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Documento de Aparecida
Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado
Latino-americano e do Caribe
Estrutura do Texto
Três partes e 10 capítulos
Parte I – Capítulos 1 e 2 – VER – A vida de nossos
povos
Parte II – Capítulos 3 a 6 – JULGAR – A vida de
Jesus Cristo nos discípulos missionários
Parte III – Capítulos 7 a 10 – AGIR – A vida de Jesus
Cristo para nossos povos
Introdução
Razão de ser da V Conferência
 Fizemos isso como pastores - estimular a ação evangelizadora da
Igreja
 Em comunhão com todas as Igrejas locais
 Maria – presença permanente – Santos Latino-americanos
 Presença de Bento XVI
 Oração do povo – peregrinos do Santuário
Visão geral
 Evangelho - dramático e desigual encontro de povos e culturas
 Igreja – luzes e sombras - por perseguições como pelas debilidades,
compromissos mundanos e incoerências, em outras palavras, pelo
pecado de seus filhos
 Riquezas de nossos povos: a fé no Deus de amor e a tradição católica
na vida e na cultura. Manifesta-se:
 na fé madura de muitos batizados e na piedade popular
 na caridade
 na consciência da dignidade da pessoa,
 na paixão pela justiça,
 na esperança contra toda esperança
 na alegria de viver que move o coração de
nosso povo
 na sabedoria diante da vida,
Tradição católica = cimento fundamental de
identidade, originalidade e unidade da América latina
e do Caribe
A V Conferência
 Dá continuidade e recapitula o caminho de
fidelidade, renovação e evangelização da Igreja
latino-americana
 tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de
Deus
 A Igreja é chamada a repensar e a relançar com
fidelidade e audácia sua missão nas novas
circunstâncias latino-americanas e mundiais
 Isso não depende de grandes programas e
estruturas, mas de homens e mulheres novos
 Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a
conhecimento, a um elenco de algumas normas e de proibições, a
práticas de devoção fragmentadas, a adesões seletivas e parciais das
verdades da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à
repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados
que não convertem a vida dos batizados
 Desafio: revitalizar nosso modo de ser católico e nossas opções
pessoais pelo Senhor
 Evangelização muito mais missionária
 Não ter medo
 V Conferência – continuidade às anteriores
 Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e
transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos
confiou ao nos chamar e nos escolher.
I Parte – A vida de nossos povos
 Ver-Julgar-Agir – retomado – pedido das bases
Capítulo 1 – Os Discípulos missionários
 Mudanças – afligem, mas não confundem as
grandes mudanças que experimentamos;
 Peregrinos (Santuário) = seguidores de Jesus
– Encontro pessoa com Jesus
1.1. Ação de graças
 Amor de Deus
 Chamados a ser instrumentos de seu Reino
 Dom da palavra – é amigo – dá-se a nós: eucaristia –
perdão – Maria
 Sofrimento, a injustiça e a cruz = desafio = viver como
Igreja Samaritana
 Pela fé transmitida pelas avós e avôs, as mães e pais,
os catequistas, os rezadores
 O mundo criado é belo
1.2. A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo
 Ser cristão não é uma carga, mas um dom (28)
 A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado
pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio (29)
1.3. A missão da Igreja é evangelizar
 Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não
profetas de desventuras (30)
 No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser pobres seguindo
a Jesus pobre (31)
 No rosto de Jesus Cristo, podemos ver o rosto humilhado de tantos
homens e mulheres de nossos povos e sua vocação à liberdade, à
plena realização de sua dignidade pessoal e à fraternidade entre
todos (32)
Capítulo II
Olhar dos discípulos missionários
sobre a realidade
2.1. A realidade que nos desafia como discípulos e
missionários
 Mudanças afetam a vida dos latino-americanos e
caribenhos – Daí o desafio: discernir os sinais dos tempos
(33)
 Características das mudanças
* Alcance global
* Afetam o mundo inteiro
* Globalização
Contribuem para as mudanças - a ciência e a tecnologia...
 Ciência e tecnologia com sua capacidade de manipular
geneticamente a própria vida dos seres vivos, e com sua
capacidade de criar uma rede de comunicações de alcance
mundial, tanto pública como privada (34)
 Conseqüências
- Impactando a cultura, a economia, a política, as ciências,
a educação, o esporte, as artes e a religião
 Objetivo dos bispos: saber como este fenômeno afeta a vida
dos povos e o sentido religioso e ético (35)
 Realidade
 Maior e mais complexa que as simplificações com que
costumávamos vê-la em um passado ainda não muito distante –
Sentimento de impotência (36)
 Traz uma crise de sentido (37)
 Sentido religioso – tradições culturais e religiosidade popular (37)
 Também esses sentidos começam a diluir-se – causa: MCS (38)
 Os meios de comunicação invadiram todos os espaços e todas as
conversas, introduzindo-se também na intimidade do lar (39)
 Ideologia de gênero = cada um escolhe sua
orientação sexual – enfraquecimento da vida
familiar (40)
 Diante disso: Cristo é a referência para o cristão
(41)
 As pessoas não se assustam com a diversidade. O
que de fato as assusta é não conseguir reunir o
conjunto de todos estes significados da realidade
em uma compreensão unitária que lhes permita
exercer sua liberdade com discernimento e
responsabilidade (42)
2.1.1. – Situação sócio-cultural
 Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o
cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua
relação com o mundo e com Deus (44)
 Sobrevalorização da subjetividade individual
 Abandono ao bem comum, busca da realização imediata dos
desejos individuais (45)
 Ciência e técnica colaboram (45)
 Nova colonização cultural (46)
 Afirmação dos direitos individuais e subjetivos (47)
 Realidade das mulheres – múltiplas violências (48)
 Cultura do consumo – maiores vítimas: novas gerações – perdem
sentido do passado e do futuro e a referência aos valores e instâncias
religiosas (51)
 Diante disso: o testemunho é componente chave na vivência da fé (55)
