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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CONCRETO ARMADO II
PROJETO DE RESERVATÓRIOS
ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Boa Vista – RR
2010
ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
PROJETO DE RESERVATÓRIOS
Projeto de Reservatórios
apresentado ao professor Dr. José
Neres da Silva Filho, da disciplina
de Concreto Armado II.
Boa Vista – RR
2010
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 7
1ª QUESTÃO ........................................................................................................................8
a) Reservatório elevado dimensionado considerando a flexo-tração................................ 8
b) Reservatózrio elevado considerando o modelo como viga-parede............................. 25
2ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 28
3ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 29
4ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 30
5ª QUESTÂO ...................................................................................................................... 49
a) Dados iniciais........................................................................................................... 49
b) Trecho II .................................................................................................................. 51
c) Trecho I.................................................................................................................... 61
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 78
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Características das lajes .....................................................................................11
Tabela 2 - Ações atuantes nas lajes.....................................................................................12
Tabela 3 - Reações de apoio das lajes .................................................................................12
Tabela 4 - Momentos fletores das lajes ...............................................................................13
Tabela 5 - Resumo do cálculo das armaduras na direção x..................................................19
Tabela 6 - Resumo do cálculo das armaduras na direção y..................................................20
Tabela 7 - Resumo do cálculo das armaduras nos engastes .................................................21
Tabela 8 - Dimensionamento das armaduras.......................................................................22
Tabela 9 - Aberturas limites das fissuras.............................................................................22
Tabela 10 - Abertura das fissuras..........................................................................................24
Tabela 11 - Características das lajes .....................................................................................35
Tabela 12 - Ações atuantes no reservatório vazio..................................................................35
Tabela 13 - Ações atuantes no reservatório cheio..................................................................36
Tabela 14 - Momentos fletores no reservatório vazio............................................................36
Tabela 15 - Momentos fletores no reservatório cheio............................................................36
Tabela 16 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando vazio .......................................41
Tabela 17 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando cheio .......................................41
Tabela 18 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório vazio..42
Tabela 19 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório vazio..42
Tabela 20 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório vazio ...............42
Tabela 21 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório cheio..43
Tabela 22 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório cheio..43
Tabela 23 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório cheio ...............43
Tabela 24 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório vazio ........44
Tabela 25 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório cheio ........44
Tabela 26 - Aberturas limites das fissuras............................................................................. 46
Tabela 27 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 46
Tabela 28 - Aberturas limites das fissuras............................................................................. 47
Tabela 29 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 47
Tabela 30 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração................................................. 48
Tabela 31 - Resumo das características das lajes para o trecho II.......................................... 52
Tabela 32 - Resumo das ações nas lajes para o trecho II ....................................................... 53
Tabela 33 - Resumo das reações das lajes para o trecho II .................................................... 53
Tabela 34 - Resumo dos momentos fletores das lajes para o trecho II................................... 54
Tabela 35 - Resumo de cálculo das armaduras positivas ....................................................... 57
Tabela 36 - Resumo de cálculo das armaduras nas ligações .................................................. 58
Tabela 37 - Áreas de aço e espaçamentos ............................................................................. 59
Tabela 38 - Aberturas limites das fissuras............................................................................. 59
Tabela 39 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 61
Tabela 40 - Resumo das características das lajes com o reservatório vazio do trecho I.......... 64
Tabela 41 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório vazio do trecho I ....................... 65
Tabela 42 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório vazio do trecho I................... 65
Tabela 43 - Resumo das características das lajes com o reservatório cheio do trecho I.......... 66
Tabela 44 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório cheio do trecho I ....................... 66
Tabela 45 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório cheio do trecho I................... 67
Tabela 46 - Armadura positiva na direção x para o reservatório vazio .................................. 71
Tabela 47 - Armadura positiva na direção y para o reservatório vazio .................................. 71
Tabela 48 - Armadura dos engastes para o reservatório vazio ............................................... 71
Tabela 49 - Armadura positiva na direção x para o reservatório cheio .................................. 72
Tabela 50 - Armadura positiva na direção y para o reservatório cheio .................................. 72
Tabela 51 - Armadura dos engastes para o reservatório cheio ............................................... 72
Tabela 52 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório vazio para o trecho I............... 73
Tabela 53 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório cheio para o trecho I...............73
Tabela 54 - Abertura das fissuras..........................................................................................75
Tabela 55 - Aberturas limites das fissuras.............................................................................76
Tabela 56 - Abertura das fissuras..........................................................................................76
Tabela 57 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração.................................................77
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Reservatório a ser dimensionado (dimensões em metros)..................................... 8
Figura 2 - Vinculações e vãos teóricos (dimensões em metros) .......................................... 10
Figura 3 - Esquema das ações ............................................................................................ 11
Figura 4 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa).................................. 14
Figura 5 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L2 (fundo) .................................. 14
Figura 6 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L3 e L4 (paredes)..................... 15
Figura 7 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L5 e L6 (paredes)..................... 15
Figura 8 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado ................................................ 30
Figura 9 - Corte A-A’ do reservatório a ser dimensionado.................................................. 31
Figura 10 - Simplificação para carga triangular.................................................................... 33
Figura 11 - Vinculações e vãos teóricos ............................................................................... 34
Figura 12 - Esquema das ações ............................................................................................ 34
Figura 13 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando vazio ................................. 37
Figura 14 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando cheio ................................. 38
Figura 15 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado ................................................ 50
Figura 16 - Vinculações e vãos teóricos das lajes ................................................................. 52
Figura 17 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa).................................. 54
Figura 18 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L2, L3, L4 e L5 (paredes) ........ 55
Figura 19 - Esforços finais nas lajes L1 (tampa), L2, L3, L4 e L5 (paredes) ......................... 55
Figura 20 - Carga simplificada............................................................................................. 63
Figura 21 - Vinculações e vãos teóricos ............................................................................... 64
Figura 22 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (vazio)............... 67
Figura 23 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (cheio)............... 68
Figura 24 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório vazio................. 70
Figura 25 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório cheio.................70
7
DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II
PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
INTRODUÇÃO
Os reservatórios usuais dos edifícios são formados por um conjunto de placas, podendo
ter uma ou mais células. A divisão do reservatório em células visa permitir a limpeza do
mesmo sem que ocorra uma interrupção no abastecimento de água no prédio.
No presente projeto serão dimensionados e detalhados os seguintes reservatórios:
1) Reservatório elevado;
2) Reservatório enterrado;
3) Reservatório semi-enterrado.
E além do cálculo dos reservatórios supracitados, também serão respondidas questões
de cunho muito importante, essenciais para um engenheiro quando se deparar com um projeto
de reservatório em sua vida profissional.
8
DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II
PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
1ª QUESTÃO
a) Reservatório elevado dimensionado considerando a flexo-tração
1. Dados iniciais
a. Aço CA-50 e CA-60;
b. Classe de agressividade ambiental III;
c. Cobrimento nominal de 2,5 cm;
d.
Figura 1 - Reservatório a ser dimensionado (dimensões em metros)
2. Levantamento de cargas
2.1. Cargas na tampa
Peso próprio (Pp):
Peso do revestimento (Prev):
0,15
4,50
0,15
0,15
2,30
0,15
A A'
P1 P2
P3 P4
Par. 1
Par. 2
Par.4
Par.3
2,00
0,150,10
C O R TE VER TIC AL A - A'
9
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Carga acidental (q):
Carga acidental obtida para forros sem acesso ao público, de acordo com a NBR
6120:1980.
Carga total na tampa (p1):
2.2. Cargas no fundo
1) Peso próprio (Pp):
2) Peso do revestimento (Prev):
3) Pressão hidrostática (Pa):
Carga total no fundo (p2):
2.3. Cargas nas paredes
Carga triangular com ordenada máxima:
3. Esforços nas lajes
Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de
Pinheiro (2007).
10
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Figura 2 - Vinculações e vãos teóricos (dimensões em metros)
L3
L5
L2
Fundo L6
L1
Tam pa
L4
2,13
4,65
2,13 2,45
4,65
4,65
2,13
2,45
4,65 2,45
lx
la
lx
la
la
la
2,13
2,45
ly ly
lb
lb
lb
lb
11
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Figura 3 - Esquema das ações
3.1. Características das lajes
Apresenta-se a seguir as características das lajes:
Tabela 1 - Características das lajes
3.2. Ações atuantes nas lajes
As ações atuantes nas lajes são:
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
Tipo 1 6 5A/16 5A/16 5A/16 5A/16
lx (cm) 245 245 212,5 212,5 212,5 212,5
ly (cm) 465 465 245 245 465 465
ly/lx 1,90 1,90 1,15 1,15 2,19 2,19
la (cm) - - 212,5 212,5 212,5 212,5
lb (cm) - - 245 245 465 465
la/lb - - 0,87 0,87 0,46 0,46
Lajes
Características
12
DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II
PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Tabela 2 - Ações atuantes nas lajes
3.3. Reações de apoio das lajes
As reações de apoio são calculadas conforme:
Onde:
: Reação de apoio;
: Coeficiente obtido na tabela 2.2 de PINHEIRO (2007);
: Ação atuante na laje;
: Menor vão da laje.
Dessa forma, foram obtidos os seguintes resultados para as lajes:
Tabela 3 - Reações de apoio das lajes
Obs.: Para o cálculo das reações das cargas triangulares, foi utilizada a tabela 2.3c
(tipo 5A) para cargas uniformes, fazendo uma simplificação utilizando a carga média de
“p”.
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
Peso Próprio 2,50 3,75 - - - -
Revestimento 1,00 1,00 - - - -
Pressão Hidrostática - 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
Carga acidental 0,50 - - - - -
g 3,50 4,75 - - - -
q 0,50 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
p 4,00 25,75 21,00 21,00 21,00 21,00
Ações (KN/m²)
Lajes
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
vx 3,68 - 1,96 1,96 4,38 4,38
vx' - 3,68 2,88 2,88 6,25 6,25
vy 2,50 - - - - -
vy' - 2,50 3,14 3,14 3,17 3,17
rx 3,61 - 4,37 4,37 9,77 9,77
rx' - 23,22 6,43 6,43 13,95 13,95
ry 2,45 - - - - -
ry' - 15,77 7,01 7,01 7,07 7,07
Reações de
Apoio (KN/m)
Lajes
13
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
3.4. Momentos fletores das lajes
Os momentos fletores são calculados conforme:
Onde:
m: Momento fletor;
: Coeficiente obtido nas tabelas 2.3 e 2.4 de PINHEIRO (2007);
: Ação atuante na laje;
: Menor vão da laje.
Dessa forma, foram obtidos os seguintes resultados para as lajes:
Tabela 4 - Momentos fletores das lajes
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
μx 9,54 3,99 1,45 1,45 2,98 2,98
μx' - 8,24 4,47 4,47 6,67 6,67
μy 3,29 1,01 1,24 1,24 0,96 0,96
μy' - 5,72 3,17 3,17 3,60 3,60
mx 2,29 6,17 1,38 1,38 2,83 2,83
mx' - 12,74 4,24 4,24 6,33 6,33
my 0,79 1,56 1,18 1,18 0,91 0,91
my' - 8,84 3,01 3,01 3,41 3,41
Momentos
Fletores
(KNm/m)
Lajes
14
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3.5. Representação das reações e momentos nas lajes
Figura 4 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa)
Figura 5 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L2 (fundo)
Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m )
3,61 3,61
2,45
2,45
0,79
2,29
Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m )
23,22
15,77
12,74 12,74
8,84
8,84
1,56
6,17
23,22
15,77
15
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Figura 6 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L3 e L4 (paredes)
Figura 7 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L5 e L6 (paredes)
4. Compatibilização dos momentos negativos
4.1. Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6)
4.2. Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4)
4.3. Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6)
Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m )
7,01 7,01
6,43
4,37
1,38
1,18 3,01
4,24
3,01
Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m )
7,07 7,07
13,95
9,77
2,83
0,91 3,41
6,33
3,41
16
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
5. Correção dos momentos positivos do fundo
As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:
Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os
lados da laje de fundo é dada por:
Da tabela 5.3.1 do Professor José Milton, obtêm-se os coeficientes:
a. ;
b. ;
c. ;
d. .
Os incrementos dos momentos positivos são:
Os momentos finais na laje de fundo são dados por:
17
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
6. Esforços finais para o dimensionamento
Figura 8 – Esforços finais nas lajes L1 (tampa) e L2 (fundo)
Figura 9 – Esforços finais nas lajes L3, L4, L5 e L6.
7. Dimensionamento da armadura positiva
0,79
2,29
2,51
8,38
4,37
4,37
9,77 9,77 13,9513,95
6,43
6,43
7,07
L1 (tam pa) L2 (fundo)
1,36
1,28
2,66
0,99
2,45 3,61
7,07 7,07 7,01 7,01
15,77 23,22
L3 e L4 L5 e L6
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Para o cálculo das armaduras, serão utilizadas as seguintes expressões:
É desconsiderado o efeito de compreensão da tampa no cálculo, a favor da segurança.
Temos que:
Se domínio 1.
Se domínio 2 ou domínio 3.
Dessa forma:
1) Solução no domínio 1:
2) Solução nos domínios 2 e 3:
a. Momento reduzido equivalente:
b. Momento limite:
Obs.: Valor válido para aço CA-50, retirado da tabela 2.4.1 de José Milton.
1) Se armadura simples
2) Se armadura dupla
Onde a tensão na armadura comprimida é obtida na tabela 2.4.2 de José Milton.
Áreas de aço:
19
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Tabela 5 - Resumo do cálculo das armaduras na direção x
L1 L2 L3 L4 L5 L6
Local Tampa Fundo Parede Parede Parede Parede
fck Mpa 45 45 45 45 45 45
σcd kN/cm² 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732
fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00
fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5
Mk kN.cm 229,00 838,00 136,00 136,00 266,00 266,00
Md kN.cm 320,60 1173,20 190,40 190,40 372,40 372,40
Nk kN 9,77 13,95 15,77 15,77 23,22 23,22
Nd kN 13,68 19,53 22,08 22,08 32,51 32,51
b cm 100 100 100 100 100 100
d cm 7 12 12 12 12 12
d' cm 3 3 3 3 3 3
ν 0,0072 0,0060 0,0067 0,0067 0,0099 0,0099
μ 0,0239 0,0298 0,0048 0,0048 0,0095 0,0095
δ 0,4286 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500
Teste Domínio 0,0020 0,0022 0,0025 0,0025 0,0037 0,0037
Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3
μsd 0,022 0,028 0,002 0,002 0,006 0,006
μlim 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372
ξ 0,028 0,035 0,003 0,003 0,007 0,007
ω' 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
ω 0,029 0,034 0,009 0,009 0,016 0,016
As cm2
1,289 2,559 0,683 0,683 1,182 1,182
As' cm
2
0 0 0 0 0 0
Armadura
Simples
Armadura
Simples
Armadura
Simples
Armadura
Simples
LAJES
Teste Armadura
Armadura
Simples
Armadura
Simples
20
DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II
PROJETO DE RESERVATÓRIOS
CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS
Tabela 6 - Resumo do cálculo das armaduras na direção y
8. Cálculo da armadura mínima para flexo-tração positiva
Para o caso de flexo-tração nos domínios 2 e 3, deve-se garantir que:
Onde:
Dessa forma:
8.1. Fundo e paredes
L1 L2 L3 L4 L5 L6
Local Tampa Fundo Parede Parede Parede Parede
fck Mpa 45 45 45 45 45 45
σcd kN/cm² 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732
fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00
fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5
Mk kN.cm 79,00 251,00 128,00 128,00 99,00 99,0
Md kN.cm 110,60 351,40 179,20 179,20 138,60 138,60
Nk kN 4,37 6,43 7,07 7,07 7,01 7,01
Nd kN 6,12 9,00 9,90 9,90 9,81 9,81
b cm 100 100 100 100 100 100
d cm 7 12 12 12 12 12
d' cm 3 3 3 3 3 3
ν 0,0032 0,0027 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030
μ 0,0083 0,0089 0,0046 0,0046 0,0035 0,0035
δ 0,4286 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500
Teste Domínio 0,0009 0,0010 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011
Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3
μsd 0,007 0,008 0,003 0,003 0,002 0,002
μlim 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372
ξ 0,009 0,010 0,004 0,004 0,003 0,003
ω' 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
ω 0,011 0,011 0,006 0,006 0,005 0,005
As cm2
0,465 0,805 0,486 0,486 0,407 0,407
As' cm
2
0 0 0 0 0 0
Armadura
Simples
Armadura
Simples
Armadura
Simples
Armadura
Simples
LAJES
Teste Armadura
Armadura
Simples
Armadura
Simples
21
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8.2. Tampa
9. Dimensionamento da armadura negativa
De acordo com a tabela 1.1 de Pinheiro (2007), temos:
Com b = 100 cm e d = 12 cm.
