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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MOGI DAS CRUZES
CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS
DISCIPLINA DE METODOLOGIA DA PESQUISA
CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA
MARCO AURÉLIO MACEI DUARTE
LEONARDO HIDEKI NAKAMURA
APLICATIVO MÓVEL DESTINADO AO E-COMMERCE DE
EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS
Mogi das Cruzes - SP
2016
MARCO AURÉLIO MACEI DUARTE
LEONARDO HIDEKI NAKAMURA
APLICATIVO MÓVEL DESTINADO AO E-COMMERCE DE
EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS
Trabalho apresentado como requisito para
obtenção de nota parcial na matéria Metodologia
da Pesquisa Científico-Tecnológica do curso de
Análise e Desenvolvimento de Sistemas,
ministrada pela Profª Mariângela Ferreira Fuentes
Molina.
Mogi das Cruzes - SP
2016
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Principais Impactos do E-Commerce sobre os Negócios ...............................09
Figura 2 - Modelo de Comércio Eletrônico.....................................................................11
Figura 3 - Outras Modalidades de Comércio Eletrônico.................................................15
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................04
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA EM ESTUDO ...........................................05
1.2 OBJETIVOS...........................................................................................................05
1.2.1 OBJETIVOS GERAIS..................................................................................05
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................05
1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................05
2 METODOLOGIA.......................................................................................................07
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................08
3.1 COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................08
3.1.1 HISTÓRICO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO ..........................................10
3.1.2 DEFINIÇÕES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO.........................................11
3.1.3 A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO......................................12
3.1.4 MODALIDADES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO...................................13
3.2 DISPOSITIVOS E TECNOLOGIAS MÓVEIS NO BRASIL...............................15
3.2.1 APLICATIVOS MÓVEIS ............................................................................17
CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ..............................19
REFERÊNCIAS ............................................................................................................20
4
1 INTRODUÇÃO
O mundo passou por várias e importantes transformações no decorrer do tempo e, no
que concerne às sociedades modernas, observa-se esta constante transição em muitos aspectos
das relações humanas em suas comunidades. Desde a Revolução Industrial e seus marcos, as
relações de trabalho e a forma como realizamos tarefas também se modificaram e isso deve
ocorrer sistematicamente, pois assim se mostra a história.
Os meios de produção e serviços oferecidos foram se automatizando e informatizando
a fim de tornar as tarefas mais rápidas e mais dinâmicas e, sobretudo, coletar dados que,
convertidos em informações valiosas, auxiliam as organizações nas tomadas de decisão e na
busca de novos desafios (SEBRAE, 2015).
A utilização de ferramentas e processos manuais pelas empresas tornaram-se inviáveis
na atualidade, visto que, com as rápidas mudanças do cotidiano e com o objetivo de conseguir
mais clientes e vender seus produtos ou serviços, é tendência atual que as organizações se
utilizem de ferramentas adequadas, neste caso, aplicativos que auxiliem o processamento das
principais transações (Costa, 2013).
1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA EM ESTUDO
A tecnologia sempre foi usada com o objetivo de tornar o trabalho mais fácil, por isso,
seguindo a tendência atual de automatizar e informatizar os serviços prestados pelas empresas
a seus clientes, buscamos melhorar o processo de venda de bebidas das distribuidoras através
de uma aplicação mobile.
Atualmente, representantes das distribuidoras de bebidas entram em contato com os
clientes via ligação telefônica e anotam seus pedidos. Feito de modo manual, o pedido é
anotado em uma ficha de papel que pode conter excesso de informações, deixando-a
visualmente poluída, o que demanda um maior tempo para finalizar o processo. Após ser
preenchida a ficha com o pedido do cliente, é que o pedido é enviado para a empresa para
poder processá-lo.
Tentando buscar uma forma de dinamizar este processo e cortar intermediários, caberá
ao cliente no uso da nova ferramenta, a ele disponibilizada, efetuar o pedido de seus produtos
5
junto aos seus parceiros comerciais, os fornecedores de bebidas que, em um curto espaço de
tempo, poderão dar continuidade nas operações devidas até a conclusão da transação de
aquisição dos produtos por eles comercializados.
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 OBJETIVOS GERAIS
Desenvolver uma aplicação que propicie o controle mais eficiente do processo de
gerenciamento de pedidos para distribuidores de bebidas na região de Mogi das Cruzes.
1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Coletar os requisitos necessários para o desenvolvimento do sistema;
 Estudar e definir as tecnologias que serão utilizadas no desenvolvimento;
 Projetar e desenvolver o sistema de acordo com os requisitos levantados;
 Propiciar coleta de dados de clientes e suas compras.
1.3 JUSTIFICATIVA
Pode-se observar, ainda nos tempos atuais, que empresas distribuidoras de bebidas se
utilizam de meios manuais para captar os pedidos de bebidas de seus clientes e, processar
essas informações demandam um tempo maior para essas organizações o que, de certa forma,
colabora para a ineficiência dos métodos adotados atualmente.
O tema se justifica pautado em automatizar e tornar a tarefa de pedidos de bebidas
mais dinâmica e prática, tanto para clientes quanto para os funcionários incumbidos desta
6
tarefa. Para isso, a adoção de um meio eletrônico, aplicativo mobile, é uma poderosa
ferramenta de trabalho e, sobretudo, mostra-se como tendência social.
Buscamos, assim, dinamizar as relações entre clientes e empresas a fim de
proporcionar um método mais adequado e pertinente, capaz de propiciar à organização
gerenciar seus processos de venda de forma eficaz e possibilitar uma experiência final
satisfatória aos usuários do aplicativo.
7
2 METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizado a pesquisa bibliográfica
como recurso técnico no processo produtivo. Foram pesquisados materiais cujo tema proposto
abordou o a importância da gestão para as organizações do século 21, bem como, o comércio
eletrônico, seu histórico e características mais importantes. Também foi estudado os
diferentes tipos ou modalidades de comércio eletrônico, os dispositivos móveis e a
representatividade destes gadgets em nossa sociedade.
Utilizando fontes das principais universidades, faculdades e revistas eletrônicas,
figurando entre os documentos artigos científicos e monografias, também foi introduzido
temas como aplicações móveis e as formas como estas podem ser adotadas pelas empresas
atualmente.
Para a segunda etapa deste projeto projetou-se e desenvolveu-se o aplicativo móvel
destinado ao e-commerce de empresas distribuidoras de bebidas. Adotou-se a metodologia de
desenvolvimento incremental RUP, passando pelas atividades de levantamento e análise de
requisitos, design e demais atividades que compõem a metodologia.
8
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 COMERCIO ELETRÔNICO
A Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, mais do que trouxe novos recursos
eletrônicos para o nosso cotidiano, mudou a forma como nos comunicamos e a percepção
acerca da interação dos indivíduos. Falando sobre a influência comercial, ela mudou os
conceitos sobre os negócios que, até então, permeavam as transações comerciais e o modo de
produção de bens e serviços ofertados. Ou seja, pode-se dizer que a TIC trouxe novas
perspectivas comerciais ao meio empresarial do mundo todo.
Hoje em dia, as possibilidades que estão surgindo e a crescente inovação tecnológica
cada vez mais frequente, proporcionaram às empresas tomar suas decisões pautadas na
Tecnologia da Informação e Comunicação. É fator imperativo para as organizações atrelar
seus negócios à tecnologia, adaptando seu ambiente empresarial por meio da busca de
automatizar processos afim de torná-los mais dinâmicos e ágeis, reduzir custos em larga
escala, melhorar a qualidade de seus produtos e serviços e, sobretudo, processar grandes
volumes de dados de forma a obter informações valiosas para seus empreendimentos.
O comércio eletrônico, para Albertin (2012), representou uma evolução, com o uso
intensivo da internet, nas regras e práticas de negócio exercidas por empresas, instituições e
indivíduos ao longo do tempo. Devido a isto, as relações entre os indivíduos e as corporações
se modificaram em um curto espaço de tempo. Ainda para o autor, o comércio eletrônico no
Brasil está totalmente consolidado e pode ser considerado uma parte importante do mercado
nacional e, futuramente, poderá representar uma revolução no modo como realizamos
transações comerciais já que empresas e consumidores estão aproveitando as vastas
oportunidades que são ofertadas na internet, fruto do amplo uso da rede.
