2. ÍNDIA
Oficialmente chamada de República da Índia;
2° país mais populoso do Globo;
É identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande
parte da sua longa história;
Tornou-se uma nação independente em 1947;
BANDEIRA
BRASÃO DE ARMAS
6. NA IDADE MÉDIA
• A idade medieval indiana, de 600 a 1200 d.C., é definida por reinos
regionais e pela diversidade cultural.
• Templos em cidades de vários tamanhos começaram a aparecer em todos
os lugares ao mesmo tempo que a Índia passava por outra era de
urbanização.
• Figura)A grande GOPURA de granito no Templo de
Brihadisvara em Thanjavur foi concluída em 1010 d.C. por Raja Raja Chola I.
7. NA IDADE MODERNA
• Em 1498 o navegador português Vasco
da Gama chega a Calecute, na costa
ocidental do subcontinente indiano, o
marco inicial de uma relação luso-
indiana que duraria cerca de 500 anos
• Figura) Taj Mahal, em Agra, construído
entre 1632 e 1653 pelo imperador
mogol Xá Jeã (r. 1628–1658).
8. NA IDADE CONTEMPORÂNEA
• Barbeiro e Deusa Kali - Calcutá, Bengala Ocidental,
1987;
• Processo de independência;
• Figura de Mahatma Ghandi.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24. ARTE INDIANA
Para os adeptos da tradição ocidental, podem parecer,
à primeira vista, exagerados e sensuais;
A cultura indiana costuma manifestar volúpia com uma liberdade
de expressão não habitual.
31. TEMPLO RANAKPUR
Feito todo em mármore, tem quatro entradas, cada uma voltada para um dos quatro pontos cardeais,
144 mini-torres e 1.444 colunas;
Uma maravilha da arquitetura indiana;
40. ARQUITETURA INDIANA
A história da Índia tem início há cerca de 34 mil anos. O país é
uma civilização da idade do bronze que surgiu na mesma
época de outras civilizações do oriente médio. O século VI a.C
é o começo da fase mais registrada da civilização indiana.
64. Mulheres da família
despem as recém-
casadas, que são
despojadas até de
‘chudis’ e ‘payals’
(pulseiras tradicionais
nos braços e tornozelos)
para que não possam se
cortar e falsificar o teste.
127. HINDUÍSMO
É formado por diferentes tradições e composto por
diversos tipos, e não possui um fundador;
O vasto corpo de escrituras do hinduísmo se divide
em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas
escrituras discutem a teologia, filosofia e
a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a
prática do darma (vida religiosa);
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que
é adorado de muitas formas, representado por divindades
individuais.
128.
129.
130.
131.
132. JAINISMO
O jainismo é uma religião que foi fundada na Índia no século VI a.C. por Mahavira.
É uma religião que não reconhece a autoridade dos brâmanes nem dos textos Vedas.
Principais crenças:
- Os jainistas acreditam na existência do karma, assim como os hinduístas e budistas.
- Para os jainistas, o Universo é composto por cinco tipos de mundos diferentes, habitados por seres de tipos
diferentes.
- Acreditam também na eternidade do Universo, que sempre existiu e não foi criado por nenhum deus ou ser
divino.
- No jainismo há a crença de que o tempo é cíclico e infinito.
- Os seguidores do jainismo condenam qualquer tipo de agressão e violência. Portanto, seguem a cultura e o
comportamento da paz.
133. JAINISMO
Na atualidade
Nos dias de hoje, o jainismo está presente na região da Índia oriental, central e meridional.
Acredita-se que há por volta de quatro milhões de seguidores desta religião no mundo.
Você sabia?
Em número de fiéis, é a sétima das religiões da Índia, ou seja, 0,4% da população indiana é jainista.
137. SUÁSTICA
O jainismo dá mais ênfase à suástica que o hinduísmo.
Representa o sétimo jina (santo), o Tirthankara Suparsva.