Tabela 7 - Resumo do cálculo das armaduras nos engastes
10. Cálculo da armadura mínima negativa
Para fck = 45 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.
Ligação Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 3,21 4,49 32,04 0,023 0,861
fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 6,04 8,46 17,03 0,023 1,621
fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 9,54 13,36 10,78 0,024 2,671
22
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11. Dimensionamento das armaduras
Tabela 8 - Dimensionamento das armaduras
12. Verificação das fissuras nas lajes
Tabela 9 - Aberturas limites das fissuras
As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:
Laje Local Direção Nk (kN/m)
Mk
(kN.m/m)
As,calc.
(cm²/m)
As,mín
(cm²/m)
As
(cm²/m)
Armadura
L1 Tampa X 9,77 2,29 1,289 2,28 2,28 ф 5,0 c/10
L1 Tampa Y 4,37 0,79 0,465 2,28 2,28 ф 5,0 c/10
L2 Fundo X 13,95 8,38 2,559 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L2 Fundo Y 6,43 2,51 0,805 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L3 Parede X 15,77 1,36 0,683 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L3 Parede Y 7,07 1,28 0,486 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L4 Parede X 15,77 1,36 0,683 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L4 Parede Y 7,07 1,28 0,486 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L5 Parede X 23,22 2,66 1,182 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L5 Parede Y 7,01 0,99 0,407 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L6 Parede X 23,22 2,66 1,182 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L6 Parede Y 7,01 0,99 0,407 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
3,21 0,861 3,02 3,02 ф 6,3 c/10
6,04 1,621 3,02 3,02 ф 6,3 c/10
9,54 2,671 3,02 3,02 ф 6,3 c/10Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6)
Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6)
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4)
Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,2 mm
parede 0,2 mm
ligações 0,1 mm
23
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Sendo que:
Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.
Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.
Se :
Se :
24
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Tabela 10 - Abertura das fissuras
Fissuração
L1
direção
x
L1
direção
y
L2
direção
x
L2
direção
y
L3/L4
direção
x
L3/L4
direção
y
L5/L6
direção
x
L5/L6
direção
y
ligação
L3/L4-
L5/L6
ligação
L2-
L3/L4
ligação
L2-
L5/L6
M (kN.cm/m) 320,60 110,60 1173,20 251,00 136,00 128,00 266,00 99,00 321,00 604,00 954,00
N (kN) 13,68 6,12 19,53 9,00 22,08 9,90 32,51 9,81 - - -
d (cm) 7 7 12 12 12 12 12 12 12 12 12
d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
Ms (kN.cm/m) 293,2 98,4 1085,3 210,5 36,6 83,5 119,7 54,8 321,0 604,0 954,0
As (cm²/m) 1,29 0,47 2,56 0,81 0,68 0,49 1,18 0,41 0,86 1,62 2,67
As,min (cm²/m) 2,28 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,02 3,02 3,02
As,final (cm²/m) 2,28 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,02 3,02 3,02
b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0033 0,0049 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0025 0,0025 0,0025
n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58
ξ 0,1867 0,2234 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1662 0,1662 0,1662
k2 0,0163 0,0231 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0130 0,0130 0,0130
σs (kN/cm²) 25,592 6,228 33,802 8,080 7,404 5,054 12,604 4,289 9,377 17,644 27,868
h0,1 2,898 2,812 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,335 4,335 4,335
h0,2 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500
h0 2,898 2,812 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,335 4,335 4,335
Ace (cm²/m) 289,77 281,20 429,67 429,67 429,67 429,67 429,67 429,67 433,53 433,53 433,53
ρse 0,0079 0,0122 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0070 0,0070 0,0070
fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80
σso (kN/cm²) 50,734 33,704 50,182 50,182 50,182 50,182 50,182 50,182 56,982 56,982 56,982
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512
εsm-εcm -0,0002 -0,0007 0,0002 -0,0010 -0,0011 -0,0012 -0,0008 -0,0012 -0,0012 -0,0008 -0,0003
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,027 -0,019 0,035 -0,050 -0,047 -0,035 -0,061 -0,031 -0,065 -0,082 -0,049
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0 0 0,035 0 0 0 0 0 0 0 0
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b) Reservatório elevado considerando o modelo como viga-parede
1. Cargas e esforços solicitantes
Figura 10 – Cargas nas vigas-parede
O peso próprio das vigas, acrescido do revestimento de 1 kN/m², é dado por:
1.1. Paredes L3 e L4
a. Carga total de serviço:
b. Momento fletor:
c. Reações de apoio:
2,45 kN/m 3,61 kN/m
15,77 kN/m 23,22 kN/m
L3 e L4 L5 e L6
Peso próprio Peso próprio
2,45
2,13
2,13
4,65
26
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1.2. Paredes L5 e L6
Carga total de serviço:
Momento fletor:
Reações de apoio:
2. Dimensionamento das paredes L3 e L4
Como:
Trata-se de viga-parede.
Adotando 2 8 mm, tem-se a área: Ace = 1,01 cm².
2.1. Tensão nos apoios
A inclinação da biela é dada por:
Tomando d’ = 3 cm, a altura do nó de apoio é . Considerando a
largura do apoio igual à espessura da parede, c = 15 cm, tem-se . Como
27
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resultou , deve-se garantir que onde é a tensão na biela
inclinada.
Logo, ficando garantida a segurança contra o esmagamento do concreto na
região da biela.
2.2. Ancoragem da armadura de flexão
Da tabela 1.5a de Pinheiro (2007), obtém-se o comprimento básico de ancoragem com
ganchos igual a: .
Conclui-se que há espaço disponível para a ancoragem com ganchos.
3. Dimensionamento das paredes L5 e L6
Como:
Não se trata de viga-parede.
4. Armadura de pele e de suspensão
A armadura de suspensão já foi considerada no dimensionamento das paredes à
flexo-tração. E a armadura mínima adotada nas paredes como placas é superior à
armadura de pele.
Obs.: O detalhamento será apresentado nos anexos.
28
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2ª QUESTÃO
(Explicar de forma sucinta as maneiras de calcular os esforços solicitantes que
atuam nas peças estruturais das caixas d’água.).
As caixas d’água são consideradas compostas por várias placas isoladas, ou seja, lajes
(paredes, tampa e fundo), e entre elas considera-se, para efeitos de cálculo, as seguintes
vinculações:
a. Tampa apoiada nas paredes;
b. Engastamento entre paredes, porém apoiadas na tampa;
c. Fundo engastado nas paredes.
De acordo com o tipo de reservatório, estas placas estão sujeitas aos seguintes esforços
solicitantes, considerados no cálculo:
a. Reservatório Elevado: Peso próprio do fundo e da tampa, carga acidental na
tampa, revestimento e o empuxo da água. Se o reservatório estiver apoiado em um
pilar central, o peso próprio das paredes será computado;
b. Reservatório enterrado: Peso próprio das paredes, do fundo e da tampa, carga
acidental na tampa, revestimento, o empuxo da água e o empuxo do solo, estes
dois últimos sendo calculados separadamente, ou seja, considerando o reservatório
vazio ou cheio;
c. Reservatório semi-enterrado: Peso próprio das paredes, do fundo e da tampa,
carga acidental na tampa, revestimento, o empuxo da água e o empuxo do solo,
estes dois últimos sendo calculados separadamente, ou seja, considerando o
reservatório vazio ou cheio, ressaltando que na parte onde não estiver enterrado
calcule-se o reservatório como submetido apenas ao empuxo da água,
desconsiderando o do solo.
29
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3ª QUESTÃO
(Qual a função das mísulas nos reservatórios e como as lajes de fundo de
reservatórios elevado e enterrado são calculadas?).
As ligações entre as paredes e entre estas e o fundo devem possuir mísulas, para
aumentar o grau de engastamento entre as placas, reduzir os riscos de fissuração e facilitar
a aplicação da impermeabilização.
As lajes de fundo em reservatórios elevados estão submetidas ao seu peso próprio, ao
peso próprio das paredes e da tampa, e ao peso da água, enquanto que as lajes de fundo em
reservatórios enterrados estão submetidas aos mesmos esforços, porém, com a vantagem
do solo aliviar estes esforços.
30
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4ª QUESTÃO
Dimensionar e detalhar o reservatório totalmente enterrado:
1. Dados iniciais
a. Aço CA-50 e CA-60;
b. ;
c. ;
d. ;
e. ;
f. ;
g. ;
h. Espessura das paredes de 13 cm;
i. Espessura da laje de fundo de 13 cm;
j. Espessura da tampa de 10 cm;
k. Cobrimento 2,5 cm.
Figura 8 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado
4,9 m
3,5m
A'
A
Parede - L5
Parede-L3
Parede - L6
Parede-L4
0,13m
0,13 m
31
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Figura 9 - Corte A-A’ do reservatório a ser dimensionado
2. Levantamento de cargas
1) Cargas na tampa (vazio ou cheio)
Peso próprio:
Revestimento:
Carga acidental:
Empuxo do solo (adotando ):
Carga total na tampa:
2) Cargas no fundo (vazio)
Obs.: o peso próprio da tampa e das paredes vai se transformar em reação no solo de
baixo para cima na laje do fundo.
Peso próprio:
3,5 m
2,8m
h1
Tam pa - L1
Fundo - L2
Corte A - A'
Solo
0,13 m
0,10m0,13m
2,57m
N.T.
32
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Revestimento:
Peso próprio da tampa + paredes:
Carga total no fundo:
3) Cargas no fundo (cheio)
Obs.: são desconsiderados todos os empuxos do solo e do peso próprio da tampa e das
paredes, pois, há hipótese de que o solo não esteja em contato nas paredes e que a reação no
fundo não seja distribuída, e sim biapoiada, por questões de segurança.
Peso próprio:
Revestimento:
Pressão hidrostática:
Carga total no fundo:
4) Carga nas paredes (vazio)
Obs.: a carga nas paredes, devido ao empuxo do solo, é trapezoidal, porém, como a
espessura de solo acima da tampa é pequena e para simplificar os cálculos, faz-se uma
equivalência para uma carga triangular.
Carga no topo da parede:
Carga na base da parede:
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Simplificação:
Figura 10 - Simplificação para carga triangular
Carga triangular com ordenada máxima:
5) Carga nas paredes (cheio)
Carga triangular com ordenada máxima:
3. Esforços nas lajes
Para o cálculo das reações e momentos, serão utilizadas as tabelas de lajes de
PINHEIRO (2007).
1,20
18,00 19,20
equivale
tensão real tensão sim plificada
34
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Figura 11 - Vinculações e vãos teóricos
Figura 12 - Esquema das ações
3.1. Características das lajes
lx
ly
la
la
la
la
lb
lb
lb
lb
lx
ly
L3
L2
Fundo
L5
L6
L4
L1
Tam pa
2,685
3,37
3,37
4,77 2,685
3,37
3,37
4,77
2,685
4,77
2,685
4,77
vazio
cheio
35
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Tabela 11 - Características das lajes
3.2. Ações atuantes nas lajes
Para o reservatório quando vazio:
Tabela 12 - Ações atuantes no reservatório vazio
Para o reservatório quando cheio:
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
1 6 16 16 16 16
3,37 3,37 - - - -
4,77 4,77 - - - -
1,42 1,42 - - - -
- - 2,685 2,685 2,685 2,685
- - 3,37 3,37 4,77 4,77
- - 0,80 0,80 0,56 0,56
Lajes
Características
Tipo
lx (m)
ly (m)
ly/lx
la (m)
lb (m)
la/lb
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
2,20 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00
1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 -9,97 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3,60 0,00 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20
3,20 3,86 0,00 0,00 0,00 0,00
4,60 -9,97 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20
7,80 -6,11 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20
Lajes
Ações (kN/m²)
Peso Próprio
Revestimento
Pressão Hidrostática
Carga acidental
g
q
p
Empuxo do solo
P.P. da tampa + paredes
36
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Tabela 13 - Ações atuantes no reservatório cheio
3.3. Momentos fletores das lajes
Para o reservatório quando vazio:
Tabela 14 - Momentos fletores no reservatório vazio
Para o reservatório quando cheio:
Tabela 15 - Momentos fletores no reservatório cheio
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
2,20 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00
1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 25,70 25,70 25,70 25,70 25,70
1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
4,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3,20 3,86 0,00 0,00 0,00 0,00
5,00 25,70 25,70 25,70 25,70 25,70
8,20 29,56 25,70 25,70 25,70 25,70
Lajes
Ações (kN/m²)
Peso Próprio
Revestimento
P.P. da tampa +paredes
Pressão Hidrostática
Carga acidental
Empuxo do solo
g
q
p
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
7,16 3,34 1,57 1,57 2,40 2,40
- 7,31 4,45 4,45 5,85 5,85
3,99 1,63 1,25 1,25 0,92 0,92
- 5,70 3,28 3,28 3,59 3,59
6,34 -2,32 -2,17 -2,17 -3,32 -3,32
- -5,07 -6,16 -6,16 -8,10 -8,10
3,53 -1,13 -1,73 -1,73 -1,27 -1,27
- -3,96 -4,54 -4,54 -4,97 -4,97
Lajes
μy
μy'
mx
mx'
my
my'
Momentos
Fletores (kNm/m)
μx
μx'
L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
7,16 3,34 1,57 1,57 2,40 2,40
- 7,31 4,45 4,45 5,85 5,85
3,99 1,63 1,25 1,25 0,92 0,92
- 5,70 3,28 3,28 3,59 3,59
6,34 11,21 2,91 2,91 4,45 4,45
- 24,54 8,24 8,24 10,84 10,84
3,53 5,47 2,32 2,32 1,70 1,70
- 19,14 6,08 6,08 6,65 6,65
Lajes
Momentos
Fletores (kNm/m)
μx
μx'
μy
μy'
mx
mx'
my
my'
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Representação dos momentos nas lajes:
Para o reservatório quando vazio:
Figura 13 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando vazio
Para o reservatório quando cheio:
6,34
3,53
2,32
1,13
5,07
5,07
3,963,96
1,73
2,17
6,16
1,27
3,32
8,10
4,974,97
4,54 4,54
L1 (tam pa) L2 (fundo)
L3 e L4 L5 e L6
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Figura 14 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando cheio
4. Compatibilização dos momentos fletores negativos
Compatibilização realizada conforme José Milton.
Para o reservatório quando vazio:
1) Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6)
2) Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4)
6,34
3,53
11,21
5,47
24,54
24,54
19,14 19,14
2,91
8,24
2,326,08 6,08
4,45
10,84
1,706,65 6,65
L1 (tam pa) L2 (fundo)
L3 e L4 L5 e L6
39
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3) Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6)
Para o reservatório quando cheio:
1) Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6)
2) Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4)
3) Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6)
5. Correção dos momentos positivos no fundo
Para o reservatório quando vazio:
As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:
Obs.: com a compatibilização, o momento positivo no fundo diminuiu. Então ele não
será alterado do valor inicial, por segurança.
Para o reservatório quando cheio:
As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:
40
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Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os
lados da laje de fundo é dada por:
Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes:
a. ;
b. ;
c. ;
d. .