Com a internet e outras tecnologias que surgiram nos últimos anos, não só o comércio
viu mudanças em suas bases, mas também ocorreram transformações nas práticas
relacionadas à administração das empresas, na gestão da cadeia de suprimento, no setor de
Marketing e no relacionamento com os clientes (Galinari et al., 2015).
Também deve ser citado que o comércio via internet aumentou significativamente o
escopo das firmas que antes estavam geograficamente limitadas e agora podem disponibilizar
seus produtos, ou serviços, para áreas remotas em todo território nacional ou, até mesmo em
outros países como faz a Amazon, a título de exemplo.
9
Figura 1 – Principais Impactos do E-Commerce sobre os Negócios
Fonte: OECD (2013)
Galinari et al. (2015, p. 140) cita que: “Acrescente-se ainda que o acompanhamento
em tempo real do perfil dos clientes permite ao varejo on-line antecipar tendências de
mercado e programar suas compras de maneira mais eficiente”, ficando claro que saber
antecipar tendências de mercado é outro ponto positivo na adoção do comércio eletrônico e
mídias sócias nas instituições comerciais.
Levando em consideração todos os fatores citados da acerca do comércio eletrônico,
Galinari et al. (2015, p. 140) afirma que “contribuem para a intensificação da concorrência da
atividade varejista” e que “Tal fenômeno é amplificado pela redução de barreiras à entrada
que o e-commerce proporciona”, sendo que é possível a um microempreendedor começar um
negócio na internet com poucos recursos financeiros e espaço físico limitado, bastando para
isso abrir uma loja em uma rede social.
O modo como essas inovações vêm influenciando as bases de nossa sociedade denota
mais transformações sociais, econômicas e organizacionais do que propriamente ditas
tecnológicas, uma vez que muda a forma como nos comunicamos, como percebemos o mundo
e as relações de consumo entre as pessoas e empresas.
Qualquer benefício gerado por uma tecnologia que foi desenvolvida para o ambiente
empresarial, seja para melhorar a comercialização de bens ou serviços, seja para reduzir
custos e poupar recursos materiais, ou para prover informação a todos os envolvidos, se
10
convergem em ganhos de eficiência para toda a economia e recursos que, se bem aplicados,
promovem o bem-estar social para toda uma população.
3.1.1 HISTÓRICO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO
O comércio teve sua origem a muitos séculos, ou milênios, atrás. Estudos mostram que
os Babilônios, Árabes, Fenícios e Assírios praticavam o comércio na forma de troca de
mercadorias, conforme afirma Figueiredo (2009 apud Azevedo, Odone e Coelho, 2014). O
comércio ainda tem como principal objetivo a troca de mercadorias, porém, atualmente, temos
as moedas fiduciárias como intermediárias nesta relação bilateral entre os indivíduos.
Durante meados da Guerra Fria, a comunicação entre as bases militares americanas era
dada através de uma rede chamada ArpaNet. Dando início ao que chamamos de Internet
atualmente. Desenvolvida pela empresa ARPA em 1969, o objetivo inicial era interligar os
departamentos de pesquisa e diminuir a vulnerabilidade da comunicação (Nakamura, 2011).
Mais tarde, universidades e órgãos ligados ao governo tiveram permissão para o
acesso a ArpaNet. De acordo com Nakamura (2011), em 1975 já havia mais de 100 sites em
funcionamento.
Nakamura (2011, p. 12) cita que “por volta dos anos de 1980, as diversas formas de
Comércio Eletrônico como cartão de crédito, caixas automáticos e bancários via telefone
foram bem aceitos e desenvolvidos”.
Em 1995 empresas como Amazon e eBay já haviam iniciado suas operações por meio
do comércio eletrônico onde era oferecido aos clientes a compra de qualquer produto.
Para Azevedo, Odone e Coelho (2014, p. 2), o comércio eletrônico “[...]surgiu com a
evolução das tecnologias na Internet. Tendo como objetivo a complementação do processo de
vendas, eliminação dos intermediários e auxiliarão na globalização da economia, por meio de
negócios, parcerias distantes geograficamente e a redução dos limites geográficos.
Atualmente, com a expansão da Internet, houve uma explosão de sites que oferecem
os serviços de compra online. Os produtos podem ser solicitados via site na web e os
pagamentos feitos através de sistemas dedicados a essa tarefa, oferecendo maior comodidade
aos consumidores (Nakamura, 2011).
11
3.1.2 DEFINIÇÕES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
Para o bom entendimento deste trabalho, faz-se necessário definir o que é comércio
eletrônico uma vez que a proposta é buscar uma nova forma de negociação comercial
eletronicamente processada. Segundo a OECD (2011, apud Galinari et al., 2015), e-
commerce, ou comércio eletrônico, é uma transação de “venda ou compra de bens ou
serviços, conduzida por meio de redes de computadores e métodos especificamente
concebidos para a recepção ou efetuação de pedidos”. Em outras palavras, são as transações
realizadas por meio de websites ou aplicações mobile onde um cliente pode efetuar a compra
de um produto ou serviço.
O comércio nasceu da vontade de se obter produtos ou serviços cujo objetivo é suprir
alguma necessidade que um indivíduo possa ter. E como as relações entre os indivíduos
passaram por muitas transformações. O comércio, agora processado eletronicamente, pode ser
entendido como a compra e venda de produtos, informações ou serviços pela rede mundial de
computadores.
Dentre tantas definições, comércio eletrônico pode ser definido como qualquer
processo de compra e venda processado por meios eletrônicos, cujos agentes são parceiros de
negócio ou entre uma empresa e seus clientes (Azevedo, Odone e Coelho, 2014). Pode-se
afirmar que trata de um comércio processado de forma não presencial.
Atraindo cada vez mais adeptos, a modalidade comercial por meio eletrônicos, ainda
está em plena expansão e adaptação. Surgindo cada vez mais lojas e variados tipos de
serviços, qualquer pessoa que tenha ânimo para se empreender, pode vir a ter seus negócios
inseridos nessa onda digital altamente lucrativa.
Segundo Diniz et al. (2011), “[...]é o ato de comprar e vender pela Internet”.
Figura 2 - Modelo de Comércio Eletrônico
Fonte: Albertin, Alberto Luiz
12
Em seu princípio, apenas produtos tangíveis eram ofertados na Internet, agora
podemos comprar passeios turísticos, cursos online dos mais variados tipos, jogos em formato
digital e também serviços de streaming como TV por assinatura, onde os clientes assistem
filmes no notebook, tablet, smartphone ou TV conectada à rede. Tudo isso à disposição de
qualquer interessado em adquirir novos produtos ou serviços.
3.1.3 A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO
A evolução ocorrida no comércio eletrônico pode ser dividida em 4 estágios a seguir.
O primeiro ocorreu com ênfase no relacionamento com os clientes onde, as aplicações eram
utilizadas para fornecer informações sobre produtos e serviços. O segundo estágio marcou a
busca pela expansão das transações culminado pelos processos de recebimento de pedidos,
fornecimento de informações e suporte aos clientes sobre produtos e serviços da empresa. A
distribuição dos produtos por meios eletrônicos, como a mídia digital de músicas, filmes,
jogos e etc., representou o terceiro estágio da evolução do comércio eletrônico. O quarto e
último estágio, tem como característica a interação entre os indivíduos, nas comunidades dos
diversos meios eletrônicos, que se dá na forma de troca de informações bilateralmente entre
compradores e produtores (Albertin, 2012).
As mídias sociais, atualmente utilizadas pelas empresas como forma de propagar suas
marcas, produtos ou serviços, aumentou a consciência que estas têm sobre seus produtos e
serviços resultando em maiores vendas e retenção de clientes. Devem ser o foco das
organizações a interação com seu público como forma de propiciar novas oportunidades de
negócio, como destaca Albertin (2012, p. 70) “Este ambiente de comunicação tem permitido e
estimulado novas relações e interações entre os indivíduos, e as empresas precisam aprender
como conviver e participar deste cenário”.
