Manual de serviço xr200 r nx200 cbx200s mskbb931p rodatras3
Sistema de ignição e alternador: inspeção e diagnóstico de defeitos
1. 14. SISTEMA DE IGNIÇÃO/
ALTERNADOR
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO 14-1
DIAGNOSE DE DEFEITOS 14-2
INSPEÇÃO DO SISTEMA DE IGNIÇÃO 14-4
ICM (MÓDULO DE CONTROLE
DA IGNIÇÃO) 14-6
BOBINA DE IGNIÇÃO 14-7
BOBINA DE EXCITAÇÃO 14-8
GERADOR DE PULSOS DA IGNIÇÃO 14-8
BOBINA DE CARGA (SOMENTE 97 – 98) 14-9
ALTERNADOR 14-10
PONTO DE IGNIÇÃO 14-11
INTERRUPTOR DE EMERGÊNCIA 14-12
REGULADOR/RETIFICADOR E
CONDENSADOR (SOMENTE 97 – 98) 14-13
INFORMAÇÕES DE SERVIÇO
GERAL
c
a
• Ao efetuar serviços no sistema de ignição, siga sempre os procedimentos descritos em Diagnose de Defeitos
(pág. 14-3) na seqüência em que são apresentados.
• Normalmente, não é necessário o ajuste do ponto de ignição, pois o Módulo de Controle da Ignição (ICM) é pré-
ajustado na fábrica.
• O Módulo de Controle da Ignição (ICM) pode ser danificado se for derrubado. Além disso, se o conector for desligado
quando houver fluxo de corrente, o excesso de voltagem pode danificar o módulo.
• Defeitos no sistema de ignição estão, muitas vezes, relacionados com conexões inadequadas. Inspecione as conexões
antes de iniciar os procedimentos.
• Use velas de ignição com grau térmico correto. O uso de velas de ignição incorretas pode danificar o motor.
Alguns componentes elétricos podem ser danificados se os terminais ou conectores forem ligados ou desligados.
Se for necessário manter o motor em funcionamento durante os serviços de manutenção e reparo, certifique-se de
que a área esteja bem-ventilada. Nunca mantenha o motor em funcionamento em áreas fechadas. Os gases de
escapamento contêm monóxido de carbono venenoso e podem causar perda de consciência ou até mesmo morte.
14-1
CR250R
14
2. 14-0
SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR CR250R
INTERRUPTOR
DE EMERGÊNCIA
MÓDULO DE
CONTROLE
DA IGNIÇÃO
ALTERNADOR
BOBINA DE IGNIÇÃO
GERADOR DE
PULSOS DA IGNIÇÃO
54 N.m (5,4 kg.m)
2 N.m (0,2 kg.m)
3. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-2
VALORES DE TORQUE
Porca do volante do motor 54 N.m (5,4 kg.m)
Parafuso da tampa do alternador 2 N.m (0,2 kg.m)
FERRAMENTAS
Testador de diagnóstico Imrie (modelo 625) ou
Adaptador de pico de voltagem 07HGJ-0020100 ou Multitester disponível comercialmente
(Impedância mínima de 10MΩ/CCV)
Extrator do volante do motor 07733-0010000 ou 07933-0010000
Fixador universal 07725-0030000
DIAGNOSE DE DEFEITOS
• Inspecione os itens a seguir antes de efetuar a diagnose do sistema.
– Vela de ignição defeituosa
– Supressor de ruídos ou conexão do cabo da vela de ignição solto
– Penetração de água no supressor de ruídos da vela de ignição (fuga de corrente na bobina de ignição secundária)
CR250R
Item Especificações
Vela de ignição Convencional (CHAMPION) 97 QN-86
Após 97 —
Convencional (NGK) BR8EG
Convencional (DENSO) W24ESR-V
Opcional (CHAMPION) 97 QN-2G
Após 97 —
Opcional (NGK) BR8EV
Opcional (DENSO) W24ESR-G
Folga da vela de ignição 0,5 – 0,6 mm
Resistência da bobina Primária 0,2 – 0,4 Ω
de ignição (a 20°C) Secundária com supressor de ruídos 9 – 16 Ω
Secundária sem supressor de ruídos 4 – 8 Ω
Pico de voltagem da bobina de ignição Mínimo de 100 V
Resistência do gerador de pulsos da ignição (a 20°C) 180 – 280 Ω
Pico de voltagem do gerador de pulsos da ignição Mínimo de 0,7 V
Resistência da bobina de excitação do alternador (a 20°C) 97 – 98 2 – 20 Ω
Após 98 9 – 25 Ω
Pico de voltagem da bobina de excitação do alternador Mínimo de 100 V
Resistência da bobina de carga (a 20°C) 1 – 5 Ω
Ponto de ignição (marca “F”) 97 – 98 18° APMS a 3.000 rpm
Após 98 18 ± 2° APMS a 3.000 rpm
ESPECIFICAÇÕES
4. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-3
CR250R
Condição anormal Possível causa (Verifique seguindo a ordem numérica)
Voltagem da bobina
de ignição primária.