É considerada uma das 24 marcas auspiciosas, emblema
do sétimo arhat dos tempos atuais. Todos os templos
jainistas, assim como os livros santos jainistas, contêm a
suástica. As cerimônias jainistas começam e terminam
com o desenho da suástica feito várias vezes em volta
do altar.
Os adeptos também usam o arroz para desenhar a
suástica (também conhecida por "Sathiyo" no estado
indiano de Gujarat) diante dos ídolos nos templos. Os
jainistas colocam uma oferenda sobre esta suástica -
geralmente uma fruta, um doce (mithai), uma fruta em
passa ou ainda uma moeda ou cédula de dinheiro.
138. KARMAS
Os karmas são métodos utilizados pelos fieis da religião de
Nanak, no qual ações positivas, tanto para si quanto para os
outros podem contribuir para o crescimento do vínculo entre
Deus e os homens, além, é claro, de colher resultados
positivos no futuro e, também, conseguir o progresso
espiritual. A mesma lógica vale para os que praticam ações
negativas, mas, obviamente, sem a positividade e amizade
presentes nas ações positivas. Além disso, segundo a religião,
quem pratica ações negativas pode vir a reencarnar em
posições que não são consideradas boas, como em uma
planta ou animal, por exemplo.
139. SIKHISMO
O sikhismo ou siquismo é uma religião monoteísta fundada em fins
do século XV no Punjab(região dividida entre o Paquistão e a Índia) por Guru
Nanak (1469-1539).
Mais de 23 milhões de pessoas no mundo todo são adeptos da prática, sendo
que, desses 23 milhões, quase 20 milhões deles estão concentrados na Índia.
Mas isso não impede a atuação da religião em outros lugares, que contam
com bases em países como Estados Unidos, Canadá, outros países europeus
etc.
140.
141.
142.
143.
144.
145. O ISLAMISMO É UMA RELIGIÃO MONOTEÍSTA FUNDADA PELO PROFETA MAOMÉ, EM 622;
“ISLÃ’’ VEM DO ÁRABE QUE SIGNIFICA “SUBMISSÃO”;
NO ISLAMISMO OS MUÇULMANOS SEGUEM “ ALÁ”
O ALCORÃO OU CORÃO É A COLETÂNEA DE REVELAÇÕES DE DEUS AO PROFETA MAOMÉ;
146.
147. 5 PILARES DO ISLÃMISMO
PROFISSÃO DE FÉ: “SÓ HÁ UM DEUS E MAOMÉ É SEU PROFETA”;
PRECES RITUAIS: OS MUÇULMANOS ORAM 5X AO DIA, SEMPRE EM DIREÇÃO AO
MECA;
DOAÇÕES: CONTRIBUIÇÃO ANUAL, O “ZAKAT” OFERECIDA AOS NECESSITADOS;
JEJUM: DURANTE O MÊS ISLÂMICO DE RAMADÃ OS MUÇULMANOS JEJUAM
DIARIAMENTE DO POR ATÉ O NASCER DO SOL;
PERIGRINAÇÃO: PELO MENOS UMA VEZ NA VIDA O MUÇULMANO DEVE
PERIGRINAR PARA MECA E CIRCUNDAR 7 VEZES A PREDA CENTRAL DA MESQUITA;
150. BUDISMO
Budismo é uma religião e filosofia orientais, fundada por Sidarta Gautama, o
Buda. A filosofia budista é guiada pelos ensinamentos de Buda, e acredita que o
caminho para a libertação está na consciência que pode ser alcançada por
práticas e crenças espirituais, como a meditação e o yoga.
A religião budista na sua forma clássica não é teísta, ou seja, não possui um Deus.
Buda não se acreditava uma divindade que devesse ser adorada, e sim um guia
espiritual com seguidores de suas crenças e práticas.
Os budistas acreditam que a consciência física e espiritual leva à iluminação e
elevação, o chamado nirvana. É o plano mais alto de consciência, onde o ser está
livre da dor do mundo físico.