Ainda falando em mídias sociais, usando a rede social Twitter como exemplo,
podemos observar que:
“[...]as empresas que usam o Twitter devem investir tempo e recursos no
monitoramento de conversas, na identificação de tendências, nas necessidades dos
clientes e na imagem da empresa nas redes sociais; e não apenas elaborar as
estratégias, e sim, executar, pois as empresas geralmente perdem muito tempo em
reuniões definindo estratégias que muitas vezes nem são implementadas. ” (PETRY
E SIMONETTO, 2013, p. 96).
13
Dentre os muitos benefícios que o e-commerce trouxe aos atacadistas e varejistas,
pode-se destacar a contribuição para a produtividade, redução dos custos com mão de obra,
menores custos com ativos físicos, como edifícios, mobiliários, estacionamentos, transporte
estocagem de materiais, por exemplo, além de dinamizar a forma de venda de produtos, onde
muitos passaram a ser de forma digital, como citado anteriormente. Ou seja, propiciou novos
modelos de negócio as empresas (Galinari et al., 2015).
3.1.4 MODALIDADES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO
O comercio eletrônico baseado na aplicação de tecnologia para automação dos processos
de negócio e produtivo que procura atender todas as fases que envolve a atividade-fim da
empresa. A aplicação da tecnologia visa processar os negócios de modo mais eficiente, rápido
e com menor custo.
O comércio eletrônico pode ser classificado de acordo com suas características, ou
relação entre os agentes envolvidos, que serão descritas a seguir:
1. Business to Business (B2B)
A primeira relação abordada é aquela que ocorre entre duas empresas por meio da
internet. Para Amaral et al. (2015, p. 227) essa relação “[...]inclui o fluxo de informações inter
e intra-organizacionais, comunicação e colaboração, isto é, transações no mercado eletrônico
entre organizações”.
Podemos, de forma mais simples, dizer que esse tipo de relação é a que ocorre entre
empresas e seus fornecedores onde é realizado a compra e venda de produtos, serviços ou
operações envolvendo a troca de informações pela rede mundial de computadores, a web, não
necessitando a interação com meio físico entre os parceiros de negócio (Nakamura, 2011).
É uma relação muito comum e que mais movimenta capital cujas somas ultrapassam a
casa dos bilhões (Diniz et al., 2011).
Na relação B2B, o suporte aos produtos ou serviços pode fornecer manuais de
operação e manutenção (Amaral et al., 2015), não se limitando somente ao processo de
compra e venda entre duas entidades.
14
2. Business to Consumer (B2C)
Este tipo de relação de negócio ocorre entre um cliente (indivíduo) e a empresa que
comercializa o produto ou serviço por meio da internet. Ou seja, são portais de vendas
direcionados aos consumidores finais como a Amazon, americanas.com, Submarino, por
exemplo (Barros, 2012).
A diferença entre essa modalidade e a venda direta é que o cliente escolhe seus
produtos pelo site, não necessitando ir a uma loja física para realizar sua aquisição (Diniz et
al., 2011). Toda a operação é realizada remotamente em um ambiente preparado para a
aquisição de um produto.
Nakamura (2011) salienta que a grande vantagem deste modelo é a promoção de
produtos de determinadas marcas e ainda a conveniência, flexibilidade e acesso que é
proporcionado. Ele aponta também desvantagens como a impossibilidade de o consumidor
não poder inspecionar a qualidade e integridade do produto podendo, inclusive, ocorrer fraude
na realização da compra.
3. Consumer to Business (C2B)
Ocorre quando um indivíduo utiliza a internet para vender produtos ou serviços a
empresas.
Diniz et al. (2011, p. 3) descreve C2B como sendo “[...] o inverso do B2C e acontece
quando os consumidores vendem para as empresas. É quando uma empresa anuncia na
internet o que ela necessita, ou seja, faz sua intenção de compra, e os consumidores que
possuem o que a empresa quer, fazem a sua oferta. Por exemplo, o site www.amazon.com”.
4. Consumer to Consumer (C2C)
Esta relação se dá entre dois indivíduos ou consumidores finais. Os leilões virtuais que
ocorrem no Mercado Livre, no Brasil ou eBay, nos EUA, são exemplos da relação entre esses
consumidores finais (Barros, 2012). Atualmente, temos como outro exemplo, o site OLX no
Brasil onde uma pessoa cuja intenção é vender um produto ou serviço faz o anúncio e
interessados entram em contato na intenção de adquirir o produto. Sendo assim, a transação
15
ocorre através de uma empresa intermediadora (Nakamura, 2011) ou diretamente como vem
ocorrendo na rede social Facebook nos grupos de compra e venda amplamente utilizados.
Figura 3 – Outras Modalidades de Comércio Eletrônico
Fonte: Barros (2012)
3.2 DISPOSITIVOS E TECNOLOGIAS MÓVEIS NO BRASIL
A interação, que antes era dada somente pelas conversas ao telefone e troca de
mensagens de texto entre as pessoas, com a adoção das emergentes práticas tecnológicas,
possibilitou que a forma de interagir mudasse. De acordo com França et al. (2016, p. 03)
“[...]pode-se somar a este contexto de imersão midiática, o fluxo de áudios, fotos, vídeos e
gráficos animados presentes em vários suportes capazes de proporcionar a circulação de
conteúdos distintos através das chamadas multimídias[...]”.
Os aplicativos geolocalizadores ou geoapps são usados no intuito de proporcionar às
pessoas novas formas de experiência e interação com os espaços urbanos, alterando sua vida
nesses espaços por meio dos dispositivos móveis. Com características geolocalizadoras ou
locativas, estão tornando as cidades mais eficientes e possibilitando aos usuários maior
autonomia (Silva e Urssi, 2015).
16
A interação por meio dos dispositivos móveis traz para o período atual novas formas
de vivência dos espaços urbanos que também passaram por modificações para acompanhar o
quadro atual. De acordo com Brotas (2011 apud França et al., 2016, p. 04) “[...]as pessoas se
encontram na era da mobilidade e da conexão permanente, em que informações são
transmitidas de diversos lugares[...]” deixando claro para o leitor que os espaços urbanos
também impactam com o uso da tecnologia, pois na tentativa de se adaptar, passa por
transformações que podem ser percebidas por todos.
Discorrendo sobre os dispositivos móveis, Costa, Furtado e Pinheiro (2012, apud
França et al., 2016) asseveram que estes são os grandes responsáveis por disseminar a
informação, pois atendem a era da mobilidade, rompendo os limites físicos, geográficos,
culturais e econômicos. Ainda de acordo com os autores, a combinação desses dispositivos
aliados às redes sem fio, permitem que os usuários permaneçam conectados o tempo todo e
em qualquer lugar, mesmo que estejam em movimento.
Algumas características são apresentadas por Silva e Urssi (2015), como por exemplo
a já falada mobilidade que possibilita aos cidadãos economizar tempo e evitar o estresse no
transporte obtendo informações de linhas e trajetos, por exemplo. Também utilizados para
práticas esportivas, os apps são usados para organizar as atividades que serão realizadas ou
até mesmo para compartilhar os resultados obtidos com as demais pessoas.
Em seu trabalho, França et al. (2016) trazem informações, dados estatísticos que
elucidam o panorama do uso dos smartphones, tablets e outros dispositivos em nosso país. De
acordo com estudos elaborados pela IDC Brasil, dados revelam que só entre os meses de julho
e setembro de 2014 foram vendidos aproximadamente 15.1 milhões de smartphones no país,
o que representa um aumento de 49% se comparado com o mesmo período do ano anterior.
Estudos mais recentes, realizados pela mesma empresa no ano de 2015, mostrou que
no ano de 2014 houve um aumento de 13% na venda de tablets e 55% na venda de
smartphones quando comparado ao ano anterior. Ao analisar os dados, a IDC Brasil projetou
que até o ano de 2020 o “celular inteligente” será a ferramenta dominante para conexão à rede
mundial de computadores.
Uma pesquisa realizada pelas empresas Pagtel e E.Life, no ano de 2013, em uma
amostra contando com 503 jovens brasileiros mostrou que 95,6% já possuíam smartphones e
que 51,7% também faziam do gadget tablet (Andrade et al., 2015).
O smartphone foi identificado como gadget de maior uso entre os jovens brasileiros, e
os motivos apontados que impulsionaram seu sucesso foi o tamanho, as funcionalidades e a
facilidade de transporte. Já entre os mais velhos, principalmente os das classes A e B, o tablet
17
foi a preferência, pois permite atividades de maior duração, como leitura e jogos. De acordo
com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados utilizam o smartphone para comunicação,
redes sociais, utilitários e produtividade (Pagtel e E.Life, 2013 apud Andrade et al., 2015).