Bobina de excitação.
Gerador de pulsos da
ignição.
Baixo pico de
voltagem.
Sem pico de
voltagem.
Pico de voltagem
normal, mas não há
faísca na vela
Baixo pico de
voltagem.
Sem pico de
voltagem.
Baixo pico de
voltagem.
Sem pico de
voltagem.
1. Conexões do adaptador de pico de voltagem incorretas (O sistema
estará normal se a voltagem medida estiver acima das especificações
com a conexão invertida).
2. Impedância do multitester muito baixa: abaixo de 10 MΩ/CCV.
3. A rotação de acionamento do motor está muito baixa.
• Mecanismo de partida fraco.
4. O tempo de amostragem do testador e o pulso medido não foram
sincronizados (o sistema estará normal se pelo menos uma das
voltagens medidas estiver acima das especificações).
5. Conexões incorretas ou circuito aberto no sistema de ignição.
6. Bobina de excitação defeituosa (meça o pico de voltagem).
7. Bobina de ignição defeituosa.
8. ICM defeituoso (quando os casos nº 1 a 7 estão normais).
1. Conexões do adaptador de pico de voltagem incorretas (O sistema
estará normal se a voltagem medida estiver acima das especificações
com a conexão invertida).
2. Curto-circuito no fio do interruptor de emergência.
3. Fio do interruptor de emergência defeituoso.
4. Conectores do ICM soltos ou conectados incorretamente.
5. Circuito aberto ou conexão solta no fio Verde.
6. Bobina de excitação defeituosa (meça o pico de voltagem).
7. Gerador de pulsos da ignição defeituoso (meça o pico de voltagem).
9. ICM defeituoso (quando os casos nº 1 a 7 estão normais).
1. Vela de ignição defeituosa ou fuga de corrente na bobina de ignição
secundária.
2. Bobina de ignição defeituosa.
1. Impedância do multitester muito baixa; abaixo de 10 MΩ/CCV.
2. A rotação de acionamento do motor está muito baixa.
• Mecanismo de partida fraco.
3. O tempo de amostragem do testador e o pulso medido não foram
sincronizados (o sistema estará normal se pelo menos uma das
voltagens medidas estiver acima das especificações).
4. ICM defeituoso (quando os casos nº 1 a 3 estão normais).
1. Adaptador de pico de voltagem defeituoso.
2. Bobina de excitação defeituosa.
1. Impedância do multitester muito baixa; abaixo de 10 MΩ/CCV.
2. A rotação de acionamento do motor está muito baixa.
• Mecanismo de partida fraco.
3. O tempo de amostragem do testador e o pulso medido não foram
sincronizados (o sistema estará normal se pelo menos uma das
voltagens medidas estiver acima das especificações).
4. ICM defeituoso (quando os casos nº 1 a 3 estão normais).
1. Adaptador de pico de voltagem defeituoso.
2. Gerador de pulsos da ignição defeituoso.
As velas de ignição não produzem faísca
5. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-4
INSPEÇÃO DO SISTEMA DE IGNIÇÃO
NOTA
Conecte o adaptador de pico de voltagem no multitester ou
utilize o testador de diagnóstico Imrie.
Ferramentas:
Testador de pico de voltagem ou
adaptador de pico de voltagem 07HGJ-0020100 com
Multitester disponível comercialmente (impedância mínima
de 10 MΩ/CCV)
• Se não houver faísca nas velas, verifique se as conexões
estão soltas ou se os contatos estão incorretos antes de
medir cada pico de voltagem.
• Use o multitester recomendado ou um multitester
disponível comercialmente com impedância mínima de
10 MΩ/CCV.
• O valor mostrado difere dependendo da impedância
interna do multitester.
