2. A conquista das terras astecas
• 1519 – Herman Cortez
desembarcou no litoral do
México.
Aliaram-se aos povos
oprimidos e explorados pelos
astecas
Tlaxcaltecas viram na
aliança com os espanhóis
a possibilidade de destruir
o Império Asteca.
Espanhóis e aliados –
conquistaram
Tenochtitlán (1521).
Os aliados indígenas nada
receberam em troca.
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4. A conquista das terras incas
• Descoberta de ouro e prata nas terras astecas.
• !532 – Francisco Pizarro chegou à cidade inca de
Tumbez.
Aprisionaram o imperador inca Atahualpa –
resgate em ouro para libertá-lo.
Não cumpre o acordo = morte do imperador
na fogueira.
• Pizarro aproveita-se de disputas pelo trono inca/
união a povos nativos insatisfeitos com o domínio
inca.
• Conquista de Cuzco, capital inca, em 1533.
• Fundação da cidade de Ciudade de los Reyes (atual
Lima).
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6. As razões da conquista: um novo olhar
• “mito da completude“ :
para o historiador
Matthew Restall, a ideia
de que a conquista foi
imediata e total é um
mito ao qual ele dá o
nome de mito da
completude.
• A conquista da América
indígena foi lenta e
parcial, prolongando-se
por dezenas de anos e
até mesmo séculos.
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A conquista espanhola da
América – Fatores:
as doenças
trazidas
pelos
europeus
(varíola e
sarampo)
O proveito
que os
espanhóis
tiraram da
desunião
entre os
diferentes
grupos de
ameríndios
A
tecnologia
bélica dos
espanhóis.
As visões
de mundo
dos astecas
e incas
eram muito
diferentes
das dos
espanhóis.
Os
espanhóis
sabiam
muito mais
sobre os
nativos da
América do
que estes
sobre eles.
7. A economia colonial
• Colonização da América espanhola:
Mercantilismo;
Nobres sem fortuna, comerciantes, aventureiros, reis da
Espanha;
Crença no metalismo (sistema monetário em que o
valor da moeda nacional é definido legalmente como
uma quantidade fixa de determinado metal, esp. o ouro
e a prata, com valor de troca fixo entre o metal e o
dinheiro).
• Mineração (prata/ouro) – principal atividade
econômica.
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8. O trabalho forçado dos ameríndios
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Mita
• Hábito inca adaptado pelos espanhóis.
• Obrigação que os indígenas tinham de trabalhar durante 4 meses por ano
em troca de baixos salários.
Encomienda
• Direito dado a um colono espanhol de exigir do indígena trabalho forçado ou
tributos em gênero por certo período.
• Privilégio hereditário /o encomendero devia pagar tributos à metrópole e dar
aos índios assistência material e religiosa (cristianizá-los).
9. A mineração
• Iniciada pela ilha de Hispaniola (Haiti e República
Dominicana):
Ouro de aluvião – esgotou-se rapidamente;
1545: descoberta de prata em Potosí (Bolívia) / 1546: Zacatecas
(México).
• Exploração/transporte da prata: espanhóis utilizavam os
mitayos (índios obrigados ao cumprimento da mita).
Para a fundição utilizavam-se africanos escravizados.
As obras de perfuração e beneficiamento do minério e o
elevado custo do mercúrio exigiam elevados capitais, o que
acabou restringindo o número de mineradores e facilitando o
controle sobre essa atividade.
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10. A agropecuária
• Unidade produtora básica: fazenda (hacienda) –
grande propriedade rural voltada para a
policultura.
Milho, batata, cacau e o tabaco (nativas da América);
Cana-de-açúcar (introduzida na América pelos
europeus);
Gado de corte e de transporte ( mulas e cavalos).
• Produção destinava-se ao mercado local,
intercolonial ou à exportação para a Espanha.
• Com o declínio da mineração, no séc. XVIII, a
agropecuária se desenvolveu ainda mais e as
regiões dedicadas a essas atividades tornaram-se
mais dependentes das vendas para a Europa.
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11. A agropecuária
• Desenvolvimento da plantation (
grande propriedade rural
monocultora voltada para o mercado
externo.
Santo Domingo/Cuba: açúcar, tabaco);
Venezuela: cacau.
Mão de obra utilizada: basicamente
africanos escravizados.
Produção quase toda destinada a
comércio atlântico.
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12. Manufatura, artesanato e mercado interno
• Elevado preço dos fretes marítimos/lentidão
dos transportes terrestres: nascimento do
artesanato e da manufatura (Obraje).
Obraje: oficina que utiliza o trabalho manual para
produzir tecidos, artigos de couro, cigarros, charutos,
entre outros.
Os principais obrajes produziam tecidos de lã
(cobertores, ponchos, xales).
Desenvolvimento de um mercado interno próspero.
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13. O controle sobre o comércio colonial
• Casa de Contratação:
Órgão que controlava o comércio e a navegação entre a Espanha e suas
colônias americanas.
Sede em Sevilha, na Espanha (desde 1503).
Administração do comércio com a américa pelo sistema de portos únicos.
• Sistema de portos únicos:
os navios que faziam a rota Espanha-América só podiam entrar ou sair do
território espanhol por um único porto, o de Sevilha.
Portos autorizados a fazer comércio com a Espanha: Havana (Cuba), Vera
Cruz (México), Cartagena (Colômbia) e Porto Belo (Panamá).