Um levantamento realizado pela revista Exame em 2014 apontou que o Brasil é o
quarto país com maior número de smartphones no mundo, com aproximadamente 70 milhões
de aparelhos vendidos (Andrade et al., 2015). Porém a mesma revista, divulgou uma nova
pesquisa elaborada pela Fundação Getúlio Vargas – FGV – onde foi levantado que, à época,
havia 152 milhões de dispositivos móveis em uso no país, sendo que desses, 24 milhões são
tablets e 128 milhões de smartphones (Exame, 2015).
Ainda falando dos hábitos dos brasileiros no uso de dispositivos móveis, uma pesquisa
divulgada pelo jornal Valor Econômico (2015) realizada pela empresa Nielsen Ibope, o
horário de maior uso do smartphone se concentrou entre as 20h e as 22h e que a rede sem fio
– Wi-Fi – é a preferida dos brasileiros para acessar a Internet.
Agora falando das aplicações móveis, estas estão em plena expansão resultante do
avanço da capacidade de processamento, das redes disponíveis, bem como da revolução
proporcionada pela comunicação sem fio (Elgazzar, Martin e Hassanein, 2014 apud França et
al., 2016). Analisando o quadro atual, é possível notar que com os dispositivos móveis e a
tecnologia sem fio, a população não só está se comunicando mais, mas também, está se
comunicando de formas diversas a fim de tornar essa tarefa mais dinâmica e prazerosa e,
sobretudo, mais simples possível.
3.2.1 APLICATIVOS MÓVEIS
Os aplicativos móveis são programas, ou softwares pequenos, gratuitos ou pagos que
utilizam as plataformas Android, a mais popular entre os usuários, IOS, utilizada nos IPhones
da empresa Apple e Windows Phone, da empresa de Bill Gates. São popularmente chamados
de apps pelos adeptos dessa tecnologia que se encontra em plena expansão (França et al.,
2016) e podem ser encontrados nas lojas virtuais tais como Apple Store, Google Play, WP
Store, entre outras, disponibilizando entretenimento, informação e comércio via mobile
(Vasconcelos e Bergamaschi, 2015).
18
Para Nonnenmacher (2012, apud França et al, 2016, p. 05), os aplicativos móveis
possibilitam às pessoas “[...]o acesso a conteúdos on-line e off-line e objetivam facilitar e
ajudar na execução de tarefas práticas do dia a dia do usuário”.
Ainda de acordo com França et al. (2016), devido ao desejo urgente dos indivíduos em
poder se comunicar em tempo real, os aplicativos móveis surgiram para suprir essa
necessidade dos ávidos consumidores de dispositivos e tecnologias móveis, que também
procuram por diversão e métodos eficientes em sua vida cotidiana.
As aplicações mobile tem o poder de transformar os dispositivos portáteis em leitores
de e-book, em sistemas de navegação, lanternas, editores de texto e tantas outras funções.
Vasconcelos e Bergamaschi (2015, p. 01) afirmam que “[...] é necessário salientar que a
tecnologia é essencial para as empresas e de extrema importância competitiva”.
De fato, muitas empresas estão utilizando a tecnologia para competir umas com as
outras. Como ferramenta de apoio ao negócio, a tecnologia é usada para renovar os serviços e
produtos ofertados, atua de forma a possibilitar a organização enfrentar os desafios diários do
mercado atual, proporcionar maior lucratividade, produtos com melhores qualidade e tornar
os processos produtivos mais ágeis. Deve ser usada para trazer benefício tanto para a empresa
quanto para seus clientes, que também devem desfrutar das vantagens do uso da tecnologia.
Os autores Vasconcelos e Bergamaschi (2015), dividem os aplicativos em duas
categorias: entre aqueles que são destinados aos consumidores, como os aplicativos de jogos,
e aqueles que tem como alvo os negócios, como os aplicativos de banco, por exemplo. A
escolha sobre qual tipo de aplicativo que deve ser desenvolvido vai depender dos objetivos da
empresa e de suas reais necessidades a serem supridas.
Falando em comércio eletrônico e aplicativos desenvolvidos para este fim, devido a
mobilidade proporcionada, pode-se realizar uma compra de qualquer produto em qualquer
lugar, como na fila de um banco, ou num consultório médico na sala de espera. Ou seja, não
há qualquer barreira de espaço e tempo para realizar uma transação comercial.
19
CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO
20
REFERÊNCIAS
ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio Eletrônico: Da Evolução Para As Novas
Oportunidades. GV Executivo, São Paulo, 2012. Disponível em:
<bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvexecutivo/article/download/22463/21232>.
Acessado em 11 de março de 2016.
AMARAL, Thiago Correa do et al. Influências Do Comércio Eletrônico B2B No Processo De
Atendimento De Pós-Vendas No Segmento De Bens De Capital: Estudo De Caso Em Uma Empresa
Representante De Equipamentos Pesados. Brazilian Journal of Marketing, São Paulo, vol. 14, n.
2, p. [223] – 236, 2015. Disponível em: <http://www.revistabrasileiramarketing.org/ojs-
2.2.4/index.php/remark/article/view/2933/pdf_224>. Acessado em 17 de abril de 2016.
ANDRADE, Adrianne Paula Vieira de et al. Antecedentes Da Adoção De Aplicativos Móveis:
Um Estudo À Luz Da Teoria Da Difusão Da Inovação. SemeAd – Seminários em
Administração, Natal, 2015. Disponível em:
<http://sistema.semead.com.br/18semead/resultado/trabalhosPDF/725.pdf >. Acessado em 05
de maio de 2016.
AZEVEDO, Cristiano Oliveira de; ODONE, Marcos Paulo; COELHO, Marcos Antônio
Pereira. Estudo Sobre A Evolução Do Comércio Eletrônico, Suas Formas De Pagamentos
Digitais E Suas Preocupações Quanto À Segurança E A Privacidade. Universidade Federal
de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2014. Disponível em:
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Pré projeto

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MOGI DAS CRUZES CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISCIPLINA DE METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA MARCO AURÉLIO MACEI DUARTE LEONARDO HIDEKI NAKAMURA APLICATIVO MÓVEL DESTINADO AO E-COMMERCE DE EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS Mogi das Cruzes - SP 2016
  • 2. MARCO AURÉLIO MACEI DUARTE LEONARDO HIDEKI NAKAMURA APLICATIVO MÓVEL DESTINADO AO E-COMMERCE DE EMPRESAS DISTRIBUIDORAS DE BEBIDAS Trabalho apresentado como requisito para obtenção de nota parcial na matéria Metodologia da Pesquisa Científico-Tecnológica do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, ministrada pela Profª Mariângela Ferreira Fuentes Molina. Mogi das Cruzes - SP 2016
  • 3. LISTA DE FIGURAS Figura 1 - Principais Impactos do E-Commerce sobre os Negócios ...............................09 Figura 2 - Modelo de Comércio Eletrônico.....................................................................11 Figura 3 - Outras Modalidades de Comércio Eletrônico.................................................15
  • 4. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ..........................................................................................................04 1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA EM ESTUDO ...........................................05 1.2 OBJETIVOS...........................................................................................................05 1.2.1 OBJETIVOS GERAIS..................................................................................05 1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS........................................................................05 1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................05 2 METODOLOGIA.......................................................................................................07 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................08 3.1 COMÉRCIO ELETRÔNICO .................................................................................08 3.1.1 HISTÓRICO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO ..........................................10 3.1.2 DEFINIÇÕES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO.........................................11 3.1.3 A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO......................................12 3.1.4 MODALIDADES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO...................................13 3.2 DISPOSITIVOS E TECNOLOGIAS MÓVEIS NO BRASIL...............................15 3.2.1 APLICATIVOS MÓVEIS ............................................................................17 CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO DO PROJETO ..............................19 REFERÊNCIAS ............................................................................................................20