151. BUDISMO
O Budismo também acredita que todos os seres possuem encarnações e
reencarnações, inclusive os animais e plantas. Por isso o indivíduo deve ser bom
a todos os seres, já que em outra vida pode-se experienciar aquela forma. Este
ciclo de reencarnação é chamado de Samsara.
As Três Joias, também conhecidas como Três Tesouros, Três Refúgios ou Gema
Tripla, são as bases das tradições e práticas budistas.
São elas o Buda (O iluminado), o Dharma (a lei suprema ou doutrina pregada
por Buda) e o Sangha (o grupo formado pelos discípulos do budismo). Esta
base dá as forças necessárias para aceitar aquilo que não pode ser mudado,
encontra energia para agir naquilo que pode ser ajustado, e principalmente a
consciência e o discernimento de uma coisa ou outra.
152. BUDISMO
A Flor de Lótus é um dos símbolos do Budismo, ela significa a pureza espiritual e é associada ao
aparecimento de Buda. Conta a lenda que desabrocharam flores de lótus atrás de cada um dos
primeiros passos do pequeno Buda.
Outro símbolo comum do Budismo no Brasil é a imagem do Buda gordo, em cima de moedas para
indicar prosperidade. Esta imagem não corresponde à figura de Sidarta, que não era gordo. Não existe
uma única versão para a origem desta imagem, mas acredita-se que tenha sido um dos monges
discípulos de Buda, que acabou por ter sua figura associada à abundância.
153. BUDISMO
Budismo Tibetano
O Budismo Tibetano, também chamado de Lamaísmo, é uma prática com forte presença no Brasil, sendo o
líder Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, sua figura mais representativa.
Budismo no Brasil
O Budismo foi introduzido no Brasil no começo do século XX. No dia 18 de Junho de 1908, chegava ao
Brasil Tomojiro Ibaragui, mais conhecido como Ibaragui Nissui, o primeiro monge budista do Brasil.
A filosofia é difundida desde então em todo o país, muito em função da quantidade crescente de
imigrantes orientais. Os principais templos budistas do Brasil estão localizados em Três Coroas (RS), e o
Templo Zu Lai em Cotia (SP).
154.
155.
156.
157.
158.
159.
160.
161.
162.
163. SISTEMA DE CASTAS
• A DIVISÃO DA SOCIEDADE EM CASTAS É DETERMINADA A PARTIR DA HEREDITARIEDADE.
• AS CASTAS SE DEFINEM DE ACORDO COM A POSIÇÃO SOCIAL QUE DETERMINADAS FAMÍLIAS HINDUS
OCUPAM, ESSE FATOR QUE ESTABELECE UM TIPO DE “HIERARQUIA” SOCIAL MARCADA POR PRIVILÉGIOS E
DEVERES.
• EXISTIAM SOMENTE QUATRO TIPOS DE CASTAS NA ÍNDIA: OS BRÂMANES (COMPOSTA POR SACERDOTES),
XATRIAS (FORMADA POR MILITARES), VAIXIAS (CONSTITUÍDA POR FAZENDEIROS E COMERCIANTES) E A
MAIS BAIXA, OS SUDRAS (PESSOAS QUE DEVERIAM SERVIR AS CASTAS SUPERIORES).
• AS PESSOAS QUE NÃO FAZIAM PARTE DE NENHUMA DAS CASTAS RECEBIAM O NOME DE PÁRIAS OU
INTOCÁVEIS. PESSOAS EXCLUÍDAS QUE TINHAM A INCUMBÊNCIA DE REALIZAR OS MAIS DEPLORÁVEIS
TRABALHOS, AQUELES REJEITADOS POR INDIVÍDUOS QUE INTEGRAVA ALGUMA DAS CASTAS.