Os incrementos dos momentos positivos são:
Os momentos finais na laje de fundo são dados por:
6. Esforços finais para o dimensionamento
Para o reservatório quando cheio:
41
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Tabela 16 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando vazio
Para o reservatório quando cheio:
Tabela 17 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando cheio
6,34
3,53
2,19
1,07
1,73
2,17
1,27
3,32
6,59
4,76
L1 (tam pa) L2 (fundo)
L3 e L4 L5 e L6
4,76 4,76 4,76
5,06 5,06
5,06
6,59
6,59
6,34
3,53
15,10
7,87
2,91
13,69
2,326,37
4,45
1,70
L1 (tam pa) L2 (fundo)
L3 e L4 L5 e L6
6,37
6,37 6,37
13,69 13,69
17,69
17,69
17,69
42
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7. Dimensionamento das armaduras
De acordo com a tabela 1.1 PINHEIRO (2007):
Para o reservatório quando vazio:
Tabela 18 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório vazio
Tabela 19 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório vazio
Tabela 20 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório vazio
Para o reservatório quando cheio:
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 6,34 8,88 5,52 0,024 1,775
L2 (fundo) 10 100 2,19 3,07 32,62 0,023 0,588
L3 10 100 2,17 3,04 32,92 0,023 0,582
L4 10 100 2,17 3,04 32,92 0,023 0,582
L5 10 100 3,32 4,65 21,51 0,023 0,891
L6 10 100 3,32 4,65 21,51 0,023 0,891
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 3,53 4,94 9,92 0,024 0,988
L2 (fundo) 10 100 1,07 1,50 66,76 0,023 0,287
L3 10 100 1,73 2,42 41,29 0,023 0,464
L4 10 100 1,73 2,42 41,29 0,023 0,464
L5 10 100 1,27 1,78 56,24 0,023 0,341
L6 10 100 1,27 1,78 56,24 0,023 0,341
Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 10 100 4,76 6,66 15,01 0,023 1,277
fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 10 100 5,06 7,08 14,12 0,023 1,358
fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 10 100 6,59 9,23 10,84 0,024 1,845
43
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Tabela 21 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório cheio
Tabela 22 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório cheio
Tabela 23 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório cheio
8. Cálculo das armaduras mínimas
8.1. Armadura mínima positiva
Para fck = 45 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.
Para L1 (tampa), h = 10 cm:
Para as demais lajes, h = 13 cm:
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 6,34 8,88 5,52 0,024 1,775
L2 (fundo) 10 100 15,10 21,14 4,73 0,024 4,228
L3 10 100 2,91 4,07 24,55 0,023 0,781
L4 10 100 2,91 4,07 24,55 0,023 0,781
L5 10 100 4,45 6,23 16,05 0,023 1,194
L6 10 100 4,45 6,23 16,05 0,023 1,194
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 3,53 4,94 9,92 0,024 0,988
L2 (fundo) 10 100 7,87 11,02 9,08 0,024 2,204
L3 10 100 2,32 3,25 30,79 0,023 0,623
L4 10 100 2,32 3,25 30,79 0,023 0,623
L5 10 100 1,70 2,38 42,02 0,023 0,456
L6 10 100 1,70 2,38 42,02 0,023 0,456
Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m)Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 10 100 6,37 8,92 11,21 0,024 1,784
fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 10 100 13,69 19,17 5,22 0,024 3,833
fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 10 100 17,69 24,77 4,04 0,024 4,953
44
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8.2. Armadura mínima negativa
9. Armadura e espaçamentos
Tabela 24 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório vazio
Tabela 25 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório cheio
Laje Local Direção
Mk
(kN.m/m)
As,calc.
(cm²/m)
As,mín
(cm²/m)
As
(cm²/m)
Face do
reservatório
L1 Tampa X 6,34 1,78 1,74 1,78 interno
L1 Tampa Y 3,53 0,99 1,74 1,74 interno
L2 Fundo X 2,19 0,59 2,26 2,26 interno
L2 Fundo Y 1,07 0,29 2,26 2,26 interno
L3 Parede X 2,17 0,58 2,26 2,26 interno
L3 Parede Y 1,73 0,46 2,26 2,26 interno
L4 Parede X 2,17 0,58 2,26 2,26 interno
L4 Parede Y 1,73 0,46 2,26 2,26 interno
L5 Parede X 3,32 0,89 2,26 2,26 interno
L5 Parede Y 1,27 0,34 2,26 2,26 interno
L6 Parede X 3,32 0,89 2,26 2,26 interno
L6 Parede Y 1,27 0,34 2,26 2,26 interno
4,76 1,28 3,37 3,37 externo
5,06 1,36 3,37 3,37 externo
6,59 1,85 3,37 3,37 externo
ф 6,3 c/20
ф e
espaçamento
ф 5,0 c/20
ф 5,0 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6)
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4)
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6)
ф 6,3 c/17,5
ф 6,3 c/17,5
ф 6,3 c/17,5
Laje Local Direção
Mk
(kN.m/m)
As,calc.
(cm²/m)
As,mín
(cm²/m)
As
(cm²/m)
Face do
reservatório
L1 Tampa X 6,34 1,78 1,74 1,78 interno
L1 Tampa Y 3,53 0,99 1,74 1,74 interno
L2 Fundo X 15,10 4,23 2,26 4,23 externo
L2 Fundo Y 7,87 2,20 2,26 2,26 externo
L3 Parede X 2,91 0,78 2,26 2,26 externo
L3 Parede Y 2,32 0,62 2,26 2,26 externo
L4 Parede X 2,91 0,78 2,26 2,26 externo
L4 Parede Y 2,32 0,62 2,26 2,26 externo
L5 Parede X 4,45 1,19 2,26 2,26 externo
L5 Parede Y 1,70 0,46 2,26 2,26 externo
L6 Parede X 4,45 1,19 2,26 2,26 externo
L6 Parede Y 1,70 0,46 2,26 2,26 externo
6,37 1,78 3,37 3,37 interno
13,69 3,83 3,37 3,83 interno
17,69 4,95 3,37 4,95 interno
ф 6,3 c/20
ф e
espaçamento
ф 5,0 c/20
ф 5,0 c/20
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) ф 6,3 c/15
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6) ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) ф 6,3 c/17,5
45
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10. Verificação das fissuras nas lajes
As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:
Sendo que:
Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.
Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.
Se :
Se :
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10.1. Reservatório quando vazio
Tabela 26 - Aberturas limites das fissuras
Tabela 27 - Abertura das fissuras
Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,1 mm
parede 0,1 mm
ligações 0,2 mm
Fissuração
L1
direção
X
L1
direção
Y
L2
direção
X
L2
direção
Y
L3/L4
direção
X
L3/L4
direção
Y
L5/L6
direção
X
L5/L6
direção
Y
ligação
L3/L4-
L5/L6
ligação
L2-
L3/L4
ligação
L2-
L5/L6
M (kN.cm/m) 634 353 219 107 217 173 332 127 476 506 659
d (cm) 7 7 10 10 10 10 10 10 10 10 10
d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,78 1,74 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,37 3,37 3,37
b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0025 0,0025 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0034 0,0034 0,0034
n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58
ξ 0,1667 0,1652 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1895 0,1895 0,1895
k2 0,0131 0,0129 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0168 0,0168 0,0168
σs (kN/cm²) 54,023 30,671 10,230 4,998 10,136 8,081 15,508 5,932 15,077 16,027 20,874
h0,1 2,94 2,95 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,70 3,70
h0,2 17,50 17,50 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00
h0 2,94 2,95 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,70 3,70
Ace (cm²/m) 294,43 294,78 380,60 380,60 380,60 380,60 380,60 380,60 370,15 370,15 370,15
ρse 0,0060 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0091 0,0091 0,0091
fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80
σso (kN/cm²) 65,447 66,797 66,415 66,415 66,415 66,415 66,415 66,415 44,185 44,185 44,185
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512
εsm-εcm 0,0007 -0,0004 -0,0014 -0,0017 -0,0014 -0,0015 -0,0012 -0,0016 -0,0005 -0,0005 -0,0003
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) 0,178 -0,065 -0,085 -0,049 -0,085 -0,072 -0,106 -0,057 -0,048 -0,046 -0,033
wlim (mm) 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
47
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10.2. Reservatório quando cheio
Tabela 28 - Aberturas limites das fissuras
Tabela 29 - Abertura das fissuras
Obs.: A fissuração das ligações L2 – L3/L4 e L2 – L5/L6 do fundo, são superiores às
aberturas limites. Para reduzir as fissuras, é necessário aumentar as áreas de aço nesses locais.
Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,2 mm
parede 0,2 mm
ligações 0,1 mm
Fissuração
L1
direção
X
L1
direção
Y
L2
direção
X
L2
direção
Y
L3/L4
direção
X
L3/L4
direção
Y
L5/L6
direção
X
L5/L6
direção
Y
ligação
L3/L4-
L5/L6
ligação L2-
L3/L4
ligação L2-
L5/L6
M (kN.cm/m) 634,00 353,00 1510,00 787,00 291,00 232,00 445,00 170,00 637 1369 1769
d (cm) 7 7 10 10 10 10 10 10 10 10 10
d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,78 1,74 4,23 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,37 3,83 4,95
b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0025 0,0025 0,0042 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0034 0,0038 0,0050
n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58
ξ 0,1668 0,1652 0,2097 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1896 0,2008 0,2248
k2 0,0131 0,0129 0,0204 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0168 0,0188 0,0234
σs (kN/cm²) 54,02 30,67 38,40 36,76 13,59 10,84 20,79 7,94 20,18 38,28 38,61
h0,1 2,94 2,95 3,63 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,66 3,58
h0,2 17,50 17,50 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00
h0 2,94 2,95 3,63 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,66 3,58
Ace (cm²/m) 294,42 294,78 363,43 380,59 380,59 380,59 380,59 380,59 370,14 366,40 358,40
ρse 0,0060 0,0059 0,0116 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0091 0,0105 0,0138
fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80
σso (kN/cm²) 65,45 66,80 35,12 66,41 66,41 66,41 66,41 66,41 44,18 38,78 29,96
β 0,6 0,6 0,38 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,38
τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,683 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,683
εsm-εcm 0,0007 -0,0004 0,0012 -0,0001 -0,0013 -0,0014 -0,0009 -0,0015 -0,0003 0,0007 0,0013
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) 0,1781 -0,0645 0,1795 -0,0320 -0,1006 -0,0886 -0,1116 -0,0714 -0,0353 0,1574 0,1641
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Não passou Não passou
wk (mm) 0,178 0,000 0,179 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,157 0,164
48
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11. Armaduras necessárias para limitar as fissurações
Tabela 30 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração
12. Verificação da ruptura do solo
Deve ser verificada a máxima tensão aplicada ao solo, dessa: A tensão atuante máxima
foi de:
A tensão admissível do solo foi fornecida e é igual a:
A condicionante a ser respeitada é:
Como:
O solo não sofrerá ruptura.
local Mk (kN.cm/m) As (cm²/m) armadura wk (mm) wlim (mm) situação
ligação L2-L3/L4 1369 6,23 ф 6,3 c/10 0,078 0,1 cheio
ligação L2-L5/L6 1769 7,48 ф 6,3 c/10 0,078 0,1 cheio
49
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5ª QUESTÂO
Dimensionar e detalhar o reservatório semi-enterrado:
a) Dados iniciais
a. Aço CA-50 e CA-60;
b. ;
c. ;
d. ;
e. ;
f. ;
g. ;
h. Espessura das paredes de 14 cm;
i. Espessura da laje de fundo de 14 cm;
j. Espessura da tampa de 12 cm;
k. Cobrimento 2,5 cm.
50
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Figura 15 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado
Corte A – A’ do reservatório a ser dimensionado
2,1 m
2,1m
0,14 m0,14m
A
A'
2,7m2,6m
N.A.
2,1 m
SO LO
0,12m
Corte A - A'
y
N.T.
0,35m
51
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Para efeitos de cálculo consideraremos o TRECHO I (0 < y < 2,70 m) como sendo
um reservatório enterrado e o TRECHO II (2,70 m < y < 5,65 m) como reservatório
elevado:
b) Trecho II
1. Levantamento de cargas
1.1. Cargas na tampa
Peso próprio:
Revestimento:
Carga acidental:
Obs.: Valor válido para forros sem acesso ao público, de acordo com a NBR 6120:1980.
Carga total na tampa:
1.2. Carga nas paredes
Carga triangular com ordenada máxima:
2. Esforços nas lajes
Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de Pinheiro
(2007). Sendo que: L2 = L3 = L4 = L5.
52
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Figura 16 - Vinculações e vãos teóricos das lajes
2.1. Características das lajes
Tabela 31 - Resumo das características das lajes para o trecho II
la
la
la
la
lb
lb
lb
lb
lx
ly
L1
tam paL2 L3
L4
L5
2,89
1,96
1,96
2,89 1,96
1,96
2,89
1,96
2,89
1,96
L1(tampa) L2/L3/L4/L5
1 5B/16
1,96 -
1,96 -
1,00 -
- 2,89
- 1,96
- 1,47
Lajes
Características
Tipo
lx (m)
ly (m)
ly/lx
la (m)
lb (m)
la/lb
53
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2.2. Ações nas lajes
Tabela 32 - Resumo das ações nas lajes para o trecho II
2.3. Reações das lajes
Tabela 33 - Resumo das reações das lajes para o trecho II
L1(tampa) L2/L3/L4/L5
2,88 0,00
1,00 0,00
0,00 26,00
0,50 0,00
3,88 0,00
0,50 26,00
4,38 26,00
Ações (kN/m²)
Peso Próprio
Revestimento
Pressão Hidrostática
Carga acidental
g
q
p
Lajes
L1(tampa) L2/L3/L4/L5
2,50 -
- 3,66
2,50 1,71
- 2,50
2,15 -
- 9,33
2,15 4,36
- 6,37ry'
vy
vy'
rx
rx'
ry
Lajes
Reações de Apoio
(kN/m)
vx
vx'
54
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2.4. Momentos fletores nas lajes
Tabela 34 - Resumo dos momentos fletores das lajes para o trecho II
Obs.: Para o cálculo das reações das cargas triangulares, foi utilizada a tabela 2.3c (tipo
5B) para cargas uniformes, fazendo uma simplificação utilizando a carga média de “p”.
2.5. Representação das reações e momentos nas lajes
Figura 17 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa)
L1(tampa) L2/L3/L4/L5
4,23 1,20
- 4,14
4,23 1,86
- 4,20
0,71 1,20
- 4,14
0,71 1,86
- 4,20
Lajes
Momentos
Fletores (kNm/m)
μx
μx'
μy
μy'
mx
mx'
my
my'
Reações (kN/m )
2,15
2,15
2,152,15
M om entos (kN.m /m )
0,71
0,71
55
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Figura 18 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L2, L3, L4 e L5 (paredes)
3. Esforços finais para o dimensionamento
Figura 19 - Esforços finais nas lajes L1 (tampa), L2, L3, L4 e L5 (paredes)
4. Dimensionamento da armadura positiva
4,36
6,37
9,33 9,33
1,86
4,14
4,20
1,20
4,20
Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m )
0,71
0,71 1,86
1,20
2,15
2,15
9,339,33
4,36
4,36
4,36 4,36
56
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Para o cálculo das armaduras, serão utilizadas as seguintes expressões:
É desconsiderado o efeito de compreensão da tampa no cálculo, a favor da segurança.
Temos que:
Se domínio 1.
Se domínio 2 ou domínio 3.
Dessa forma:
1) Solução no domínio 1:
2) Solução nos domínios 2 e 3:
c. Momento reduzido equivalente:
d. Momento limite:
Obs.: Valor válido para aço CA-50, retirado da tabela 2.4.1 de José Milton.
1) Se armadura simples
2) Se armadura dupla
Onde a tensão na armadura comprimida é obtida na tabela 2.4.2 de José Milton.
Áreas de aço:
57
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Tabela 35 - Resumo de cálculo das armaduras positivas
5. Cálculo das armaduras mínimas para flexo-tração positiva
Para o caso de flexo-tração nos domínios 2 e 3, deve-se garantir que:
Onde:
Dessa forma:
X Y Y X
Local Tampa Tampa Parede Parede
fck Mpa 20 20 20 20
σcd kN/cm² 1,214 1,214 1,214 1,214
fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00
fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5
Mk kN.cm 71,00 71,00 186,00 120,00
Md kN.cm 99,40 99,40 260,40 168,00
Nk kN 4,36 4,36 9,33 0,00
Nd kN 6,10 6,10 13,06 0,00
b cm 100 100 100 100
d cm 9 9 11 11
d' cm 3 3 3 3
ν 0,0056 0,0056 0,0098 0,0000
μ 0,0101 0,0101 0,0177 0,0114
δ 0,3333 0,3333 0,2727 0,2727
Teste Domínio 0,0019 0,0019 0,0036 0,0000
Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3
μsd 0,008 0,008 0,014 0,011
μlim 0,372 0,372 0,372 0,372
Teste Armadura Arm. Simples Arm. Simples Arm. Simples Arm. Simples
ξ 0,010 0,010 0,018 0,014
ω' 0,000 0,000 0,000 0,000
ω 0,014 0,014 0,024 0,012
As cm2
0,348 0,348 0,739 0,353
As' cm
2
0 0 0 0
Direção
L1 (tampa) L2/L3/L4/L5 (paredes)LAJE
58
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5.1. Fundo e Paredes
5.2. Tampa
6. Dimensionamento da armadura negativa
De acordo com a tabela 1.1 de Pinheiro (2007), temos:
Com b = 100 cm e d = 12 cm.
