O documento discute conceitos fundamentais de forma, incluindo ponto, linha, plano e volume. Apresenta categorias conceituais como configuração real e esquemática, e princípios de harmonia, equilíbrio, contraste, ordem, regularidade, simetria e assimetria aplicados à composição visual.
3. FORMA. (Do Lat. Forma.). S. f. 1. Os limites exteriores
da matéria de que é constituído um corpo, e que
conferem a este um feitio, uma configuração, um
aspecto particular.
FORMA – A aparência externa de alguma
coisa.
FORMA:
Ponto
Linha
Plano
Volume
11. Essas categorias têm como finalidade, além
de darem embasamento e consistência às
leis da Gestalt, sobretudo com relação à
sua lei básica da pregnância da forma,
concorrer também como poderosas forças
de organização formal nas estratégias
compositivas, que suportam o sistema em
termos dos rebatimentos levados a efeito
nas diversificadas manifestações visuais
dos objetos.
12. 1. Harmonia
Disposição formal bem organizada no todo ou
entre as partes de um todo. Predominam os
fatores de equilíbrio, ordem e regularidade
visual. Possibilita uma leitura simples e clara.
2. Equilíbrio
É o estado no qual as forças, agindo sobre um corpo,
compensam-se mutuamente.
Ou ainda o estado de distribuição no qual toda a ação
chegou a uma pausa.
13. 3. Contraste
Utilizado para atrair a atenção do observador e para
dramatizar significados, tornando-o mais importante
e dinâmico.
É também uma contra força à tendência do equilíbrio
absoluto, ele desequilibra, sacode, estimula e atrai a
atenção.
14. O resultado de uma perfeita articulação visual na integração
e coerência formal das unidades ou partes daquilo que é
apresentado, do que é visto.
15. ORDEM
A harmonia por ordem acontece quando se produz
concordâncias e uniformidades entre as unidades que
compõe as partes do objeto ou o próprio objeto como um
todo.
16. REGULARIDADE
A harmonia por regularidade consiste em favorecer a uniformidade
de elementos no desenvolvimento de uma ordem tal em que não se
permitam irregularidades, desvios ou desalinhamentos e, na qual, o
objeto ou composição alcance um estado absolutamente nivelado
em termos de equilíbrio visual.
17. A desarmonia é o oposto da harmonia. É o resultado de uma
desarticulação na integração das unidades ou partes do objeto.
Apresenta desvios, irregularidades e desnivelamentos visuais
em partes ou no objeto como um todo.
18. DESORDEM
A desarmonia por desordem visual acontece quando se produz
discordâncias entre os elementos ou unidades dentro de partes de
um todo ou do próprio objeto. Caracteriza-se pela ausência de
relações ordenadas naquilo que é visto.
19. IRREGULARIDADE
A desarmonia por irregularidade é o oposto ao da
regularidade. Caracteriza-se pela ausência de ordem e de
nivelamento.
20. É o estado no qual as forças, agindo sobre um corpo, se
compensam mutuamente. Ou ainda o estado de distribuição no
qual toda a ação chegou a uma pausa.
21. PESO E DIREÇÃO
Peso e direção são propriedades que exercem influência
particular sobre o equilíbrio. O peso é sempre um efeito
dinâmico, sofre influência da localização. A direção pode ser
equilibrada pelo movimento em direção a um centro de atração
22. SIMETRIA
A simetria é um equilíbrio axial que pode acontecer em um, ou
mais de um eixo em diversas posições. É uma configuração que
dá origem a formulações visuais iguais, ou seja, as unidades de
um lado são iguais às do outro lado.
23. ASSIMETRIA
A assimetria é a ausência de simetria, ou seja, nenhum
dos lados opostos são iguais. Para se obter um resultado
interessante requer-se o ajuste de muitas forças que,
quando conseguido, valoriza muito o objeto ou a
composição.
24. É a formulação oposta do equilíbrio, ou seja, é o estado no qual
as forças, agindo sobre um corpo, não conseguem equilibrar-se
mutuamente. A composição parece acidental, transitória,
instável.
25. Utilizado para atrair a atenção do observador e para
dramatizar significados, tornando-o mais importante e
dinâmico. É também uma contraforça à tendência do
equilíbrio absoluto, ele desequilibra, sacode, estimula e
atrai a atenção.
26. LUZ E TOM
O contraste por luz e tom baseia-se nas sucessivas oposições de
claro-escuro. O efeito da luz, reproduzindo-se sobre os objetos, cria
a noção de volume – com a presença ou ausência da cor. É um
recurso visual bastante explorado na fotografia, na pintura e artes
cênicas.
27. COR
A cor não só tem um significado universalmente compartilhado
através da experiência, como também tem um valor independente
informativo, através dos significados que se lhe adicionam
simbolicamente. A cor pode ser explorada para diversas finalidades
funcionais, psicológicas, simbólicas, mercadológicas,
cromoterápicas e outras.
28. VERTICAL E HORIZONTAL
As formas horizontais passam a sensação de maior solidez e de
maior estabilidade sobre o plano em que se assentam, enquanto
que, com as verticais, acontece o contrário, ou seja, as formas
verticais passam a sensação de leveza e menos estabilidade,
tendendo a se levantar do solo, a se elevar.
29. MOVIMENTO
As sensações de movimento são acontecimentos que se dão em
seqüência, através de estimulações momentâneas, das quais se
registra uma mudança estática. Qualquer imagem visual que
apresenta os objetos por meio de qualidades perceptivas, tais como
forma de cunha, direção oblíqua, superfície sombreada, e outras,
dará impressão de movimento.
30. RITMO
O ritmo é um movimento que pode ser caracterizado
como um conjunto de sensações de movimentos
encadeados ou de conexões visuais ininterruptas, na
maior parte das vezes, uniformemente contínuas ou
seqüenciais ou semelhantes ou alternadas.
31. PASSIVIDADE
A passividade é definida como o estado natural de um ser que
sofre uma ação sem reagir, é inerte e submisso, não toma parte
ativa, não exerce ação.
32. PROPORÇÃO
Os elementos devem ser combinados com um sentido de ordem
e unificação, de maneira que cada um deles seja parte
integrante do todo. A proporção implica sempre uma
comparação entre dois ou mais elementos.