• ATUALMENTE, EXISTEM CERCA DE 3 MIL CASTAS DISTINTAS NA ÍNDIA. A PROLIFERAÇÃO DO NÚMERO DE
CASTAS SE DEVE, PRINCIPALMENTE, PELO CRESCIMENTO POPULACIONAL E TAMBÉM PELO DINAMISMO E
DIVERSIDADE DAS ATIVIDADES PRODUTIVAS, PROMOVIDAS PELO CRESCIMENTO ECONÔMICO QUE O PAÍS
VEM PASSANDO NOS ÚLTIMOS ANOS.
167. BASAVA
BASAVA (1105–1167) REJEITAVA O
CULTO
RITUAL NO TEMPLO:
EM VEZ DISSO, ELE DEFENDIA A
DEVOÇÃO PESSOAL A XIVA COM
O USO DE IMAGENS E DE PEQUENOS
LINGAS. ISSO TORNAVA O CULTO
A XIVA ACESSÍVEL A TODAS AS
PESSOAS, SEM DISTINÇÃO DE
GÊNERO SEXUAL, CLASSE SOCIAL OU
CASTA.
168. JYOTIRAO PHULE
JYOTIRAO PHULE (1827–1890) CRITICOU
VEEMENTEMENTE A EXPLICAÇÃO DE QUE O
SISTEMA DE CASTAS ERA NATURAL E
ORDENADO PELO CRIADOR ATRAVÉS DOS
TEXTOS HINDUS. SE BRAMA QUISESSE
CASTAS, ARGUMENTAVA, ELE TERIA
ORDENADO O MESMO PARA OUTRAS
CRIATURAS. SEGUNDO PHULE, NENHUMA
PROFISSÃO TORNAVA UM HOMEM SUPERIOR
OU INFERIOR.
169. VIVEKANANDA
DE MODO SIMILAR, VIVEKANANDA CRITICOU O
SISTEMA DE CASTAS COMO SENDO UM DOS
MECANISMOS SOCIAIS QUE BARRAM O LIVRE
PENSAMENTO E A LIVRE AÇÃO DO INDIVÍDUO.
PORTANTO, SERIA DEMONÍACO E DEVERIA SER
BANIDO. O LIVRE PENSAMENTO E A LIVRE AÇÃO
SERIAM, SEGUNDO VIVEKANANDA, CONDIÇÕES
INDISPENSÁVEIS PARA A VIDA, O CRESCIMENTO E
O BEM-ESTAR.
170. GANDHI
NA SUA JUVENTUDE, GANDHI DISCORDOU DE ALGUMAS
OBSERVAÇÕES DE AMBEDKAR SOBRE O SISTEMA DE CASTAS NA
ÍNDIA. "CASTA", ARGUMENTOU, "SALVOU O HINDUÍSMO DA
DESINTEGRAÇÃO. MAS, COMO TODA INSTITUIÇÃO, SOFREU
COM EXCRESCÊNCIAS". ELE CONSIDEROU AS QUATRO DIVISÕES
DE VARNA COMO FUNDAMENTAIS, NATURAIS E ESSENCIAIS. E
CONSIDEROU AS INUMERÁVEIS SUBCASTAS, OS JATIS, COMO
UM OBSTÁCULO. ELE ADVOGOU FUNDIR TODOS OS JATIS NUMA
DIVISÃO MAIS GLOBAL DOS VARNAS. NA DÉCADA DE 1930,
GANDHI COMEÇOU A ADVOGAR CONTRA A HEREDITARIEDADE
DAS CASTAS: "ASSUMIR A SUPERIORIDADE DE UMA PESSOA
CONTRA OUTRA É UM PECADO CONTRA DEUS E O HOMEM.
LOGO, CASTA, ENQUANTO SIGNIFIQUE DISTINÇÃO
DE STATUS ENTRE AS PESSOAS, É UM MAL".