 Diversidade cultura da AL – riqueza: indígenas – afro-descendentes -
cultura camponesa – cultura mestiça
 Estas culturas coexistem em condições desiguais com a chamada
cultura globalizada. Elas exigem reconhecimento e oferecem valores
que constituem uma resposta aos anti-valores da cultura e que se
impõem através dos meios de comunicação de massas: comunitarismo,
valorização da família, abertura à transcendência e solidariedade. Estas
culturas são dinâmicas e estão em interação permanente entre si e com
as diferentes propostas culturais
 Cultura urbana:
 híbrida, dinâmica e mutável
 fruto das migrações
 problemas de pertença e identidade (58)
 Assumir a diversidade cultural, que é um imperativo do momento (59)
2.1.2 – Situação econômica
 Fenômeno da globalização – conquista da família humana (60)
 Fenômeno complexo com muitas dimensões – voltada para o mercado,
produz iniqüidades e injustiça (61), concentração de poder e riqueza
(62) – responsabilidade dos empresários: criar fontes de trabalho (62)
 Necessidade: globalização diferente (63)
 Contemplar o rosto dos excluídos a partir desta nova globalização
(64) - Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os
setores mais pobres
 Instituições financeiras e transnacionais – subordinam as
economias locais (66)
 Agrocombustíveis – cuidado com a sobrevivência das pessoas
(66)
 Os Tratados de Livre Comércio – nem sempre combate a fome (67)
 Dívidas interna e externa (68)
 Sistema financeiro – concentração de riqueza e de renda (69)
 Corrupção – setor público e privado
 Desemprego
 Latifúndios X Reforma Agrária
 Mobilidade humana – migração e itinerância – dentro e fora do país
2.1.3. Dimensão sócio-política
 Constatação: certo progresso democrático
 Preocupação: regressão autoritária (74)
 Enfraquecimento do Estado: não pode existir democracia
verdadeira e estável sem justiça social, sem divisão real de
poderes e sem a vigência do Estado de direito (76)
 Corrupção – legislativos e executivos – judiciário
tendencioso (77)
 Violência – Causas: a idolatria elo dinheiro, o avanço de
uma ideologia individualista e utilitarista, a falta de respeito
pela dignidade de cada pessoa, a deterioração do tecido
social, a corrupção inclusive nas forças de ordem e a falta
de políticas públicas de equidade social (78)
 Violação de Direitos Humanos
 Esperança: integração regional (82): À origem comum unem-se a
cultura, a língua e a religião que podem contribuir para que a integração
não seja só de mercados, mas de instituições civis e de pessoas.
Também é positiva a globalização da justiça, no campo dos direitos
humanos e dos crimes contra a humanidade
2.1.4. Biodiversidade, ecologia, Amazônia, Antártida
 Maior biodiversidade está aqui
 Apropriação intelectual ilícita dessa riqueza – patenteamento pelas
indústrias farmacêuticas e de biogenética (83)
 População local excluída das decisões
 Agressão ao meio-ambiente – pretexto para a internacionalização
da Amazônia - A sociedade panamazônica é pluriétnica,
pluricultural e plurireligiosa. As populações tradicionais da região
querem que seus territórios sejam reconhecidos e legalizados. (86)
 Antártida – degelo Ártico – atinge fauna e flora - aquecimento
global
2.1.5. Presença dos povos indígenas e afro-americanos na Igreja
 Indígenas e Afro-americanos – duas raízes da população – depois
os migrantes da Europa – Daí – mestiçagem = base social e cultura
dos povos latino-americanos e caribenho (88)
 Indígenas e afro - exigem respeito e reconhecimento - emergem agora
na sociedade e na Igreja. Este é um novo tempo para aprofundar o
encontro da Igreja com estes setores humanos que reivindicam o
reconhecimento pleno de seus direitos individuais e coletivos, serem
levados em consideração na catolicidade com sua cosmovisão, seus
valores e suas identidades particulares, para viver um novo Pentecostes
eclesial (90)
 Como Igreja que assume a causa dos pobres, estimulamos a
participação dos indígenas e afro-americanos na vida eclesial Vemos
com esperança o processo de inculturação discernido à luz do
magistério. É prioritário fazer traduções católicas da Bíblia e dos
textos litúrgicos nos idiomas desses povos. Necessita-se,
igualmente, promover mais as vocações e os ministérios ordenados
procedentes destas culturas (94)
 É preciso descolonizar as mentes (96)
2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios
 Igreja – deficiências e ambigüidades – testemunha Cristo
– tem confiança e credibilidade (98)
 Frutos da ação da Igreja
a) Conhecimento da Palavra
b) Renovação litúrgica – Mistério Pascal – religiosidade
popular – piedade eucarística – devoção Mariana –
inculturação da liturgia nos indígenas e afro
c) Estima pelos presbíteros – diaconato permanente –
ministérios leigos ...
a) Missionários ad gentes
b) Renovação pastoral nas paróquias – florescimento das
CEBs – movimentos e novas comunidades
c) Doutrina Social da Igreja – riqueza sem preço – pastoral
social – Caritas – Pascom
d) Pastoral orgânica – diálogo ecumênico
 Sombras
a) crescimento percentual da Igreja não segue o mesmo ritmo que o
crescimento populacional. Na média, o aumento do clero, e sobretudo,
das religiosas, distancia-se cada vez mais do crescimento
populacional em nossa região
b) Eclesiologia e espiritualidade contrárias às do Vaticano II – opção
pelos pobres débil...
c) Escasso acompanhamento aos leigos que atuam em
estruturas de ordem temporal – ênfase no ritualismo –
espiritualidade individualista – mentalidade relativista
d) Linguagem pouco significativas – presença da Igreja nas
universidades e nos mcs;
e) Poucos padres e mal distribuídos – comunidades sem
eucaristia dominical – clero sem espírito missionário – falta
de recursos para manter as pastorais
f) Perda do sentido transcendental – católicos que abandonam
a Igreja
g) Pluralismo religioso – dificuldade no diálogo ecumênico
h) Católicos que se afastam do evangelho
II Parte – A vida de Jesus Cristo nos
discípulos missionários
Capítulo III – A alegria de ser
discípulos missionários para
anunciar o evangelho de Jesus
Cristo
Como saber o caminho?
Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida
Palavra de Deus feita carne – verdadeiro Deus/Homem
Jesus – primeiro evangelizador = evangelho de Deus (103)
3.1. A boa nova da dignidade humana
 Bendizemos a Deus:
 Dignidade da pessoa humana
 Dom da fé
 Por ser filhos(as) de Deus
 Louvor – pelos que trabalham na defesa da dignidade
humana
3.2. A boa nova da vida
Louvamos:
Dom da vida
Pelo perdão
Bendizemos
Pelo dom de Jesus Cristo
Abertura da pessoa à verdade e ao bem comum
(108)
Proposta de Jesus diante:
Vida sem sentido – vida íntima de Deus (109)
Desespero/morte – ressurreição/vida eterna
Idolatria – vida em Deus
Subjetivismo – entrega da vida
Individualismo – caminhar juntos
Exclusão – direito dos fracos
Estruturas de morte – vida plena
Natureza ameaçada – cuidado da terra
3.3. A boa nova da família
 Proclamamos o valor da família = escola de fé, palestra de valores
humanos e cívicos (114)
 Agradecemos – Cristo eleva família a Igreja Doméstica
 Bendizemos – criação do homem e mulher - ainda que hoje se queira
confundir esta verdade (116)
 Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões
3.4. A boa nova da atividade humana
3.4.1. O trabalho
 Louvamos – trabalho = participação na tarefa criadora e serviço aos
irmãos
 Progresso terreno e a santificação da pessoa (121)
 O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho e o viver sem querer
trabalhar são contrários ao desígnio de Deus
 O Domingo – dia de descanso
 Empresas - A atividade empresarial é boa e necessária quando respeita a
dignidade do trabalhador, o cuidado do meio-ambiente e se ordena o
bem comum. Perverte-se ao visar só o lucro, atenta contra os direitos dos
trabalhadores e a justiça (122)
3.4.2. A ciência e a tecnologia
 São boas, prolongam a vida, mas não têm as respostas às grandes
interrogações da vida humana
3.5. A boa nova do destino universal dos bens e da ecologia
 Universo = espaço para a vida e a convivência
 Discípulo e missionário – cuidar da criação (125)
 Ecologia humana aberta à transcendência (126) – respeitar o
desenvolvimento sustentável
3.6. O Continente da esperança e do amor
 Agradecemos – maioria é batizada - Reconhecemos o dom da
vitalidade da Igreja que peregrina na América Latina e no Caribe, sua
opção pelos pobres, suas paróquias, suas comunidades, suas
associações, seus movimentos eclesiais, novas comunidades e seus
múltiplos serviços sociais e educativos.
 Protagonismo - mulheres, indígenas, afro-americanas, os homens do
campo e habitantes de áreas marginais das grandes cidades (128)
Capítulo IV
A vocação dos
discípulos missionários
à santidade
4.1. Chamados ao seguimento de Jesus Cristo
 Chamado de Jesus = grande novidade (131) – encontro com Ele que
é fonte de vida
 Vínculo com Jesus (Videira-ramos) = irmãos
 Resposta – dinâmica do Bom Samaritano = imperativo de nos fazer
próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem
excluídos (135)
4.2. Parecidos com o Mestre
 Espírito Santo identifica: Jesus Caminho-Verdade-Vida
 Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário
assumir a centralidade do Mandamento do amor (138)
 Prática das bem-aventuranças
 Testemunho dos mártires (140)
 Presença de Maria (141)
 Encontro com Jesus na leitura orante da Palavra, sacramento
do perdão e da eucaristia, na entrega aos irmãos.
4.3. Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da vida
 Missão de quem é chamado – anunciar o Reino
 Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte
integrante da identidade cristã, porque é a difusão
testemunhal da própria vocação (144)
 Discipulado e missão são como os dois lados de uma mesma
moeda
 Esta é a tarefa essencial da evangelização, que inclui a opção
preferencial pelos pobres, a promoção humana integral e a
autêntica libertação cristã. (146)
 o discípulo missionário há de ser um homem ou uma
mulher que torna visível o amor misericordioso do Pai,
especialmente aos pobres e pecadores (147)
 a santidade não é uma fuga para o intimismo ou para o
individualismo religioso, muito menos um abandono da
realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais
e políticos da América Latina e do mundo e, muito menos, uma
fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual
(148)
4.4. Animados pelo Espírito Santo
O Espírito na Igreja forja missionários
decididos e valentes como Pedro (cf. At
4,13) e Paulo (cf. At 13,9), indica os lugares
que devem ser evangelizados e escolhe
aqueles que devem faze-lo (cf. At 13,2).
Igreja – continua essa obra
Capítulo V
A comunhão dos discípulos
missionários na Igreja
5.1. Chamados a viver em comunhão
 Encontro com Jesus – indispensável para a vida comunitária e a atividade
missionária
 Comunhão dos fiéis e Igrejas locais – comunhão na Trindade
 Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas
espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos
chegou através da comunidade eclesial.
