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20/8/2018
“Porque não recebestes o espírito de
escravidão para viverdes outra vez
atemorizados, mas recebestes o espírito de
adoção baseado no qual clamamos ABA PAI.”
(Hb 8.15)
FERNANDA
SIQUEIRA
RECONHECENDO A
PATERNIDADE DE DEUS
Introdução
Conhecer o coração paterno de Deus é ver o criador como Pai, é
reconhecer o seu real amor por nós, é valorizar a nossa eleição como filhos. São
muitas as circunstâncias que levam as pessoas a terem limitações diante de
Deus, tais como um pai ausente ou de dura cerviz. Os nossos pais erram, eles
não são perfeitos, e muitos pais erram, pois não receberam o amor paterno, e
por isso, não sabem amar, não conseguem transmitir nenhum sentimento aos
seus filhos, o que faz gerar uma independência doentia, identificando assim
pessoas com dificuldades de se relacionar, principalmente com Deus, e de
reconhecê-lo como Pai.
Deus é amigo, é fiel e justo, mas também é Pai, e cuida de nós como
filhos! “Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez
atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção baseados no qual clamamos
ABA PAI” (Hb 8.15). Somos adotados por Deus, somos herdeiros e amados do
nosso Pai celestial. Outrora Jesus era unigênito, mas hoje é o primogênito, pois
o Pai celestial nos amou e escolheu nos abençoar, somos seus filhos junto com
Cristo.
O mundo tenta nos corromper, injetando em nós uma alienação à
rejeição, para deixarmos de acreditar nas promessas de que somos filhos, mas a
Palavra de Deus nos dá a garantia de que somos filhos amados. E como filhos
eleitos, podemos ter uma vida transformada, livres de toda condenação e jugo,
tendo assim postura de filhos de Deus.
Portanto, não somos abandonados, mas escolhidos pelo Criador, para
conhecer tudo o que Ele tem de melhor para nós, e desfrutar a cada dia desse
amor, que é real, verdadeiro, que não vem do coração do homem, mas vem do
coração paterno de Deus.
A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE
O papel do pai na Sociedade tem se transformado, sobretudo, nas últimas
décadas. De fato, a "condição" de Pai evoluiu e continua em franco processo de
evolução, devido às transformações culturais, sociais e familiares, passando pela
fase em que os filhos eram propriedades do pai (com as mães quase sem
direitos), e pela fase em que o pai era apenas o suporte financeiro da família.
Historicamente, até ao fim do século passado, o pai desempenhava
essencialmente uma função educadora e disciplinadora, segundo códigos
frequentemente rígidos e repressivos. E, a interação entre pai e filho era
reduzida, particularmente nos primeiros anos de vida, bem como a sua
participação nos cuidados diários à criança.
Em consequência de alterações profundas que se deram na sociedade
ocidental, como os pais empregados, e as dificuldades econômicas, o pai foi-se
tornando cada vez mais participativo. Com um número de mulheres cada vez
maior ingressando no mercado de trabalho e conquistando a independência
econômica, ocorreram novos arranjos familiares, com significativa mudança nas
relações entre homens e mulheres, como a separação entre papéis conjugais e
papéis parentais.
Entretanto, é reconhecido como importante o papel do pai no
desenvolvimento da criança e a interação entre pai e filho é um dos fatores
decisivos para o desenvolvimento cognitivo e social, facilitando a capacidade de
aprendizagem e a integração da criança na comunidade.
É importante lembrar também, que quando falamos de figura paterna ou
figura materna não estamos nos limitando aos pais biológicos e até mesmo aos
pais que estão presentes, porém mantém uma postura ausente diante do
desenvolvimento dos filhos. O que ocorre é que tanto o pai quanto a mãe, são
responsáveis pela a formação de bases fundamentais da mente da criança. Como
são os primeiros a conviver com o individuo, eles são responsáveis por uma
série de itens que serão fundamentais para uma vida adulta com a saúde
emocional equilibrada e bem estável. Qualquer tipo de ausência da figura
materna ou paterna, sendo ela física ou não, pode trazer graves prejuízos na
vida.