Tabela 36 - Resumo de cálculo das armaduras nas ligações
7. Cálculo das armaduras mínimas negativas
Para fck = 20 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.
Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede 11 100 4,20 5,87 20,60 0,024 1,175
parede (trecho II)-parede (trecho I) 11 100 4,14 5,79 20,90 0,024 1,158
59
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8. Armadura e espaçamentos
Tabela 37 - Áreas de aço e espaçamentos
9. Verificação das fissuras nas lajes
Tabela 38 - Aberturas limites das fissuras
As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:
Sendo que:
Laje Local Direção
Mk
(kN.m/m)
As,calc.
(cm²/m)
As,mín
(cm²/m)
As
(cm²/m)
Face do
reser.
L1 Tampa X 0,71 0,35 1,80 1,80 interno
L1 Tampa Y 0,71 0,35 1,80 1,80 interno
L2 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo
L2 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo
L3 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo
L3 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo
L4 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo
L4 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo
L5 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo
L5 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo
4,20 1,19 2,10 2,10 interno
4,14 1,17 2,10 2,10 internoф 6,3 c/12,5
Ligação parede-parede ф 6,3 c/12,5
Ligação parede (trecho 2)-parede
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/12,5
ф e
espaçamento
ф 5,0 c/10
ф 5,0 c/10
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/12,5
Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,2 mm
parede 0,2 mm
ligações 0,1 mm
60
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Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.
Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.
Se :
Se :
61
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Tabela 39 - Abertura das fissuras
c) Trecho I
1. Levantamento de cargas
1.1. Cargas no fundo (vazio)
Obs.: o peso próprio da tampa e das paredes vai se transformar em reação no solo de
baixo para cima na laje do fundo.
Fissuração
L1
direção
x
L1
direção
y
L2/L3/L4/
L5
direção y
L2/L3/L4/
L5
direção x
ligação
parede -
parede
ligação parede
(trecho 2) -
parede (trecho 1)
M (kN.cm/m) 71 71 186 120 420 414
N (kN) 4,36 4,36 9,33 0 - -
d (cm) 9 9 11 11 11 11
d' (cm) 3 3 3 3 3 3
Ms (kN.cm/m) 57,9 57,9 148,7 120,0 420,0 414,0
As (cm²/m) 1,96 1,96 2,18 2,18 2,18 2,18
b (cm) 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0022 0,0022 0,0020 0,0020 0,0020 0,0020
n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865
ξ 0,1869 0,1869 0,1792 0,1792 0,1792 0,1792
k2 0,0164 0,0164 0,0151 0,0151 0,0151 0,0151
σs (kN/cm²) 5,726 5,726 10,874 5,322 18,627 18,361
Ace (cm²/m) 343,93 343,93 400,98 400,98 400,98 400,98
ρse 0,0057 0,0057 0,0054367 0,0054367 0,00544 0,005436722
fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21
σso (kN/cm²) 40,960 40,960 42,830 42,830 42,830 42,830
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298
εsm-εcm -0,0009 -0,0009 -0,0007 -0,0010 -0,0003 -0,0003
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,0408 -0,0408 -0,0769 -0,0517 -0,0628 -0,0643
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0 0 0 0 0 0
62
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Peso próprio:
Revestimento:
Peso próprio da tampa + paredes:
Carga total no fundo:
1.2. Cargas no fundo (cheio)
Obs.: são desconsiderados todos os empuxos do solo e do peso próprio da tampa e das
paredes, pois, há hipótese de que o solo não esteja em contato nas paredes e que a reação no
fundo não seja distribuída, e sim biapoiada, por questões de segurança.
Peso próprio:
Revestimento:
Pressão hidrostática:
Carga total no fundo:
1.3. Carga nas paredes (vazio)
Carga triangular com ordenada máxima:
63
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1.4. Carga nas paredes (cheio)
Obs.: a carga nas paredes devido à pressão hidrostática é trapezoidal, porém, faz-se
uma equivalência para uma carga triangular.
Carga no topo da parede:
Carga na base da parede:
Simplificação:
Figura 20 - Carga simplificada
Carga triangular com ordenada máxima:
2. Esforços nas lajes
Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de
PINHEIRO (2007).
26
53 79
Tensão real Tensão sim plificada
equivale
64
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Figura 21 - Vinculações e vãos teóricos
Para o reservatório vazio:
2.1. Características das lajes
Tabela 40 - Resumo das características das lajes com o reservatório vazio do trecho I
1,96
1,96
2,63
1,96
2,63
1,96
2,63
1,96
2,63
1,96
la
la
la
la
lb
lb
lb
lb
lx
ly
L6
fundo
L2 L3
L4
L5
L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
1 5B/16
1,96 -
1,96 -
1,00 -
- 2,63
- 1,96
- 1,34
Lajes
Características
Tipo
lx (m)
ly (m)
ly/lx
la (m)
lb (m)
la/lb
65
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2.2. Ações nas lajes
Tabela 41 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório vazio do trecho I
2.3. Momentos fletores das lajes
Tabela 42 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório vazio do trecho I
Para o reservatório cheio:
L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
3,36 0,00
1,00 0,00
0,00 0,00
-40,73 0,00
0,00 -17,29
4,36 0,00
-40,73 -17,29
-36,37 -17,29
Lajes
Empuxo do terreno
Ações (kN/m²)
Peso Próprio
Revestimento
Pressão Hidrostática
P.P. da tampa + paredes
g
q
p
L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
2,02 1,18
5,15 3,98
2,02 1,72
5,15 3,89
2,82 0,78
7,20 2,64
2,82 1,14
7,20 2,58
Lajes
Momentos
Fletores (kNm/m)
μx
μx'
μy
μy'
mx
mx'
my
my'
66
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2.4. Características das lajes
Tabela 43 - Resumo das características das lajes com o reservatório cheio do trecho I
2.5. Ações nas lajes
Tabela 44 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório cheio do trecho I
L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
1 5B/16
1,96 -
1,96 -
1,00 -
- 2,63
- 1,96
- 1,34
Lajes
Características
Tipo
lx (m)
ly (m)
ly/lx
la (m)
lb (m)
la/lb
L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
3,36 0,00
1,00 0,00
53,00 79,00
0,00 0,00
0,00 0,00
4,36 0,00
53,00 79,00
57,36 79,00
Lajes
Empuxo do terreno
Ações (kN/m²)
Peso Próprio
Revestimento
Pressão Hidrostática
P.P. da tampa + paredes
g
q
p
67
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2.6. Momentos fletores das lajes
Tabela 45 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório cheio do trecho I
2.7. Representação dos momentos nas lajes
Para o reservatório vazio:
Figura 22 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (vazio)
Para o reservatório cheio:
L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
2,02 1,18
5,15 3,98
2,02 1,72
5,15 3,89
4,45 3,58
11,35 12,08
4,45 5,22
11,35 11,81
Lajes
Momentos
Fletores (kNm/m)
μx
μx'
μy
μy'
mx
mx'
my
my'
2,82
0,78
1,14 2,58
2,64
2,82
7,20
7,20
7,207,20
2,58
68
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Figura 23 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (cheio)
3. Compatibilização dos momentos
De acordo com José Milton:
Para o reservatório vazio:
3.1. Ligação fundo-parede (entre L6 – L2/L3/L4/L5)
Para o reservatório cheio:
3.2. Ligação fundo-parede (entre L6 – L2/L3/L4/L5)
4. Correção dos momentos positivos do fundo
Para o reservatório vazio:
As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:
4,45
3,58
5,22 11,81
12,08
11,35
11,81
4,45 11,35
11,35
11,35
69
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Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados
da laje de fundo é dada por:
Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes:
a. ;
b. ;
c. ;
d. .
Os incrementos dos momentos positivos são:
Os momentos finais na laje de fundo são dados por:
Para o reservatório cheio:
As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:
Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados
da laje de fundo é dada por:
Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes:
;
;
;
70
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.
Os incrementos dos momentos positivos são:
Os momentos finais na laje de fundo são dados por:
5. Esforços finais para o dimensionamento
Para o reservatório vazio:
Figura 24 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório vazio
Para o reservatório cheio:
Figura 25 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório cheio
3,91
0,78
1,14 2,58
4,92
2,58
4,92
4,92
4,92
4,92
3,91
4,62
3,58
5,22 11,81
11,72
11,81
11,72
11,72
11,72
11,72
4,62
71
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PROJETO DE RESERVATÓRIOS
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6. Dimensionamento das armaduras
De acordo com a tabela 1.1 de PINHEIRO (2007):
Para o reservatório vazio:
Tabela 46 - Armadura positiva na direção x para o reservatório vazio
Tabela 47 - Armadura positiva na direção y para o reservatório vazio
Tabela 48 - Armadura dos engastes para o reservatório vazio
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 3,91 5,47 22,10 0,024 1,095
L2 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209
L3 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209
L4 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209
L5 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 3,91 5,47 22,10 0,024 1,095
L2 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306
L3 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306
L4 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306
L5 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306
Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L2/L3-L4/L5) 11 100 2,58 3,61 33,50 0,023 0,692
fundo-parede (lajes L6-L2/L3/L4/L5) 11 100 4,92 6,89 17,57 0,023 1,320
72
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Para o reservatório cheio:
Tabela 49 - Armadura positiva na direção x para o reservatório cheio
Tabela 50 - Armadura positiva na direção y para o reservatório cheio
Tabela 51 - Armadura dos engastes para o reservatório cheio
7. Cálculo das armaduras mínimas
7.1. Armadura mínima positiva
Para fck = 20 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.
Para L6 (fundo), L2, L3, L4 e L5, h = 14 cm. Dessa forma:
7.2. Armadura mínima negativa
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 4,62 6,47 18,71 0,024 1,294
L2 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002
L3 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002
L4 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002
L5 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002
Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 4,62 6,47 18,71 0,024 1,294
L2 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462
L3 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462
L4 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462
L5 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462
Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L2/L3-L4/L5) 11 100 11,81 16,53 7,32 0,025 3,445
fundo-parede (lajes L6-L2/L3/L4/L5) 11 100 11,72 16,41 7,37 0,025 3,418
73
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8. Armadura e espaçamentos
Tabela 52 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório vazio para o trecho I
Tabela 53 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório cheio para o trecho I
Laje Local Direção
Mk
(kN.m/m)
As,calc.
(cm²/m)
As,mín
(cm²/m)
As
(cm²/m)
Face do
reser.
L6 Fundo X 3,91 1,095 1,41 1,41 interno
L6 Fundo Y 3,91 1,095 1,41 1,41 interno
L2 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno
L2 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno
L3 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno
L3 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno
L4 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno
L4 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno
L5 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno
L5 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno
2,58 0,692 2,10 2,10 externo
4,92 1,320 2,10 2,10 externo
ф 6,3 c/20
ф e
espaçamento
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/12,5
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/12,5Ligação parede-parede
Ligação fundo-parede
Laje Local Direção
Mk
(kN.m/m)
As,calc.
(cm²/m)
As,mín
(cm²/m)
As
(cm²/m)
Face do
reser.
L6 Fundo X 4,62 1,294 1,41 1,41 externo
L6 Fundo Y 4,62 1,294 1,41 1,41 externo
L2 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo
L2 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo
L3 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo
L3 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo
L4 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo
L4 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo
L5 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo
L5 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo
11,81 3,445 2,10 3,44 interno
11,72 3,418 2,10 3,42 interno
ф 6,3 c/20
Ligação parede-parede
Ligação fundo-parede ф 6,3 c/7,5
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/7,5
ф e
espaçamento
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
ф 6,3 c/20
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9. Verificação das fissuras nas lajes
As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:
Sendo que:
Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.
Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.
Se :
Se :
75
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9.1. Quando vazio
Tabela 39 – Aberturas limites das fissuras
Tabela 54 - Abertura das fissuras
Local Wlim
Tampa 0,2 mm
Fundo 0,1 mm
Paredes 0,1 mm
Ligações 0,2 mm
Fissuração
L6 (fundo)
direção x
L6 (fundo)
direção y
L2/L3/L4/L5
direção y
L2/L3/L4/L5
direção x
ligação parede -
parede
ligação fundo -
parede
M (kN.cm/m) 391 391 114 78 258 492
d (cm) 11 11 11 11 11 11
d' (cm) 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,41 1,41 1,41 1,41 2,1 2,1
b (cm) 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0013 0,0013 0,0013 0,0013 0,0019 0,0019
n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865
ξ 0,1469 0,1469 0,1469 0,1469 0,1762 0,1762
k2 0,0103 0,0103 0,0103 0,0103 0,0146 0,0146
σs (kN/cm²) 26,51 26,51 7,73 5,29 11,87 22,63
Ace (cm²/m) 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81
ρse 0,0034 0,0034 0,0034 0,0034 0,0051 0,0051
fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21
σso (kN/cm²) 66,88 66,88 66,88 66,88 45,62 45,62
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298
εsm-εcm -0,0006 -0,0006 -0,0015 -0,0017 -0,0007 -0,0002
υ (mm) 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,1756 -0,1756 -0,1218 -0,0896 -0,0881 -0,0514
wlim (mm) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0 0 0 0 0 0
76
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9.2. Quando cheio
Tabela 55 - Aberturas limites das fissuras
Tabela 56 - Abertura das fissuras
Obs.: A fissuração das ligações fundo-paredes são superiores às aberturas limites. Dessa
forma, para reduzir as fissuras, é necessário aumentar as áreas de aço nesses locais.
Local Wlim
Tampa 0,2 mm
Fundo 0,2 mm
Paredes 0,2 mm
Ligações 0,1 mm
Fissuração
L6 (fundo)
direção x
L6 (fundo)
direção y
L2/L3/L4/L5
direção y
L2/L3/L4/L5
direção x
ligação parede -
parede
ligação fundo -
parede
M (kN.cm/m) 462 462 522 358 1181 1172
d (cm) 11 11 11 11 11 11
d' (cm) 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,41 1,41 1,46 1,41 3,44 3,42
b (cm) 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0013 0,0013 0,0013 0,0013 0,0031 0,0031
n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865
ξ 0,1469 0,1469 0,1493 0,1469 0,2196 0,2188
k2 0,0103 0,0103 0,0106 0,0103 0,0223 0,0222
σs (kN/cm²) 31,32 31,32 34,17 24,27 33,63 33,62
Ace (cm²/m) 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81
ρse 0,0034 0,0034 0,0035 0,0034 0,0083 0,0083
fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21
σso (kN/cm²) 66,88 66,88 64,60 66,88 28,67 28,87
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,38 0,38
τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,398 0,398
εsm-εcm -0,0004 -0,0004 -0,0002 -0,0008 0,0011 0,0011
υ (mm) 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,1342 -0,1342 -0,0762 -0,1872 0,2271 0,2280
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Não passou Não passou
wk (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,227 0,228
77
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10. Armaduras necessárias para limitar as fissurações
Tabela 57 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração
Obs.: Fez-se necessário a utilização de uma barra com maior diâmetro, por isso a
mudança da barra de 6,3 mm para a de 8,0 mm.
11. Verificação da ruptura do solo
Deve ser verificada a máxima tensão aplicada ao solo, dessa forma, A tensão atuante
máxima foi de:
A tensão admissível do solo foi fornecida e é igual a:
A condicionante a ser respeitada é:
Como:
O solo não sofrerá ruptura.
local Mk (kN.cm/m) As (cm²/m) armadura wk (mm) wlim (mm) situação
ligação parede-parede 1181 5,61 ф 8,0 c/7,5 0,095 0,1 cheio
ligação fundo-parede 1172 5,61 ф 8,0 c/7,5 0,093 0,1 cheio
78
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118 – Projeto
de Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro: 2003.
ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6120 – Cargas
para o Cálculo de Estruturas, Rio de Janeiro: 1980.
ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. 2ª Edição. V.2. Rio Grande do Sul: Dunas,
2003.
ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. 2ª Edição. V.4. Rio Grande do Sul: Dunas,
2003.
Notas de aula do professor Dr. José Neres da Silva Filho da disciplina de Concreto Armado
II do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal e Roraima.
PINHEIRO, L. M. Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. Universidade de São
Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Engenharia de
Estruturas: 2007.