• Sistema de frotas e galeões:
Navios que iam da América-Espanha-América: viajavam juntos (frotas),
protegidos por navios fortemente armados (galeões).
• Assim a Espanha mercantilista conseguia controlar tanto o que
entrava nas suas colônias quanto o que saía delas.
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14. A administração colonial
• Conselho Real e Supremo das Índias:
Principal órgão da administração espanhola na América.
Encarregado de todas as questões coloniais de ordem legislativa,
eclesiástica, militar ou jurídica.
• Inicialmente, com o objetivo de economizar recursos, a Coroa
espanhola transferiu a particulares o direito de administração dos
territórios conquistados:
Adelantado (adiantado): indivíduo que recebia o benefício.
Tinham que enviar para a Espanha 1/5 de toda a riqueza das terras
conquistadas por eles.
• Com o avanço da colonização, as riquezas americanas foram
sendo reveladas:
Anulação das concessões feitas aos adelantados.
Ampliação do controle sobre o território americano: Espanha criou
quatro vice-reinos e as Capitanias Gerais.
Nas principais cidades havia as Câmaras Municipais (cabildos ou
ayuntamientos (responsável pela segurança interna e pela administração
local
Vereadores: quase sempre filhos de espanhóis nascidos na América
(criollos).
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16. A sociedade colonial
• Possuía hierarquia rígida e
pouca mobilidade social.
• Chapetones: colonos nascidos
na Espanha.
• Criollos: filhos de espanhóis
nascidos na América.
• Mestiços: filhos de chapetones
ou de criollos com indígenas ou
africanas.
• Indígenas: maioria da
população.
• Negros escravizados.
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17. A ocupação da América inglesa
• Primeira experiência de colonização:
Reinado de Elizabeth I – sir Walter Raleigh (permissão para iniciar a
colonização da América).
1584 : aportou na costa leste da América (Virgínia)
A coroa inglesa delegou a particulares os encargos da colonização,
reservando para si uma parte de eventuais descobertas de ouro e
prata.
Fracasso da primeira experiência de colonização.
• Século XVII: Inglaterra e sua crescente burguesia decidiram ativar
os negócios coloniais:
Rei Jaime I criou em 1601 duas companhias de Comércio;
Primeiro povoado permanente da América do Norte foi Jamestown
(1607) na Virgínia.
Posteriormente foram criadas outras colônias, formando as Treze
Colônias, que deram origem aos Estados Unidos da América.
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18. Os primeiros colonos
• Aventureiros, degredados, mulheres para serem leiloadas
como esposas, órfãos e crianças raptadas;
• Camponeses sem terra;
Sem ter como pagar a passagem aceitavam embarcar como
servos temporários (trabalhar 4 ou 5 anos na propriedade
americana de quem havia pago a passagem).
• Grupos religiosos protestantes:
Puritanos, batistas, quakers, fugidos da perseguição que a
monarquia inglesa movia a todos os que contrariavam sua
religião (anglicanismo).
1620; navio Mayflower trazendo um grupo de puritanos
ingleses fundou um núcleo próspero de colonização: New
Plymouth.
• Outras populações:
Alemães, escoceses, irlandeses e franceses;
Africanos escravizados.
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19. As Treze Colônias
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• Apesar de estarem submetidas às leis inglesas a pagarem
impostos à metrópole, as Treze Colônias da América do Norte
viveram durante o século XVII, uma relativa autonomia:
Possibilitou desenvolverem a prática de se reunir em
assembleias para tomarem decisões que envolviam seus
interesses.
• Apesar das semelhanças, apresentavam acentuadas
diferenças socioeconômicas:
Divisão em três grupos:
Colônias do Norte (Nova Inglaterra);
Colônias do Centro;
Colônias do Sul.
21. As colônias do Centro-Norte
• Área de clima temperado, semelhante ao europeu.
• Desenvolveram-se com base na policultura (trigo, maçã,
batata, milho); Pequena propriedade; Mão de obra
familiar ou servil.
• Produção de manufaturas feitas de lã, couro, ferro e
madeira.
• Comércio triangular:
• Mantinham certa autonomia em relação a metrópole.
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23. As colônias do Sul
• Região de clima quente e planícies extensas.
• Produção de gêneros agrícolas de larga
aceitação na Europa: fumo, algodão e o anil.
• Mão de obra; africanos escravizados.
• Sistema plantations (grandes propriedades
escravistas que cultivavam um único produto)
• Sociedade aristocrática e caracterizada por
grande desigualdade social.
• Dependência econômica com a metrópole;
inibia o surgimento de ideias de independência
política.
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24. A organização política das Treze Colônias
• No plano socioeconômico ; possuíam diferenças acentuadas
entre si.
• Aspecto político-administrativo tinham mais semelhanças do que
diferenças.
• Cada colônia tinha uma assembleia (órgão eleito pelos homens
livres, os únicos com direito de votar e de ser votados).
encarregada de fixar os impostos locais, votar o orçamento do
governo colonial e elaborar leis, que eram submetidas ao
governador.
Governador; em algumas colônias eram nomeados pela monarquia
inglesa e tinham o poder de anular (vetar) as leis contrárias aos interesses
metropolitanos; em outras eram eleitos pelos próprios colonos e não
tinham direito de veto.
•
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Participando intensamente da vida política, os colonos foram desenvolvendo sentimentos de autonomia em relação à
metrópole e hábitos de autogoverno, decisivos nas lutas pela Independência.
25. Alguma dúvida ????
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Até a
próxima
aula!