1. Na presença da lua
Era madrugada e o sol não tinha nascido. O seu desejo era enorme e ela
sabia que era errado, mas o seu corpo queria. O sono misturado com a
fraqueza da carne deixaram a sua mão ceder, ignorando assim o seu pudor.
Quando a sua mão cedeu, a metade do seu antebraço já se situava no umbigo
enquanto a sua extensão contendo 5 dedos encontrava se mais abaixo. Dos
cinco apenas dois se encontravam em movimentação lenta. E assim continuou
numa lentidão de sensação de movimento pormenorizado enquanto cada gemido
intensivo enchia o vazio em intervalos. As paredes intensificavam cada
som emitido duma forma maior e intensa obrigando muitas vezes a conter se
no seu prazer, mas neste momento era impossível. Os dedos ficaram
molhados e o gemido já não foi mais contido, quando a entrada do proibido
foi forçada. O ar a sua volta ficava alterado com a sua descontrolada
respiração que entrava e saia dos seus pulmões fazendo os seu seios
realçarem se exigindo serem tocados! O acto alternava se em velocidade
sendo tanto rápido como lento enquanto o movimento era comandado e
escolhido pelos dedos, sendo suave ou forte. Os seus olhos mantinham se a
maior parte do tempo fechados, mas quando se abriam, ela via o movimento
do seu corpo demonstrando o agradecimento do toque iluminado pela luz
lunar. ”ó como era bom” pensava ela louca de prazer. Um prazer carnal que
lhe estava proibido e tão apetecível! Mas a vontade era extrema e desta
nasceu a vontade de chegar á sua finalidade. O movimento do seu braço
desta vez ajudou á velocidade ignorando a dor muscular, enquanto o seu
respirar tornava se doentio juntamente com os sons de pecado.
O objectivo foi atingido, e o orgasmo obtido seguido de uma desaceleração
de movimento, embora a mão continua se a se mexer lentamente como se
oferecesse carinho numa intenção de agradecimento.
Dado o ultimo toque, a curiosidade ergueu se sobre a sua mente colocando
a sua mão entre os seus olhos e a lua e na sua luz viu o néctar húmido
que nasceu do seu desejo concretizado! Mas a sua tristeza era alguma,
pois a vontade foi tanta que o objectivo foi atingido demasiado depressa,
mas logo sorriu, pois a noite era longa!
O sol nasceu e ela saiu da cama, com o espírito renovado, e um novo gosto
pela vida e também a força para a enfrentar. Só pensava que aquilo que
tinha feito era apenas umas das muitas coisas maravilhosas que existem no
mundo! Valeria a pena viver por todas as coisas que a vida oferecia.
Vestiu se e saiu do quarto. Percorreu um corredor de pedra com varias
portas embutidas. No seu fim encontrou alguém e a sua educação e
obrigação falaram. “ Bom dia padre!” e a educada resposta foi, “ bom dia
irmã!”
FIM