79
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Projeto de reservatórios

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Boa Vista – RR 2010
  • 2. ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS PROJETO DE RESERVATÓRIOS Projeto de Reservatórios apresentado ao professor Dr. José Neres da Silva Filho, da disciplina de Concreto Armado II. Boa Vista – RR 2010
  • 3. SUMÁRIO INTRODUÇÃO..................................................................................................................... 7 1ª QUESTÃO ........................................................................................................................8 a) Reservatório elevado dimensionado considerando a flexo-tração................................ 8 b) Reservatózrio elevado considerando o modelo como viga-parede............................. 25 2ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 28 3ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 29 4ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 30 5ª QUESTÂO ...................................................................................................................... 49 a) Dados iniciais........................................................................................................... 49 b) Trecho II .................................................................................................................. 51 c) Trecho I.................................................................................................................... 61 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................................. 78
  • 4. LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Características das lajes .....................................................................................11 Tabela 2 - Ações atuantes nas lajes.....................................................................................12 Tabela 3 - Reações de apoio das lajes .................................................................................12 Tabela 4 - Momentos fletores das lajes ...............................................................................13 Tabela 5 - Resumo do cálculo das armaduras na direção x..................................................19 Tabela 6 - Resumo do cálculo das armaduras na direção y..................................................20 Tabela 7 - Resumo do cálculo das armaduras nos engastes .................................................21 Tabela 8 - Dimensionamento das armaduras.......................................................................22 Tabela 9 - Aberturas limites das fissuras.............................................................................22 Tabela 10 - Abertura das fissuras..........................................................................................24 Tabela 11 - Características das lajes .....................................................................................35 Tabela 12 - Ações atuantes no reservatório vazio..................................................................35 Tabela 13 - Ações atuantes no reservatório cheio..................................................................36 Tabela 14 - Momentos fletores no reservatório vazio............................................................36 Tabela 15 - Momentos fletores no reservatório cheio............................................................36 Tabela 16 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando vazio .......................................41 Tabela 17 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando cheio .......................................41 Tabela 18 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório vazio..42 Tabela 19 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório vazio..42 Tabela 20 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório vazio ...............42 Tabela 21 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório cheio..43 Tabela 22 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório cheio..43 Tabela 23 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório cheio ...............43 Tabela 24 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório vazio ........44 Tabela 25 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório cheio ........44
  • 5. Tabela 26 - Aberturas limites das fissuras............................................................................. 46 Tabela 27 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 46 Tabela 28 - Aberturas limites das fissuras............................................................................. 47 Tabela 29 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 47 Tabela 30 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração................................................. 48 Tabela 31 - Resumo das características das lajes para o trecho II.......................................... 52 Tabela 32 - Resumo das ações nas lajes para o trecho II ....................................................... 53 Tabela 33 - Resumo das reações das lajes para o trecho II .................................................... 53 Tabela 34 - Resumo dos momentos fletores das lajes para o trecho II................................... 54 Tabela 35 - Resumo de cálculo das armaduras positivas ....................................................... 57 Tabela 36 - Resumo de cálculo das armaduras nas ligações .................................................. 58 Tabela 37 - Áreas de aço e espaçamentos ............................................................................. 59 Tabela 38 - Aberturas limites das fissuras............................................................................. 59 Tabela 39 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 61 Tabela 40 - Resumo das características das lajes com o reservatório vazio do trecho I.......... 64 Tabela 41 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório vazio do trecho I ....................... 65 Tabela 42 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório vazio do trecho I................... 65 Tabela 43 - Resumo das características das lajes com o reservatório cheio do trecho I.......... 66 Tabela 44 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório cheio do trecho I ....................... 66 Tabela 45 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório cheio do trecho I................... 67 Tabela 46 - Armadura positiva na direção x para o reservatório vazio .................................. 71 Tabela 47 - Armadura positiva na direção y para o reservatório vazio .................................. 71 Tabela 48 - Armadura dos engastes para o reservatório vazio ............................................... 71 Tabela 49 - Armadura positiva na direção x para o reservatório cheio .................................. 72 Tabela 50 - Armadura positiva na direção y para o reservatório cheio .................................. 72 Tabela 51 - Armadura dos engastes para o reservatório cheio ............................................... 72 Tabela 52 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório vazio para o trecho I............... 73
  • 6. Tabela 53 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório cheio para o trecho I...............73 Tabela 54 - Abertura das fissuras..........................................................................................75 Tabela 55 - Aberturas limites das fissuras.............................................................................76 Tabela 56 - Abertura das fissuras..........................................................................................76 Tabela 57 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração.................................................77
  • 7. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Reservatório a ser dimensionado (dimensões em metros)..................................... 8 Figura 2 - Vinculações e vãos teóricos (dimensões em metros) .......................................... 10 Figura 3 - Esquema das ações ............................................................................................ 11 Figura 4 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa).................................. 14 Figura 5 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L2 (fundo) .................................. 14 Figura 6 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L3 e L4 (paredes)..................... 15 Figura 7 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L5 e L6 (paredes)..................... 15 Figura 8 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado ................................................ 30 Figura 9 - Corte A-A’ do reservatório a ser dimensionado.................................................. 31 Figura 10 - Simplificação para carga triangular.................................................................... 33 Figura 11 - Vinculações e vãos teóricos ............................................................................... 34 Figura 12 - Esquema das ações ............................................................................................ 34 Figura 13 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando vazio ................................. 37 Figura 14 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando cheio ................................. 38 Figura 15 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado ................................................ 50 Figura 16 - Vinculações e vãos teóricos das lajes ................................................................. 52 Figura 17 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa).................................. 54 Figura 18 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L2, L3, L4 e L5 (paredes) ........ 55 Figura 19 - Esforços finais nas lajes L1 (tampa), L2, L3, L4 e L5 (paredes) ......................... 55 Figura 20 - Carga simplificada............................................................................................. 63 Figura 21 - Vinculações e vãos teóricos ............................................................................... 64 Figura 22 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (vazio)............... 67 Figura 23 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (cheio)............... 68 Figura 24 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório vazio................. 70
  • 8. Figura 25 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório cheio.................70
  • 9. 7 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS INTRODUÇÃO Os reservatórios usuais dos edifícios são formados por um conjunto de placas, podendo ter uma ou mais células. A divisão do reservatório em células visa permitir a limpeza do mesmo sem que ocorra uma interrupção no abastecimento de água no prédio. No presente projeto serão dimensionados e detalhados os seguintes reservatórios: 1) Reservatório elevado; 2) Reservatório enterrado; 3) Reservatório semi-enterrado. E além do cálculo dos reservatórios supracitados, também serão respondidas questões de cunho muito importante, essenciais para um engenheiro quando se deparar com um projeto de reservatório em sua vida profissional.
  • 10. 8 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 1ª QUESTÃO a) Reservatório elevado dimensionado considerando a flexo-tração 1. Dados iniciais a. Aço CA-50 e CA-60; b. Classe de agressividade ambiental III; c. Cobrimento nominal de 2,5 cm; d. Figura 1 - Reservatório a ser dimensionado (dimensões em metros) 2. Levantamento de cargas 2.1. Cargas na tampa Peso próprio (Pp): Peso do revestimento (Prev): 0,15 4,50 0,15 0,15 2,30 0,15 A A' P1 P2 P3 P4 Par. 1 Par. 2 Par.4 Par.3 2,00 0,150,10 C O R TE VER TIC AL A - A'
  • 11. 9 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Carga acidental (q): Carga acidental obtida para forros sem acesso ao público, de acordo com a NBR 6120:1980. Carga total na tampa (p1): 2.2. Cargas no fundo 1) Peso próprio (Pp): 2) Peso do revestimento (Prev): 3) Pressão hidrostática (Pa): Carga total no fundo (p2): 2.3. Cargas nas paredes Carga triangular com ordenada máxima: 3. Esforços nas lajes Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de Pinheiro (2007).
  • 12. 10 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 2 - Vinculações e vãos teóricos (dimensões em metros) L3 L5 L2 Fundo L6 L1 Tam pa L4 2,13 4,65 2,13 2,45 4,65 4,65 2,13 2,45 4,65 2,45 lx la lx la la la 2,13 2,45 ly ly lb lb lb lb
  • 13. 11 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 3 - Esquema das ações 3.1. Características das lajes Apresenta-se a seguir as características das lajes: Tabela 1 - Características das lajes 3.2. Ações atuantes nas lajes As ações atuantes nas lajes são: L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 Tipo 1 6 5A/16 5A/16 5A/16 5A/16 lx (cm) 245 245 212,5 212,5 212,5 212,5 ly (cm) 465 465 245 245 465 465 ly/lx 1,90 1,90 1,15 1,15 2,19 2,19 la (cm) - - 212,5 212,5 212,5 212,5 lb (cm) - - 245 245 465 465 la/lb - - 0,87 0,87 0,46 0,46 Lajes Características
  • 14. 12 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 2 - Ações atuantes nas lajes 3.3. Reações de apoio das lajes As reações de apoio são calculadas conforme: Onde: : Reação de apoio; : Coeficiente obtido na tabela 2.2 de PINHEIRO (2007); : Ação atuante na laje; : Menor vão da laje. Dessa forma, foram obtidos os seguintes resultados para as lajes: Tabela 3 - Reações de apoio das lajes Obs.: Para o cálculo das reações das cargas triangulares, foi utilizada a tabela 2.3c (tipo 5A) para cargas uniformes, fazendo uma simplificação utilizando a carga média de “p”. L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 Peso Próprio 2,50 3,75 - - - - Revestimento 1,00 1,00 - - - - Pressão Hidrostática - 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 Carga acidental 0,50 - - - - - g 3,50 4,75 - - - - q 0,50 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00 p 4,00 25,75 21,00 21,00 21,00 21,00 Ações (KN/m²) Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 vx 3,68 - 1,96 1,96 4,38 4,38 vx' - 3,68 2,88 2,88 6,25 6,25 vy 2,50 - - - - - vy' - 2,50 3,14 3,14 3,17 3,17 rx 3,61 - 4,37 4,37 9,77 9,77 rx' - 23,22 6,43 6,43 13,95 13,95 ry 2,45 - - - - - ry' - 15,77 7,01 7,01 7,07 7,07 Reações de Apoio (KN/m) Lajes
  • 15. 13 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 3.4. Momentos fletores das lajes Os momentos fletores são calculados conforme: Onde: m: Momento fletor; : Coeficiente obtido nas tabelas 2.3 e 2.4 de PINHEIRO (2007); : Ação atuante na laje; : Menor vão da laje. Dessa forma, foram obtidos os seguintes resultados para as lajes: Tabela 4 - Momentos fletores das lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 μx 9,54 3,99 1,45 1,45 2,98 2,98 μx' - 8,24 4,47 4,47 6,67 6,67 μy 3,29 1,01 1,24 1,24 0,96 0,96 μy' - 5,72 3,17 3,17 3,60 3,60 mx 2,29 6,17 1,38 1,38 2,83 2,83 mx' - 12,74 4,24 4,24 6,33 6,33 my 0,79 1,56 1,18 1,18 0,91 0,91 my' - 8,84 3,01 3,01 3,41 3,41 Momentos Fletores (KNm/m) Lajes
  • 16. 14 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 3.5. Representação das reações e momentos nas lajes Figura 4 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa) Figura 5 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L2 (fundo) Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m ) 3,61 3,61 2,45 2,45 0,79 2,29 Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m ) 23,22 15,77 12,74 12,74 8,84 8,84 1,56 6,17 23,22 15,77
  • 17. 15 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 6 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L3 e L4 (paredes) Figura 7 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L5 e L6 (paredes) 4. Compatibilização dos momentos negativos 4.1. Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6) 4.2. Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4) 4.3. Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6) Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m ) 7,01 7,01 6,43 4,37 1,38 1,18 3,01 4,24 3,01 Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m ) 7,07 7,07 13,95 9,77 2,83 0,91 3,41 6,33 3,41
  • 18. 16 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 5. Correção dos momentos positivos do fundo As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por: Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados da laje de fundo é dada por: Da tabela 5.3.1 do Professor José Milton, obtêm-se os coeficientes: a. ; b. ; c. ; d. . Os incrementos dos momentos positivos são: Os momentos finais na laje de fundo são dados por:
  • 19. 17 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 6. Esforços finais para o dimensionamento Figura 8 – Esforços finais nas lajes L1 (tampa) e L2 (fundo) Figura 9 – Esforços finais nas lajes L3, L4, L5 e L6. 7. Dimensionamento da armadura positiva 0,79 2,29 2,51 8,38 4,37 4,37 9,77 9,77 13,9513,95 6,43 6,43 7,07 L1 (tam pa) L2 (fundo) 1,36 1,28 2,66 0,99 2,45 3,61 7,07 7,07 7,01 7,01 15,77 23,22 L3 e L4 L5 e L6