• Caso seja utilizado um testador de diagnóstico Imrie
(modelo 625), siga as instruções do fabricante.
PICO DE VOLTAGEM DA BOBINA DE IGNIÇÃO
PRIMÁRIA
c
NOTA
Coloque a transmissão em ponto morto e desconecte o
supressor de ruídos da vela de ignição.
Conecte uma vela de ignição em boas condições no
supressor de ruídos e faça o aterramento da vela no cilindro,
da mesma forma que o teste de faísca.
• Verifique todas as conexões do sistema antes de efetuar
a inspeção. Caso o sistema esteja desconectado, o pico
de voltagem medido poderá estar incorreto.
• Verifique a compressão do cilindro e se todas as velas de
ignição estão instaladas corretamente.
Para evitar choques elétricos, não toque nas pontas de
prova do testador e nas velas de ignição.
CR250R
MULTITESTER
ADAPTADOR DE
PICO DE VOLTAGEM
VELA DE IGNIÇÃO EM BOAS CONDIÇÕES
6. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-5
Com o fio da bobina de ignição primária conectado, ligue o
adaptador de pico de voltagem ou o testador Imrie na bobina
de ignição.
Conexão: Preto/amarelo (+) – Terra do chassi (–)
Acione o motor através do mecanismo de partida e faça a
leitura do pico de voltagem da bobina primária.
Pico de voltagem: mínimo de 100 V
Se o pico de voltagem estiver anormal, verifique se há um
circuito aberto ou conexões inadequadas nos fios
Preto/Amarelo.
Se não forem encontrados defeitos na fiação, consulte a
tabela de diagnose de defeitos na página 14-3.
PICO DE VOLTAGEM DA BOBINA DE EXCITAÇÃO
NOTA
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
Solte o conector do ICM.
Conecte o adaptador de pico de voltagem ou as pontas de
prova do testador Imrie nos terminais dos conectores do lado
da fiação.
Ferramentas:
Testador de pico de voltagem ou
Adaptador de pico de voltagem 07HGJ-0020100
com Multitester disponível comercialmente (impedância
mínima de 10 MΩ/CCV)
Conexão: Azul (+) – Branco (–)
Acione o motor através do mecanismo de partida e faça a
leitura do pico de voltagem.
Pico de voltagem: Mínimo de 100 V
Se o pico de voltagem medido estiver anormal, verifique a
fiação quanto a circuito aberto ou conexões soltas.
Se a fiação estiver normal, verifique cada item na tabela de
diagnose de defeitos. Se todos os itens estiverem normais, a
bobina de excitação estará defeituosa. Consulte a página 14-9
quanto a substituição da bobina de excitação.
Verifique a compressão do cilindro e certifique-se de que
a vela de ignição esteja instalada corretamente.
TANQUE DE COMBUSTÍVEL
CR250R
BOBINA DE IGNIÇÃO FIO PRETO/AMARELO
CONECTOR DO ICM97 – 98:
Após 98:
CONECTORES DO ICM
7. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-6
PICO DE VOLTAGEM DO GERADOR DE PULSOS DA
IGNIÇÃO
NOTA
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
Solte o conector do ICM.
Conecte o adaptador de pico de voltagem ou as pontas de
prova do testador Imrie nos terminais do conector do lado da
fiação.
Ferramentas:
Testador de pico de voltagem ou
Adaptador de pico de voltagem 07HGJ-0020100
com Multitester disponível comercialmente (impedância
mínima de 10 MΩ/CCV)
Conexão: Azul/Amarelo (+) – Verde/Branco (–)
Acione o motor através do mecanismo de partida e faça a
leitura do pico de voltagem.
Pico de voltagem: Mínimo de 0,7 V
Se o pico de voltagem medido estiver anormal, verifique a
fiação quanto a circuito aberto ou conexões soltas.
Se a fiação estiver normal, verifique cada item na tabela de
diagnose de defeitos. Se todos os itens estiverem normais, a
bobina de excitação estará defeituosa. Consulte a página
14-9 quanto a substituição da bobina de excitação.