 A comunhão – Pão da Palavra e do Corpo de Cristo (158)
 Igreja = casa e escola de comunhão
 Igreja – cresce, não por proselitismo mas por atração (159)
 Católicos – fé esporádica = piedade a Jesus, devoção a Maria e aos
santos = convidados a aprofundar a fé e participar plenamente da Igreja
 Igreja = comunhão de amor = servidora da humanidade
5.2. Lugares de comunhão
 a) A diocese
 Discipulado e missão supõem pertença a uma comunidade
 Igreja – existe e se manifesta na Igreja Particular (165) que é
totalmente Igreja, mas não é toda a Igreja (166)
 Igreja Particular – se renove em sua vida e ardor missionário
 Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência
missionária, saindo ao encontro dos que ainda não crêem em
cristo no espaço de seu próprio território e responder
adequadamente aos grandes problemas da sociedade na qual
está inserida (168)
 É chamada a sair em busca de todos os batizados que não
participam na vida das comunidades cristãs
 Necessidade de Pastoral Orgânica (169)
b) A paróquia, comunidade de comunidades
 Paróquias = células vivas da Igreja – lugar privilegiada da
experiência de Cristo e da comunhão
 Desejo da Conferência – valente ação renovadora as
paróquias (170)
 Renovação = reformulação de suas estruturas
 Número dos fiéis nas celebrações dominicais (173)
 Renovação missonária exige imaginação e criatividade para atingir
multidões (173)
 Mundo urbano – urgente criação de novas estruturas pastorais
 Leigos missionários – formação – seu campo específico de ação (174)
 Os sacramentos e as paróquias
 Flagelo da fome - Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais
solidários seu compromisso social nos diversos meios em que ela se
move, com toda “a imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos
grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita
freqüência são pobrezas escondidas (176)
 Eucaristia e confissão – relativismo – perda do sentido do pecado –
presbíteros = zelo pastoral e entranhas de misericórdia – tempo para as
confissões (177)
c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades
 CEBs – escolas que forma cristãos comprometidos com a fé
 Célula inicial de estruturação eclesial
 Foco de fé e evangelização
 Compromisso evangelizador e missionário entre os simples e
afastados
 Expressão visível da opção preferencial pelos pobres
 Fonte e semente de variados serviços e ministérios
 Sinal de vitalidade na Igreja Particular
 Em seu esforço de corresponder aos desafios dos tempos atuais, as
comunidades eclesiais de base terão cuidado para não alterar o tesouro
precioso da Tradição e do Magistério da Igreja
 Outras formas válidas de pequenas comunidades – eucaristia como
centro
d) As Conferências Episcopais
 Espaço de discernimento solidário sobre os grandes problemas da
sociedade e da Igreja
 Estímulo para oferecer orientações pastorais
 CELAM - organismo eclesial de fraterna ajuda episcopal, cuja
preocupação fundamental é colaborar para a evangelização do
Continente
5.3. Discípulos missionários com vocações específicas
 Discipulado – brota de Jesus Cristo pela fé e batismo – cresce na Igreja
 Desafios apresentados à Igreja:
 Êxodo para seitas
 Correntes culturais contrárias a Cristo e à Igreja
 Desmotivação de presbíteros
 Escassez de sacerdotes
 Mudança de paradigmas culturais
 Globalização e secularização
 Violência, pobreza e injustiça
 Cultura de morte
a) Bispos
 Junto e sob autoridade do papa
 Vocação de servir o povo – Referência = Cristo Bom Pastor
 Promover caridade e santidade dos fiéis
 Mestres da fé
 Fazer da Igreja casa e escolha de comunhão
 Missão de acolher, discernir e animar carismas, ministérios e serviços
na Igreja
 Carinho com os bispos eméritos
b) Presbíteros
 Identidade e missão
 Maioria é modelo para os demais
 Desafios:
Identidade teológica do ministério – Não é mero delegado ou apenas
representante da comunidade, mas dom para ela.
O ministério na cultura atual – adequada formação
Aspectos vitais e afetivos, celibato e vida espiritual – ministério tem
radical forma comunitária e só pode se desenvolver como tarefa
coletiva (195) – valorizar o celibato como dom de Deus (196)
Estruturais = paróquias muito grandes – paróquias muito pobres –
regiões de violência – má distribuição de presbíteros
 Homem de misericórdia e compaixão
 Presbíteros: discípulos – missionários – servidores
 Pastoral Presbiteral
 Formação Permanente
 Fraternidade e colaboração dos que deixaram o ministério
c) Párocos
 Atitudes novas para renovar as paróquias
 Pároco = autêntico discípulo de Cristo
 Leigos = co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão
 Superar a burocracia – Conselho de Pastorais Paroquiais – Conselho de
Assuntos Econômicos (203)
 Cuidado especial com a família – chegar a todos e não só aos afastados
d) Diáconos Permanentes
 Ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia
 Adequada formação
 Não é necessário criar nos candidatos ao diaconato expectativas
permanentes que superem a natureza própria que corresponde ao grau
do diaconato.
e) Os fiéis leigos e leigas
 Define quem são – LG 31 (DA 209 s)
 Sua missão se realiza no mundo
 Dever = tornar crível a fé que professam – autenticidade e coerência em
sua conduta
 Pastores - estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e
a confiar ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos
vivam de maneira responsável seu compromisso cristão
 Formação doutrinal, pastoral, espiritual
 Colocar-se em estado de missão
 Sinais de esperança: associações leigas – movimentos apostólicos –
comunidades eclesiais e novas comunidades – que devem ser apoiadas
pelos pastores (214)
 CL = Reconhecemos o valor e a eficiência dos Conselhos paroquiais,
Conselhos diocesanos e nacionais de fiéis leigos, porque incentivam a
comunhão e a participação na Igreja e sua presença ativa no mundo
f) Os consagrados/as
 Fazer de seus lugares de presença, de sua vida fraterna em comunhão e
de suas obras, lugares de anúncio explícito do Evangelho,
principalmente aos mais pobres
 Sejam especialistas em comunhão (218)
 Diante da secularização – dar testemunho da primazia de Deus (três
votos)
 AL e Caribe – necessitam da vida contemplativa
 Novas formas de vida consagrada – acolhidas - O Bispo precisa usar um
discernimento sério e ponderado sobre seu sentido, necessidade e
autenticidade (222)
 Organização – Cisal (Confederação de Insititutos Seculares) e CLAR e
Conferências Nacionais
5.4. Os que deixaram a Igreja para outros grupos religiosos
 Razão = muitas vezes, a pessoa sincera que sai de nossa
Igreja não o faz pelo que os grupos “não católicos” crêem,
mas, fundamentalmente por causa de como eles vivem; não
por razões doutrinais, mas vivenciais; não por motivos
estritamente dogmáticos, mas pastorais; não por problemas
teológicos, mas metodológicos de nossa Igreja (225)
 Reforçar 4 eixos: Experiência religiosa – vivência comunitária
– formação bíblico-doutrinal – compromisso missionário de
toda a comunidade (para reencantá-los com a Igreja e
voltarem)
5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso
a) Para que o mundo creia
 Caminho irrenunciável para o discípulo e missionário
 Ecumenismo – exigência evangélica mais que sociológica
 Necessidade de reabilitar a apologética (229)
 Unidade = dom do Espírito Santo
 Necessitamos de mais agentes de diálogo e melhor
qualificados
 Tornar mais conhecidas as declarações que a Igreja Católica
tem subscrito no campo do ecumenismo desde o Concílio
 Estudar o Diretório Ecumênico
 Mobilidade humana – ocasião para o diálogo ecumênico
 Novos grupos religiosos – confundem ecumenismo com diálogo
interreligioso e causam obstáculos na conquista de frutos nesse diálogo
 Diálogo – diminui proselitismo – cresce conhecimento recíproco –
testemunho comum (233)
b) Relação com o judaísmo e diálogo interreligioso
 Judeus – são irmãos maiores
 Dói em nós a história de desencontros que eles tem sofrido, também em
nossos países
 A presença da Igreja entre as religiões não
cristãs é feita de empenho, discernimento e
testemunho, apoiados na fé, esperança e
caridade teologais
 O diálogo interreligioso não significa que
deixar de anunciar a Boa Nova de Jesus
Cristo aos povos não cristãos, mas com
mansidão e respeito por suas convicções
religiosas.