  • 20. 18 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Para o cálculo das armaduras, serão utilizadas as seguintes expressões: É desconsiderado o efeito de compreensão da tampa no cálculo, a favor da segurança. Temos que: Se domínio 1. Se domínio 2 ou domínio 3. Dessa forma: 1) Solução no domínio 1: 2) Solução nos domínios 2 e 3: a. Momento reduzido equivalente: b. Momento limite: Obs.: Valor válido para aço CA-50, retirado da tabela 2.4.1 de José Milton. 1) Se armadura simples 2) Se armadura dupla Onde a tensão na armadura comprimida é obtida na tabela 2.4.2 de José Milton. Áreas de aço:
  • 21. 19 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 5 - Resumo do cálculo das armaduras na direção x L1 L2 L3 L4 L5 L6 Local Tampa Fundo Parede Parede Parede Parede fck Mpa 45 45 45 45 45 45 σcd kN/cm² 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 Mk kN.cm 229,00 838,00 136,00 136,00 266,00 266,00 Md kN.cm 320,60 1173,20 190,40 190,40 372,40 372,40 Nk kN 9,77 13,95 15,77 15,77 23,22 23,22 Nd kN 13,68 19,53 22,08 22,08 32,51 32,51 b cm 100 100 100 100 100 100 d cm 7 12 12 12 12 12 d' cm 3 3 3 3 3 3 ν 0,0072 0,0060 0,0067 0,0067 0,0099 0,0099 μ 0,0239 0,0298 0,0048 0,0048 0,0095 0,0095 δ 0,4286 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 Teste Domínio 0,0020 0,0022 0,0025 0,0025 0,0037 0,0037 Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 μsd 0,022 0,028 0,002 0,002 0,006 0,006 μlim 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 ξ 0,028 0,035 0,003 0,003 0,007 0,007 ω' 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 ω 0,029 0,034 0,009 0,009 0,016 0,016 As cm2 1,289 2,559 0,683 0,683 1,182 1,182 As' cm 2 0 0 0 0 0 0 Armadura Simples Armadura Simples Armadura Simples Armadura Simples LAJES Teste Armadura Armadura Simples Armadura Simples
  • 22. 20 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 6 - Resumo do cálculo das armaduras na direção y 8. Cálculo da armadura mínima para flexo-tração positiva Para o caso de flexo-tração nos domínios 2 e 3, deve-se garantir que: Onde: Dessa forma: 8.1. Fundo e paredes L1 L2 L3 L4 L5 L6 Local Tampa Fundo Parede Parede Parede Parede fck Mpa 45 45 45 45 45 45 σcd kN/cm² 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 Mk kN.cm 79,00 251,00 128,00 128,00 99,00 99,0 Md kN.cm 110,60 351,40 179,20 179,20 138,60 138,60 Nk kN 4,37 6,43 7,07 7,07 7,01 7,01 Nd kN 6,12 9,00 9,90 9,90 9,81 9,81 b cm 100 100 100 100 100 100 d cm 7 12 12 12 12 12 d' cm 3 3 3 3 3 3 ν 0,0032 0,0027 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030 μ 0,0083 0,0089 0,0046 0,0046 0,0035 0,0035 δ 0,4286 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 Teste Domínio 0,0009 0,0010 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011 Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 μsd 0,007 0,008 0,003 0,003 0,002 0,002 μlim 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 ξ 0,009 0,010 0,004 0,004 0,003 0,003 ω' 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 ω 0,011 0,011 0,006 0,006 0,005 0,005 As cm2 0,465 0,805 0,486 0,486 0,407 0,407 As' cm 2 0 0 0 0 0 0 Armadura Simples Armadura Simples Armadura Simples Armadura Simples LAJES Teste Armadura Armadura Simples Armadura Simples
  • 23. 21 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 8.2. Tampa 9. Dimensionamento da armadura negativa De acordo com a tabela 1.1 de Pinheiro (2007), temos: Com b = 100 cm e d = 12 cm. Tabela 7 - Resumo do cálculo das armaduras nos engastes 10. Cálculo da armadura mínima negativa Para fck = 45 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003. Ligação Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 3,21 4,49 32,04 0,023 0,861 fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 6,04 8,46 17,03 0,023 1,621 fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 9,54 13,36 10,78 0,024 2,671
  • 24. 22 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 11. Dimensionamento das armaduras Tabela 8 - Dimensionamento das armaduras 12. Verificação das fissuras nas lajes Tabela 9 - Aberturas limites das fissuras As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são: Laje Local Direção Nk (kN/m) Mk (kN.m/m) As,calc. (cm²/m) As,mín (cm²/m) As (cm²/m) Armadura L1 Tampa X 9,77 2,29 1,289 2,28 2,28 ф 5,0 c/10 L1 Tampa Y 4,37 0,79 0,465 2,28 2,28 ф 5,0 c/10 L2 Fundo X 13,95 8,38 2,559 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L2 Fundo Y 6,43 2,51 0,805 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L3 Parede X 15,77 1,36 0,683 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L3 Parede Y 7,07 1,28 0,486 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L4 Parede X 15,77 1,36 0,683 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L4 Parede Y 7,07 1,28 0,486 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L5 Parede X 23,22 2,66 1,182 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L5 Parede Y 7,01 0,99 0,407 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L6 Parede X 23,22 2,66 1,182 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 L6 Parede Y 7,01 0,99 0,407 3,42 3,42 ф 6,3 c/10 3,21 0,861 3,02 3,02 ф 6,3 c/10 6,04 1,621 3,02 3,02 ф 6,3 c/10 9,54 2,671 3,02 3,02 ф 6,3 c/10Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6) Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) Local wlim tampa 0,2 mm fundo 0,2 mm parede 0,2 mm ligações 0,1 mm
  • 25. 23 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Sendo que: Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2. Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton. Se : Se :
  • 26. 24 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 10 - Abertura das fissuras Fissuração L1 direção x L1 direção y L2 direção x L2 direção y L3/L4 direção x L3/L4 direção y L5/L6 direção x L5/L6 direção y ligação L3/L4- L5/L6 ligação L2- L3/L4 ligação L2- L5/L6 M (kN.cm/m) 320,60 110,60 1173,20 251,00 136,00 128,00 266,00 99,00 321,00 604,00 954,00 N (kN) 13,68 6,12 19,53 9,00 22,08 9,90 32,51 9,81 - - - d (cm) 7 7 12 12 12 12 12 12 12 12 12 d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 Ms (kN.cm/m) 293,2 98,4 1085,3 210,5 36,6 83,5 119,7 54,8 321,0 604,0 954,0 As (cm²/m) 1,29 0,47 2,56 0,81 0,68 0,49 1,18 0,41 0,86 1,62 2,67 As,min (cm²/m) 2,28 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,02 3,02 3,02 As,final (cm²/m) 2,28 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,02 3,02 3,02 b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 ρ 0,0033 0,0049 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0025 0,0025 0,0025 n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 ξ 0,1867 0,2234 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1662 0,1662 0,1662 k2 0,0163 0,0231 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0130 0,0130 0,0130 σs (kN/cm²) 25,592 6,228 33,802 8,080 7,404 5,054 12,604 4,289 9,377 17,644 27,868 h0,1 2,898 2,812 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,335 4,335 4,335 h0,2 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 h0 2,898 2,812 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,335 4,335 4,335 Ace (cm²/m) 289,77 281,20 429,67 429,67 429,67 429,67 429,67 429,67 433,53 433,53 433,53 ρse 0,0079 0,0122 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0070 0,0070 0,0070 fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 σso (kN/cm²) 50,734 33,704 50,182 50,182 50,182 50,182 50,182 50,182 56,982 56,982 56,982 β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 εsm-εcm -0,0002 -0,0007 0,0002 -0,0010 -0,0011 -0,0012 -0,0008 -0,0012 -0,0012 -0,0008 -0,0003 υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 wk,calculado (mm) -0,027 -0,019 0,035 -0,050 -0,047 -0,035 -0,061 -0,031 -0,065 -0,082 -0,049 wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok wk (mm) 0 0 0,035 0 0 0 0 0 0 0 0
  • 27. 25 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS b) Reservatório elevado considerando o modelo como viga-parede 1. Cargas e esforços solicitantes Figura 10 – Cargas nas vigas-parede O peso próprio das vigas, acrescido do revestimento de 1 kN/m², é dado por: 1.1. Paredes L3 e L4 a. Carga total de serviço: b. Momento fletor: c. Reações de apoio: 2,45 kN/m 3,61 kN/m 15,77 kN/m 23,22 kN/m L3 e L4 L5 e L6 Peso próprio Peso próprio 2,45 2,13 2,13 4,65
  • 28. 26 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 1.2. Paredes L5 e L6 Carga total de serviço: Momento fletor: Reações de apoio: 2. Dimensionamento das paredes L3 e L4 Como: Trata-se de viga-parede. Adotando 2 8 mm, tem-se a área: Ace = 1,01 cm². 2.1. Tensão nos apoios A inclinação da biela é dada por: Tomando d’ = 3 cm, a altura do nó de apoio é . Considerando a largura do apoio igual à espessura da parede, c = 15 cm, tem-se . Como
  • 29. 27 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS resultou , deve-se garantir que onde é a tensão na biela inclinada. Logo, ficando garantida a segurança contra o esmagamento do concreto na região da biela. 2.2. Ancoragem da armadura de flexão Da tabela 1.5a de Pinheiro (2007), obtém-se o comprimento básico de ancoragem com ganchos igual a: . Conclui-se que há espaço disponível para a ancoragem com ganchos. 3. Dimensionamento das paredes L5 e L6 Como: Não se trata de viga-parede. 4. Armadura de pele e de suspensão A armadura de suspensão já foi considerada no dimensionamento das paredes à flexo-tração. E a armadura mínima adotada nas paredes como placas é superior à armadura de pele. Obs.: O detalhamento será apresentado nos anexos.
  • 30. 28 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 2ª QUESTÃO (Explicar de forma sucinta as maneiras de calcular os esforços solicitantes que atuam nas peças estruturais das caixas d’água.). As caixas d’água são consideradas compostas por várias placas isoladas, ou seja, lajes (paredes, tampa e fundo), e entre elas considera-se, para efeitos de cálculo, as seguintes vinculações: a. Tampa apoiada nas paredes; b. Engastamento entre paredes, porém apoiadas na tampa; c. Fundo engastado nas paredes. De acordo com o tipo de reservatório, estas placas estão sujeitas aos seguintes esforços solicitantes, considerados no cálculo: a. Reservatório Elevado: Peso próprio do fundo e da tampa, carga acidental na tampa, revestimento e o empuxo da água. Se o reservatório estiver apoiado em um pilar central, o peso próprio das paredes será computado; b. Reservatório enterrado: Peso próprio das paredes, do fundo e da tampa, carga acidental na tampa, revestimento, o empuxo da água e o empuxo do solo, estes dois últimos sendo calculados separadamente, ou seja, considerando o reservatório vazio ou cheio; c. Reservatório semi-enterrado: Peso próprio das paredes, do fundo e da tampa, carga acidental na tampa, revestimento, o empuxo da água e o empuxo do solo, estes dois últimos sendo calculados separadamente, ou seja, considerando o reservatório vazio ou cheio, ressaltando que na parte onde não estiver enterrado calcule-se o reservatório como submetido apenas ao empuxo da água, desconsiderando o do solo.
  • 31. 29 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 3ª QUESTÃO (Qual a função das mísulas nos reservatórios e como as lajes de fundo de reservatórios elevado e enterrado são calculadas?). As ligações entre as paredes e entre estas e o fundo devem possuir mísulas, para aumentar o grau de engastamento entre as placas, reduzir os riscos de fissuração e facilitar a aplicação da impermeabilização. As lajes de fundo em reservatórios elevados estão submetidas ao seu peso próprio, ao peso próprio das paredes e da tampa, e ao peso da água, enquanto que as lajes de fundo em reservatórios enterrados estão submetidas aos mesmos esforços, porém, com a vantagem do solo aliviar estes esforços.
  • 32. 30 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 4ª QUESTÃO Dimensionar e detalhar o reservatório totalmente enterrado: 1. Dados iniciais a. Aço CA-50 e CA-60; b. ; c. ; d. ; e. ; f. ; g. ; h. Espessura das paredes de 13 cm; i. Espessura da laje de fundo de 13 cm; j. Espessura da tampa de 10 cm; k. Cobrimento 2,5 cm. Figura 8 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado 4,9 m 3,5m A' A Parede - L5 Parede-L3 Parede - L6 Parede-L4 0,13m 0,13 m
  • 33. 31 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 9 - Corte A-A’ do reservatório a ser dimensionado 2. Levantamento de cargas 1) Cargas na tampa (vazio ou cheio) Peso próprio: Revestimento: Carga acidental: Empuxo do solo (adotando ): Carga total na tampa: 2) Cargas no fundo (vazio) Obs.: o peso próprio da tampa e das paredes vai se transformar em reação no solo de baixo para cima na laje do fundo. Peso próprio: 3,5 m 2,8m h1 Tam pa - L1 Fundo - L2 Corte A - A' Solo 0,13 m 0,10m0,13m 2,57m N.T.
  • 34. 32 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Revestimento: Peso próprio da tampa + paredes: Carga total no fundo: 3) Cargas no fundo (cheio) Obs.: são desconsiderados todos os empuxos do solo e do peso próprio da tampa e das paredes, pois, há hipótese de que o solo não esteja em contato nas paredes e que a reação no fundo não seja distribuída, e sim biapoiada, por questões de segurança. Peso próprio: Revestimento: Pressão hidrostática: Carga total no fundo: 4) Carga nas paredes (vazio) Obs.: a carga nas paredes, devido ao empuxo do solo, é trapezoidal, porém, como a espessura de solo acima da tampa é pequena e para simplificar os cálculos, faz-se uma equivalência para uma carga triangular. Carga no topo da parede: Carga na base da parede:
  • 35. 33 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Simplificação: Figura 10 - Simplificação para carga triangular Carga triangular com ordenada máxima: 5) Carga nas paredes (cheio) Carga triangular com ordenada máxima: 3. Esforços nas lajes Para o cálculo das reações e momentos, serão utilizadas as tabelas de lajes de PINHEIRO (2007). 1,20 18,00 19,20 equivale tensão real tensão sim plificada
  • 36. 34 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 11 - Vinculações e vãos teóricos Figura 12 - Esquema das ações 3.1. Características das lajes lx ly la la la la lb lb lb lb lx ly L3 L2 Fundo L5 L6 L4 L1 Tam pa 2,685 3,37 3,37 4,77 2,685 3,37 3,37 4,77 2,685 4,77 2,685 4,77 vazio cheio
  • 37. 35 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 11 - Características das lajes 3.2. Ações atuantes nas lajes Para o reservatório quando vazio: Tabela 12 - Ações atuantes no reservatório vazio Para o reservatório quando cheio: L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 1 6 16 16 16 16 3,37 3,37 - - - - 4,77 4,77 - - - - 1,42 1,42 - - - - - - 2,685 2,685 2,685 2,685 - - 3,37 3,37 4,77 4,77 - - 0,80 0,80 0,56 0,56 Lajes Características Tipo lx (m) ly (m) ly/lx la (m) lb (m) la/lb L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 2,20 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 -9,97 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,60 0,00 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20 3,20 3,86 0,00 0,00 0,00 0,00 4,60 -9,97 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20 7,80 -6,11 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20 Lajes Ações (kN/m²) Peso Próprio Revestimento Pressão Hidrostática Carga acidental g q p Empuxo do solo P.P. da tampa + paredes
  • 38. 36 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 13 - Ações atuantes no reservatório cheio 3.3. Momentos fletores das lajes Para o reservatório quando vazio: Tabela 14 - Momentos fletores no reservatório vazio Para o reservatório quando cheio: Tabela 15 - Momentos fletores no reservatório cheio L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 2,20 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 25,70 25,70 25,70 25,70 25,70 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,20 3,86 0,00 0,00 0,00 0,00 5,00 25,70 25,70 25,70 25,70 25,70 8,20 29,56 25,70 25,70 25,70 25,70 Lajes Ações (kN/m²) Peso Próprio Revestimento P.P. da tampa +paredes Pressão Hidrostática Carga acidental Empuxo do solo g q p L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 7,16 3,34 1,57 1,57 2,40 2,40 - 7,31 4,45 4,45 5,85 5,85 3,99 1,63 1,25 1,25 0,92 0,92 - 5,70 3,28 3,28 3,59 3,59 6,34 -2,32 -2,17 -2,17 -3,32 -3,32 - -5,07 -6,16 -6,16 -8,10 -8,10 3,53 -1,13 -1,73 -1,73 -1,27 -1,27 - -3,96 -4,54 -4,54 -4,97 -4,97 Lajes μy μy' mx mx' my my' Momentos Fletores (kNm/m) μx μx' L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6 7,16 3,34 1,57 1,57 2,40 2,40 - 7,31 4,45 4,45 5,85 5,85 3,99 1,63 1,25 1,25 0,92 0,92 - 5,70 3,28 3,28 3,59 3,59 6,34 11,21 2,91 2,91 4,45 4,45 - 24,54 8,24 8,24 10,84 10,84 3,53 5,47 2,32 2,32 1,70 1,70 - 19,14 6,08 6,08 6,65 6,65 Lajes Momentos Fletores (kNm/m) μx μx' μy μy' mx mx' my my'
  • 39. 37 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Representação dos momentos nas lajes: Para o reservatório quando vazio: Figura 13 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando vazio Para o reservatório quando cheio: 6,34 3,53 2,32 1,13 5,07 5,07 3,963,96 1,73 2,17 6,16 1,27 3,32 8,10 4,974,97 4,54 4,54 L1 (tam pa) L2 (fundo) L3 e L4 L5 e L6
  • 40. 38 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 14 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando cheio 4. Compatibilização dos momentos fletores negativos Compatibilização realizada conforme José Milton. Para o reservatório quando vazio: 1) Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6) 2) Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4) 6,34 3,53 11,21 5,47 24,54 24,54 19,14 19,14 2,91 8,24 2,326,08 6,08 4,45 10,84 1,706,65 6,65 L1 (tam pa) L2 (fundo) L3 e L4 L5 e L6