A AUSÊNCIA DE PATERNIDADE
A ausência paterna tem potencial para gerar conflitos no
desenvolvimento psicológico e pode influenciar o desenvolvimento de distúrbios
de comportamento. O vazio promovido pela ausência do pai faz a criança
acreditar que não é amada pelo genitor, trazendo uma grande desvalorização de
si mesma. Além dessa autodesvalorização, ocorrem os sentimentos de culpa por
a criança se achar má, por acreditar haver provocado a separação e até por ter
nascido. A criança pensa ser má também por ter sido deixada. Isso pode gerar
reações variadas, desde tristeza e melancolia até agressividade e violência.
A PATERNIDADE DE DEUS
(Deus é o Pai celestial)
Pai é aquele que gera filhos; progenitor; aquele que dá vida a outros
seres. No sentido divino, Deus, é o nosso pai celestial, uma vez que Ele é o nosso
criador.
“ ” ( )
O termo Pai é um dos termos mais comumente usados em nossas
orações, e corretamente, visto que foi assim que Jesus nos ensinou a orar. Mas,
assim como o termo é comum para nós, ele era muito incomum para o povo nos
dias de Cristo. Naquela época, a maioria das pessoas que adoravam os falsos
deuses, pensavam neles como seres distantes, caprichosos e imorais, que
deviam ser temidos. Até mesmo o povo judeu, que deveria entender a
paternidade de Deus, tinha se removido de Seu cuidado Paternal através do
pecado e apostasia deles. Conseqüentemente, Ele parecia distante deles. Mesmo
alguns que reivindicavam Deus como Pai deles, foram censurados por Cristo,
que lhes chamou de filhos do diabo, pois rejeitaram o Filho (João 8:44).
Contra este cenário, o ensino de Cristo foi revolucionário. Ele proclamou
Deus como um Pai cuidadoso e gracioso, que deseja íntima comunhão com os
Seus filhos. Esta comunhão pode vir somente através da fé no Filho. Além disto,
Jesus revelou o caráter do Pai em tudo o que Ele disse e fez. Quando Filipe lhe
pediu para que lhe mostrasse o Pai, Jesus replicou, “Estou há tanto tempo
convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai”
(João 14:9).
A ORIGEM DE PATERNIDADE
“
”
O apóstolo Paulo está escrevendo uma carta, e começa esta passagem
com uma oração. Não vamos tratar sobre o assunto da oração, mas a respeito da
pessoa a quem ela se dirige. A palavra traduzida no versículo acima como
“família” poderia também ser “paternidade”. No original a palavra grega é
“pátria”, uma derivação direta da palavra “pater” que significa “pai”. Portanto o
versículo seria assim: “...o pai, do qual toda paternidade nos céus e na terra
toma o nome”. Desta maneira estamos descobrindo que o fator originador da
família é o pai.
Estes versículos contêm uma revelação tremenda. A paternidade de Deus
é eterna. Não só é Deus o Pai de Jesus Cristo, mas toda paternidade é derivada e
estabelecida a partir do ofício do Pai na divindade. O ofício de um pai recebe
com isto um significado tremendamente importante. A função de um pai deriva
sua santidade, autoridade e importância do fato dela ser uma projeção aqui na
terra da paternidade divina e eterna de Deus no céu.
Pensava-se que Deus só se tornava Pai quando nos tornavam seu filho.
Isto não está correto. Deus é Pai eternamente. Antes da criação, Deus já era Pai.
Ele é o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. O relacionamento de Pai para Filho
dentro da divindade é eterno. Antes que qualquer coisa fosse criada, Deus
eternamente era Pai, e Cristo era eternamente seu Filho. Desta forma, todo pai,
dentro da criação, recebe seu nome a partir da paternidade eterna de Deus. Este
fato concede importância e santidade enormes ao ofício de pai. É na realidade,
uma projeção da própria natureza de Deus para dentro da experiência humana,
aqui na terra e no tempo.
