1. ERROS E INCERTEZAS DE MEDIÇÕES
Professor: Helmut Piper
Grupo: Caio Figueredo Nilo
Eliel Oliveira de Almeida
Tiago Santos Lopo Guanaes
Uilis Odorico dos Santos
05 de Abril de 2022
2.
3. Por mais que o sujeito que faz as medidas em um laboratório seja
competente e caprichoso, os dados experimentais nunca terão precisão e
exatidão absoluta; porém, alguns dados são mais precisos (ou exatos) do que
outros, e é necessário estabelecer uma medida que permita verificar quão
bom é o valor da medição. Para isso dois novos conceitos são necessários, os
conceitos de erro e incerteza.
4. Segunda a JOINT COMMITEE FOR
GUIDES IN METROLOGY, (comissão mista
para guias em metrologia), a palavra “erro” é
empregada exclusivamente para indicar a
diferença entre o valor verdadeiro e o
resultado de uma medição. Assim, para saber
o erro de uma medida exatamente, é preciso
conhecer seu valor verdadeiro
5.
6.
7. EXATIDÃO: é a capacidade de um sistema funcionar sem erros, tendo sempre
um ótimo desempenho. Um sistema que sempre acerta é um sistema com ótima
exatidão.
PRECISÃO: significa “pouca dispersão”, isto é, capacidade de obter sempre o
mesmo resultado quando repetições são efetuadas. Portanto, dizer que um sistema
é preciso não significa dizer que sempre acerta, mas apenas que se comporta
sempre da mesma forma nas mesmas condições.
PRECISÃO E EXATIDÃO são dois parâmetros qualitativos associados ao
desempenho de um sistema. Um sistema com ótima precisão repete bem, com
pequena dispersão. Um sistema com excelente exatidão não apresenta erros.
8. 1. Calibração do instrumento
2. Condições de uso e armazenamento do instrumento.
3. Interação instrumento-objeto.
4. Variáveis que não conseguimos (ou não desejamos)
controlar.
9. 1. Todo o instrumento de medição deve ser calibrado direta ou indiretamente
com relação a um padrão internacional de referência. Como nenhum
processo de calibração é perfeito, temos ai uma fonte de erro.
exemplo: uma micropipeta de
10uL é utilizada durante um ensaio
em que o erro máximo permitido
pelo cliente é de +/- 0,5uL
(tolerância de 9,5uL a 10,5 uL) e o
resultado da calibração apresenta
um resultado médio de 10,6uL.
Este instrumento deve ser
considerado inadequado a esse
uso e destinado a uma atividade
com tolerância maior, caso não
seja realizada a manutenção para
ajustes.
10. 2. Dependendo do material com que é fabricado, das suas
condições de uso e armazenamento, o instrumento pode se
desviar do seu estado original
•Da mesma maneira, todos os instrumentos estão sujeitos, ao longo do tempo, a
perderem sua calibração original. Temos aí outra fonte de erro.
Por exemplo, uma régua de plástico
pode se dilatar, trincar ou deformar
com o uso. Uma balança pode
sofrer pequenos danos físicos a
cada vez que é transportada do
armário para a bancada de trabalho
11. 3. Exemplo: ao medir a espessura de uma resma de papel com um
paquímetro, é sempre necessário pressionar a resma um pouco para
retirar o ar que fica preso entre as folhas. Porém, podemos estar
comprimindo a resma de papel além do necessário para eliminar o ar
entre as folhas, alterando, assim, sua espessura verdadeira. Ao mesmo
tempo, se o paquímetro não a pressiona, é possível que um pouco de ar
fique preso entre as folhas.
12. 4. As grandezas físicas estão relacionadas umas às outras. Por isso, para obter uma
boa medida de uma grandeza, é fundamental que consigamos controlar as
variáveis às quais essa grandeza está relacionada
Exemplo: se desejamos medir o alcance
de um projétil, é fundamental que
consigamos controlar seu ângulo de
inclinação, sua altura de lançamento e
sua velocidade inicial. Quanto mais
essas grandezas variarem além do nosso
controle, tanto mais o alcance variará.
