O documento resume os principais símbolos, origens, textos, princípios e rituais do Budismo, incluindo a roda da lei, as três jóias, os ensinamentos de Buda sobre o sofrimento e o caminho para a nirvana, e rituais como orações, oferendas e esmolas.
3. A roda da lei- costuma ser
representada com oito raios, numa
referência ao caminho dois oito passos
budistas.
4. As três jóias budistas- Buda, a
doutrina budista e a comunidade de
monges budistas . Recebem o nome
de jóias porque se mantém imutáveis
em seu valor, ignorando o tempo, tal
como as jóias. São uma verdadeira
reserva de valor, nos quais os devotos
budistas encontram refúgio nos
momentos difíceis.
5. A mão direita aberta de Buda - É o
gesto chamado de abhaya, "sem
medo". Simboliza que o devoto pode se
aproximar de Buda sem medo.
6. A magreza extrema
de Buda- É uma
referência ao período
no qual Buda praticou
o jejum extremo, como
forma de tentar atingir
a compreensão
espiritual. Mas Buda
acabou por rejeitar
este caminho, por
considerá-lo
ineficaz, e substituí-lo
pelo caminho da
meditação.
7. A flor do lótus- É um símbolo não só
do Budismo mas de todo o oriente.
Simboliza a pureza espiritual, que não
é maculada pelo quotidiano, assim
como as flores de lótus não se
mancham com o lodo sobre o qual
crescem.
8. O Leão, Touro, Cavalo e
Elefante
O leão. Era o símbolo do clã do qual fazia
parte Sidarta: o clã Shakya.
O touro alude à grandeza e à importância
de Buda
O cavalo lembra a partida de Sidarta do
palácio de seu pai, montado em seu cavalo
branco, Kanthaka, acompanhado de seu
único criado, Chandaka. Portanto, o cavalo
é um símbolo da renúncia de Sidarta aos
valores mundanos.
A rainha Maya sonhou que um elefante
branco penetrava em seu ventre pela sua
axila direita e, logo em seguida, ela
percebeu que estava grávida de Sidarta.
Deste modo, o elefante é um símbolo da
encarnação de Buda.
9. O nó infinito- Lembra que todos os
eventos e seres no universo estão
inter-relacionados.
10. Origem e evolução
A história do budismo, com início
no século VI a.C até ao
presente, começando com o
nascimento de Siddhartha
Gautama, o dito Buda. Durante
este período, a religião evoluiu à
medida que encontrou diferentes
países e culturas, acrescentando
ao fundo indiano inicial elementos
culturais oriundos de várias zonas
do mundo. No processo o
budismo alcançou uma expansão
territorial considerável ao ponto
de influenciar de uma forma ou de
outra quase todo o continente
asiático.
11. Textos de referencia
O texto base do Budismo é o Sermão
de Benares, no qual foi identificado o
sofrimento como o grande mal do
mundo e indicou o Óctuplo Caminho
como meio para atingir a paz e
serenidade.
13. Princípios Fundamentais
O credo budista consiste
nas «quatro verdades
santas»:
1- Toda a existência é
insatisfatória e cheia de
sofrimento;
2- Este sofrimento é
causado pela ignorância,
pelo desejo ardente ou
apego – esforço constante
para encontrar algo de
eterno e estável num
mundo transitório;
3- O sofrimento ou
insatisfação pode-se
superar na totalidade – é o
Nirvana;
4- Consegue-se alcançar a
nirvana seguindo o nobre
cominho das Oito Vias
15. Ritos e Costumes
Rituais
Os rituais budistas variam de uma
escola para outra. Tradicionalmente,
incluem venerar a Buda e recitar as
Três Jóias e os Cinco Preceitos. O
culto pode dar-se num santuário em
casa ou num templo.
16. Preces
No budismo
mahayana, preces
podem ser dedicadas
aos bodhissattvas.
Recitar tais preces ou
girar um moinho de
orações para
simbolizar um
mantra repetido são
outras maneiras de
ganhar mérito. A
prece, em vez de
servir para pedir
alguma coisa, é uma
tentativa de combinar
os pensamentos
íntimos com as boas
17. Prostração
Embora Buda não seja venerado como
um deus, os budistas homenageiam-no
e agradecem por seus ensinamentos ao
inclinar-se, ajoelhar-se a prostrar-se
diante de sua imagem.
18. Oferendas
Os budistas fazem
oferendas
simbólicas, como
flores, velas e
incenso, em templos e
santuários. As flores
simbolizam a natureza
fugaz da vida terrena; a
chama de uma vela
representa a luz da
iluminação; o aroma do
incenso reflecte a
expansão do dharma
(verdadeira realidade).
19. Esmolas
Monges e monjas levam uma vida de pobreza. Para
sobreviver dependem de esmolas dadas pelos
leigos. A cada dia, monges fazem colectas na sua
comunidade local. Doar comida e roupas é uma
práctica comum de budistas leigos para adquirir
mérito.
20. Perambulação
Caminhar ao redor de um sítio
sagrado é um ritual comum no
budismo tibetano. Os peregrinos
devem caminhar três vezes ao redor
de um mosteiro ou santuário, numa
evocação das Três Jóias.
21. Ritos Fúnebres
Os budistas são cremados ou enterrados. Uma
variedade de costumes e ritos prevalece em
diferentes partes do mundo budista. Os parentes
próximos de um agonizante tentam ajudá-lo a
preparar-se para a morte, considerada um estado
de repouso abençoado. Muitas vezes, monges são
encarregados pela família de orar pelos mortos e
praticar ritos fúnebres.