ICM (MÓDULO DE CONTROLE DA IGNIÇÃO)
97 – 98:
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
Solte os itens a seguir:
– Conector do interruptor de emergência (pág. 14-11)
– Conectores da bobina de ignição primária (pág.14-7)
– Conector do gerador de pulsos da ignição (pág. 14-8)
– Conector do alternador (pág. 14-8)
– Conector do regulador/retificador (pág. 14-8)
– Conector do solenóide do giclê suplementar (pág. 4-8)
Remova o ICM da carcaça de borracha.
A instalação é efetuada na ordem inversa da remoção.
Verifique a compressão do cilindro e se as velas de
ignição estão instaladas corretamente.
TANQUE DE COMBUSTÍVEL
CARCAÇA DE BORRACHA
ICM
CR250R
CONECTOR
DO ICM
CONECTORES DO ICM
97 – 98:
Após 98:
8. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-7
Após 98:
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
Solte os conectores do ICM.
Remova o ICM da carcaça de borracha.
A instalação é efetuada na ordem inversa da remoção.
CARCAÇA DE BORRACHA
CONECTORES ICM
SUPRESSOR DE RUÍDOS DA VELA DE IGNIÇÃO
TERMINAL PRIMÁRIO
Se a resistência estiver fora das especificações, remova o
supressor de ruídos da vela de ignição e meça a resistência
da bobina de ignição secundária entre o terminal primário e
o cabo da vela de ignição.
Se a resistência estiver fora das especificações, substitua a
bobina de ignição.
Padrão 4 – 8 Ω (20°C)
CABO DA VELA DE IGNIÇÃO
TERMINAL PRIMÁRIO
BOBINA DE IGNIÇÃO
INSPEÇÃO
Remova o supressor de ruídos da vela de ignição.
Solte o fio da bobina de ignição primária.
Meça a resistência da bobina de ignição primária entre o
terminal primário e o terra do chassi.
Se a resistência estiver fora das especificações, substitua a
bobina de ignição.
Meça a resistência da bobina de ignição secundária entre o
terminal primário e o supressor de ruídos.
Padrão 9 – 16 Ω (20°C)
Padrão 0,2 – 0,4 Ω (20°C)
BOBINA DE IGNIÇÃO
TERMINAL PRIMÁRIO
CR250R
9. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-8
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remova o supressor de ruídos da vela de ignição.
Solte o fio da bobina de ignição primária.
Remova os parafusos e a bobina de ignição.
A instalação é efetuada na ordem inversa da remoção.
BOBINA DE IGNIÇÃO
FIO PRIMÁRIO PARAFUSOS
97 – 98: CONECTOR DO ALTERNADOR
BOBINA DE EXCITAÇÃO
INSPEÇÃO
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
97 – 98:
Solte o conector do alternador.
Meça a resistência entre os terminais azul e branco.
Se a resistência estiver fora das especificações, substitua o
estator (pág. 14-10).
Após 98:
Solte os conectores do ICM.
Meça a resistência entre os terminais azul e branco.
Se a resistência estiver fora das especificações, substitua o
estator (pág. 14-10).
GERADOR DE PULSOS DA IGNIÇÃO
INSPEÇÃO
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
97 – 98:
Solte o conector do alternador.
Meça a resistência entre os terminais azul/amarelo e
verde/branco.
Se a resistência estiver fora das especificações, substitua o
estator (pág. 14-10).
Padrão 180 – 280 Ω (20°C)
Padrão 9 – 25 Ω (20°C)
Padrão 2 – 20 Ω (20°C)
97 – 98: CONECTOR DO ALTERNADOR
CR250R
Após 98: CONECTORES
10. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-9
Após 98:
Solte os conectores do ICM.
Meça a resistência entre os terminais azul/amarelo e
verde/branco.
Se a resistência estiver fora das especificações, substitua o
estator (pág. 14-10).
Padrão 180 – 280 Ω (20°C)
BOBINA DE CARGA (SOMENTE 97 – 98)
INSPEÇÃO
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
Solte o conector do alternador.
Meça a resistência entre os terminais amarelo e
amarelo/branco.
Se a resistência estiver fora das especificações, substitua o
estator (pág. 14-9).
Verifique a continuidade entre os terminais do conector e o
terra.
Caso haja continuidade entre o conector e o terra, substitua o
estator (pág. 14-9).
Padrão 1 – 5 Ω (20°C)
CONECTOR DO ALTERNADOR
CR250R
Após 98: CONECTORES
11. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-10
ALTERNADOR
REMOÇÃO
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
Solte o conector do alternador e o conector do gerador de
pulsos da ignição.