  • 5. 4 1 INTRODUÇÃO O mundo passou por várias e importantes transformações no decorrer do tempo e, no que concerne às sociedades modernas, observa-se esta constante transição em muitos aspectos das relações humanas em suas comunidades. Desde a Revolução Industrial e seus marcos, as relações de trabalho e a forma como realizamos tarefas também se modificaram e isso deve ocorrer sistematicamente, pois assim se mostra a história. Os meios de produção e serviços oferecidos foram se automatizando e informatizando a fim de tornar as tarefas mais rápidas e mais dinâmicas e, sobretudo, coletar dados que, convertidos em informações valiosas, auxiliam as organizações nas tomadas de decisão e na busca de novos desafios (SEBRAE, 2015). A utilização de ferramentas e processos manuais pelas empresas tornaram-se inviáveis na atualidade, visto que, com as rápidas mudanças do cotidiano e com o objetivo de conseguir mais clientes e vender seus produtos ou serviços, é tendência atual que as organizações se utilizem de ferramentas adequadas, neste caso, aplicativos que auxiliem o processamento das principais transações (Costa, 2013). 1.1 APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA EM ESTUDO A tecnologia sempre foi usada com o objetivo de tornar o trabalho mais fácil, por isso, seguindo a tendência atual de automatizar e informatizar os serviços prestados pelas empresas a seus clientes, buscamos melhorar o processo de venda de bebidas das distribuidoras através de uma aplicação mobile. Atualmente, representantes das distribuidoras de bebidas entram em contato com os clientes via ligação telefônica e anotam seus pedidos. Feito de modo manual, o pedido é anotado em uma ficha de papel que pode conter excesso de informações, deixando-a visualmente poluída, o que demanda um maior tempo para finalizar o processo. Após ser preenchida a ficha com o pedido do cliente, é que o pedido é enviado para a empresa para poder processá-lo. Tentando buscar uma forma de dinamizar este processo e cortar intermediários, caberá ao cliente no uso da nova ferramenta, a ele disponibilizada, efetuar o pedido de seus produtos
  • 6. 5 junto aos seus parceiros comerciais, os fornecedores de bebidas que, em um curto espaço de tempo, poderão dar continuidade nas operações devidas até a conclusão da transação de aquisição dos produtos por eles comercializados. 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 OBJETIVOS GERAIS Desenvolver uma aplicação que propicie o controle mais eficiente do processo de gerenciamento de pedidos para distribuidores de bebidas na região de Mogi das Cruzes. 1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS  Coletar os requisitos necessários para o desenvolvimento do sistema;  Estudar e definir as tecnologias que serão utilizadas no desenvolvimento;  Projetar e desenvolver o sistema de acordo com os requisitos levantados;  Propiciar coleta de dados de clientes e suas compras. 1.3 JUSTIFICATIVA Pode-se observar, ainda nos tempos atuais, que empresas distribuidoras de bebidas se utilizam de meios manuais para captar os pedidos de bebidas de seus clientes e, processar essas informações demandam um tempo maior para essas organizações o que, de certa forma, colabora para a ineficiência dos métodos adotados atualmente. O tema se justifica pautado em automatizar e tornar a tarefa de pedidos de bebidas mais dinâmica e prática, tanto para clientes quanto para os funcionários incumbidos desta
  • 7. 6 tarefa. Para isso, a adoção de um meio eletrônico, aplicativo mobile, é uma poderosa ferramenta de trabalho e, sobretudo, mostra-se como tendência social. Buscamos, assim, dinamizar as relações entre clientes e empresas a fim de proporcionar um método mais adequado e pertinente, capaz de propiciar à organização gerenciar seus processos de venda de forma eficaz e possibilitar uma experiência final satisfatória aos usuários do aplicativo.
  • 8. 7 2 METODOLOGIA Para o desenvolvimento do presente trabalho foi utilizado a pesquisa bibliográfica como recurso técnico no processo produtivo. Foram pesquisados materiais cujo tema proposto abordou o a importância da gestão para as organizações do século 21, bem como, o comércio eletrônico, seu histórico e características mais importantes. Também foi estudado os diferentes tipos ou modalidades de comércio eletrônico, os dispositivos móveis e a representatividade destes gadgets em nossa sociedade. Utilizando fontes das principais universidades, faculdades e revistas eletrônicas, figurando entre os documentos artigos científicos e monografias, também foi introduzido temas como aplicações móveis e as formas como estas podem ser adotadas pelas empresas atualmente. Para a segunda etapa deste projeto projetou-se e desenvolveu-se o aplicativo móvel destinado ao e-commerce de empresas distribuidoras de bebidas. Adotou-se a metodologia de desenvolvimento incremental RUP, passando pelas atividades de levantamento e análise de requisitos, design e demais atividades que compõem a metodologia.
  • 9. 8 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 COMERCIO ELETRÔNICO A Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, mais do que trouxe novos recursos eletrônicos para o nosso cotidiano, mudou a forma como nos comunicamos e a percepção acerca da interação dos indivíduos. Falando sobre a influência comercial, ela mudou os conceitos sobre os negócios que, até então, permeavam as transações comerciais e o modo de produção de bens e serviços ofertados. Ou seja, pode-se dizer que a TIC trouxe novas perspectivas comerciais ao meio empresarial do mundo todo. Hoje em dia, as possibilidades que estão surgindo e a crescente inovação tecnológica cada vez mais frequente, proporcionaram às empresas tomar suas decisões pautadas na Tecnologia da Informação e Comunicação. É fator imperativo para as organizações atrelar seus negócios à tecnologia, adaptando seu ambiente empresarial por meio da busca de automatizar processos afim de torná-los mais dinâmicos e ágeis, reduzir custos em larga escala, melhorar a qualidade de seus produtos e serviços e, sobretudo, processar grandes volumes de dados de forma a obter informações valiosas para seus empreendimentos. O comércio eletrônico, para Albertin (2012), representou uma evolução, com o uso intensivo da internet, nas regras e práticas de negócio exercidas por empresas, instituições e indivíduos ao longo do tempo. Devido a isto, as relações entre os indivíduos e as corporações se modificaram em um curto espaço de tempo. Ainda para o autor, o comércio eletrônico no Brasil está totalmente consolidado e pode ser considerado uma parte importante do mercado nacional e, futuramente, poderá representar uma revolução no modo como realizamos transações comerciais já que empresas e consumidores estão aproveitando as vastas oportunidades que são ofertadas na internet, fruto do amplo uso da rede. Com a internet e outras tecnologias que surgiram nos últimos anos, não só o comércio viu mudanças em suas bases, mas também ocorreram transformações nas práticas relacionadas à administração das empresas, na gestão da cadeia de suprimento, no setor de Marketing e no relacionamento com os clientes (Galinari et al., 2015). Também deve ser citado que o comércio via internet aumentou significativamente o escopo das firmas que antes estavam geograficamente limitadas e agora podem disponibilizar seus produtos, ou serviços, para áreas remotas em todo território nacional ou, até mesmo em outros países como faz a Amazon, a título de exemplo.
