tipo de paternidade
material ou espiritual é que sua riqueza e
grandeza devem estar próximas a Deus.
Ambas devem conduzir a Ele.
23. A paternidade vivida pelo Santo dos jovens
foi a execução prática da paternidade
invisível de Deus Pai. Ele a traduziu no mundo
para felicidade de muitos, especialmente dos
jovens. Não compreenderá verdadeiramente
Dom Bosco quem não conseguir vê-lo como
um pai no meio de seus filhos.
24. Um amor que não espera, mas tem a
iniciativa, é preventivo.
Um amor que se aproxima das pessoas.
Um amor personalizado.
Um amor positivo (X.to acredita nas pessoas
que encontra em seus caminhos).
25. Dom Bosco envia de Roma uma preciosa
mensagem a todos os homens e mulheres de boa
vontade
Ele nos recorda que não há nada mais sublime
do que ser pai ou mãe, filho ou filha.
Duas atitudes devem acompanhar toda a vida do
ser humano, chamado para viver eternamente
nas mansões celestes:
> a primeira é a de viver como filho para com Deus
Pai > segunda, cultivar uma postura de pai
bondoso e compreensivo diante dos filhos ou
destinatários que forem confiados a cada um.