Capítulo 6
O caminho de formação dos
discípulos missionários
6.1. Uma espiritualidade Trinitária do encontro com Jesus
Trindade-amor – base do encontro com Cristo
a) O encontro com Jesus Cristo
“Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande
idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma
Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação
decisiva”
b) Lugares de encontro
Na fé recebida e vivida na Igreja (246)
 Na Sagrada Escritura – Desconhecer a Escritura é
desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo – educar na
leitura e meditação da Palavra (247) – necessidade de Pastoral
Bíblica = animação bíblica da pastoral (248) – Lectio divina
(249)
 Na Sagrada Liturgia – Eucaristia = lugar privilegiado de
encontro (251) – viver segundo o Domingo - Sem uma
participação ativa na celebração eucarística dominical e nas
festas de preceito não existirá um discípulo missionário maduro
– Pastoral do Domingo com prioridade nos programas pastorais
(252) – Comunidades sem eucaristia também podem viver
segundo o domingo com a celebração dominical da Palavra –
rezar pelas vocações (253)
 No sacramento da reconciliação (254)
 Na oração pessoal e comunitária (255)
 Na comunidade viva na fé e no amor fraterno
(256)
 Nos pobres, aflitos e enfermos - No
reconhecimento desta presença e proximidade e
na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se
a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo (257)
c) Piedade Popular – lugar de encontro com Cristo
 Nela aparece a alma dos povos latinos – precioso tesouro da
Igreja(Bento XVI)
 Está presente em todos os setores sociais de diversas formas
– multidão que merece respeito (258)
 Tipos – festas de padroeiros – novenas – rosários – via-sacra
– procissões – danças – cânticos de folclore religioso –
santos – promessas – orações em família – peregrinações - A
decisão de caminhar em direção ao santuário já é uma
confissão de fé, o caminhar é um verdadeiro canto de
esperança e a chegada é um encontro de amor (259) –
Santuários = lugar de decisões pessoais (260)
 Fé – pode ser aprofundada - isso só pode acontecer se valorizarmos
positivamente o que o Espírito Santo já semeou. A piedade popular é um
“imprescindível ponto de partida para conseguir que a fé do povo
amadureça e se faça mais fecunda” (262) – precisa de sensibilidade –
todos devem ter contato com a bíblia – participar dos sacramentos –
celebração de domingo
 Legítima maneira de viver a fé (264)
 Identificação com o Cristo sofredor e com Maria
d) Maria – discípula fiel
 Com ela chega a cumprimento a esperança dos pobres e o desejo de
salvação – nela encontramo-nos com a Trindade (267)
 Ela é artífice da comunhão (268)
 Trouxe o evangelho à América (269)
 Escola de fé (270)
 Ensina-nos o primado da escuta da Palavra – é mãe da Palavra
encarnada (271)
 Ensina: atitudes de atenção – serviço – entrega – gratuidade – Casa e
escola de comunhão
e) Os apóstolos e os santos
 Suas vidas = lugares de encontro com Jesus
 Paulo – João – José – mártires que com valentia, perseveraram na
promoção dos direitos das pessoas, foram perspicazes no discernimento
crítico da realidade à luz do ensino social da Igreja e críveis pelo
testemunho coerente de suas vidas (274)
6.2. O processo de formação dos discípulos missionários
a) Aspectos do processo
 Encontro com Jesus Cristo – testemunho pessoal – anúncio do
querigma – ação missionária
 Conversão
 Discipulado – catequese permanente e vida sacramental
 Comunhão – não há vida cristã fora da comunidade
 Missão – inseparável do discipulado
b) Critérios gerais
Formação integral, querigmática, permanente
Atenta a dimensões diversas
Dimensão humana e comunitária
Dimensão espiritual
Dimensão intelectual
Dimensão pastoral e missionária
Uma formação respeitosa dos processos
Vida nova em Cristo requer: intinerários diversificados, respeitosos dos
processos pessoais e dos ritmos comunitários, contínuos e graduais
Nas dioceses – projeto orgânico de formação – equipes de formação
Uma formação que contempla o acompanhamento dos discípulos
 Bispo = princípio da unidade
 Presbíteros = cooperam com o bispo
 Diáconos – ajuda bispos e presbíteros
 Consagrados/as – no seguimento radical do mestre
 Leigos/as – colaboram na formação de comunidades
Uma formação na espiritualidade da ação missionária
 Cada vocação tem modo concreto e diferente de viver a
espiritualidade (285)
6.3. Iniciação à vida cristã e catequese permanente
a) Iniciação cristã
 Desafio – imaginar e organizar novas formas de nos
aproximar dos afastados a fim de que valorizem os
sacramentos, participem da comunidade
 Encarar esse desafio com decisão, coragem e
criatividade
 Inciação cristã inclui querigma – catecumenato
batismal para os não batizados
Paróquia = lugar da iniciação cristã – tarefas irrenuniciáveis
iniciar na vida cristã os adultos e os não evangelizados
educar na fé as crinças
iniciar os não batizados que querem abraçar a fé
Ritual de Iniciação Cristã de Adultos
Proposta – o continente assuma esse processo como maneira
ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como
catequese básica e fundamental (294)
a) Catequese permanente
 Tem havido progresso (295)
 Limites – formação teológica e pedagógica dos catequistas – materiais e
subsídios muito variados e sem integração com a pastoral de conjunto –
falta colaboração das famílias – párocos não se empenham muito (296)
 Catequese – não só ocasional – Daí: Dioceses – estabelecer processo
catequético orgânico e progressivo – Diretório de Catequese
 Catequese não apenas formação doutrinal – escola de formação integral
– Subsídios a partir do Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da
Doutrina Social da Igreja.