171. GHANDI
ELE ARGUMENTOU QUE, NA PRÁTICA, OS VARNAS JÁ NÃO SÃO PRATICADOS ATUALMENTE. O
ATUAL SISTEMA DE CASTAS SERIA A ANTÍTESE DOS VARNAS. CASTA, NA SUA FORMA ATUAL,
NADA TERIA A VER COM RELIGIÃO. A DISCRIMINAÇÃO E O TRAUMA DAS CASTAS SERIAM
RESULTADO DO COSTUME, DE ORIGEM INDEFINIDA. NA ÍNDIA COLONIAL, SEGUNDO GANDHI,
NÃO HAVIA GRANDE DISPARIDADE ECONÔMICA ENTRE AS DIFERENTES CASTAS. O PAÍS ERA
POBRE, E OS INDIANOS DE TODAS AS CASTAS ERAM POBRES.
172. O aniversário de Gandhi, 2 de outubro, é
comemorado na Índia como Gandhi Jayanti,
um feriado nacional e em todo o mundo
como o Dia Internacional da Não-Violência.
Gandhi é comumente, embora não
formalmente considerado o Pai da
Pátria indiana.
173.
174.
175.
176.
177.
178. B.R. AMBEDKAR
B. R. AMBEDKAR NASCEU NUMA CASTA
CLASSIFICADA COMO INTOCÁVEL. ELE SE
TORNOU UM LÍDER NA DEFESA DOS DIREITOS
HUMANOS NA ÍNDIA, UM ESCRITOR PROLÍFICO
E UMA PEÇA CHAVE NA FEITURA DA ATUAL
CONSTITUIÇÃO DO PAÍS. ELE ESCREVEU MUITO
SOBRE DISCRIMINAÇÃO, TRAUMA E O QUE ELE
VIU COMO TRÁGICOS EFEITOS DO SISTEMA DE
CASTAS NA ÍNDIA. ELE ACREDITAVA QUE O
SISTEMA DE CASTAS SE ORIGINOU NA PRÁTICA
DA ENDOGAMIA, E TERIA SE ESPALHADO PARA
OUTROS GRUPOS POR IMITAÇÃO.
179. ELE ESCREVEU QUE, INICIALMENTE, OS BRÂMANES,
XÁTRIAS, VAIXÁS E SUDRAS EXISTIRAM COMO CLASSES
CUJA ESCOLHA DA PROFISSÃO NÃO ERA RESTRINGIDA
PELO NASCIMENTO E NAS QUAIS A EXOGAMIA
PREVALECIA. OS BRÂMANES, ENTÃO, TERIAM
COMEÇADO A PRATICAR ENDOGAMIA E SE TORNARAM
FECHADOS ÀS OUTRAS CLASSES. AMBEDKAR DEFINE
CASTA COMO "CLASSE FECHADA". ELE ACREDITAVA
QUE TRADIÇÕES COMO O SATI E O CASAMENTO
INFANTIL SE ORIGINARAM DA NECESSIDADE DE
REFORÇAR A ENDOGAMIA, E QUE OS SHASTRAS FORAM
CRIADOS PARA GLORIFICAR ESSAS PRÁTICAS.
POSTERIORMENTE, OUTROS GRUPOS TERIAM IMITADO
ESSAS PRÁTICAS.
B.R. AMBEDKAR
192. TRÂNSITO
O trânsito é caótico, quase
não existem sinalizações no
asfalto, nem faixas de
pedestre, semáforos ou
placas. E mesmo assim, os
acidentes são bem raros, o
que nos fazem acreditar que
em meio aquela bagunça
existe uma certa lógica.
193. BUZINA
Se você acha que no Brasil as
pessoas não utilizam as setas
é porque ainda não foi para a
Índia. Lá tudo é na base da
buzina. Muitos veículos tem
escrito em suas
traseiras Horn Ok
Please (buzine por favor).
BUZINA
194. BANHEIRO
Lá não existe papel
higiênico, sendo assim,
aqueles que possuem um
nível social mais elevado
possuem um tipo de spray
de água, conhecemos
como ducha higiênica.
Beleza, mas a dúvida chega
quando "e para se secar?"
Já nas casas de famílias
simples ele tem uma
torneira e um balde, e eles
se limpam com as mãos
mesmo.