Remova as presilhas da fiação.
Remova os parafusos, a tampa do alternador e a junta de
borracha.
TAMPA
PARAFUSOS
Remova o volante do motor, utilizando o extrator do volante
do motor.
Ferramenta:
Extrator do volante do motor 07733-0010000 ou
07933-0010000
EXTRATOR DO VOLANTE DO MOTOR
VOLANTE DO MOTOR
Remova a borracha, a chaveta woodruff, os parafusos e o
estator.
INSTALAÇÃO
Instale a chaveta woodruff na ranhura da árvore de
manivelas.
Instale o estator e aperte os parafusos firmemente.
Instale a borracha na ranhura da carcaça esquerda do motor.
CHAVETA WOODRUFF
ESTATOR PARAFUSOS
Segure o volante do motor com o fixador universal e remova
a porca e a arruela.
Ferramenta:
Fixador universal 07725-0030000
FIXADOR UNIVERSAL
PORCA
CR250R
BORRACHA
12. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-11
Instale o volante do motor na árvore de manivelas, alinhando
a ranhura no volante do motor e a chaveta woodruff.
Instale a arruela e a porca.
Segure o volante do motor com a ferramenta especial e
aperte a porca no torque especificado.
Ferramenta:
Fixador universal 07725-0030000
TORQUE: 54 N.m (5,4 kg.m)
NOTA
Verifique se a junta de borracha está em boas condições.
Instale a junta de borracha na tampa do alternador.
Instale a tampa do alternador e aperte os parafusos no
torque especificado.
TORQUE: 2 N.m (0,2 kg.m)
Instale as presilhas da fiação.
Ligue o conector do alternador e o conector do gerador de
pulsos da ignição.
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
PONTO DE IGNIÇÃO
c
NOTA
Aqueça o motor até a temperatura normal de funcionamento.
Desligue o motor.
Remova a tampa do alternador (pág. 14-10).
Verifique se a marca de referência do estator está alinhada
com a marca na carcaça do motor.
Instale uma lâmpada estroboscópica e um tacômetro.
Acione o motor e mantenha-o a 3.000 rpm enquanto
direciona a luz estroboscópica para a marca de referência.
O ponto de ignição é pré-ajustado na fábrica e deve
somente ser verificado quando for efetuada a substituição
de algum componente do sistema elétrico.
Se for necessário manter o motor em funcionamento
durante os serviços de manutenção e reparo, certifique-se
de que a área esteja bem-ventilada. Nunca mantenha o
motor em funcionamento em áreas fechadas. Os gases de
escapamento contêm monóxido de carbono venenoso e
podem causar perda de consciência ou até mesmo morte.
Ao substituir o volante do motor, o estator ou o ICM,
verifique e ajuste o ponto de ignição (veja a seguir).
FIXADOR UNIVERSAL
VOLANTE DO MOTOR ARRUELA/PORCA
TAMPA
TAMPA
JUNTA DE BORRACHA
CR250R
MARCA “F”
MARCA DE REFERÊNCIA
DA CARCAÇA DO MOTOR
13. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-12
Caso a marca de referência original do estator esteja
alinhada entre as marcas “F”, o motor estará corretamente
ajustado.
Remova o equipamento de teste e monte a motocicleta.
Caso a marca de referência original do estator não esteja
alinhada entre as marcas “F”, faça uma marca de referência
temporária na placa de fixação do estator que irá se alinhar
entre as marcas “F” a 3.000 rpm.
Desligue o motor e efetue os seguintes procedimentos:
NOTA
Remova os parafusos de fixação do estator, o parafuso da
placa de fixação e a placa de fixação.
Alongue o orifício do parafuso de fixação da placa e, em
seguida, instale-a novamente com sua marca de referência
temporária alinhada com a marca de referência na carcaça
do motor.
• Este procedimento deve ser efetuado após a substituição
do ICM, do conjunto do estator/gerador de pulsos da
ignição ou volante do motor.
• Caso o ponto de ignição tenha sido verificado como um
método de diagnose de defeitos e as marcas não estavam
alinhadas, inspecione o ICM, o gerador de pulsos da
ignição e o estator antes de efetuar este procedimento.
CONECTORES
INTERRUPTOR DE EMERGÊNCIA
CR250R
Instale e aperte os parafusos de fixação do estator e o
parafuso da placa de fixação.
