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FONEMAS
O fonema é a menor unidade sonora da palavra. Ele
exerce duas funções: a formação de palavras e distinção
de uma palavra com outra. Dessa maneira, quando os
fonemas se combinam, formam palavras.
Além disso, a combinação de diferentes fonemas permite
a formação de novas palavras com diferentes sentidos.
Por exemplo: “mal” e “sal” se diferenciam pelo som das
letras “m” e “s”. As letras são símbolos que representam
um som, é a representação gráfica dos fonemas da fala.
Por isso, não se deve confundir fonema com letra (ou
grafema).
É importante destacar, também, que uma mesma
letra pode apresentar mais de um fonema. A letra
“x”, por exemplo, pode representar os sons “x”
(enxame) e “z” (exame).
Tipos de fonemas
Os fonemas podem ser classificados em três
tipos: vogais, semivogais e consoantes.
As vogais são fonemas produzidos livremente,
sem obstrução da passagem do ar. Possuem,
portanto, a pronúncia mais forte que as
semivogais. São o centro de toda sílaba. Elas
podem ser orais (timbre aberto ou fechado) ou
nasais (indicadas pelo til “~”, m, n). São, por
exemplo: A, E, I, O, U.
As semivogais são os fonemas /i/ e /u/. Juntos a
uma vogal, formam sílabas.
Todas as letras do alfabeto representam, na escrita, os
fonemas consonantais: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q,
R, S, T, V, W.
Ditongo, hiato e tritongo
Os encontros vocálicos dão origem aos ditongos,
tritongos e hiatos.
Os ditongos ocorrem quando há o encontro de uma
vogal e uma semivogal, ou de uma semivogal e uma
vogal. Eles podem ser classificados de duas maneiras:
decrescentes ou crescentes.
O ditongo é decrescente quando a vogal vem em
primeiro lugar: pai, céu, muito.
O ditongo é crescente quando a semivogal vem
antes da vogal: qual, linguiça, frequente.
Os tritongos ocorrem quando o encontro é
formado por uma semivogal, uma vogal e outra
semivogal, sempre nessa ordem, em uma só sílaba.
Por exemplo, as palavras “Uruguai”, “enxaguei”, etc.
Os hiatos ocorrem quando há o encontro de duas
vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas
diferentes. Por exemplo: “saída”, “poesia”.
Dígrafo
O dígrafo ocorre quando há um grupo de letras que
simbolizam apenas um som. Por exemplo, as palavras
“carro”, “pêssego”, “chave” não são exemplos de
encontros consonantais porque as letras rr, ss, ch,
representam uma só consoante.
Assim como ocorre nas palavras “campo” e
“ponto”, pois o m e o n funcionam essencialmente
como um sinal de nasalidade da vogal anterior,
equivalendo, portanto, a um til (cãpo, põto).
Dífono
Diferentemente do dígrafo, o dífono ocorre
quando uma mesma letra representa dois
fonemas. No português, os casos de dífonos se
resumem praticamente aos relacionados com a
letra x, quando esta corresponde ao fonema /ks/,
por exemplo: a palavra “táxi” cujo som poderia
ser expresso como “taksi”.
Os fonemas são os sons produzidos pelos falantes e representam as unidades sonoras que formam as palavras de uma língua.

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Os fonemas são os sons produzidos pelos falantes e representam as unidades sonoras que formam as palavras de uma língua.

  • 2. O fonema é a menor unidade sonora da palavra. Ele exerce duas funções: a formação de palavras e distinção de uma palavra com outra. Dessa maneira, quando os fonemas se combinam, formam palavras. Além disso, a combinação de diferentes fonemas permite a formação de novas palavras com diferentes sentidos. Por exemplo: “mal” e “sal” se diferenciam pelo som das letras “m” e “s”. As letras são símbolos que representam um som, é a representação gráfica dos fonemas da fala. Por isso, não se deve confundir fonema com letra (ou grafema).
  • 3. É importante destacar, também, que uma mesma letra pode apresentar mais de um fonema. A letra “x”, por exemplo, pode representar os sons “x” (enxame) e “z” (exame). Tipos de fonemas Os fonemas podem ser classificados em três tipos: vogais, semivogais e consoantes.
  • 4. As vogais são fonemas produzidos livremente, sem obstrução da passagem do ar. Possuem, portanto, a pronúncia mais forte que as semivogais. São o centro de toda sílaba. Elas podem ser orais (timbre aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo til “~”, m, n). São, por exemplo: A, E, I, O, U. As semivogais são os fonemas /i/ e /u/. Juntos a uma vogal, formam sílabas.
  • 5. Todas as letras do alfabeto representam, na escrita, os fonemas consonantais: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W. Ditongo, hiato e tritongo Os encontros vocálicos dão origem aos ditongos, tritongos e hiatos. Os ditongos ocorrem quando há o encontro de uma vogal e uma semivogal, ou de uma semivogal e uma vogal. Eles podem ser classificados de duas maneiras: decrescentes ou crescentes.
  • 6. O ditongo é decrescente quando a vogal vem em primeiro lugar: pai, céu, muito. O ditongo é crescente quando a semivogal vem antes da vogal: qual, linguiça, frequente. Os tritongos ocorrem quando o encontro é formado por uma semivogal, uma vogal e outra semivogal, sempre nessa ordem, em uma só sílaba. Por exemplo, as palavras “Uruguai”, “enxaguei”, etc.
  • 7. Os hiatos ocorrem quando há o encontro de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes. Por exemplo: “saída”, “poesia”. Dígrafo O dígrafo ocorre quando há um grupo de letras que simbolizam apenas um som. Por exemplo, as palavras “carro”, “pêssego”, “chave” não são exemplos de encontros consonantais porque as letras rr, ss, ch, representam uma só consoante.
  • 8. Assim como ocorre nas palavras “campo” e “ponto”, pois o m e o n funcionam essencialmente como um sinal de nasalidade da vogal anterior, equivalendo, portanto, a um til (cãpo, põto).
  • 9. Dífono Diferentemente do dígrafo, o dífono ocorre quando uma mesma letra representa dois fonemas. No português, os casos de dífonos se resumem praticamente aos relacionados com a letra x, quando esta corresponde ao fonema /ks/, por exemplo: a palavra “táxi” cujo som poderia ser expresso como “taksi”.