220. CAXEMIRA
A Caxemira representa um dos mais importantes
conflitos da atualidade que envolve diferenças étnicas
e disputas pela divisão de fronteiras nacionais.
A Caxemira tem vital importância para a soberania em
relação aos recursos hídricos, abrangendo a
localização das nascentes dos rios Ganges e Indo, os
principais rios da Índia e do Paquistão,
respectivamente.
221.
222.
223.
224. CAXEMIRA
Desde 1989, a área indiana da Caxemira vem sofrendo atentados
terroristas por parte dos militantes muçulmanos e políticas de
segurança opressivas do exército indiano. Por vezes, militantes
islâmicos paquistaneses têm atravessado a fronteira para lutar contra
o controle indiano na região. Estima-se que cerca de 600.000
soldados indianos operam na região da Caxemira para reprimir as
insurgências. O governo do Paquistão afirma que os rebeldes são
nativos da Caxemira e que são forçados à rebelião por conta de
políticas repressivas da Índia e da corrupção do sistema indiano. A
economia instável da Caxemira, com altos níveis de desemprego,
contribui para tornar a região ainda mais vulnerável às crises sociais.
225.
226.
227.
228.
229. HOLI
Holi ou Festival das Cores é um festival realizado na
Índia e em alguns outros lugares todos os anos entre
fevereiro e março, que comemora a chegada da
Primavera. Neste dia, as pessoas atiram tintas das mais
diversas cores umas às outras, com muita bebida, comida
e música.
230.
231.
232.
233.
234.
235. 1 – ANTES DAS TINTAS VEM O COCÔ
As cenas que estamos acostumados a ver representam
apenas uma parte do festival. Na noite anterior, os
participantes acendem fogueiras com madeira e esterco
(sim, cocô!) para simbolizar a morte de Holika, uma
semideusa que tinha o poder de resistir ao fogo, mas teve
seu “dom” anulado quando entrou em uma fogueira para
matar seu próprio sobrinho a pedido do seu irmão, o
rei Hiranyakashyap.
236.
237. 2 – O BEM VENCE O MAL
Mas como uma “briga familiar” chegou a esse ponto? Bom, o
rei Hiranyakashyap se achava a última bolacha do pacote e queria
que toda a população subordinada a ele o considerasse o único
deus a ser adorado. Acontece que nem seu filho Prahlad
concordava com essa regra e frequentemente prestava tributos a
Vishnu, um dos três principais deuses do hinduísmo, ao lado de
Shiva e Brahma. Assim, o rei ordenou que sua irmã Holika matasse
seu filho (como você viu no item 1), mas os poderes de Vishnu
protegeram Prahlad do fogo, enquanto Holika acabou
carbonizada.
238.
239. 3 – É PRECISO ESTAR DE BARRIGA CHEIA
Como acontece em grande parte das festividades por
todo o planeta, a comida é parte essencial no caminho
para encontrar a felicidade. Na Índia, um prato muito
popular durante o Holi é o gujiya, uma espécie de
pastelzinho feito por lá recheado com frutas, castanhas e
temperado com cardamomo, um tipo de gengibre
produzido na região. Outros ingredientes, como coco,
pistache, uva-passa e castanhas de caju, podem ser
acrescentados à receita.
240.
241. 4– E TAMBÉM BEBER “LEITE DE MACONHA”
Algumas pessoas seguem uma tradição que já
existe há mais de 3 mil anos. Uma pasta feita a
partir de folhas e flores de cannabis cultivadas na
região do Himalaia é misturada com leite, dando
origem a esse exótico milk-shake hindu conhecido
como bhang. Segundo a cultura local, a planta era
uma das favoritas de Shiva e ainda é capaz de
estabelecer conexão entre o deus e seus
seguidores.
242.
243. 5 – POR QUE TANTAS CORES?