Verifique novamente o ponto de ignição.
A marca de referência da placa de fixação deve estar
alinhada entre as marcas "F" no volante do motor.
Repita os procedimentos caso o ponto de ignição não esteja
correto.
Apague a antiga marca de referência.
INTERRUPTOR DE EMERGÊNCIA
INSPEÇÃO
Solte os conectores do interruptor de emergência.
Verifique a continuidade do interruptor de emergência com o
botão do interruptor pressionado. Não deve haver
continuidade quando o botão não estiver pressionado.
MARCA DE REFERÊNCIA TEMPORÁRIA
ALONGUE
PARAFUSO PARAFUSO
MARCA DE REFERÊNCIA ANTIGA
14. SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
14-13
REGULADOR/RETIFICADOR E
CONDENSADOR (SOMENTE 97 – 98)
INSPEÇÃO
Inspecione o solenóide do giclê suplementar (pág. 4-6).
Inspecione o alternador (pág. 14-8).
Verifique o conector quanto a terminais soltos ou corroídos.
Remova o tanque de combustível (pág. 2-5).
Remova a tampa de borracha.
Solte o conector do regulador/retificador.
Conecte uma bateria de 12 V no lado do ICM do conector do
regulador/retificador.
Conexão da bateria: Preto/vermelho (+) – Verde (–)
Acione o motor e inspecione novamente o solenóide do giclê
suplementar (pág. 4-6).
Aumente a rotação do motor e inspecione a posição do eixo
do solenóide do giclê suplementar.
Rotação do motor:
8.100 rpm ou mais Posição ON (eixo estendido)
Abaixo de 8.100 rpm Posição OFF (eixo não estendido)
Caso o funcionamento do eixo do solenóide esteja normal,
substitua o regulador/retificador e o condensador (veja a
seguir).
Caso o funcionamento do eixo do solenóide esteja anormal,
substitua o ICM (pág. 14-6).
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO
Remova o ICM (pág. 14-6).
Remova o regulador/retificador e o condensador da carcaça
de borracha.
A instalação é efetuada na ordem inversa da remoção.
CARCAÇA DE BORRACHA
REGULADOR/RETIFICADOR CONDENSADOR
CR250R
CONECTOR 4P
BATERIA
ICM
SOLENÓIDE
ON (Ligado)
OFF
(Desligado)
16. COMO USAR ESTE MANUAL
Este manual descreve os procedimentos de
serviço para a CR250R.
Siga as recomendações da Tabela de
Manutenção (página 3-3) para garantir condições
perfeitas de funcionamento.
Os Capítulos 1 e 3 aplicam-se à toda motocicleta.
O Capítulo 2 apresenta os procedimentos de
remoção/instalação de componentes que podem
ser necessários para efetuar os serviços descritos
nos capítulos subseqüentes.
Os Capítulos 4 a 15 apresentam as peças da
motocicleta, agrupadas de acordo com sua
localização.
Localize o capítulo desejado nesta página. Em
seguida, consulte o índice apresentado na
primeira página do capítulo selecionado.
A maioria dos capítulos começa com uma
ilustração do sistema ou conjunto, informações
de serviço e diagnose de defeitos.
As páginas subseqüentes apresentam os
procedimentos detalhados.
Caso não esteja familiarizado com esta
motocicleta, leia as Características Técnicas no
capítulo 16.
Se a causa do problema for desconhecida,
consulte o Capítulo 17, "Diagnose de Defeitos".
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.
Departamento de Serviços Pós-Venda
Setor de Publicações Técnicas
TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES,
PROCEDIMENTOS E ESPECIFICAÇÕES
APRESENTADAS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO
BASEADAS NAS INFORMAÇÕES MAIS
RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRODUTO
NO MOMENTO DA APROVAÇÃO DA
IMPRESSÃO.
A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. SE
RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS
CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA A
QUALQUER MOMENTO E SEM PRÉVIO AVISO,
NÃO INCORRENDO, ASSIM, EM OBRIGAÇÕES
DE QUALQUER ESPÉCIE. NENHUMA PARTE
DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER
REPRODUZIDA SEM AVISO PRÉVIO. ESTE
MANUAL FOI ELABORADO PARA PESSOAS
QUE TENHAM CONHECIMENTOS BÁSICOS
SOBRE A MANUTENÇÃO DAS
MOTOCICLETAS, SCOTTERS ou ATVS HONDA.