  • 10. 9 Figura 1 – Principais Impactos do E-Commerce sobre os Negócios Fonte: OECD (2013) Galinari et al. (2015, p. 140) cita que: “Acrescente-se ainda que o acompanhamento em tempo real do perfil dos clientes permite ao varejo on-line antecipar tendências de mercado e programar suas compras de maneira mais eficiente”, ficando claro que saber antecipar tendências de mercado é outro ponto positivo na adoção do comércio eletrônico e mídias sócias nas instituições comerciais. Levando em consideração todos os fatores citados da acerca do comércio eletrônico, Galinari et al. (2015, p. 140) afirma que “contribuem para a intensificação da concorrência da atividade varejista” e que “Tal fenômeno é amplificado pela redução de barreiras à entrada que o e-commerce proporciona”, sendo que é possível a um microempreendedor começar um negócio na internet com poucos recursos financeiros e espaço físico limitado, bastando para isso abrir uma loja em uma rede social. O modo como essas inovações vêm influenciando as bases de nossa sociedade denota mais transformações sociais, econômicas e organizacionais do que propriamente ditas tecnológicas, uma vez que muda a forma como nos comunicamos, como percebemos o mundo e as relações de consumo entre as pessoas e empresas. Qualquer benefício gerado por uma tecnologia que foi desenvolvida para o ambiente empresarial, seja para melhorar a comercialização de bens ou serviços, seja para reduzir custos e poupar recursos materiais, ou para prover informação a todos os envolvidos, se
  • 11. 10 convergem em ganhos de eficiência para toda a economia e recursos que, se bem aplicados, promovem o bem-estar social para toda uma população. 3.1.1 HISTÓRICO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO O comércio teve sua origem a muitos séculos, ou milênios, atrás. Estudos mostram que os Babilônios, Árabes, Fenícios e Assírios praticavam o comércio na forma de troca de mercadorias, conforme afirma Figueiredo (2009 apud Azevedo, Odone e Coelho, 2014). O comércio ainda tem como principal objetivo a troca de mercadorias, porém, atualmente, temos as moedas fiduciárias como intermediárias nesta relação bilateral entre os indivíduos. Durante meados da Guerra Fria, a comunicação entre as bases militares americanas era dada através de uma rede chamada ArpaNet. Dando início ao que chamamos de Internet atualmente. Desenvolvida pela empresa ARPA em 1969, o objetivo inicial era interligar os departamentos de pesquisa e diminuir a vulnerabilidade da comunicação (Nakamura, 2011). Mais tarde, universidades e órgãos ligados ao governo tiveram permissão para o acesso a ArpaNet. De acordo com Nakamura (2011), em 1975 já havia mais de 100 sites em funcionamento. Nakamura (2011, p. 12) cita que “por volta dos anos de 1980, as diversas formas de Comércio Eletrônico como cartão de crédito, caixas automáticos e bancários via telefone foram bem aceitos e desenvolvidos”. Em 1995 empresas como Amazon e eBay já haviam iniciado suas operações por meio do comércio eletrônico onde era oferecido aos clientes a compra de qualquer produto. Para Azevedo, Odone e Coelho (2014, p. 2), o comércio eletrônico “[...]surgiu com a evolução das tecnologias na Internet. Tendo como objetivo a complementação do processo de vendas, eliminação dos intermediários e auxiliarão na globalização da economia, por meio de negócios, parcerias distantes geograficamente e a redução dos limites geográficos. Atualmente, com a expansão da Internet, houve uma explosão de sites que oferecem os serviços de compra online. Os produtos podem ser solicitados via site na web e os pagamentos feitos através de sistemas dedicados a essa tarefa, oferecendo maior comodidade aos consumidores (Nakamura, 2011).
  • 12. 11 3.1.2 DEFINIÇÕES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO Para o bom entendimento deste trabalho, faz-se necessário definir o que é comércio eletrônico uma vez que a proposta é buscar uma nova forma de negociação comercial eletronicamente processada. Segundo a OECD (2011, apud Galinari et al., 2015), e- commerce, ou comércio eletrônico, é uma transação de “venda ou compra de bens ou serviços, conduzida por meio de redes de computadores e métodos especificamente concebidos para a recepção ou efetuação de pedidos”. Em outras palavras, são as transações realizadas por meio de websites ou aplicações mobile onde um cliente pode efetuar a compra de um produto ou serviço. O comércio nasceu da vontade de se obter produtos ou serviços cujo objetivo é suprir alguma necessidade que um indivíduo possa ter. E como as relações entre os indivíduos passaram por muitas transformações. O comércio, agora processado eletronicamente, pode ser entendido como a compra e venda de produtos, informações ou serviços pela rede mundial de computadores. Dentre tantas definições, comércio eletrônico pode ser definido como qualquer processo de compra e venda processado por meios eletrônicos, cujos agentes são parceiros de negócio ou entre uma empresa e seus clientes (Azevedo, Odone e Coelho, 2014). Pode-se afirmar que trata de um comércio processado de forma não presencial. Atraindo cada vez mais adeptos, a modalidade comercial por meio eletrônicos, ainda está em plena expansão e adaptação. Surgindo cada vez mais lojas e variados tipos de serviços, qualquer pessoa que tenha ânimo para se empreender, pode vir a ter seus negócios inseridos nessa onda digital altamente lucrativa. Segundo Diniz et al. (2011), “[...]é o ato de comprar e vender pela Internet”. Figura 2 - Modelo de Comércio Eletrônico Fonte: Albertin, Alberto Luiz
  • 13. 12 Em seu princípio, apenas produtos tangíveis eram ofertados na Internet, agora podemos comprar passeios turísticos, cursos online dos mais variados tipos, jogos em formato digital e também serviços de streaming como TV por assinatura, onde os clientes assistem filmes no notebook, tablet, smartphone ou TV conectada à rede. Tudo isso à disposição de qualquer interessado em adquirir novos produtos ou serviços. 3.1.3 A EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO ELETRÔNICO A evolução ocorrida no comércio eletrônico pode ser dividida em 4 estágios a seguir. O primeiro ocorreu com ênfase no relacionamento com os clientes onde, as aplicações eram utilizadas para fornecer informações sobre produtos e serviços. O segundo estágio marcou a busca pela expansão das transações culminado pelos processos de recebimento de pedidos, fornecimento de informações e suporte aos clientes sobre produtos e serviços da empresa. A distribuição dos produtos por meios eletrônicos, como a mídia digital de músicas, filmes, jogos e etc., representou o terceiro estágio da evolução do comércio eletrônico. O quarto e último estágio, tem como característica a interação entre os indivíduos, nas comunidades dos diversos meios eletrônicos, que se dá na forma de troca de informações bilateralmente entre compradores e produtores (Albertin, 2012). As mídias sociais, atualmente utilizadas pelas empresas como forma de propagar suas marcas, produtos ou serviços, aumentou a consciência que estas têm sobre seus produtos e serviços resultando em maiores vendas e retenção de clientes. Devem ser o foco das organizações a interação com seu público como forma de propiciar novas oportunidades de negócio, como destaca Albertin (2012, p. 70) “Este ambiente de comunicação tem permitido e estimulado novas relações e interações entre os indivíduos, e as empresas precisam aprender como conviver e participar deste cenário”. Ainda falando em mídias sociais, usando a rede social Twitter como exemplo, podemos observar que: “[...]as empresas que usam o Twitter devem investir tempo e recursos no monitoramento de conversas, na identificação de tendências, nas necessidades dos clientes e na imagem da empresa nas redes sociais; e não apenas elaborar as estratégias, e sim, executar, pois as empresas geralmente perdem muito tempo em reuniões definindo estratégias que muitas vezes nem são implementadas. ” (PETRY E SIMONETTO, 2013, p. 96).
  • 14. 13 Dentre os muitos benefícios que o e-commerce trouxe aos atacadistas e varejistas, pode-se destacar a contribuição para a produtividade, redução dos custos com mão de obra, menores custos com ativos físicos, como edifícios, mobiliários, estacionamentos, transporte estocagem de materiais, por exemplo, além de dinamizar a forma de venda de produtos, onde muitos passaram a ser de forma digital, como citado anteriormente. Ou seja, propiciou novos modelos de negócio as empresas (Galinari et al., 2015). 3.1.4 MODALIDADES DE COMÉRCIO ELETRÔNICO O comercio eletrônico baseado na aplicação de tecnologia para automação dos processos de negócio e produtivo que procura atender todas as fases que envolve a atividade-fim da empresa. A aplicação da tecnologia visa processar os negócios de modo mais eficiente, rápido e com menor custo. O comércio eletrônico pode ser classificado de acordo com suas características, ou relação entre os agentes envolvidos, que serão descritas a seguir: 1. Business to Business (B2B) A primeira relação abordada é aquela que ocorre entre duas empresas por meio da internet. Para Amaral et al. (2015, p. 227) essa relação “[...]inclui o fluxo de informações inter e intra-organizacionais, comunicação e colaboração, isto é, transações no mercado eletrônico entre organizações”. Podemos, de forma mais simples, dizer que esse tipo de relação é a que ocorre entre empresas e seus fornecedores onde é realizado a compra e venda de produtos, serviços ou operações envolvendo a troca de informações pela rede mundial de computadores, a web, não necessitando a interação com meio físico entre os parceiros de negócio (Nakamura, 2011). É uma relação muito comum e que mais movimenta capital cujas somas ultrapassam a casa dos bilhões (Diniz et al., 2011). Na relação B2B, o suporte aos produtos ou serviços pode fornecer manuais de operação e manutenção (Amaral et al., 2015), não se limitando somente ao processo de compra e venda entre duas entidades.
