A gestão de fluxos de valor (GFV) é a prática lean de monitorizar, avaliar e melhorar continuamente o processo de fornecimento de software de uma organização.
2. A gestão de fluxos de valor (GFV) é a prática lean de monitorizar, avaliar e
melhorar continuamente o processo de fornecimento de software de
uma organização.
equipes de
desenvolvimento
podem receber feedback imediato
sobre os seus processos diários, o
que as ajuda a identificar e perceber
estrangulamentos, à medida que
ocorrem
01
diretores de produto
podem transmitir informações precisas
sobre datas de entrega ao resto da
empresa e aos clientes, o que os ajuda a
gerir melhor as expetativas
02
GFV (Gestão de Fluxos de Valor)
A GFV consiste em tornar o trabalho visível, identificando as melhores práticas e concretizando
objetivos mais rapidamente enquanto equipa de desenvolvimento e organização. A GFV não é
um conceito novo, mas, neste mundo digital, provou ser uma ferramenta diária essencial para
ajudar a consolidar uma organização de DevOps de alto desempenho.
engenheiros de
lançamentos
podem começar a aplicar o shift-left à
governação, o que ajuda a identificar
riscos, minimizar o retrabalho e
melhorar a qualidade
03
executivos
podem garantir que as atividades de
engenharia estão alinhadas com as
metas da empresa
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3. como funciona a GFV?
mapeamento de fluxos de valor
O objetivo do mapeamento de fluxos de valor é criar um diagrama que represente fielmente as atuais fases de entrega de software numa organização,
sendo um primeiro passo crítico para a gestão de fluxos de valor. Muitas organizações passam por este processo uma ou duas vezes por ano. A mudança
é constante.
Um dos principais objetivos da gestão de fluxos de valor é medir e melhorar o ciclo de vida de desenvolvimento
do software. Para isso, temos de mudar o foco da conversa, do Agile ou DevOps para um diálogo mais abrangente
— partindo de uma ideia de negócio até à entrega ao cliente.
4. A GFV ajuda a melhorar os três pilares de DevOps: pessoas, processos e tecnologia.
que problemas resolve a GFV?
o problema das
pessoas
visibilidade
o problema dos
processos
o que pode ser lançado
e quando
o problema da
tecnologia
agilidade/segurança/qu
alidade
5. criar um mapa de fluxos de valor
O primeiro passo para uma melhor gestão de fluxos de valor é delinear exatamente como se faz o
trabalho diário. Isto deverá ter em consideração todos os imprevistos que muitas vezes entram
num determinado sprint ou lançamento.
Razões mais frequentes que fazem com que o trabalho não seja concluído
são:
• A equipe foi afetada por trabalho não planejado (de apoio, excesso de reuniões, etc);
• O trabalho estava dependente de contribuições de outra equipa (design, garantia de qualidade, outras equipas
de desenvolvimento);
• A equipa estava à espera de feedback de um cliente para concluir a implementação;
• O trabalho ficou retido na revisão de código;
• Havia demasiado WIP (trabalho em curso) e a equipa não conseguiu conter a história.
princípios básicos da GFV
otimizar o fluxo
Assim que tiver mapeado devidamente o seu fluxo de valor, o próximo desafio é otimizá-lo. Para
manter o espírito do Agile, é importante que as suas equipas de desenvolvimento façam
retrospectivas regulares para discutir o que consideram poder melhorar.
6. Há alguns conceitos que são fundamentais para a correta implementação de fluxos de valor.
conceitos-chave e características
mapeamento do
Fluxo de valor
detecção de
congestionamento
s
métricas
aceleradas
métricas
avançadas
mapeamento remover
congestionamentos
lead time cycle
time
menos KPI’s
mais qualidade, segurança
e governança
7. Correlacionamos o uso dessas métricas de fluxo com os tipos de equipe,
classificando em três categorias. As equipes alinhadas às formas de trabalho
centradas no produto são quase duas vezes mais propensas a usar métricas
de fluxo do que aquelas que operam de maneira orientada a projetos, com
as equipes de plataforma em segundo lugar.
É mais fácil para as equipes conceituar, sentir e responder ao valor
sendo entregues ao cliente quando são organizados em torno de produtos
de longa duração e usam desenvolvimento incremental com pequenos lotes.
o uso de métricas de fluxo
indica maior capacidade da
equipe
8.
9.
10. Manage pipeline orchestration through a
combination of free plugins, APIs, and
manual/automated gating rules. Available
at: https://plugins.hcltechsw.com
11. então...
Usando uma abordagem de gestão de fluxos de valor, as equipes podem tornar as suas práticas
de fornecimento de software mais inteligentes. Em vez de confiarem numa única ferramenta para
obterem informações sobre o processo de entrega, podem aproveitar os dados de todos os
seus sistemas significativos para compreender verdadeiramente como o seu trabalho progride na
organização.
Ao recorrer a uma abordagem baseada em dados, as equipas também poderão ter visibilidade
de como o processo se integra. Ao agregar estes dados num fluxo de valor, criámos uma fonte
única de verdade saber em que ponto se encontra o trabalho e uma cadeia de supervisão que
mostra como percorreu o fluxo de valor. Isto pode mudar por completo a dinâmica das
reuniões, de reativas para proativas.
