Teste 11º ano

1. (CHITAS, Paulo, in Visão, nº 905, 8 a 14 de julho de 2010)
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA HENRIQUE SOMMER
PROVA DE AVALIAÇÃO ESCRITA DE PORTUGUÊS – 11º ANO
Nome: __________________________________________ Nº _____ Turma: ___ Classificação: _________________
Prof. ________________________
Enc. De Ed. ___________________
GRUPO I
Lê atentamente os enunciados que se seguem e responde às questões colocadas.
CONHECIMENTOS
Parte A
Conhecimento global de textos do domínio transacional e da comunicação social ( 18 pontos)
1. Identifica as afirmações verdadeiras (V) e as falsas (F).
a) Um artigo científico e técnico surge, com frequência, em revistas de áreas específicas.
b) Para aceder a uma crítica de um filme, por exemplo, poderá ler-se um comunicado.
c) O comunicado poderá ser da responsabilidade de uma instituição ou individual.
d) Alguns periódicos possuem em secção destinada à opinião do(s) editor(es), normalmente
designada de editorial.
e) A publicidade não comercial / institucional tem como objetivo promover um produto, para
incentivar a sua aquisição.
f) Quando um cidadão pretende expor uma determinada situação em que se sentiu lesado, poderá
redigir uma carta de reclamação.
1.1 Converte as afirmações falsas em afirmações verdadeiras.
LEITURA
Parte B
Texto 1
1. Lê com atenção o seguinte enunciado.
6
dicas
para uma
reclamação
eficaz
Desde a forma de elaborar a queixa até ao modo de
lidar pessoalmente com a entidade em causa, eis uma
série de sugestões que poderão facilitar a tarefa do
consumidor.
1 Todas as cartas importantes devem ser enviadas com registo e aviso de receção. Em alternativa,
pode entregar a reclamação no balcão e pedir um carimbo de entrada, numa fotocópia.
2 Tentar obter respostas escritas das entidades em causa. No mínimo, anotar os nomes dos
funcionários envolvidos.
3 Quem quer reclamar está sempre numa melhor posição de partida quando tem as suas próprias
obrigações em dia.
4 Não reagir “a quente”. É importante estar bem informado e, no contacto pessoal com empresas
ou repartições, bem documentado e manter a calma. Mas sem perder a firmeza.
5 Informar-se sobre a eventual existência de “provedores” das empresas para dirimir as
divergências com clientes. No entanto, o grau de abertura desses “provedores” às causas dos
clientes pode variar.
6 Evitar confrontar pessoalmente os funcionários com o nosso descontentamento, quando estes
não são responsáveis pelo motivo da queixa. Trata-se de pessoas que poderão vir até a
compreender as reclamações e a tornar-se nossos “aliados” na busca de soluções ou no
encaminhamento do caso para alguém com poder de decisão.
2. O artigo enumera alguns conselhos sobre a forma de efetuar uma reclamação.
2.1 Identifica o número da “dica” que permite confirmar cada uma das afirmações abaixo. [12 p]
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 1

2. 10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA HENRIQUE SOMMER
a. A impulsividade não deve comprometer a serenidade na apresentação de uma reclamação.
b. Pode ser conveniente encaminhar uma reclamação, em primeira instância, para o responsável daa
secção a que a mesma diz respeito.
c. Em certas situações, pode ser útil conseguir o auxílio dos empregados da instituição alvo de
reclamação, pelo que são de evitar os conflitos com os mesmos.
d. É importante obter um comprovativo escrito da receção de uma carta de reclamação.
e. No caso de envio por correio, uma carta de reclamação deve ser sujeita a registo.
f. Uma reclamação torna-se válida se efetuada por quem não fornece aos outros motivos de
protesto.
2.2 Seleciona a única alínea que não se insere no grupo das “6 dicas para uma reclamação eficaz”. [4 p]
Perante uma reclamação, a tarefa do consumidor estará mais facilitada se…
a) … as cartas de reclamação tiverem sempre um comprovativo de envio ou entrega na entidade em
causa;
b) … as respostas às suas reclamações lhe forem sempre apresentadas por escrito;
c) … conhecer pessoalmente os funcionários envolvidos na causa;
d) … fizer valer as suas razões calmamente, com firmeza, mas sem entrar em conflito com os
funcionários envolvidos na causa.
2.3 Explica por palavras tuas a sugestão apresentada no ponto 3 do texto. [6 p]
Texto 2
1. Lê atentamente o artigo de apreciação crítica que se segue.
A verdadeira rede social não está
online
O filme de David Fincher não é tanto um filme
moderno sobre o Facebook como um filme
clássico sobre o poder.
A Rede Social
The Social Network
De David Fincher,
Com Jesse Eisenberg; Andrew Garfield, Justin
Timberlake, Armie Hammer, Max Minghella, Josh
Pence. M/12
Independentemente de tudo o que
possam ter lido, ouvido ou mesmo antecipado
sobre "A Rede Social", este não é um filme sobre
o Facebook. Nem sobre a internet, sobre a
tecnologia, sobre o modo como ela nos mudou a
vida (mesmo que isso esteja lá, nas entrelinhas).
"A Rede Social" é um filme sobre um
assunto muito menos tópico e muito mais
clássico do que parece: o poder e a ambição - e
nesse aspeto tanto podia ser sobre o Facebook
como sobre o Google, a Starbucks ou o BCP.
Nesse aspeto, aliás, é também um filme que
remete para uma Hollywood clássica que já não
faz filmes sobre as lutas do poder corporativo há
uns largos anitos por não serem suficientemente
emocionantes para a audiência de adolescentes
que a mantém viva. "A Rede Social" é,
paradoxalmente, um filme sobre a adolescência.
Ou, melhor, sobre o modo como a transportamos
connosco para a idade adulta, e como ela fica
menos para trás do que qualquer um de nós acha
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 2
5

3. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA HENRIQUE SOMMER
à partida. Os processos judiciais que servem de
âncora narrativa não são mais do que versões
sérias, "adultas", das partidas e das praxes
universitárias; tudo se reduz às rivalidades
petulantes, quase de adolescente que se quer
impor, de quem tem mais dinheiro, o carro mais
espalhafatoso, a moto mais potente, a namorada
mais estonteante. No guião do dramaturgo e
argumentista Aaron Sorkin […], o Facebook é um
mero arquétipo, usado para desmontar a
singularidade da empresa - apresentada como
uma mera extensão da necessidade de validação
social que todos temos - e para revelar a sua
universalidade - reproduzindo os lugares-comuns
clássicos das lutas pelo poder desde tempos
imemoriais. Mark Zuckerberg (espantosa criação
de Jesse Eisenberg) pode ser o mais jovem
milionário do mundo, mas como disse (e bem)
David Fincher ao "Le Monde", ser-se milionário
aos dezanove anos não é pera doce.
E é numa das melhores frases de um
guião notável que se deve encontrar a chave de
"A Rede Social": "todos os mitos de criação
precisam de um demónio". É por isso que não há
computadores nem virtualidades naquele que é o
menos virtual e mais real filme de Fincher até ao
momento: este não é um filme sobre um site
internet nem sobre o modo como ele mudou o
mundo, é um filme sobre pessoas e sobre o modo
como as relações virtuais não substituem as
relações verdadeiras do mundo real.[…]
"A Rede Social" é um grande filme. E é
um grande filme sobre coisas muito mais
universais do que o Facebook.
MOURINHA, Jorge, in Ípsilon, 5 de novembro de 2010
2. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações seguintes, corrigindo, depois, as falsas.[14 p]
a. A repetição da preposição “sobre” (ll 2-3) destaca as diferentes possibilidades temáticas que o
título do filme poderia sugerir, para tornar, em seguida, mais destacado o seu verdadeiro assunto.
b. O autor serve-se dos parênteses na linha 15 para inserir uma informação adicional sobre as
afirmações que produz.
c. Tendo em conta o contexto em que ocorre, o advérbio “paradoxalmente” (l. 27) introduz uma
relação de consequência face ao que o autor anteriormente afirmara.
d. O texto insere-se na categoria dos artigos de apreciação crítica, pois o seu autor reflete
criticamente sobre uma manifestação artística, apresentando argumentos que justificam a sua
posição valorativa.
3. Quais os principais motivos que levaram Jorge Mourinha a apreciar o filme “ A Rede Social”? [8 p]
4. O texto termina com as afirmações:
“A Rede Social” é um grande filme. E é um grande filme sobre coisas muito mais universais do que o
Facebook.
4.1 Enumera os argumentos apresentados ao longo do artigo que justificam o adjetivo utilizado na
caracterização do filme.[10 p]
4.2 Refere alguns dos temas “universais” que o autor considera serem tratados no filme. [8 p]
5. Ao longo do artigo, Jorge Mourinha apresenta diversas definições do filme sobre que fala. [8 p]
5.1 Transcreve aquela que consideras mais sugestiva e apelativa e apresenta as razões da tua escolha.
Texto 3
1. Observa com atenção os anúncios seguintes.
anúncio A anúncio B
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 3
www.sabado.pt

4. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA HENRIQUE SOMMER
2. Distingue e classifica os anúncios A e B tendo em conta os objetivos de cada um. (6 p)
3. Atenta, agora, no anúncio B.
a. Indica o produto publicitado e o público-alvo. (6 p)
b. No slogan, identifica os recursos linguísticos utilizados e comenta a sua expressividade
tendo em conta a relação que estabelece com a imagem central. (8 p)
c. Relê o texto de argumentação e destaca os argumentos aí presentes assim como os
recursos linguísticos utilizados para persuadir. (10 p)
d. Identifica a força persuasiva do anúncio através dos instintos que desperta e das emoções
a que faz apelo. (8 p)
GRUPO II
GRAMÁTICA
1. Na frase “Todas as cartas importantes devem ser enviadas com registo e aviso de receção.” ( texto 1,
dica 1) o sujeito é [4 p]
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 4
A publicidade
interessa-nos a todos
No ICAP, anunciantes, agências e meios
trabalhamos para que a publicidade seja
verdadeira, legal e honesta. Se considerar um
anúncio enganoso ou ilícito diga a quem se
interessa.
Diga ao ICAP.
Para uma vida mais equilibrada, bastam dois pequenos
passos: comprar a revista Sábado e consultar a coleção
“Coma bem, Viva melhor”. Com conteúdos retirados das
obras de uma das maiores especialistas portuguesas em
endocrinologia, Prof.ª Isabel do Carmo – esta compilação de
cinco volumes é indispensável, não só para quem quer
perder peso, mas também para quem ambiciona ter uma
vida mais saudável, através da alimentação, e procura
conhecer a importância dos alimentos para uma melhor
qualidade de vida. Coma bem. Viva melhor. E alimente o seu
bem-estar.
COLEÇÃO
Coma bem,
viva melhor
A publicidade?
A quem interessa?

5. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA HENRIQUE SOMMER
a) nulo subentendido
b) nulo expletivo
c) simples
d) composto
2. Relativamente ao seu processo de formação, as palavras BCP e Facebook são, respetivamente, [4 p]
a) um acrónimo e uma amálgama
b) uma acrónimo e um empréstimo
c) uma sigla e um empréstimo
d) uma sigla e um composto morfossintático
3. Transcreve do anúncio A dois nomes e dois adjetivos do campo lexical de “publicidade”. [8 p]
4. Indica a relação semântica que se estabelece entre as palavras sublinhadas na frase seguinte: [8 p]
a) A capa do primeiro livro da coleção “Coma bem, viva melhor” é verde.
5. Assinala como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes e corrige as falsas. [24 p]
a) Em “A publicidade interessa a todo o público desinformado”, o adjetivo desempenha a função
sintática de modificador do nome restritivo.
e) No texto argumentativo do anúncio B não existe nenhuma frase de tipo imperativo.
f) Na frase “O apelo da publicidade é muito forte.”, a expressão “muito forte” desempenha a função
sintática de complemento direto.
a) Na frase “Coma bem, alimente o seu bem-estar!” encontra-se presente um ato ilocutório
compromissivo.
GRUPO III
LEITURA / ESCRITA
1. Faz a análise do anúncio A, considerando os seguintes aspetos: [26 pontos]
- Entidade / produto; função do produto; objetivo; público-alvo;
- Os elementos que o constituem e sua distribuição no retângulo;
- O slogan e o texto de argumentação: tipos de frase; pessoas gramaticais predominantes e grau
de proximidade/afastamento entre emissor e recetor; argumentos utilizados;
- A função representativa da imagem e sua relação com a linguagem verbal.
FIM
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5

6. ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA HENRIQUE SOMMER
a) nulo subentendido
b) nulo expletivo
c) simples
d) composto
2. Relativamente ao seu processo de formação, as palavras BCP e Facebook são, respetivamente, [4 p]
a) um acrónimo e uma amálgama
b) uma acrónimo e um empréstimo
c) uma sigla e um empréstimo
d) uma sigla e um composto morfossintático
3. Transcreve do anúncio A dois nomes e dois adjetivos do campo lexical de “publicidade”. [8 p]
4. Indica a relação semântica que se estabelece entre as palavras sublinhadas na frase seguinte: [8 p]
a) A capa do primeiro livro da coleção “Coma bem, viva melhor” é verde.
5. Assinala como verdadeira (V) ou falsa (F) cada uma das afirmações seguintes e corrige as falsas. [24 p]
a) Em “A publicidade interessa a todo o público desinformado”, o adjetivo desempenha a função
sintática de modificador do nome restritivo.
e) No texto argumentativo do anúncio B não existe nenhuma frase de tipo imperativo.
f) Na frase “O apelo da publicidade é muito forte.”, a expressão “muito forte” desempenha a função
sintática de complemento direto.
a) Na frase “Coma bem, alimente o seu bem-estar!” encontra-se presente um ato ilocutório
compromissivo.
GRUPO III
LEITURA / ESCRITA
1. Faz a análise do anúncio A, considerando os seguintes aspetos: [26 pontos]
- Entidade / produto; função do produto; objetivo; público-alvo;
- Os elementos que o constituem e sua distribuição no retângulo;
- O slogan e o texto de argumentação: tipos de frase; pessoas gramaticais predominantes e grau
de proximidade/afastamento entre emissor e recetor; argumentos utilizados;
- A função representativa da imagem e sua relação com a linguagem verbal.
FIM
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