Em João 14:2 Jesus diz: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Deus é
um Pai. Ele possui uma casa! Se estudarmos a palavra “casa” nas Escrituras,
iremos notar que seu uso não está ligado a um edifício material. “Casa” na Bíblia
quase sempre refere a uma família em primeiro lugar, e ao edifício por ela
ocupada apenas de maneira secundária. Portanto, quando Jesus fala da “casa de
meu Pai”, ele esta dizendo que Deus tem uma família celeste.
Assim, há uma família no céu, Deus é eternamente um Pai, e a vida e
estrutura da família têm sua origem na eternidade. É um retrato aqui na terra
do relacionamento de Pai para Filho dentro da divindade. Vemos que vida no lar
significa muito mais que o mero fato de algumas pessoas morarem juntas
debaixo do mesmo teto. É uma realidade ligada à natureza da própria
divindade. Dizendo isto de outra maneira; desde a eternidade há duas coisas
sempre verdadeiras: Deus é um Pai, e o céu é um lar. Nem o ofício de pai, nem a
vida no lar, se iniciaram no tempo, ou depois da criação. São derivados do ser e
natureza eternos da divindade.
SENTIMENTO DE ORFANDADE
Vivemos hoje o pior dos males: o sentimento de orfandade. O ser humano
precisa de um referencial para afirmar a sua identidade e direcioná-lo para o
propósito de Deus. Razões para não relacionarmos com o Deus Pai:
1. Orfandade: falta de um pai terreno gerando a ausência de um
referencial;
2. Imaturidade: resistência em crescer.
Isaías 63:16 nos mostra a oração de jovens judeus ao Deus Pai,
mencionando Abraão como um referencial de paternidade para eles.
Todos nós buscamos este referencial de paternidade. O Pai terreno é um
referencial da autoridade de Deus para os filhos. Quando temos problemas com
o nosso pai terreno, isso afeta a nossa conexão com o Deus Pai, pois
transferimos este mesmo sentimento para Deus. Todo filho quer ouvir uma
palavra de bênção de seus pais. Jesus é este referencial para nós como Filho!
Jesus é o Caminho para o Pai! Jesus quer nos conduzir de volta aos braços do
Pai!
RESGATANDO A NOSSA IDENTIDADE DE FILHOS
A segunda mensagem mais pregada por Jesus após a Salvação é a
Paternidade. Ele sempre se manteve como Filho para nos ensinar a nossa
verdadeira identidade. Jesus em todo Novo Testamento falava de sua relação
com o Pai, do exemplo e referencial que o Pai representava para Ele.
-
( )
- - -
-
( )
Jesus nos ensina o que é ser Filho. Aprendendo a sermos filhos com
Jesus, aprenderemos a descansar na Paternidade de Deus.
AS CARACTERÍSTICAS DA PATERNIDADE DE DEUS
A Paternidade de Deus é uma verdade que consola, conforta, encoraja e
fortalece o nosso coração e a nossa mente. Em toda Escritura, suficiente Palavra
de Deus, esta verdade é recorrente. Deus é um Pai cujo amor excede
infinitamente o amor de mãe. Esta é secundária, mas Deus, nosso Pai, é
primário. Precisamos ver algumas características desse Pai tão amoroso, cuja
natureza é amor (1 João 4.8). Neste texto, vamos considerar três traços da
paternidade de Deus e a nossa resposta como filhos obedientes.
1. A paternidade de Deus se conhece pelo seu amor: Há um texto
clássico em Isaias 49.15, que diz: “Pode uma mulher esquecer-se do filho
que ainda amamenta, a ponto de não se compadecer do filho do seu
ventre? Mas ainda que ela se esquecesse, eu não me esquecerei de ti”. O
amor de Deus é infinitamente maior do que o amor de mãe. O Seu amor
cria, salva, santifica e glorifica ao que crê. Ele também corrige com
firmeza e zelo (Hb 12.6). O amor do Pai é um amor encorajador, pois “Ele
dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se
cansarão e se fatigarão, e os moços cairão, mas os que esperam no Senhor
renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não
se cansarão; andarão e não se fatigarão” (Is 40.29-31). Na Parábola dos
três pródigos (Lc 15.11-32), nós temos um pai de amor, de amor
extravagante, incomparável, que perdoa, recebe, se alegra sobremaneira
e dá festa pela volta do filho que estava perdido. A três parábolas
contados por Jesus em Lucas 15: Da dracma, da ovelha e do filho
perdidos revelam um Pai que procura, que atrai no Seu próprio amor.