Assim, cada grandeza que não
conseguirmos (ou não desejarmos)
controlar precisamente contribui para
que o valor que obtemos ao final de
cada medição se desvie do seu alvo.
13.
14. Como o erro de medição é a diferença entre o valor
medido de uma grandeza e um valor de referência, é
possível expressá-lo matematicamente
E = I – VV
•Onde E é o erro de medição,
•I a indicação do sistema de medição,
• VV o valor verdadeiro do mensurando.
•O valor de E também é conhecido como erro absoluto
15. • os cálculos de incerteza são estabelecidos normativamente, conforme a norma
NIS 3003 do Laboratório Namas e diretrizes da Norma NBR 10012.
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17. ERRO SISTEMÁTICO: é a parcela previsível do erro.
ERRO ALEATÓRIO: é a parcela imprevisível do erro. É o agente que faz com
que repetições levem a resultados diferentes.
ERRO GROSSEIRO: O erro grosseiro é, geralmente, decorrente de mau uso
ou mau funcionamento do SM. Pode, por exemplo, correr em função de leitura
errônea, operação indevida ou dano do sistema de medição. Seu valor é
totalmente imprevisível, porém geralmente sua existência é facilmente
detectável. Sua aparição pode ser resumida a casos muito esporádicos, desde
que o trabalho de medição seja feito com consciência. Seu valor será
considerado nulo neste texto.
18. O erro sistemático é a componente do erro de medição que, em medições
repetidas, permanece constante ou varia de maneira previsível. Esses tipos de
erros são controláveis tanto em magnitude quanto em direção e podem ser
avaliados e minimizados se forem feitos esforços para analisá-los.
Es = Iinf – VV
Onde Es é o erro sistemático,
Iinf a média de infinitas indicações do sistema de medição,
VV o valor verdadeiro de um mensurando.
A estimativa do erro sistemático da indicação de um instrumento de medição é também
denominada tendência de medição, ou seja, a tendência de medição é a estimativa de um erro
sistemático. Com isso, a equação acima pode ser usada para obter uma estimativa do erro
sistemático:
Td = I – VC
Onde Td é a tendência de medição, I a média das indicações, e VC o valor convencional do
mensurando.
19. O valor do erro aleatório é imprevisível.
A repetibilidade define a faixa dentro da qual espera-se que o erro aleatório esteja contido.
O erro aleatório de uma quantidade física consiste em variações imprevisíveis na
medição dessa quantidade. Essas variações podem ser produzidas pelo fenômeno que
está sendo medido, pelo instrumento de medição ou pelo próprio observador.
22. No exemplo abaixo, podemos determinar o erro sistemático de uma
balança, a partir de dez medições de uma massa conhecida, no caso 10kg
23. • Veja mais em :https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/metrologia--b-erro-sistematico-
aleatorio-e-incerteza-total.htm
• Veja mais em :https://www.youtube.com/watch?v=PmdIh-OrMiA
• Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/fisica/metrologia--b-erro-sistematico-
aleatorio-e-incerteza-total.htm?cmpid=copiaecola
• Veja mais em https://slideplayer.com.br/slide/337002/
• Veja mais em https://slideplayer.com.br/slide/6977959/
• Veja mais em https://abc71.com.br/portaldeajuda/erpomega/qualidade/formulas-dos-calculos-
de-incerteza-metrologia
• LIMA JUNIOR, P.; SILVA, M.T.X.; SILVEIRA, F.L. Os conceitos de erro e incerteza. In: _________.
Mecânica experimental: Subsídios para o laboratório didático. Porto Alegre: IF-UFRGS, 2011. p.
34-38. No prelo. Disponível em . Acesso em 23 dee Abr de 2022.