  • 15. 14 2. Business to Consumer (B2C) Este tipo de relação de negócio ocorre entre um cliente (indivíduo) e a empresa que comercializa o produto ou serviço por meio da internet. Ou seja, são portais de vendas direcionados aos consumidores finais como a Amazon, americanas.com, Submarino, por exemplo (Barros, 2012). A diferença entre essa modalidade e a venda direta é que o cliente escolhe seus produtos pelo site, não necessitando ir a uma loja física para realizar sua aquisição (Diniz et al., 2011). Toda a operação é realizada remotamente em um ambiente preparado para a aquisição de um produto. Nakamura (2011) salienta que a grande vantagem deste modelo é a promoção de produtos de determinadas marcas e ainda a conveniência, flexibilidade e acesso que é proporcionado. Ele aponta também desvantagens como a impossibilidade de o consumidor não poder inspecionar a qualidade e integridade do produto podendo, inclusive, ocorrer fraude na realização da compra. 3. Consumer to Business (C2B) Ocorre quando um indivíduo utiliza a internet para vender produtos ou serviços a empresas. Diniz et al. (2011, p. 3) descreve C2B como sendo “[...] o inverso do B2C e acontece quando os consumidores vendem para as empresas. É quando uma empresa anuncia na internet o que ela necessita, ou seja, faz sua intenção de compra, e os consumidores que possuem o que a empresa quer, fazem a sua oferta. Por exemplo, o site www.amazon.com”. 4. Consumer to Consumer (C2C) Esta relação se dá entre dois indivíduos ou consumidores finais. Os leilões virtuais que ocorrem no Mercado Livre, no Brasil ou eBay, nos EUA, são exemplos da relação entre esses consumidores finais (Barros, 2012). Atualmente, temos como outro exemplo, o site OLX no Brasil onde uma pessoa cuja intenção é vender um produto ou serviço faz o anúncio e interessados entram em contato na intenção de adquirir o produto. Sendo assim, a transação
  • 16. 15 ocorre através de uma empresa intermediadora (Nakamura, 2011) ou diretamente como vem ocorrendo na rede social Facebook nos grupos de compra e venda amplamente utilizados. Figura 3 – Outras Modalidades de Comércio Eletrônico Fonte: Barros (2012) 3.2 DISPOSITIVOS E TECNOLOGIAS MÓVEIS NO BRASIL A interação, que antes era dada somente pelas conversas ao telefone e troca de mensagens de texto entre as pessoas, com a adoção das emergentes práticas tecnológicas, possibilitou que a forma de interagir mudasse. De acordo com França et al. (2016, p. 03) “[...]pode-se somar a este contexto de imersão midiática, o fluxo de áudios, fotos, vídeos e gráficos animados presentes em vários suportes capazes de proporcionar a circulação de conteúdos distintos através das chamadas multimídias[...]”. Os aplicativos geolocalizadores ou geoapps são usados no intuito de proporcionar às pessoas novas formas de experiência e interação com os espaços urbanos, alterando sua vida nesses espaços por meio dos dispositivos móveis. Com características geolocalizadoras ou locativas, estão tornando as cidades mais eficientes e possibilitando aos usuários maior autonomia (Silva e Urssi, 2015).
  • 17. 16 A interação por meio dos dispositivos móveis traz para o período atual novas formas de vivência dos espaços urbanos que também passaram por modificações para acompanhar o quadro atual. De acordo com Brotas (2011 apud França et al., 2016, p. 04) “[...]as pessoas se encontram na era da mobilidade e da conexão permanente, em que informações são transmitidas de diversos lugares[...]” deixando claro para o leitor que os espaços urbanos também impactam com o uso da tecnologia, pois na tentativa de se adaptar, passa por transformações que podem ser percebidas por todos. Discorrendo sobre os dispositivos móveis, Costa, Furtado e Pinheiro (2012, apud França et al., 2016) asseveram que estes são os grandes responsáveis por disseminar a informação, pois atendem a era da mobilidade, rompendo os limites físicos, geográficos, culturais e econômicos. Ainda de acordo com os autores, a combinação desses dispositivos aliados às redes sem fio, permitem que os usuários permaneçam conectados o tempo todo e em qualquer lugar, mesmo que estejam em movimento. Algumas características são apresentadas por Silva e Urssi (2015), como por exemplo a já falada mobilidade que possibilita aos cidadãos economizar tempo e evitar o estresse no transporte obtendo informações de linhas e trajetos, por exemplo. Também utilizados para práticas esportivas, os apps são usados para organizar as atividades que serão realizadas ou até mesmo para compartilhar os resultados obtidos com as demais pessoas. Em seu trabalho, França et al. (2016) trazem informações, dados estatísticos que elucidam o panorama do uso dos smartphones, tablets e outros dispositivos em nosso país. De acordo com estudos elaborados pela IDC Brasil, dados revelam que só entre os meses de julho e setembro de 2014 foram vendidos aproximadamente 15.1 milhões de smartphones no país, o que representa um aumento de 49% se comparado com o mesmo período do ano anterior. Estudos mais recentes, realizados pela mesma empresa no ano de 2015, mostrou que no ano de 2014 houve um aumento de 13% na venda de tablets e 55% na venda de smartphones quando comparado ao ano anterior. Ao analisar os dados, a IDC Brasil projetou que até o ano de 2020 o “celular inteligente” será a ferramenta dominante para conexão à rede mundial de computadores. Uma pesquisa realizada pelas empresas Pagtel e E.Life, no ano de 2013, em uma amostra contando com 503 jovens brasileiros mostrou que 95,6% já possuíam smartphones e que 51,7% também faziam do gadget tablet (Andrade et al., 2015). O smartphone foi identificado como gadget de maior uso entre os jovens brasileiros, e os motivos apontados que impulsionaram seu sucesso foi o tamanho, as funcionalidades e a facilidade de transporte. Já entre os mais velhos, principalmente os das classes A e B, o tablet
  • 18. 17 foi a preferência, pois permite atividades de maior duração, como leitura e jogos. De acordo com a pesquisa, a maior parte dos entrevistados utilizam o smartphone para comunicação, redes sociais, utilitários e produtividade (Pagtel e E.Life, 2013 apud Andrade et al., 2015). Um levantamento realizado pela revista Exame em 2014 apontou que o Brasil é o quarto país com maior número de smartphones no mundo, com aproximadamente 70 milhões de aparelhos vendidos (Andrade et al., 2015). Porém a mesma revista, divulgou uma nova pesquisa elaborada pela Fundação Getúlio Vargas – FGV – onde foi levantado que, à época, havia 152 milhões de dispositivos móveis em uso no país, sendo que desses, 24 milhões são tablets e 128 milhões de smartphones (Exame, 2015). Ainda falando dos hábitos dos brasileiros no uso de dispositivos móveis, uma pesquisa divulgada pelo jornal Valor Econômico (2015) realizada pela empresa Nielsen Ibope, o horário de maior uso do smartphone se concentrou entre as 20h e as 22h e que a rede sem fio – Wi-Fi – é a preferida dos brasileiros para acessar a Internet. Agora falando das aplicações móveis, estas estão em plena expansão resultante do avanço da capacidade de processamento, das redes disponíveis, bem como da revolução proporcionada pela comunicação sem fio (Elgazzar, Martin e Hassanein, 2014 apud França et al., 2016). Analisando o quadro atual, é possível notar que com os dispositivos móveis e a tecnologia sem fio, a população não só está se comunicando mais, mas também, está se comunicando de formas diversas a fim de tornar essa tarefa mais dinâmica e prazerosa e, sobretudo, mais simples possível. 3.2.1 APLICATIVOS MÓVEIS Os aplicativos móveis são programas, ou softwares pequenos, gratuitos ou pagos que utilizam as plataformas Android, a mais popular entre os usuários, IOS, utilizada nos IPhones da empresa Apple e Windows Phone, da empresa de Bill Gates. São popularmente chamados de apps pelos adeptos dessa tecnologia que se encontra em plena expansão (França et al., 2016) e podem ser encontrados nas lojas virtuais tais como Apple Store, Google Play, WP Store, entre outras, disponibilizando entretenimento, informação e comércio via mobile (Vasconcelos e Bergamaschi, 2015).