Este maravilhoso Pai faz festa, pois há celebração no céu quando um
pecador, uma criatura se torna filho (Lc 15.7). A Sua natureza é salvar.
Ele é o Autor da salvação. Mas há uma outra característica da Sua
paternidade.
2. A paternidade de Deus se conhece pela sua verdade absoluta: O
nosso Deus é vivo e verdadeiro. A experiência de Elias diante dos 450
profetas de Baal revela a verdade de Deus em contraposição à mentira do
homem (1 Rs 18.20-39). Jesus sempre manifestou a coerência do Pai.
Toda a vida de Jesus Cristo foi a verdade do Pai revelada em carne e osso
(João 14.6). Ele é a imagem visível do Deus invisível (Cl 1.15). Jesus
Cristo cumpriu toda a Escritura. A Sua Revelação é a verdade absoluta.
Todo o ministério de Jesus, o Filho, foi fundamentado na coerência do
Pai. O Filho é a verdade com o Pai. Todos os milagres de Jesus foram
feitos com base nessa realidade. O Pai revelou no Filho toda a verdade do
evangelho que sempre foi um contraponto à mentira e hipocrisia da
religião sistemática, preconceituosa e escravizadora, representada pelos
religiosos judeus. Deus, o Pai, revelou a exatidão de Sua revelação no
ministério do Filho. Podemos testemunhar a verdade absoluta por meio
da fé. A verdade nos leva a conhecer outra característica muito
importante do nosso Pai.
3. A paternidade de Deus se conhece pela sua santidade: “Sede
santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou Santo”(Lv 19.2). O
fundamento para sermos santos é a santidade de Deus, nosso Pai. A
santidade é Seu atributo moral. De Gênesis a o Apocalipse temos um Pai
santo e devemos ser santos em todo o nosso procedimento (1 Pe 1.16).
Esta é a palavra segura de Pedro. Ao receber o chamado profético, Isaías
teve a visão da santidade de Deus (Is 6.1-8). Os anjos declararam entre si
ou uns aos outros: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos (Is 6.3).
É maravilhoso sabermos que o nosso Pai é Santo. Ele é o nosso modelo
de santidade. Devemos sempre olhar para o nosso Pai através do Filho
pela revelação das Escrituras. Sem a santificação ninguém verá o Senhor
(Hb 12.14). Deus determinou a Josué que o povo se santificasse antes de
atravessar o rio Jordão nas suas cheias (Js 3.5). A santificação do povo
era a condição essencial. O povo atravessou porque foi obediente à
determinação do Pai. Há muitos insucessos em nossa vida espiritual
porque vivemos uma vida profana, carnal e centrada em nós mesmos. O
nosso Pai não aceita a periferia, mas a centralidade em nossas vidas. Ele
deve ser sempre a prioridade. Consideremos um último ponto muito
importante.
Concluindo, precisamos confiar no Pai. Teologicamente, nada é mais exato
do que dizer que Deus é Fiel e Digno de confiança. Mas aprender a crer nessa
confiança em meio às guinadas de nossas vidas é o desafio mais difícil que
enfrentamos (Jacobsen, 20.12: 51). A paternidade de Deus nos traz segurança.
Jesus se referia ao Pai com muita ternura: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30).
A paternidade de Deus foi perdida no Éden, mas reconquistada na cruz e na
ressurreição pela Pessoa de Jesus Cristo. Os que estão em Cristo são do Pai por
direito de criação e por direito de redenção. O nosso Pai é cheio de graça e de
verdade. Como filhos desse Pai, devemos sempre ser obedientes e, acima de
tudo, glorificá-lO.