 Catequese – acompanhar a fé na religiosidade popular
6.4. Lugares de formação para os discípulos missionários
a) A família
b) As paróquias
 Lugar de formação comunitária – celebrações
 Organizar várias instâncias formativas
c) Pequenas comunidades eclesiais
d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades
 São dom do Espírito Santo
 Incentivar os que estão cansados
 São valiosa contribuição na realização da diocese
 Integrar na estrutura da diocese – unidade de fé e ação na diocese –
atenção especial aos reconhecidos pela Santa Sé (313)
e) Seminários e casas de formação religiosa
 Ênfase à pastoral vocacional = responsabilidade de todos – começa na
família – continua na comunidade – fruto de sólida pastoral de conjunto
nas famílias, na paróquia, nas escolas católicas e demais instituições
eclesiais
 Cuidar da promoção vocacional sacerdotal
 Formação nos seminários – esmerada seleção dos candidatos – amor a
Maria – projeto de vida estável e definitivo – eduação da afetividade e
sexualdade – liberdade e responsabilidade social – formação intelectual
séria e profunda e inculturada para os pobres e indígenas – formação
permanente (318-326)
 f) A educação católica
 Insistir no autêntico fim da escola
 Destacar dimensão ética e religiosa
f.1. Centros educativos católicos
educação cristã = projeto de ser humano em que habite Jesus Cristo
educação centrada na pessoa humana – Pastoral da Educação
meta – conduzir ao encontro com Jesus
Escoal católica – profunda renovação – resgatar a identidade católica
dos centros educativos
Educação na fé integral e transversal em todo o currículo
Liberdade de ensino – princípio irrenunciável – precisa ser garantido pelo
Estado
f.2. Universidades e centros superiores de educação católica
 Vincular-se e harmonizar-se com a missão evangelizadora da Igreja
 Fidelidade de sua especificidade cristã - responsabilidades
evangélicas: diálogo fé e razão; fé e cultura – formação de
professores e alunos através da doutrina social e moral da Igreja
 Pastoral Universitária
III Parte
A vida de Jesus Cristo para nossos povos
Capítulo 7
A missão dos discípulos a serviço da vida plena
7.1. Viver e comunicar a vida nova em Cristo a nossos
povos
 Não às sombras da morte – sede de vida e de felicidade em
Cristo (350)
 Pecado – recusa à vida nova em Cristo – perdão
a) Jesus a serviço da vida
 Atitude de Jesus com os pobres
 Eucaristia – sacia a fome de vida e felicidade – reconhecer e
servir o Cristo nos pobres
b) Várias dimensões da vida em Cristo
 Vida nova de Jesus atinge o ser humano por inteiro
 Consumismo hedonista e individualista – obscurece sentido da vida e a
degrada
c) A servido da vida plena para todos
 Condições de vida dos pobres e excluídos – contradizem projeto do Pai –
desafiam os cristãos - Se pretendemos fechar os olhos diante destas
realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no
caminho da morte (358)
d) Uma missão para comunicar vida
 a doutrina, as normas, as orientações éticas e toda a atividade missionária
das Igrejas, deve deixar transparecer esta atrativa oferta de uma vida mais
digna, em Cristo, para cada homem e para cada mulher da América Latina
e do Caribe.
 Compromisso: uma grande missão em todo o Continente - A Igreja
necessita de uma forte comoção que a impeça de se instalar na
comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do
sofrimento dos pobres do Continente - Esperamos um novo Pentecostes
que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente;
esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa
esperança (362)
7.2. Conversão pastoral e renovação missionária das comunidades
 Decisão missionária – impregnar todas as estruturas eclesiais e planos
pastorais das diocese, paróquias, comunidades religiosas, movimentos
– abandonar estruturas ultrapassadas (365)
 Conversão pessoal e pastoral
 Não prescindir do contexto histórico
 Conversão dos pastores – testemunho de
comunhão eclesial e de santidade: urgência
pastoral
 Ir além da pastoral da conservação para uma
pastoral missionária (370)
 Projeto pastoral diocesano – resposta às
exigências do mundo hoje – leigos: participar do
discernimento, da tomada de decisões, do
planejamento, da execução.
 Setorizar em unidades territoriais as paróquias
com equipes de animação e coordenação
7.3. Nosso compromisso com a missão ad gentes
 Sinais de presença do Espírito Santo em terras de missão:
Valores do Reino nas culturas
Crenças religiosos – impulso para compromisso histórico
Nascimento de comunidade eclesial
Testemunho de pessoas e comunidades
 Igrejas locais – criar centros missionários
 Igreja pobre dando da própria pobreza.
Capítulo 8
Reino de Deus e promoção da dignidade humana
8.1. Reino de Deus, justiça social e caridade cristã
 Sinais da presença de Deus: vivência das bem-
aventuranças – evangelização dos pobres – martírio
pela fé
 Urge: criar estruturas que consolidem a ordem
social, política e econômica
 Ordem justa – tarefa da política – Igreja não pode
colocar-se à margem da luta pela justiça (385)
 Missão da Igreja = comunicar a vida – o amor está
mais nas obras que nas palavras
8.2. A dignidade humana
 Poder, riqueza, prazer = norma máxima e critério decisivo na
organização sócia – Mulher e homem estão acima disso
 Existência humana – amor de Deus
 Evangelho exige que se proclame a verdade sobre o ser humano (390)
8.3. A opção preferencial pelos pobres
 OPP – peculiaridade da Igreja da AL
 a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica
naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua
pobreza. Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo - não é
exclusiva, nem excludente (392)
 Pobres – desafiam o trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes
cristãs
 Solidariedade - opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida
e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente
acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de
transformação de sua situação (394)
 Igreja = advogada da justiça e defensora dos pobres (Bento XVI) – se não
há esperança para os pobres, não haverá para ninguém
 Compromisso: Igreja = companheira dos mais pobres até o martírio - Hoje
queremos ratificar e potencializar a opção preferencial pelos pobres feita
nas Conferências anteriores. Que sendo preferencial implique que deva
atravessar todas nossas estruturas e prioridades pastorais
 Risco da OPP ficar no plano teórico ou emotivo sem incidência no
comportamento e nas decisões – evitar o paternalismo – escutar os pobres
– a partir deles transformar sua situação – levar à amizade com eles
8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral
 Evangelização = promoção humana e libertação – promoção humana =
não se reduz a aspectos particulares – deve ser integral
 Compromisso = estimular o evangelho da vida e da solidariedade nos
planos pastorais – preparar leigos para intervir em assuntos sociais (400)
 Fortalecer a Pastoral Social estruturada, orgânica e integral presente nas
novas realidades de exclusão e marginalização
 Globalização = novos pobres (402)
 Elaborar ações concretas co incidência nos Estados
 Encorajar empresários e agentes econômicos – facilitar a democracia e
promover a sociedade justa e bem-estar
 Maior pobreza = não reconhecer deus
8.5. Globalização da solidariedade e justiça internacional
 Propostas:
a) Apoiar a participação da sociedade civil para re-orientação e
reabilitação ética da política
b) Formar na ética cristã a criação de oportunidades para
todos, a luta contra a corrupção, a vigência dos direitos do
trabalho e sindicais
c) Trabalhar pelo bem comum global – desendividamento
externo
d) Examinar os Tratados inter-governamentais a respeito do
Livre Comércio
e) Colocar em prática o bem comum
8.6. Rostos sofredores que doem em nós
a) Pessoas que vivem na rua nas grandes cidades
 Governos – elaborar políticas inclusivas que atendam essa
população - Nunca se aceitará como solução a esta grave
problemática social a violência e inclusive o assassinato dos
meninos e jovens da rua, como tem sucedido lamentavelmente em
alguns países de nosso continente.
