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A ARTE DE RETRATAR O
COTIDIANO
Professora: Zeneide Cordeiro
COMÉDIA DE COSTUMES
A comédia foi um gênero muito apreciado pela
população do brasileira no século XIX tanto na
manifestação popular como no teatro formal.
Conhecida pela expressão da crítica social
através da utilização da troça e da ironia
Martins Pena
A comédia de costumes era
feita para agradar, sendo este
um dos objetivos da comédia
em geral.
Os atores tinham que chamar a
atenção das plateias sobre os
desvios dos grupos sociais. Para
isto, era necessário possibilitar a
identificação com o público através
da semelhança.
Viana Junior e Rony Rios em Praça da Alegria.
Na Praça da Alegria com o humorista Manoel de Nóbrega
O Juiz de Paz da Roça (1833), obra de Martins Pena,
é considerada a primeira comédia de costumes do
teatro brasileiro. Possui, além da crítica social e do
diálogo coloquial, características posteriormente
encontradas na chanchada, no teatro de revista e
outros gêneros populares, como a piada de duplo
sentido e a utilização de danças e canções. É tudo
de forma simples, natural, espontânea, ágil.
O enredo é simples: trata-se de uma sátira
à aplicação da justiça nas províncias
remotas do Segundo Império, denunciando
a corrupção e o abuso das autoridades.
Sem dúvida foi esse o motivo do
estrondoso sucesso da sua primeira
encenação, em 1848. Faz menção à Guerra
dos Farroupilhas, ao contrabando de
escravos e outras mazelas sociais.
O Judas em sábado de Aleluia, de Martins
Pena
JOSÉ PIMENTA, cabo-de-esquadra da Guarda Nacional
CHIQUINHA
MARICOTA e suas filhas
LULU (10 anos)
FAUSTINO, empregado público
AMBRÓSIO, capitão da Guarda Nacional
ANTÔNIO DOMINGOS, velho, negociante
Meninos e moleques
A história se desenrola na casa de Pimenta, cabo da guarda-nacional
e pai de Maricota e Chiquinha. Estas duas moças, principalmente,
Maricota sonham com o casamento. Sonho e desejo comum das
jovens solteiras do século XIX. Para isso, resolveu namorar a tantos
quanto pudesse. Isso permitiria a ela maiores oportunidades.
Conforme ela mesma disse à irmã:
Ora dize-me, quem compra muitos bilhetes de
loteria não tem mais probabilidade de tirar a
sorte grande do que aquele que só compra um?
Não pode do mesmo modo, nessa loteria do
casamento, quem tem muitas amantes ter mais
probabilidade de tirar um para marido?
Já a sua irmã Chiquinha possuía uma atitude mais sôfrega. Não era
dada a requestos tão intensos.
A história avoluma-se ou alcança um ponto inflexivo quando aparece
a figura de Faustino à porta da casa para ter com Maricota. Faustino
lamentoso, questiona o amor de Maricota por ele e afirma a
infelicidade que habita a sua alma inquieta.
Maricota diz que o ama. De repente chega o
capitão da Guarda Nacional, que é um dos
pretensos namorados de Maricota. Faustino
assume o disfarce de Judas, que alguns meninos
preparam para o Sábado de Aleluia. Portanto,
este escuta a fala de Maricota com o capitão.

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A arte da comédia de costumes no século XIX

  • 1. A ARTE DE RETRATAR O COTIDIANO Professora: Zeneide Cordeiro
  • 2. COMÉDIA DE COSTUMES A comédia foi um gênero muito apreciado pela população do brasileira no século XIX tanto na manifestação popular como no teatro formal. Conhecida pela expressão da crítica social através da utilização da troça e da ironia
  • 4. A comédia de costumes era feita para agradar, sendo este um dos objetivos da comédia em geral.
  • 5. Os atores tinham que chamar a atenção das plateias sobre os desvios dos grupos sociais. Para isto, era necessário possibilitar a identificação com o público através da semelhança.
  • 6.
  • 7. Viana Junior e Rony Rios em Praça da Alegria.
  • 8. Na Praça da Alegria com o humorista Manoel de Nóbrega
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. O Juiz de Paz da Roça (1833), obra de Martins Pena, é considerada a primeira comédia de costumes do teatro brasileiro. Possui, além da crítica social e do diálogo coloquial, características posteriormente encontradas na chanchada, no teatro de revista e outros gêneros populares, como a piada de duplo sentido e a utilização de danças e canções. É tudo de forma simples, natural, espontânea, ágil.
  • 19. O enredo é simples: trata-se de uma sátira à aplicação da justiça nas províncias remotas do Segundo Império, denunciando a corrupção e o abuso das autoridades. Sem dúvida foi esse o motivo do estrondoso sucesso da sua primeira encenação, em 1848. Faz menção à Guerra dos Farroupilhas, ao contrabando de escravos e outras mazelas sociais.
  • 20. O Judas em sábado de Aleluia, de Martins Pena JOSÉ PIMENTA, cabo-de-esquadra da Guarda Nacional CHIQUINHA MARICOTA e suas filhas LULU (10 anos) FAUSTINO, empregado público AMBRÓSIO, capitão da Guarda Nacional ANTÔNIO DOMINGOS, velho, negociante Meninos e moleques
  • 21. A história se desenrola na casa de Pimenta, cabo da guarda-nacional e pai de Maricota e Chiquinha. Estas duas moças, principalmente, Maricota sonham com o casamento. Sonho e desejo comum das jovens solteiras do século XIX. Para isso, resolveu namorar a tantos quanto pudesse. Isso permitiria a ela maiores oportunidades. Conforme ela mesma disse à irmã:
  • 22. Ora dize-me, quem compra muitos bilhetes de loteria não tem mais probabilidade de tirar a sorte grande do que aquele que só compra um? Não pode do mesmo modo, nessa loteria do casamento, quem tem muitas amantes ter mais probabilidade de tirar um para marido?
  • 23. Já a sua irmã Chiquinha possuía uma atitude mais sôfrega. Não era dada a requestos tão intensos. A história avoluma-se ou alcança um ponto inflexivo quando aparece a figura de Faustino à porta da casa para ter com Maricota. Faustino lamentoso, questiona o amor de Maricota por ele e afirma a infelicidade que habita a sua alma inquieta.
  • 24. Maricota diz que o ama. De repente chega o capitão da Guarda Nacional, que é um dos pretensos namorados de Maricota. Faustino assume o disfarce de Judas, que alguns meninos preparam para o Sábado de Aleluia. Portanto, este escuta a fala de Maricota com o capitão.