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Reconhecendo a Paternidade de Deus

  • 1. 20/8/2018 “Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção baseado no qual clamamos ABA PAI.” (Hb 8.15) FERNANDA SIQUEIRA RECONHECENDO A PATERNIDADE DE DEUS
  • 2. Introdução Conhecer o coração paterno de Deus é ver o criador como Pai, é reconhecer o seu real amor por nós, é valorizar a nossa eleição como filhos. São muitas as circunstâncias que levam as pessoas a terem limitações diante de Deus, tais como um pai ausente ou de dura cerviz. Os nossos pais erram, eles não são perfeitos, e muitos pais erram, pois não receberam o amor paterno, e por isso, não sabem amar, não conseguem transmitir nenhum sentimento aos seus filhos, o que faz gerar uma independência doentia, identificando assim pessoas com dificuldades de se relacionar, principalmente com Deus, e de reconhecê-lo como Pai. Deus é amigo, é fiel e justo, mas também é Pai, e cuida de nós como filhos! “Porque não recebestes o espírito de escravidão para viverdes outra vez atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção baseados no qual clamamos ABA PAI” (Hb 8.15). Somos adotados por Deus, somos herdeiros e amados do nosso Pai celestial. Outrora Jesus era unigênito, mas hoje é o primogênito, pois o Pai celestial nos amou e escolheu nos abençoar, somos seus filhos junto com Cristo. O mundo tenta nos corromper, injetando em nós uma alienação à rejeição, para deixarmos de acreditar nas promessas de que somos filhos, mas a Palavra de Deus nos dá a garantia de que somos filhos amados. E como filhos eleitos, podemos ter uma vida transformada, livres de toda condenação e jugo, tendo assim postura de filhos de Deus. Portanto, não somos abandonados, mas escolhidos pelo Criador, para conhecer tudo o que Ele tem de melhor para nós, e desfrutar a cada dia desse amor, que é real, verdadeiro, que não vem do coração do homem, mas vem do coração paterno de Deus. A IMPORTÂNCIA DA PATERNIDADE O papel do pai na Sociedade tem se transformado, sobretudo, nas últimas décadas. De fato, a "condição" de Pai evoluiu e continua em franco processo de evolução, devido às transformações culturais, sociais e familiares, passando pela fase em que os filhos eram propriedades do pai (com as mães quase sem direitos), e pela fase em que o pai era apenas o suporte financeiro da família. Historicamente, até ao fim do século passado, o pai desempenhava essencialmente uma função educadora e disciplinadora, segundo códigos frequentemente rígidos e repressivos. E, a interação entre pai e filho era
  • 3. reduzida, particularmente nos primeiros anos de vida, bem como a sua participação nos cuidados diários à criança. Em consequência de alterações profundas que se deram na sociedade ocidental, como os pais empregados, e as dificuldades econômicas, o pai foi-se tornando cada vez mais participativo. Com um número de mulheres cada vez maior ingressando no mercado de trabalho e conquistando a independência econômica, ocorreram novos arranjos familiares, com significativa mudança nas relações entre homens e mulheres, como a separação entre papéis conjugais e papéis parentais. Entretanto, é reconhecido como importante o papel do pai no desenvolvimento da criança e a interação entre pai e filho é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento cognitivo e social, facilitando a capacidade de aprendizagem e a integração da criança na comunidade. É importante lembrar também, que quando falamos de figura paterna ou figura materna não estamos nos limitando aos pais biológicos e até mesmo aos pais que estão presentes, porém mantém uma postura ausente diante do desenvolvimento dos filhos. O que ocorre é que tanto o pai quanto a mãe, são responsáveis pela a formação de bases fundamentais da mente da criança. Como são os primeiros a conviver com o individuo, eles são responsáveis por uma série de itens que