  • 41. 39 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 3) Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6) Para o reservatório quando cheio: 1) Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6) 2) Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4) 3) Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6) 5. Correção dos momentos positivos no fundo Para o reservatório quando vazio: As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por: Obs.: com a compatibilização, o momento positivo no fundo diminuiu. Então ele não será alterado do valor inicial, por segurança. Para o reservatório quando cheio: As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:
  • 42. 40 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados da laje de fundo é dada por: Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes: a. ; b. ; c. ; d. . Os incrementos dos momentos positivos são: Os momentos finais na laje de fundo são dados por: 6. Esforços finais para o dimensionamento Para o reservatório quando cheio:
  • 43. 41 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 16 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando vazio Para o reservatório quando cheio: Tabela 17 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando cheio 6,34 3,53 2,19 1,07 1,73 2,17 1,27 3,32 6,59 4,76 L1 (tam pa) L2 (fundo) L3 e L4 L5 e L6 4,76 4,76 4,76 5,06 5,06 5,06 6,59 6,59 6,34 3,53 15,10 7,87 2,91 13,69 2,326,37 4,45 1,70 L1 (tam pa) L2 (fundo) L3 e L4 L5 e L6 6,37 6,37 6,37 13,69 13,69 17,69 17,69 17,69
  • 44. 42 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 7. Dimensionamento das armaduras De acordo com a tabela 1.1 PINHEIRO (2007): Para o reservatório quando vazio: Tabela 18 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório vazio Tabela 19 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório vazio Tabela 20 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório vazio Para o reservatório quando cheio: Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L1 (tampa) 7 100 6,34 8,88 5,52 0,024 1,775 L2 (fundo) 10 100 2,19 3,07 32,62 0,023 0,588 L3 10 100 2,17 3,04 32,92 0,023 0,582 L4 10 100 2,17 3,04 32,92 0,023 0,582 L5 10 100 3,32 4,65 21,51 0,023 0,891 L6 10 100 3,32 4,65 21,51 0,023 0,891 Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L1 (tampa) 7 100 3,53 4,94 9,92 0,024 0,988 L2 (fundo) 10 100 1,07 1,50 66,76 0,023 0,287 L3 10 100 1,73 2,42 41,29 0,023 0,464 L4 10 100 1,73 2,42 41,29 0,023 0,464 L5 10 100 1,27 1,78 56,24 0,023 0,341 L6 10 100 1,27 1,78 56,24 0,023 0,341 Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 10 100 4,76 6,66 15,01 0,023 1,277 fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 10 100 5,06 7,08 14,12 0,023 1,358 fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 10 100 6,59 9,23 10,84 0,024 1,845
  • 45. 43 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 21 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório cheio Tabela 22 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório cheio Tabela 23 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório cheio 8. Cálculo das armaduras mínimas 8.1. Armadura mínima positiva Para fck = 45 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003. Para L1 (tampa), h = 10 cm: Para as demais lajes, h = 13 cm: Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L1 (tampa) 7 100 6,34 8,88 5,52 0,024 1,775 L2 (fundo) 10 100 15,10 21,14 4,73 0,024 4,228 L3 10 100 2,91 4,07 24,55 0,023 0,781 L4 10 100 2,91 4,07 24,55 0,023 0,781 L5 10 100 4,45 6,23 16,05 0,023 1,194 L6 10 100 4,45 6,23 16,05 0,023 1,194 Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L1 (tampa) 7 100 3,53 4,94 9,92 0,024 0,988 L2 (fundo) 10 100 7,87 11,02 9,08 0,024 2,204 L3 10 100 2,32 3,25 30,79 0,023 0,623 L4 10 100 2,32 3,25 30,79 0,023 0,623 L5 10 100 1,70 2,38 42,02 0,023 0,456 L6 10 100 1,70 2,38 42,02 0,023 0,456 Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m)Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 10 100 6,37 8,92 11,21 0,024 1,784 fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 10 100 13,69 19,17 5,22 0,024 3,833 fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 10 100 17,69 24,77 4,04 0,024 4,953
  • 46. 44 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 8.2. Armadura mínima negativa 9. Armadura e espaçamentos Tabela 24 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório vazio Tabela 25 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório cheio Laje Local Direção Mk (kN.m/m) As,calc. (cm²/m) As,mín (cm²/m) As (cm²/m) Face do reservatório L1 Tampa X 6,34 1,78 1,74 1,78 interno L1 Tampa Y 3,53 0,99 1,74 1,74 interno L2 Fundo X 2,19 0,59 2,26 2,26 interno L2 Fundo Y 1,07 0,29 2,26 2,26 interno L3 Parede X 2,17 0,58 2,26 2,26 interno L3 Parede Y 1,73 0,46 2,26 2,26 interno L4 Parede X 2,17 0,58 2,26 2,26 interno L4 Parede Y 1,73 0,46 2,26 2,26 interno L5 Parede X 3,32 0,89 2,26 2,26 interno L5 Parede Y 1,27 0,34 2,26 2,26 interno L6 Parede X 3,32 0,89 2,26 2,26 interno L6 Parede Y 1,27 0,34 2,26 2,26 interno 4,76 1,28 3,37 3,37 externo 5,06 1,36 3,37 3,37 externo 6,59 1,85 3,37 3,37 externo ф 6,3 c/20 ф e espaçamento ф 5,0 c/20 ф 5,0 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6) ф 6,3 c/17,5 ф 6,3 c/17,5 ф 6,3 c/17,5 Laje Local Direção Mk (kN.m/m) As,calc. (cm²/m) As,mín (cm²/m) As (cm²/m) Face do reservatório L1 Tampa X 6,34 1,78 1,74 1,78 interno L1 Tampa Y 3,53 0,99 1,74 1,74 interno L2 Fundo X 15,10 4,23 2,26 4,23 externo L2 Fundo Y 7,87 2,20 2,26 2,26 externo L3 Parede X 2,91 0,78 2,26 2,26 externo L3 Parede Y 2,32 0,62 2,26 2,26 externo L4 Parede X 2,91 0,78 2,26 2,26 externo L4 Parede Y 2,32 0,62 2,26 2,26 externo L5 Parede X 4,45 1,19 2,26 2,26 externo L5 Parede Y 1,70 0,46 2,26 2,26 externo L6 Parede X 4,45 1,19 2,26 2,26 externo L6 Parede Y 1,70 0,46 2,26 2,26 externo 6,37 1,78 3,37 3,37 interno 13,69 3,83 3,37 3,83 interno 17,69 4,95 3,37 4,95 interno ф 6,3 c/20 ф e espaçamento ф 5,0 c/20 ф 5,0 c/20 ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) ф 6,3 c/15 Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6) ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) ф 6,3 c/17,5
  • 47. 45 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 10. Verificação das fissuras nas lajes As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são: Sendo que: Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2. Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton. Se : Se :
  • 48. 46 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 10.1. Reservatório quando vazio Tabela 26 - Aberturas limites das fissuras Tabela 27 - Abertura das fissuras Local wlim tampa 0,2 mm fundo 0,1 mm parede 0,1 mm ligações 0,2 mm Fissuração L1 direção X L1 direção Y L2 direção X L2 direção Y L3/L4 direção X L3/L4 direção Y L5/L6 direção X L5/L6 direção Y ligação L3/L4- L5/L6 ligação L2- L3/L4 ligação L2- L5/L6 M (kN.cm/m) 634 353 219 107 217 173 332 127 476 506 659 d (cm) 7 7 10 10 10 10 10 10 10 10 10 d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 As (cm²/m) 1,78 1,74 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,37 3,37 3,37 b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 ρ 0,0025 0,0025 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0034 0,0034 0,0034 n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 ξ 0,1667 0,1652 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1895 0,1895 0,1895 k2 0,0131 0,0129 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0168 0,0168 0,0168 σs (kN/cm²) 54,023 30,671 10,230 4,998 10,136 8,081 15,508 5,932 15,077 16,027 20,874 h0,1 2,94 2,95 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,70 3,70 h0,2 17,50 17,50 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 h0 2,94 2,95 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,70 3,70 Ace (cm²/m) 294,43 294,78 380,60 380,60 380,60 380,60 380,60 380,60 370,15 370,15 370,15 ρse 0,0060 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0091 0,0091 0,0091 fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 σso (kN/cm²) 65,447 66,797 66,415 66,415 66,415 66,415 66,415 66,415 44,185 44,185 44,185 β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 εsm-εcm 0,0007 -0,0004 -0,0014 -0,0017 -0,0014 -0,0015 -0,0012 -0,0016 -0,0005 -0,0005 -0,0003 υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 wk,calculado (mm) 0,178 -0,065 -0,085 -0,049 -0,085 -0,072 -0,106 -0,057 -0,048 -0,046 -0,033 wlim (mm) 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok wk (mm) 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
  • 49. 47 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 10.2. Reservatório quando cheio Tabela 28 - Aberturas limites das fissuras Tabela 29 - Abertura das fissuras Obs.: A fissuração das ligações L2 – L3/L4 e L2 – L5/L6 do fundo, são superiores às aberturas limites. Para reduzir as fissuras, é necessário aumentar as áreas de aço nesses locais. Local wlim tampa 0,2 mm fundo 0,2 mm parede 0,2 mm ligações 0,1 mm Fissuração L1 direção X L1 direção Y L2 direção X L2 direção Y L3/L4 direção X L3/L4 direção Y L5/L6 direção X L5/L6 direção Y ligação L3/L4- L5/L6 ligação L2- L3/L4 ligação L2- L5/L6 M (kN.cm/m) 634,00 353,00 1510,00 787,00 291,00 232,00 445,00 170,00 637 1369 1769 d (cm) 7 7 10 10 10 10 10 10 10 10 10 d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 As (cm²/m) 1,78 1,74 4,23 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,37 3,83 4,95 b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 ρ 0,0025 0,0025 0,0042 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0034 0,0038 0,0050 n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 ξ 0,1668 0,1652 0,2097 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1896 0,2008 0,2248 k2 0,0131 0,0129 0,0204 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0168 0,0188 0,0234 σs (kN/cm²) 54,02 30,67 38,40 36,76 13,59 10,84 20,79 7,94 20,18 38,28 38,61 h0,1 2,94 2,95 3,63 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,66 3,58 h0,2 17,50 17,50 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 h0 2,94 2,95 3,63 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,66 3,58 Ace (cm²/m) 294,42 294,78 363,43 380,59 380,59 380,59 380,59 380,59 370,14 366,40 358,40 ρse 0,0060 0,0059 0,0116 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0091 0,0105 0,0138 fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 σso (kN/cm²) 65,45 66,80 35,12 66,41 66,41 66,41 66,41 66,41 44,18 38,78 29,96 β 0,6 0,6 0,38 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,38 τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,683 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,683 εsm-εcm 0,0007 -0,0004 0,0012 -0,0001 -0,0013 -0,0014 -0,0009 -0,0015 -0,0003 0,0007 0,0013 υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 wk,calculado (mm) 0,1781 -0,0645 0,1795 -0,0320 -0,1006 -0,0886 -0,1116 -0,0714 -0,0353 0,1574 0,1641 wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Não passou Não passou wk (mm) 0,178 0,000 0,179 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,157 0,164
  • 50. 48 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 11. Armaduras necessárias para limitar as fissurações Tabela 30 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração 12. Verificação da ruptura do solo Deve ser verificada a máxima tensão aplicada ao solo, dessa: A tensão atuante máxima foi de: A tensão admissível do solo foi fornecida e é igual a: A condicionante a ser respeitada é: Como: O solo não sofrerá ruptura. local Mk (kN.cm/m) As (cm²/m) armadura wk (mm) wlim (mm) situação ligação L2-L3/L4 1369 6,23 ф 6,3 c/10 0,078 0,1 cheio ligação L2-L5/L6 1769 7,48 ф 6,3 c/10 0,078 0,1 cheio
  • 51. 49 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 5ª QUESTÂO Dimensionar e detalhar o reservatório semi-enterrado: a) Dados iniciais a. Aço CA-50 e CA-60; b. ; c. ; d. ; e. ; f. ; g. ; h. Espessura das paredes de 14 cm; i. Espessura da laje de fundo de 14 cm; j. Espessura da tampa de 12 cm; k. Cobrimento 2,5 cm.
  • 52. 50 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 15 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado Corte A – A’ do reservatório a ser dimensionado 2,1 m 2,1m 0,14 m0,14m A A' 2,7m2,6m N.A. 2,1 m SO LO 0,12m Corte A - A' y N.T. 0,35m
  • 53. 51 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Para efeitos de cálculo consideraremos o TRECHO I (0 < y < 2,70 m) como sendo um reservatório enterrado e o TRECHO II (2,70 m < y < 5,65 m) como reservatório elevado: b) Trecho II 1. Levantamento de cargas 1.1. Cargas na tampa Peso próprio: Revestimento: Carga acidental: Obs.: Valor válido para forros sem acesso ao público, de acordo com a NBR 6120:1980. Carga total na tampa: 1.2. Carga nas paredes Carga triangular com ordenada máxima: 2. Esforços nas lajes Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de Pinheiro (2007). Sendo que: L2 = L3 = L4 = L5.
  • 54. 52 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 16 - Vinculações e vãos teóricos das lajes 2.1. Características das lajes Tabela 31 - Resumo das características das lajes para o trecho II la la la la lb lb lb lb lx ly L1 tam paL2 L3 L4 L5 2,89 1,96 1,96 2,89 1,96 1,96 2,89 1,96 2,89 1,96 L1(tampa) L2/L3/L4/L5 1 5B/16 1,96 - 1,96 - 1,00 - - 2,89 - 1,96 - 1,47 Lajes Características Tipo lx (m) ly (m) ly/lx la (m) lb (m) la/lb
  • 55. 53 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 2.2. Ações nas lajes Tabela 32 - Resumo das ações nas lajes para o trecho II 2.3. Reações das lajes Tabela 33 - Resumo das reações das lajes para o trecho II L1(tampa) L2/L3/L4/L5 2,88 0,00 1,00 0,00 0,00 26,00 0,50 0,00 3,88 0,00 0,50 26,00 4,38 26,00 Ações (kN/m²) Peso Próprio Revestimento Pressão Hidrostática Carga acidental g q p Lajes L1(tampa) L2/L3/L4/L5 2,50 - - 3,66 2,50 1,71 - 2,50 2,15 - - 9,33 2,15 4,36 - 6,37ry' vy vy' rx rx' ry Lajes Reações de Apoio (kN/m) vx vx'
  • 56. 54 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 2.4. Momentos fletores nas lajes Tabela 34 - Resumo dos momentos fletores das lajes para o trecho II Obs.: Para o cálculo das reações das cargas triangulares, foi utilizada a tabela 2.3c (tipo 5B) para cargas uniformes, fazendo uma simplificação utilizando a carga média de “p”. 2.5. Representação das reações e momentos nas lajes Figura 17 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa) L1(tampa) L2/L3/L4/L5 4,23 1,20 - 4,14 4,23 1,86 - 4,20 0,71 1,20 - 4,14 0,71 1,86 - 4,20 Lajes Momentos Fletores (kNm/m) μx μx' μy μy' mx mx' my my' Reações (kN/m ) 2,15 2,15 2,152,15 M om entos (kN.m /m ) 0,71 0,71
  • 57. 55 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 18 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L2, L3, L4 e L5 (paredes) 3. Esforços finais para o dimensionamento Figura 19 - Esforços finais nas lajes L1 (tampa), L2, L3, L4 e L5 (paredes) 4. Dimensionamento da armadura positiva 4,36 6,37 9,33 9,33 1,86 4,14 4,20 1,20 4,20 Reações (kN/m ) M om entos (kN.m /m ) 0,71 0,71 1,86 1,20 2,15 2,15 9,339,33 4,36 4,36 4,36 4,36
  • 58. 56 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Para o cálculo das armaduras, serão utilizadas as seguintes expressões: É desconsiderado o efeito de compreensão da tampa no cálculo, a favor da segurança. Temos que: Se domínio 1. Se domínio 2 ou domínio 3. Dessa forma: 1) Solução no domínio 1: 2) Solução nos domínios 2 e 3: c. Momento reduzido equivalente: d. Momento limite: Obs.: Valor válido para aço CA-50, retirado da tabela 2.4.1 de José Milton. 1) Se armadura simples 2) Se armadura dupla Onde a tensão na armadura comprimida é obtida na tabela 2.4.2 de José Milton. Áreas de aço:
  • 59. 57 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 35 - Resumo de cálculo das armaduras positivas 5. Cálculo das armaduras mínimas para flexo-tração positiva Para o caso de flexo-tração nos domínios 2 e 3, deve-se garantir que: Onde: Dessa forma: X Y Y X Local Tampa Tampa Parede Parede fck Mpa 20 20 20 20 σcd kN/cm² 1,214 1,214 1,214 1,214 fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00 fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5 Mk kN.cm 71,00 71,00 186,00 120,00 Md kN.cm 99,40 99,40 260,40 168,00 Nk kN 4,36 4,36 9,33 0,00 Nd kN 6,10 6,10 13,06 0,00 b cm 100 100 100 100 d cm 9 9 11 11 d' cm 3 3 3 3 ν 0,0056 0,0056 0,0098 0,0000 μ 0,0101 0,0101 0,0177 0,0114 δ 0,3333 0,3333 0,2727 0,2727 Teste Domínio 0,0019 0,0019 0,0036 0,0000 Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 μsd 0,008 0,008 0,014 0,011 μlim 0,372 0,372 0,372 0,372 Teste Armadura Arm. Simples Arm. Simples Arm. Simples Arm. Simples ξ 0,010 0,010 0,018 0,014 ω' 0,000 0,000 0,000 0,000 ω 0,014 0,014 0,024 0,012 As cm2 0,348 0,348 0,739 0,353 As' cm 2 0 0 0 0 Direção L1 (tampa) L2/L3/L4/L5 (paredes)LAJE
  • 60. 58 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 5.1. Fundo e Paredes 5.2. Tampa 6. Dimensionamento da armadura negativa De acordo com a tabela 1.1 de Pinheiro (2007), temos: Com b = 100 cm e d = 12 cm. Tabela 36 - Resumo de cálculo das armaduras nas ligações 7. Cálculo das armaduras mínimas negativas Para fck = 20 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003. Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) parede-parede 11 100 4,20 5,87 20,60 0,024 1,175 parede (trecho II)-parede (trecho I) 11 100 4,14 5,79 20,90 0,024 1,158