E D I D
R
O
L
A
V
A
M
A gestão eficaz de fluxos de valor requer a agregação de dados de todas as ferramentas de desenvolvimento que a sua organização utiliza numa base regular para lançar software.
Exemplos dos tipos de dados mais frequentemente recolhidos são:
• Informações de confirmação da sua ferramenta de controlo de origem
• Informações de compilação do seu servidor de integração contínua
• Todos e quaisquer dados de teste que possam ser executados como parte de uma compilação (testes de unidade, cobertura de código, análise estática, análises de segurança, etc.)
• Informações de implementação para todos os ambientes
• Quaisquer dados de testes automatizados pós-implementação
O problema das pessoas
Ao detetar o trabalho em curso, a GFV ajuda a tornar o trabalho visível, o que cria uma responsabilidade partilhada pelo software produzido e
uma maior transparência, comunicação e colaboração entre as equipas de desenvolvimento, TI/operações e de negócios.
Ao fomentar a visibilidade, as equipas obtêm conhecimento sobre tudo aquilo de que uma organização precisa para lançar software de alta qualidade, tendendo por isso a demonstrar mais empatia para com os colegas de trabalho. A visibilidade para a produção de valor permite que todos, desde os executivos de topo aos programadores, tenham acesso aos mesmos dados, o que produz conversas mais diretas e transparentes.
O problema dos processos
Ao discutir os processos, tendemos a concentrar-nos na eficácia a imprimir a um determinado fluxo de trabalho. Isto obriga a que as organizações reavaliem constantemente o modo como trabalham, para identificar novos estrangulamentos e desenvolver alternativas mais ágeis.
A GFV ajuda as equipas de toda a empresa a compreender o que pode ser lançado e quando. Isto é crítico do ponto de vista do controlo e do planeamento. É fundamental perceber que impedimentos existem ao cumprimento de prazos e qual a melhor forma de os remover. Compreender como o trabalho flui para dentro e para fora de um segmento específico do seu fluxo de valor pode ajudá-lo a identificar os tipos de estrangulamentos que poderão ocorrer.
O problema da tecnologia
A tecnologia está sempre a mudar, e com essa mudança vem a incerteza. Recentemente, as organizações tiveram de pesar o riso, o custo e o valor de modernizar as suas aplicações, transformando-as em micros serviços. Como saber se o investimento em engenharia vai valer a pena?
Outros desafios tecnológicos relacionam-se com a segurança e a qualidade.
A GFV permite uma agilidade de negócios sem precedentes. Dá informações sobre tudo, desde equipas de alto desempenho, efeitos do trabalho não planeado, tempos de percurso, tempos de ciclo e outros indicadores-chave de desempenho que as empresas usam para determinar a eficiência.
Ao acompanhar e visualizar os esforços de qualidade e segurança de uma equipa, as empresas podem identificar os riscos mais cedo no
processo de desenvolvimento, o que lhes permite minimizar a quantidade de retrabalho que têm e ajuda a manter os custos baixos eficiência global de um fluxo de valor aprimorado resultará numa rápida entrada no mercado, o que se relaciona diretamente com as receitas.
1. Mapeamento do fluxo de valor: O ato de mapear todas as etapas do ciclo de fornecimento de software. Cada uma delas representa uma transição do valor do negócio.
2. Detecção de congestionamentos: Processo de identificar onde o valor comercial fica estagnado no fluxo de valor. Para maximizar o fluxo ao longo do processo, terá de remover os piores congestionamentos. Uma boa forma de começar é analisando o tempo necessário para que um item de trabalho (história, pedido de mudança, etc.) passe de um estado a outro (por exemplo, quanto tempo uma história demora a passar de “Em andamento” para “Concluída”).
3. Métricas aceleradas: Estas métricas dizem respeito à agilidade de negócios, nomeadamente:
• Tempo de percurso: O tempo necessário para um item de trabalho passar de “aceite” (backlog) até à realização do valor (cliente). Inclui tanto o tempo de engenharia como o tempo de espera sem valor agregado entre os subprocessos.
• Tempo de ciclo: Semelhante ao tempo de percurso, exceto que este começa a ser medido quando uma equipa de desenvolvimento começa a trabalhar, terminando no momento em que o trabalho chega ao cliente.
* Carga: Número de itens de trabalho ativos ou em espera a determinada altura, num fluxo de valor. A carga mede os recursos de utilização dos fluxos de valor relacionados com a produtividade no fluxo do processo.
• Rendimento: A taxa de itens de trabalho concluídos num determinado período de tempo. Melhorar o rendimento pode levar a uma melhor capacidade de resposta aos requisitos dos clientes e resultar na redução do tempo de percurso dos fluxos de valor.
• Distribuição de itens de trabalho: A proporção de diferentes tipos de itens de trabalho ao longo do tempo. Isto dá às equipas visibilidade para o tipo de trabalho que está a ser feito (funcionalidades, defeitos, tarefas, etc.)
• Tempo de espera: Uma previsão do tempo que os itens de trabalho passam inativos (num estado não produtivo) durante o seu percurso ao longo do fluxo de valor.