serão fundamentais para uma vida adulta com a saúde emocional equilibrada e bem estável. Qualquer tipo de ausência da figura materna ou paterna, sendo ela física ou não, pode trazer graves prejuízos na vida. A AUSÊNCIA DE PATERNIDADE A ausência paterna tem potencial para gerar conflitos no desenvolvimento psicológico e pode influenciar o desenvolvimento de distúrbios de comportamento. O vazio promovido pela ausência do pai faz a criança acreditar que não é amada pelo genitor, trazendo uma grande desvalorização de si mesma. Além dessa autodesvalorização, ocorrem os sentimentos de culpa por a criança se achar má, por acreditar haver provocado a separação e até por ter nascido. A criança pensa ser má também por ter sido deixada. Isso pode gerar reações variadas, desde tristeza e melancolia até agressividade e violência. A PATERNIDADE DE DEUS (Deus é o Pai celestial) Pai é aquele que gera filhos; progenitor; aquele que dá vida a outros seres. No sentido divino, Deus, é o nosso pai celestial, uma vez que Ele é o nosso criador. “ ” ( )
  • 4. O termo Pai é um dos termos mais comumente usados em nossas orações, e corretamente, visto que foi assim que Jesus nos ensinou a orar. Mas, assim como o termo é comum para nós, ele era muito incomum para o povo nos dias de Cristo. Naquela época, a maioria das pessoas que adoravam os falsos deuses, pensavam neles como seres distantes, caprichosos e imorais, que deviam ser temidos. Até mesmo o povo judeu, que deveria entender a paternidade de Deus, tinha se removido de Seu cuidado Paternal através do pecado e apostasia deles. Conseqüentemente, Ele parecia distante deles. Mesmo alguns que reivindicavam Deus como Pai deles, foram censurados por Cristo, que lhes chamou de filhos do diabo, pois rejeitaram o Filho (João 8:44). Contra este cenário, o ensino de Cristo foi revolucionário. Ele proclamou Deus como um Pai cuidadoso e gracioso, que deseja íntima comunhão com os Seus filhos. Esta comunhão pode vir somente através da fé no Filho. Além disto, Jesus revelou o caráter do Pai em tudo o que Ele disse e fez. Quando Filipe lhe pediu para que lhe mostrasse o Pai, Jesus replicou, “Estou há tanto tempo convosco, e não me tendes conhecido, Filipe? Quem me vê a mim vê o Pai” (João 14:9). A ORIGEM DE PATERNIDADE “ ” O apóstolo Paulo está escrevendo uma carta, e começa esta passagem com uma oração. Não vamos tratar sobre o assunto da oração, mas a respeito da pessoa a quem ela se dirige. A palavra traduzida no versículo acima como “família” poderia também ser “paternidade”. No original a palavra grega é “pátria”, uma derivação direta da palavra “pater” que significa “pai”. Portanto o versículo seria assim: “...o pai, do qual toda paternidade nos céus e na terra toma o nome”. Desta maneira estamos descobrindo que o fator originador da família é o pai. Estes versículos contêm uma revelação tremenda. A paternidade de Deus é eterna. Não só é Deus o Pai de Jesus Cristo, mas toda paternidade é derivada e estabelecida a partir do ofício do Pai na divindade. O ofício de um pai recebe com isto um significado tremendamente importante. A função de um pai deriva sua santidade, autoridade e importância do fato dela ser uma projeção aqui na terra da paternidade divina e eterna de Deus no céu. Pensava-se que Deus só se tornava Pai quando nos tornavam seu filho. Isto não está correto. Deus é Pai eternamente. Antes da criação, Deus já era Pai. Ele é o Pai do nosso Senhor Jesus Cristo. O relacionamento de Pai para Filho dentro da divindade é eterno. Antes que qualquer coisa fosse criada, Deus eternamente era Pai, e Cristo era eternamente seu Filho. Desta forma, todo pai, dentro da criação, recebe seu nome a partir da paternidade eterna de Deus. Este fato concede importância e santidade enormes ao ofício de pai. É na realidade, uma projeção da própria natureza de Deus para dentro da experiência humana, aqui na terra e no tempo.