  • 61. 59 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 8. Armadura e espaçamentos Tabela 37 - Áreas de aço e espaçamentos 9. Verificação das fissuras nas lajes Tabela 38 - Aberturas limites das fissuras As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são: Sendo que: Laje Local Direção Mk (kN.m/m) As,calc. (cm²/m) As,mín (cm²/m) As (cm²/m) Face do reser. L1 Tampa X 0,71 0,35 1,80 1,80 interno L1 Tampa Y 0,71 0,35 1,80 1,80 interno L2 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo L2 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo L3 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo L3 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo L4 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo L4 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo L5 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 externo L5 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 externo 4,20 1,19 2,10 2,10 interno 4,14 1,17 2,10 2,10 internoф 6,3 c/12,5 Ligação parede-parede ф 6,3 c/12,5 Ligação parede (trecho 2)-parede ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/12,5 ф e espaçamento ф 5,0 c/10 ф 5,0 c/10 ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/12,5 Local wlim tampa 0,2 mm fundo 0,2 mm parede 0,2 mm ligações 0,1 mm
  • 62. 60 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2. Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton. Se : Se :
  • 63. 61 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Tabela 39 - Abertura das fissuras c) Trecho I 1. Levantamento de cargas 1.1. Cargas no fundo (vazio) Obs.: o peso próprio da tampa e das paredes vai se transformar em reação no solo de baixo para cima na laje do fundo. Fissuração L1 direção x L1 direção y L2/L3/L4/ L5 direção y L2/L3/L4/ L5 direção x ligação parede - parede ligação parede (trecho 2) - parede (trecho 1) M (kN.cm/m) 71 71 186 120 420 414 N (kN) 4,36 4,36 9,33 0 - - d (cm) 9 9 11 11 11 11 d' (cm) 3 3 3 3 3 3 Ms (kN.cm/m) 57,9 57,9 148,7 120,0 420,0 414,0 As (cm²/m) 1,96 1,96 2,18 2,18 2,18 2,18 b (cm) 100 100 100 100 100 100 ρ 0,0022 0,0022 0,0020 0,0020 0,0020 0,0020 n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 ξ 0,1869 0,1869 0,1792 0,1792 0,1792 0,1792 k2 0,0164 0,0164 0,0151 0,0151 0,0151 0,0151 σs (kN/cm²) 5,726 5,726 10,874 5,322 18,627 18,361 Ace (cm²/m) 343,93 343,93 400,98 400,98 400,98 400,98 ρse 0,0057 0,0057 0,0054367 0,0054367 0,00544 0,005436722 fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 σso (kN/cm²) 40,960 40,960 42,830 42,830 42,830 42,830 β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 εsm-εcm -0,0009 -0,0009 -0,0007 -0,0010 -0,0003 -0,0003 υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 wk,calculado (mm) -0,0408 -0,0408 -0,0769 -0,0517 -0,0628 -0,0643 wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok wk (mm) 0 0 0 0 0 0
  • 64. 62 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Peso próprio: Revestimento: Peso próprio da tampa + paredes: Carga total no fundo: 1.2. Cargas no fundo (cheio) Obs.: são desconsiderados todos os empuxos do solo e do peso próprio da tampa e das paredes, pois, há hipótese de que o solo não esteja em contato nas paredes e que a reação no fundo não seja distribuída, e sim biapoiada, por questões de segurança. Peso próprio: Revestimento: Pressão hidrostática: Carga total no fundo: 1.3. Carga nas paredes (vazio) Carga triangular com ordenada máxima:
  • 65. 63 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 1.4. Carga nas paredes (cheio) Obs.: a carga nas paredes devido à pressão hidrostática é trapezoidal, porém, faz-se uma equivalência para uma carga triangular. Carga no topo da parede: Carga na base da parede: Simplificação: Figura 20 - Carga simplificada Carga triangular com ordenada máxima: 2. Esforços nas lajes Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de PINHEIRO (2007). 26 53 79 Tensão real Tensão sim plificada equivale
  • 66. 64 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 21 - Vinculações e vãos teóricos Para o reservatório vazio: 2.1. Características das lajes Tabela 40 - Resumo das características das lajes com o reservatório vazio do trecho I 1,96 1,96 2,63 1,96 2,63 1,96 2,63 1,96 2,63 1,96 la la la la lb lb lb lb lx ly L6 fundo L2 L3 L4 L5 L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 1 5B/16 1,96 - 1,96 - 1,00 - - 2,63 - 1,96 - 1,34 Lajes Características Tipo lx (m) ly (m) ly/lx la (m) lb (m) la/lb
  • 67. 65 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 2.2. Ações nas lajes Tabela 41 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório vazio do trecho I 2.3. Momentos fletores das lajes Tabela 42 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório vazio do trecho I Para o reservatório cheio: L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 3,36 0,00 1,00 0,00 0,00 0,00 -40,73 0,00 0,00 -17,29 4,36 0,00 -40,73 -17,29 -36,37 -17,29 Lajes Empuxo do terreno Ações (kN/m²) Peso Próprio Revestimento Pressão Hidrostática P.P. da tampa + paredes g q p L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 2,02 1,18 5,15 3,98 2,02 1,72 5,15 3,89 2,82 0,78 7,20 2,64 2,82 1,14 7,20 2,58 Lajes Momentos Fletores (kNm/m) μx μx' μy μy' mx mx' my my'
  • 68. 66 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 2.4. Características das lajes Tabela 43 - Resumo das características das lajes com o reservatório cheio do trecho I 2.5. Ações nas lajes Tabela 44 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório cheio do trecho I L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 1 5B/16 1,96 - 1,96 - 1,00 - - 2,63 - 1,96 - 1,34 Lajes Características Tipo lx (m) ly (m) ly/lx la (m) lb (m) la/lb L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 3,36 0,00 1,00 0,00 53,00 79,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4,36 0,00 53,00 79,00 57,36 79,00 Lajes Empuxo do terreno Ações (kN/m²) Peso Próprio Revestimento Pressão Hidrostática P.P. da tampa + paredes g q p
  • 69. 67 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 2.6. Momentos fletores das lajes Tabela 45 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório cheio do trecho I 2.7. Representação dos momentos nas lajes Para o reservatório vazio: Figura 22 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (vazio) Para o reservatório cheio: L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 2,02 1,18 5,15 3,98 2,02 1,72 5,15 3,89 4,45 3,58 11,35 12,08 4,45 5,22 11,35 11,81 Lajes Momentos Fletores (kNm/m) μx μx' μy μy' mx mx' my my' 2,82 0,78 1,14 2,58 2,64 2,82 7,20 7,20 7,207,20 2,58
  • 70. 68 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Figura 23 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (cheio) 3. Compatibilização dos momentos De acordo com José Milton: Para o reservatório vazio: 3.1. Ligação fundo-parede (entre L6 – L2/L3/L4/L5) Para o reservatório cheio: 3.2. Ligação fundo-parede (entre L6 – L2/L3/L4/L5) 4. Correção dos momentos positivos do fundo Para o reservatório vazio: As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por: 4,45 3,58 5,22 11,81 12,08 11,35 11,81 4,45 11,35 11,35 11,35
  • 71. 69 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados da laje de fundo é dada por: Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes: a. ; b. ; c. ; d. . Os incrementos dos momentos positivos são: Os momentos finais na laje de fundo são dados por: Para o reservatório cheio: As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por: Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados da laje de fundo é dada por: Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes: ; ; ;
  • 72. 70 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS . Os incrementos dos momentos positivos são: Os momentos finais na laje de fundo são dados por: 5. Esforços finais para o dimensionamento Para o reservatório vazio: Figura 24 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório vazio Para o reservatório cheio: Figura 25 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório cheio 3,91 0,78 1,14 2,58 4,92 2,58 4,92 4,92 4,92 4,92 3,91 4,62 3,58 5,22 11,81 11,72 11,81 11,72 11,72 11,72 11,72 4,62
  • 73. 71 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 6. Dimensionamento das armaduras De acordo com a tabela 1.1 de PINHEIRO (2007): Para o reservatório vazio: Tabela 46 - Armadura positiva na direção x para o reservatório vazio Tabela 47 - Armadura positiva na direção y para o reservatório vazio Tabela 48 - Armadura dos engastes para o reservatório vazio Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L6 (fundo) 11 100 3,91 5,47 22,10 0,024 1,095 L2 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209 L3 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209 L4 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209 L5 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209 Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L6 (fundo) 11 100 3,91 5,47 22,10 0,024 1,095 L2 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306 L3 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306 L4 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306 L5 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306 Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) parede-parede (lajes L2/L3-L4/L5) 11 100 2,58 3,61 33,50 0,023 0,692 fundo-parede (lajes L6-L2/L3/L4/L5) 11 100 4,92 6,89 17,57 0,023 1,320
  • 74. 72 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS Para o reservatório cheio: Tabela 49 - Armadura positiva na direção x para o reservatório cheio Tabela 50 - Armadura positiva na direção y para o reservatório cheio Tabela 51 - Armadura dos engastes para o reservatório cheio 7. Cálculo das armaduras mínimas 7.1. Armadura mínima positiva Para fck = 20 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003. Para L6 (fundo), L2, L3, L4 e L5, h = 14 cm. Dessa forma: 7.2. Armadura mínima negativa Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L6 (fundo) 11 100 4,62 6,47 18,71 0,024 1,294 L2 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002 L3 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002 L4 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002 L5 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002 Laje d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) L6 (fundo) 11 100 4,62 6,47 18,71 0,024 1,294 L2 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462 L3 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462 L4 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462 L5 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462 Ligação d (cm) b (cm) Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m) parede-parede (lajes L2/L3-L4/L5) 11 100 11,81 16,53 7,32 0,025 3,445 fundo-parede (lajes L6-L2/L3/L4/L5) 11 100 11,72 16,41 7,37 0,025 3,418
  • 75. 73 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 8. Armadura e espaçamentos Tabela 52 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório vazio para o trecho I Tabela 53 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório cheio para o trecho I Laje Local Direção Mk (kN.m/m) As,calc. (cm²/m) As,mín (cm²/m) As (cm²/m) Face do reser. L6 Fundo X 3,91 1,095 1,41 1,41 interno L6 Fundo Y 3,91 1,095 1,41 1,41 interno L2 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno L2 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno L3 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno L3 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno L4 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno L4 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno L5 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 interno L5 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 interno 2,58 0,692 2,10 2,10 externo 4,92 1,320 2,10 2,10 externo ф 6,3 c/20 ф e espaçamento ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/12,5 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/12,5Ligação parede-parede Ligação fundo-parede Laje Local Direção Mk (kN.m/m) As,calc. (cm²/m) As,mín (cm²/m) As (cm²/m) Face do reser. L6 Fundo X 4,62 1,294 1,41 1,41 externo L6 Fundo Y 4,62 1,294 1,41 1,41 externo L2 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo L2 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo L3 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo L3 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo L4 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo L4 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo L5 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 externo L5 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 externo 11,81 3,445 2,10 3,44 interno 11,72 3,418 2,10 3,42 interno ф 6,3 c/20 Ligação parede-parede Ligação fundo-parede ф 6,3 c/7,5 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/7,5 ф e espaçamento ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20 ф 6,3 c/20
  • 76. 74 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 9. Verificação das fissuras nas lajes As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são: Sendo que: Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2. Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton. Se : Se :
  • 77. 75 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 9.1. Quando vazio Tabela 39 – Aberturas limites das fissuras Tabela 54 - Abertura das fissuras Local Wlim Tampa 0,2 mm Fundo 0,1 mm Paredes 0,1 mm Ligações 0,2 mm Fissuração L6 (fundo) direção x L6 (fundo) direção y L2/L3/L4/L5 direção y L2/L3/L4/L5 direção x ligação parede - parede ligação fundo - parede M (kN.cm/m) 391 391 114 78 258 492 d (cm) 11 11 11 11 11 11 d' (cm) 3 3 3 3 3 3 As (cm²/m) 1,41 1,41 1,41 1,41 2,1 2,1 b (cm) 100 100 100 100 100 100 ρ 0,0013 0,0013 0,0013 0,0013 0,0019 0,0019 n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 ξ 0,1469 0,1469 0,1469 0,1469 0,1762 0,1762 k2 0,0103 0,0103 0,0103 0,0103 0,0146 0,0146 σs (kN/cm²) 26,51 26,51 7,73 5,29 11,87 22,63 Ace (cm²/m) 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 ρse 0,0034 0,0034 0,0034 0,0034 0,0051 0,0051 fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 σso (kN/cm²) 66,88 66,88 66,88 66,88 45,62 45,62 β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 εsm-εcm -0,0006 -0,0006 -0,0015 -0,0017 -0,0007 -0,0002 υ (mm) 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 wk,calculado (mm) -0,1756 -0,1756 -0,1218 -0,0896 -0,0881 -0,0514 wlim (mm) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok wk (mm) 0 0 0 0 0 0
  • 78. 76 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 9.2. Quando cheio Tabela 55 - Aberturas limites das fissuras Tabela 56 - Abertura das fissuras Obs.: A fissuração das ligações fundo-paredes são superiores às aberturas limites. Dessa forma, para reduzir as fissuras, é necessário aumentar as áreas de aço nesses locais. Local Wlim Tampa 0,2 mm Fundo 0,2 mm Paredes 0,2 mm Ligações 0,1 mm Fissuração L6 (fundo) direção x L6 (fundo) direção y L2/L3/L4/L5 direção y L2/L3/L4/L5 direção x ligação parede - parede ligação fundo - parede M (kN.cm/m) 462 462 522 358 1181 1172 d (cm) 11 11 11 11 11 11 d' (cm) 3 3 3 3 3 3 As (cm²/m) 1,41 1,41 1,46 1,41 3,44 3,42 b (cm) 100 100 100 100 100 100 ρ 0,0013 0,0013 0,0013 0,0013 0,0031 0,0031 n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 ξ 0,1469 0,1469 0,1493 0,1469 0,2196 0,2188 k2 0,0103 0,0103 0,0106 0,0103 0,0223 0,0222 σs (kN/cm²) 31,32 31,32 34,17 24,27 33,63 33,62 Ace (cm²/m) 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 ρse 0,0034 0,0034 0,0035 0,0034 0,0083 0,0083 fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 σso (kN/cm²) 66,88 66,88 64,60 66,88 28,67 28,87 β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,38 0,38 τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,398 0,398 εsm-εcm -0,0004 -0,0004 -0,0002 -0,0008 0,0011 0,0011 υ (mm) 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 wk,calculado (mm) -0,1342 -0,1342 -0,0762 -0,1872 0,2271 0,2280 wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 verif. Ok Ok Ok Ok Não passou Não passou wk (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,227 0,228
  • 79. 77 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS 10. Armaduras necessárias para limitar as fissurações Tabela 57 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração Obs.: Fez-se necessário a utilização de uma barra com maior diâmetro, por isso a mudança da barra de 6,3 mm para a de 8,0 mm. 11. Verificação da ruptura do solo Deve ser verificada a máxima tensão aplicada ao solo, dessa forma, A tensão atuante máxima foi de: A tensão admissível do solo foi fornecida e é igual a: A condicionante a ser respeitada é: Como: O solo não sofrerá ruptura. local Mk (kN.cm/m) As (cm²/m) armadura wk (mm) wlim (mm) situação ligação parede-parede 1181 5,61 ф 8,0 c/7,5 0,095 0,1 cheio ligação fundo-parede 1172 5,61 ф 8,0 c/7,5 0,093 0,1 cheio
  • 80. 78 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro: 2003. ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas, Rio de Janeiro: 1980. ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. 2ª Edição. V.2. Rio Grande do Sul: Dunas, 2003. ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. 2ª Edição. V.4. Rio Grande do Sul: Dunas, 2003. Notas de aula do professor Dr. José Neres da Silva Filho da disciplina de Concreto Armado II do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal e Roraima. PINHEIRO, L. M. Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. Universidade de São Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Engenharia de Estruturas: 2007.
  • 81. 79 DISCIPLINA DE CONCRETO ARMADO II PROJETO DE RESERVATÓRIOS CALCULISTA: ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS ANEXOS