ÍNDICE GERAL
INFORMAÇÕES GERAIS
CHASSI/CARENAGEM/
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
MANUTENÇÃO
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO DO MOTOR
CABEÇOTE/CILINDRO/PISTÃO
VÁLVULA DE CONTROLE DE
ESCAPE (CRV)
EMBREAGEM/MECANISMO DE
PARTIDA/ SELETOR DE MARCHAS
CARCAÇA DO MOTOR/ÁRVORE DE
MANIVELAS/TRANSMISSÃO
RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO/
SISTEMA DE DIREÇÃO
RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO
FREIO HIDRÁULICO
SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
DIAGRAMA ELÉTRICO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
DIAGNOSE DE DEFEITOS
SISTEMA
ELÉTRICO
CHASSIMOTORETRANSMISSÃO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
17. COMO USAR ESTE MANUAL
Este manual descreve os procedimentos de
serviço para a CR250R.
Siga as recomendações da Tabela de
Manutenção (página 3-3) para garantir condições
perfeitas de funcionamento.
Os Capítulos 1 e 3 aplicam-se à toda motocicleta.
O Capítulo 2 apresenta os procedimentos de
remoção/instalação de componentes que podem
ser necessários para efetuar os serviços descritos
nos capítulos subseqüentes.
Os Capítulos 4 a 15 apresentam as peças da
motocicleta, agrupadas de acordo com sua
localização.
Localize o capítulo desejado nesta página. Em
seguida, consulte o índice apresentado na
primeira página do capítulo selecionado.
A maioria dos capítulos começa com uma
ilustração do sistema ou conjunto, informações
de serviço e diagnose de defeitos.
As páginas subseqüentes apresentam os
procedimentos detalhados.
Caso não esteja familiarizado com esta
motocicleta, leia as Características Técnicas no
capítulo 16.
Se a causa do problema for desconhecida,
consulte o Capítulo 17, "Diagnose de Defeitos".
MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.
Departamento de Serviços Pós-Venda
Setor de Publicações Técnicas
TODAS AS INFORMAÇÕES, ILUSTRAÇÕES,
PROCEDIMENTOS E ESPECIFICAÇÕES
APRESENTADAS NESTA PUBLICAÇÃO SÃO
BASEADAS NAS INFORMAÇÕES MAIS
RECENTES DISPONÍVEIS SOBRE O PRODUTO
NO MOMENTO DA APROVAÇÃO DA
IMPRESSÃO.
A MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA. SE
RESERVA O DIREITO DE ALTERAR AS
CARACTERÍSTICAS DA MOTOCICLETA A
QUALQUER MOMENTO E SEM PRÉVIO AVISO,
NÃO INCORRENDO, ASSIM, EM OBRIGAÇÕES
DE QUALQUER ESPÉCIE. NENHUMA PARTE
DESTA PUBLICAÇÃO PODE SER
REPRODUZIDA SEM AVISO PRÉVIO. ESTE
MANUAL FOI ELABORADO PARA PESSOAS
QUE TENHAM CONHECIMENTOS BÁSICOS
SOBRE A MANUTENÇÃO DAS
MOTOCICLETAS, SCOTTERS ou ATVS HONDA.
ÍNDICE GERAL
INFORMAÇÕES GERAIS
CHASSI/CARENAGEM/
SISTEMA DE ESCAPAMENTO
MANUTENÇÃO
SISTEMA DE COMBUSTÍVEL
SISTEMA DE ARREFECIMENTO
REMOÇÃO/INSTALAÇÃO DO MOTOR
CABEÇOTE/CILINDRO/PISTÃO
VÁLVULA DE CONTROLE DE
ESCAPE (CRV)
EMBREAGEM/MECANISMO DE
PARTIDA/ SELETOR DE MARCHAS
CARCAÇA DO MOTOR/ÁRVORE DE
MANIVELAS/TRANSMISSÃO
RODA DIANTEIRA/SUSPENSÃO/
SISTEMA DE DIREÇÃO
RODA TRASEIRA/SUSPENSÃO
FREIO HIDRÁULICO
SISTEMA DE IGNIÇÃO/ALTERNADOR
DIAGRAMA ELÉTRICO
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
DIAGNOSE DE DEFEITOS
SISTEMA
ELÉTRICO
CHASSIMOTORETRANSMISSÃO
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