b) Migrantes
 Fato novo e dramático
 Criar estruturas nacionais e diocesanas que facilitem o encontro do
estrangeiro com a diocese de acolhida
 Reforçar o diálogo e a cooperação de saída e acolhida entre as
Igrejas
 Tarefa da Igreja – denúncia profética dos atropelos sofridos pelos
migrantes
c) Os enfermos
 O combate à enfermidade tem como finalidade conseguir a harmonia física,
psíquica, social e espiritual para o cumprimento da missão recebida.
 A Pastoral da Saúde = a resposta às grandes interrogações da vida – deve
ser estimuladas pelas dioceses – deve incluir diferentes campos de
atenção = HIV Aids
d) Dependentes de drogas
 Droga = mancha de óleo que invade tudo –ataca países ricos e pobres,
todas as idades – Igreja = não pode ficar indiferente
 Tarefa da Igreja – prevenção – acompanhamento – apoio a políticas
públicas – Promover luta frontal contra o consumo e o tráfico
 Denuncia a comercialização da droga (424)
 Estado – combater a comercialização (425) – Corrupção também nessa
esfera
e) Detidos em prisões
Cáceres – escola para aprender a delinguir
É necessário – agilidade nos procedimentos
judiciais – atenção personalizada –
formação ética
Fortalecer a Pastoral Penitenciária
Capítulo IX
Família, Pessoas e Vida
9.1. O matrimônio e a família
 Instituição familiar ameaçada
 Família – fundada no sacramento do matrimônio – homemXmulher
 Família – eixo transversal de toda ação evangelizadora – Pastoral
Familiar
 Legisladores, Governantes, Profissionais de Saúde – defender do
aborto e eutanásia - Devemos nos ater à “coerência eucarística”,
isto é, ser conscientes de que não podem receber a sagrada
comunhão e ao mesmo tempo agir com atos ou palavras contra os
mandamentos, em particular quando se propicia o aborto, a
eutanásia e outros graves delitos contra a vida e a família (436)
 Ações da Pastoral Familiar
a) Comprometer outras pastorais
b) Projetos de famílias evangelizadas
c) Renovar a preparação para o matrimônio
d) Políticas e leis a favor da vida
e) Educação integral da família – amor e sexualidade
f) Atenção mães adolescentes e solteiras, viúvas,
viúvos etc
g) Paternidade e maternidade responsáveis
h) Ver causas das crises
i) Formação permanente dos agentes
j) Casais em situação irregular – acompanhar –
não podem comungar
k) Acesso aos Tribunais Eclesiásticos
l) Acolhida e adoção para os órfãos
m) Casas de acolhida adolescentes grávidas, lares
incompletos
n) Atenção especial com as viúvas
9.2. As crianças
 Orientações pastorais
a) Respeito e acolhida
b) Criar Departamento da Infância
c) Tutelar a dignidade e os direitos das
crianças
d) Apoiar as pastorais da primeira infância
e) Valorizar capacidade missionária das
crianças
f) Pesquisas sobre a infância
9.3. Os adolescentes e jovens
 Linhas de ação
a) Renovar a opção preferencial pelos jovens – novo impulso à PJ
b) Estimular Movimentos com pedagogia de evangelização dos
jovens
c) Opção Vocacional específica – oração pessoal – lectio divina –
eucaristia – confissão – direção espiritual
d) PJ – educação e amadurecimento na fé
e) PJ – formar para ação social e política e mudança de estruturas –
DSI
f) Capacitar jovens para o mundo do trabalho
g) Sintonia entre jovens e adultos
h) Participação dos jovens em peregrinaçoes, jornadas nacionais e
mudiais da Juventude
9.4. O bem-estar dos idosos
 Respeito na família
 A família não deve olhar só as dificuldades que traz
conviver com eles ou o ter que atende-los. A sociedade
não pode considerá-los como um peso ou uma carga. É
lamentável que em alguns países não haja políticas
sociais que se ocupem suficientemente dos idosos já
aposentados, pensionistas, enfermos ou abandonados
 Criação de políticas públicas (449)
 Igreja – renovar estruturas pastorais (450)
9.5. A dignidade e participação da mulher
 Maria – recuperação da identidade da mulher e seu valor na Igreja
 Lamentamos – mulheres não sejam valorizadas – sozinhas e
abandonadas
 Superação da mentalidade machista
 Escutar o clamor silenciado das mulhres excluídas e que sofrem
violência
 São maioria nas comunidades
 Valorizar a maternidade – missão excelente da mulher - A mulher é
insubstituível no lar, na educação dos filhos e na transmissão da fé.
Mas isto não exclui a necessidade de sua participação ativa na
construção da sociedade.