Segundo a mitologia hindu, Krishna, que é um dos
avatares de Vishnu, quando ainda criança, estava com
ciúmes de sua “irmã” Radha por causa das diferenças de
cores de suas peles. Ele era azul-claro, enquanto ela tinha
uma tonalidade comum em relação à população daquela
região. Para acabar com a birra, a mãe adotiva de ambos
mandou que Krishna pintasse o rosto de Radha com a cor
que ele bem entendesse. E foi dessa história que vieram
os inúmeros pigmentos utilizados no festival até hoje.
244.
245. 6 – CADA COR COM O SEU VALOR
Hoje em dia, todos os pigmentos podem ser feitos
artificialmente, mas durante a maior parte da
história da festividade eles eram produzidos de
maneira natural, por meio da extração de diferentes
plantas conhecidas por aqueles povos. Cada cor
tem um significado, como o vermelho, que
simboliza amor, fertilidade e matrimônio, o verde,
que leva a ideia de recomeço, e o azul, que
homenageia o tom de pele de Krishna.
246.
247. 7 – O BARATO PODE SAIR CARO
Apesar de o governo indiano incentivar o uso de corantes
naturais, desde meados do século XIX são os sintéticos que
ganham mais espaço entre os participantes do Holi,
principalmente por serem mais fáceis de produzir e,
consequentemente, mais baratos para comprar. Em 2012,
cerca de 200 pessoas deram entrada em um hospital de
Mumbai por conta de um “envenenamento” causado pelos
pigmentos de baixa qualidade.
248.
249. 8 – HAJA SABÃO EM PÓ
E para limpar toda essa tinta depois? Bom, parece
que é bem complicado. Caso você participe de um
Festival das Cores, provavelmente vai desistir de
tentar tirar as manchas das suas roupas, que vão
acabar indo para o lixo. É recomendado o uso de
peças velhas que possam estragar, além de muita
água para o cabelo e para a pele, evitando possíveis
irritações causadas pelo excesso de pigmentos.
250.
251. 9 – Festival globalizado
Apesar de suas origens em terras indianas, o Holi já se
espalhou por diversas partes do planeta. Países como
Paquistão, Bangladesh, Suriname, África do Sul, Malásia,
Reino Unido e Estados Unidos possuem grandes populações
de hindus em seus territórios e realizam as celebrações. No
Brasil também existem eventos semelhantes, mas
normalmente o fator comercial se sobressai ao cultural.
2. Jaipur
Com cerca de 3 milhões de habitantes, Jaipur tem o melhor que a Índiapode oferecer. Por lá, você encontrará fortes de marajás e encantadoresde serpentes.
A cidade, que fica no deserto do Thar, é um dos principais destinosturísticos do Rajastão. Hoje, você encontrará por lá os famosos safáride camelo, podendo passar uma ou várias noites no deserto.
4. Varanasi
Consagrada a Shiva, principal deus Hindu, a cidade de Varanasirepresenta a destruição de tudo o que existe e a perspectiva de um novocomeço. É por lá que se encontra o Rio Ganges, cujas margens, muitosindianos almejam passar seus últimos suspiros. É mais uma paradaobrigatória para quem está conhecendo a Índia.
5. Rishikesh
É uma pequena vila às margens do Rio Ganges, também conhecida comocapital mundial do ioga. Por lá, é possível não só nadar no rio, masfazer rafting!
6. Manali
Manali é uma vila que fica no Himalaia indiano. O local está aí paraprovar que a Índia não é apenas um lugar para quem gosta de lugaresquentes: por lá, existe uma estação de esqui, para os períodos de neve!
7. Goa
Ao contrário de Manali, em Goa, as temperaturas permitem curtir uma boapraia. Lá se encontra uma parte da Índia onde as ruas possuem nomes emportuguês e são encontrados sobrenomes como Mascarenhas e Souza. Isso,porque a cidade fazia parte de Portugal até poucas décadas, até que aÍndia conquistou sua independência.
Para o budismo, cunhado na Índia há mais de dois milênios, o elefante é um símbolo de força da mente, e no hinduísmo, a religião majoritária, encarna Ganesh, um deus com cabeça de elefante que representa sabedoria, boa sorte e prosperidade.