  • 5. Em João 14:2 Jesus diz: “Na casa de meu Pai há muitas moradas”. Deus é um Pai. Ele possui uma casa! Se estudarmos a palavra “casa” nas Escrituras, iremos notar que seu uso não está ligado a um edifício material. “Casa” na Bíblia quase sempre refere a uma família em primeiro lugar, e ao edifício por ela ocupada apenas de maneira secundária. Portanto, quando Jesus fala da “casa de meu Pai”, ele esta dizendo que Deus tem uma família celeste. Assim, há uma família no céu, Deus é eternamente um Pai, e a vida e estrutura da família têm sua origem na eternidade. É um retrato aqui na terra do relacionamento de Pai para Filho dentro da divindade. Vemos que vida no lar significa muito mais que o mero fato de algumas pessoas morarem juntas debaixo do mesmo teto. É uma realidade ligada à natureza da própria divindade. Dizendo isto de outra maneira; desde a eternidade há duas coisas sempre verdadeiras: Deus é um Pai, e o céu é um lar. Nem o ofício de pai, nem a vida no lar, se iniciaram no tempo, ou depois da criação. São derivados do ser e natureza eternos da divindade. SENTIMENTO DE ORFANDADE Vivemos hoje o pior dos males: o sentimento de orfandade. O ser humano precisa de um referencial para afirmar a sua identidade e direcioná-lo para o propósito de Deus. Razões para não relacionarmos com o Deus Pai: 1. Orfandade: falta de um pai terreno gerando a ausência de um referencial; 2. Imaturidade: resistência em crescer. Isaías 63:16 nos mostra a oração de jovens judeus ao Deus Pai, mencionando Abraão como um referencial de paternidade para eles. Todos nós buscamos este referencial de paternidade. O Pai terreno é um referencial da autoridade de Deus para os filhos. Quando temos problemas com o nosso pai terreno, isso afeta a nossa conexão com o Deus Pai, pois transferimos este mesmo sentimento para Deus. Todo filho quer ouvir uma palavra de bênção de seus pais. Jesus é este referencial para nós como Filho! Jesus é o Caminho para o Pai! Jesus quer nos conduzir de volta aos braços do Pai! RESGATANDO A NOSSA IDENTIDADE DE FILHOS A segunda mensagem mais pregada por Jesus após a Salvação é a Paternidade. Ele sempre se manteve como Filho para nos ensinar a nossa
  • 6. verdadeira identidade. Jesus em todo Novo Testamento falava de sua relação com o Pai, do exemplo e referencial que o Pai representava para Ele. - ( ) - - - - ( ) Jesus nos ensina o que é ser Filho. Aprendendo a sermos filhos com Jesus, aprenderemos a descansar na Paternidade de Deus. AS CARACTERÍSTICAS DA PATERNIDADE DE DEUS A Paternidade de Deus é uma verdade que consola, conforta, encoraja e fortalece o nosso coração e a nossa mente. Em toda Escritura, suficiente Palavra de Deus, esta verdade é recorrente. Deus é um Pai cujo amor excede infinitamente o amor de mãe. Esta é secundária, mas Deus, nosso Pai, é primário. Precisamos ver algumas características desse Pai tão amoroso, cuja natureza é amor (1 João 4.8). Neste texto, vamos considerar três traços da paternidade de Deus e a nossa resposta como filhos obedientes. 1. A paternidade de Deus se conhece pelo seu amor: Há um texto clássico em Isaias 49.15, que diz: “Pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda amamenta, a ponto de não se compadecer do filho do seu ventre? Mas ainda que ela se esquecesse, eu não me esquecerei de ti”. O amor de Deus é infinitamente maior do que o amor de mãe. O Seu amor cria, salva, santifica e glorifica ao que crê. Ele também corrige com firmeza e zelo (Hb 12.6). O amor do Pai é um amor encorajador, pois “Ele dá força ao cansado e fortalece o que não tem vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços cairão, mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão e não se cansarão; andarão e não se fatigarão” (Is 40.29-31). Na Parábola dos três pródigos (Lc 15.11-32), nós temos um pai de amor, de amor extravagante, incomparável, que perdoa, recebe, se alegra sobremaneira e dá festa pela volta do filho que estava perdido. A três parábolas contados por Jesus em Lucas 15: Da dracma, da ovelha e do filho perdidos revelam um Pai que procura, que atrai no Seu próprio amor. Este maravilhoso Pai faz festa, pois há celebração no céu quando um pecador, uma criatura se torna filho (Lc 15.7). A Sua natureza é salvar. Ele é o Autor da salvação. Mas há uma outra característica da Sua paternidade.