  • 19. 18 Para Nonnenmacher (2012, apud França et al, 2016, p. 05), os aplicativos móveis possibilitam às pessoas “[...]o acesso a conteúdos on-line e off-line e objetivam facilitar e ajudar na execução de tarefas práticas do dia a dia do usuário”. Ainda de acordo com França et al. (2016), devido ao desejo urgente dos indivíduos em poder se comunicar em tempo real, os aplicativos móveis surgiram para suprir essa necessidade dos ávidos consumidores de dispositivos e tecnologias móveis, que também procuram por diversão e métodos eficientes em sua vida cotidiana. As aplicações mobile tem o poder de transformar os dispositivos portáteis em leitores de e-book, em sistemas de navegação, lanternas, editores de texto e tantas outras funções. Vasconcelos e Bergamaschi (2015, p. 01) afirmam que “[...] é necessário salientar que a tecnologia é essencial para as empresas e de extrema importância competitiva”. De fato, muitas empresas estão utilizando a tecnologia para competir umas com as outras. Como ferramenta de apoio ao negócio, a tecnologia é usada para renovar os serviços e produtos ofertados, atua de forma a possibilitar a organização enfrentar os desafios diários do mercado atual, proporcionar maior lucratividade, produtos com melhores qualidade e tornar os processos produtivos mais ágeis. Deve ser usada para trazer benefício tanto para a empresa quanto para seus clientes, que também devem desfrutar das vantagens do uso da tecnologia. Os autores Vasconcelos e Bergamaschi (2015), dividem os aplicativos em duas categorias: entre aqueles que são destinados aos consumidores, como os aplicativos de jogos, e aqueles que tem como alvo os negócios, como os aplicativos de banco, por exemplo. A escolha sobre qual tipo de aplicativo que deve ser desenvolvido vai depender dos objetivos da empresa e de suas reais necessidades a serem supridas. Falando em comércio eletrônico e aplicativos desenvolvidos para este fim, devido a mobilidade proporcionada, pode-se realizar uma compra de qualquer produto em qualquer lugar, como na fila de um banco, ou num consultório médico na sala de espera. Ou seja, não há qualquer barreira de espaço e tempo para realizar uma transação comercial.
  • 21. 20 REFERÊNCIAS ALBERTIN, Alberto Luiz. Comércio Eletrônico: Da Evolução Para As Novas Oportunidades. GV Executivo, São Paulo, 2012. Disponível em: <bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvexecutivo/article/download/22463/21232>. Acessado em 11 de março de 2016. AMARAL, Thiago Correa do et al. Influências Do Comércio Eletrônico B2B No Processo De Atendimento De Pós-Vendas No Segmento De Bens De Capital: Estudo De Caso Em Uma Empresa Representante De Equipamentos Pesados. Brazilian Journal of Marketing, São Paulo, vol. 14, n. 2, p. [223] – 236, 2015. Disponível em: <http://www.revistabrasileiramarketing.org/ojs- 2.2.4/index.php/remark/article/view/2933/pdf_224>. Acessado em 17 de abril de 2016. ANDRADE, Adrianne Paula Vieira de et al. Antecedentes Da Adoção De Aplicativos Móveis: Um Estudo À Luz Da Teoria Da Difusão Da Inovação. SemeAd – Seminários em Administração, Natal, 2015. Disponível em: <http://sistema.semead.com.br/18semead/resultado/trabalhosPDF/725.pdf >. Acessado em 05 de maio de 2016. AZEVEDO, Cristiano Oliveira de; ODONE, Marcos Paulo; COELHO, Marcos Antônio Pereira. Estudo Sobre A Evolução Do Comércio Eletrônico, Suas Formas De Pagamentos Digitais E Suas Preocupações Quanto À Segurança E A Privacidade. Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, 2014. Disponível em: <http://www.periodicos.letras.ufmg.br/index.php/anais_linguagem_tecnologia/article/view/57 81/5117>. Acessado em 15 de abril de 2016. BARROS, Mariana de Oliveira. Análise Da Estratégia De Inserção Das Micro E Pequenas Empresas No Comércio Eletrônico No Hipercentro De Belo Horizonte - MG - Brasil. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. Vila Real, 2012. Disponível em: <http://repositorio.utad.pt/bitstream/10348/3174/1/msc_mobarros.pdf>. Acessado em 16 de abril de 2016. BRIGATTO, Gustavo. Número De Usuários De Smartphones No Brasil Cresce 48% No 3º Trimestre. Valor Econômico, São Paulo, 2015. Disponível em: <http://www.valor.com.br/empresas/4327844/numero-de-usuarios-de-smartphones-no-brasil- cresce-48-no-3-trimestre>. Acessado em 07 de maio de 2016. CAPUTO, Victor. Número De Smartphones Supera O De Computadores No Brasil. Revista Exame, Osasco, 2015. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/numero- de-smartphones-supera-o-de-computadores-no-brasil>. Acessado em 07 de maio de 2016. COSTA, Sérgio Ricardo Abreu. Análise Do Processamento Da Informação Manual X Automatizada Em Vendas Autônomas No Varejo. Universidade Federal do Maranhão, São Luiz, 2013. Disponível em: <https://monografias.ufma.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/491/TCC%20S%C3%A9rgi o%20Ricardo%20Abreu%20Costa.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acessado em 11 de março de 2016. DINIZ, Letícia Lelis et al. O Comércio Eletrônico Como Ferramenta Estratégica De Vendas Para Empresas. Unisalesiano, Lins, 2011. Disponível em: <http://www.unisalesiano.edu.br/simposio2011/publicado/artigo0093.pdf>. Acessado em 15 de abril de 2016. FRANÇA, Vitória Martins et al. Fatores Favoráveis À Aceitação De Aplicativos Móveis: Um Estudo Com Alunos De Uma Instituição Pública De Ensino. Revista Sistema e Gestão, Universidade Federal Fluminense, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: <http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/view/1045/410>. Acessado em 03 de maio de 2016.
  • 22. 21 GALINARI, Rangel et al. Comércio Eletrônico, Tecnologias Móveis e Mídias Sociais no Brasil. BNDES Setorial, Rio de Janeiro, n. 41, p. [135] – 180, 2015. Disponível em: <https://web.bndes.gov.br/bib/jspui/bitstream/1408/4285/1/BS%2041%20Com%C3%A9rcio %20eletr%C3%B4nico,%20tecnologias%20m%C3%B3veis%20e%20m%C3%ADdias%20so ciais_.pdf>. Acessado em 11 de março de 2016. NAKAMURA, André Massami. Comércio Eletrônico Riscos Nas Compras Pela Internet. Faculdade de Tecnologia de São Paulo. São Paulo, 2011. Disponível em: <http://www.fatecsp.br/dti/tcc/tcc0027.pdf>. Acessado em 15 de abril de 2016. PETRY, Anderson Cunha; SIMONETTO, Eugenio de Oliveira. Uso Do Twitter Como Canal De Marketing: Uma Análise Das Principais Empresas Brasileiras De Comércio Eletrônico. Revista Eletrônica Sistemas e Gestão – Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2013. Disponível em: <http://www.revistasg.uff.br/index.php/sg/article/viewFile/V8N1A9/V8N1A9>. Acessado em 27 de fevereiro de 2016. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Automação De Serviços Nos Pequenos Negócios. São Paulo, 2015. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Automa%C3%A7%C3%A3o-de- servi%C3%A7os-nos-pequenos-neg%C3%B3cios>. Acessado em 24 de fevereiro de 2016. SILVA, Rafael João da; URSSI, Nelson José. UrbX – Como Os Aplicativos Móveis Potencializam A Vida Urbana. Revista de Iniciação Científica, Tecnológica e Artística, Centro Universitário Senac, São Paulo, vol. 5, n. 1, 2015. Disponível em: <http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistainiciacao/wp- content/uploads/2015/06/98_artigo_Iniciacao_ed-vol-5_n1_2015.pdf>. Acessado em 03 de maio de 2016. VASCONCELOS, Yuri Eduardo de Castro; BERGAMASCHI, Marcelo Pereira. A Importância Da Tecnologia Móvel Na Competitividade Das Empresas. UNISANTA Law and Social Science, Santos, p. 20 – 28, vol. 4, n. 1, 2015. Disponível em: < http://periodicos.unisanta.br/index.php/lss/article/viewFile/340/371>. Acessado em 05 de maio de 2016.