  • 7. 2. A paternidade de Deus se conhece pela sua verdade absoluta: O nosso Deus é vivo e verdadeiro. A experiência de Elias diante dos 450 profetas de Baal revela a verdade de Deus em contraposição à mentira do homem (1 Rs 18.20-39). Jesus sempre manifestou a coerência do Pai. Toda a vida de Jesus Cristo foi a verdade do Pai revelada em carne e osso (João 14.6). Ele é a imagem visível do Deus invisível (Cl 1.15). Jesus Cristo cumpriu toda a Escritura. A Sua Revelação é a verdade absoluta. Todo o ministério de Jesus, o Filho, foi fundamentado na coerência do Pai. O Filho é a verdade com o Pai. Todos os milagres de Jesus foram feitos com base nessa realidade. O Pai revelou no Filho toda a verdade do evangelho que sempre foi um contraponto à mentira e hipocrisia da religião sistemática, preconceituosa e escravizadora, representada pelos religiosos judeus. Deus, o Pai, revelou a exatidão de Sua revelação no ministério do Filho. Podemos testemunhar a verdade absoluta por meio da fé. A verdade nos leva a conhecer outra característica muito importante do nosso Pai. 3. A paternidade de Deus se conhece pela sua santidade: “Sede santos, porque eu, o Senhor vosso Deus, sou Santo”(Lv 19.2). O fundamento para sermos santos é a santidade de Deus, nosso Pai. A santidade é Seu atributo moral. De Gênesis a o Apocalipse temos um Pai santo e devemos ser santos em todo o nosso procedimento (1 Pe 1.16). Esta é a palavra segura de Pedro. Ao receber o chamado profético, Isaías teve a visão da santidade de Deus (Is 6.1-8). Os anjos declararam entre si ou uns aos outros: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos (Is 6.3). É maravilhoso sabermos que o nosso Pai é Santo. Ele é o nosso modelo de santidade. Devemos sempre olhar para o nosso Pai através do Filho pela revelação das Escrituras. Sem a santificação ninguém verá o Senhor (Hb 12.14). Deus determinou a Josué que o povo se santificasse antes de atravessar o rio Jordão nas suas cheias (Js 3.5). A santificação do povo era a condição essencial. O povo atravessou porque foi obediente à determinação do Pai. Há muitos insucessos em nossa vida espiritual porque vivemos uma vida profana, carnal e centrada em nós mesmos. O nosso Pai não aceita a periferia, mas a centralidade em nossas vidas. Ele deve ser sempre a prioridade. Consideremos um último ponto muito importante. Concluindo, precisamos confiar no Pai. Teologicamente, nada é mais exato do que dizer que Deus é Fiel e Digno de confiança. Mas aprender a crer nessa confiança em meio às guinadas de nossas vidas é o desafio mais difícil que enfrentamos (Jacobsen, 20.12: 51). A paternidade de Deus nos traz segurança. Jesus se referia ao Pai com muita ternura: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30). A paternidade de Deus foi perdida no Éden, mas reconquistada na cruz e na ressurreição pela Pessoa de Jesus Cristo. Os que estão em Cristo são do Pai por direito de criação e por direito de redenção. O nosso Pai é cheio de graça e de verdade. Como filhos desse Pai, devemos sempre ser obedientes e, acima de tudo, glorificá-lO.