 Ações Pastorais (458)
a) Descobrir o “gênio feminino” e promover o protagonismo da mulher
b) Garantir efetiva presença da mulher nos ministérios confiados aos
leigos, no planejamento e decisões pastorais
c) Acompanhar associações femininas
d) Leis e políticas que harmonizem trabalho da mulher com lar
9.6. A responsabilidade do pai de família
 Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres
 Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência,
infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo,
machismo
 Ações pastorais
a) Vocação do homem no conteúdo da PF
b) Papel específico de cada homem na família
c) Educação – papel do homem: no matrimônio – educação dos
filhos na fé
d) Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre situação
do mundo dos homens
e) Denunciar mentalidade neoliberal – Domingo é dia do
Senhor
f) Favorecer participação dos homens na Igreja
9.6. A responsabilidade do pai de família
 Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres
 Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência,
infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo,
machismo
 Ações pastorais
a) Vocação do homem no conteúdo da PF
b) Papel específico de cada homem na família
c) Educação – papel do homem: no matrimônio – educação dos
filhos na fé
d) Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre situação
do mundo dos homens
e) Denunciar mentalidade neoliberal – Domigno é dia do Senhor
f) Favorecer participação dos homens na Igreja
9.6. A cultura da vida: sua proclamação e defesa
Vida – presente gratuito de Deus
Diálogo entre ciência e fé – realizado pela ética e bioética
Condenação ao aborto e eutanásia (467)
Ações:
a) Cursos sobre família e questões éticas
b) Estudos universitários de moral familiar e bioética
c) Fóruns, painéis, seminários e congressos – temas sobre a vida
d) Conferências Episcopais – criar comitê de ética e bioética
e) Métodos naturais de regulação de natalidade
f) Acompanhar mulheres que decidem não abortar – acolher as que
abortaram
9.7. O cuidado com o meio-ambiente
 Natureza – herança gratuita – precisa ser preservada
 Riqueza da AL – exploração irracional – culpa do modelo econômico –
industrialização selvagem – indústria extrativa
 Propostas e orientações
a) Senhorio humano sobre a terra e seus recursos – vida sóbria e austera
b) Presença pastoral nas populações mais frágeis e ameaçadas
c) Modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário – ecologia
natural e humana
d) Políticas públicas e participação cidadã para proteger a natureza
e) Medidas de monitoramento e controle social
 Amazônia – importante para a humanidade
Capítulo 10
Nossos povos e a cultura
10.1. A cultura e sua evangelização
 Olhar positivo e com empatia as diferentes culturas -
O encontro da fé com as culturas purifica-as,
permite que desenvolvam suas virtualidades,
enriquece-as (477)
 Inculturação da fé (479)
 Denunciar os modelos antropológicos incompatíveis
com a natureza e dignidade do homem (480)
 Anúncio do evangelho não pode prescindir da
cultura atual
10.2. A educação do bem comum
 Missão do Estado = educar
 queremos nos empenhar na formação religiosa dos fiéis que assistem
às escolas públicas de gestão estatal, procurando acompanha-los
também através de outras instâncias formativas em nossas paróquias e
dioceses
10.3. Pastoral da Comunicação Social
 Evangelização não pode prescindir dos mcs - A Igreja se sentiria
culpada diante de Deus se não empregasse esses poderosos meios,
que a inteligência humana aperfeiçoa cada vez mais (485)
 Compromisso: acompanhar os comunicadores.
Como?
a) Conhecer e valorizar esta nova cultura
b) Formação dos agentes e cristãos
c) Formar comunicadores profissionais comprometidos
com valores humanos
d) MCS próprios
e) Estar presente os meios de massa
a) Formação crítica
b) Lei para proteger crianças, jovens e pessoas
vulneráveis
c) Políticas de comunicação
 Internet – investir mais
 Virtual não substitui o presencial (489)
 Combater a exclusão digital (490) – explorar
“serviços” on line
10.4. Novos areópagos e centros de decisão
 Novos areópagos = mundo das comunicações – construção da paz –
desenvolvimento e libertação dos povos – promoção da mulher e das
crianças – ecologia e proteção da natureza – cultura – experimentação
científica – relações internacionais
 Pastoral do Turismo – clubes – cinemas – esportes – centros
comerciais (493)
 Nos planos de pastorais:
a) Formar leigos interlocutores entre Igreja e sociedade
b) Otimizar uso dos MCS
a) Atuar com artistas, esportistas,
jornalistas, apresentadores, profissionais
da moda
b) Presbíteros = formador de opinião
 Aproveitar os Centros de Cultura e Fé
 Arte na catequese e na liturgia
10. 5. Discípulos e missionários na vida pública
 A OPP exige – pastoral voltada para os construtores da sociedade
 Combater o laicismo e o relativismo - Tanto um antigo laicismo
exacerbado, como um relativismo ético que se propõe como fundamento
da democracia, animam fortes poderes que pretendem refutar toda
presença e contribuição da Igreja na vida pública das nações e a
pressionam para que se retire para os templos e para seus serviços
“religiosos”. Consciente da distinção entre a comunidade política e
comunidade religiosa, base de sadia laicidade, a Igreja não deixará de
se preocupar pelo bem comum dos povos e, em especial, pela defesa
de princípios éticos não negociáveis porque estão arraigados na
natureza humana.
10.6. A Pastoral Urbana
 Grandes cidades = laboratório da cultura contemporânea complexa e
plural
 Cidade – coexistência de binômios que desafiam a Igreja
 Novas experiências = renovação de paróquias – setorizaçaõ – novos
ministérios
 Nova Pastoral Urbana:
a) Responda a crescente urbanização
b) Atenda todas as camadas sociais e econômicas
c) Desenvolva a espiritualidade de gratidão
d) Aberta a novas experiências
e) Transforme paróquias em comunidade de comunidades
f) Aposte em comunidades ambientais
g) Fomente Pastoral da Acolhida – ir ao encontro – mcs
h) Atenda o mundo do sofrimento urbano
i) Presença da Igreja – novas paróquias e capelas, comunidades,
centros de pastoral
 Os agentes de pastoral desenvolvam:
a)Pastoral adequada à realidade – linguagem e estruturas práticas
– ex. horários
b)Plano de pastoral orgânico e articulado
c) Setorização da paróquias
d)Processo de iniciação cristã – retroalimentação da fé
e)Atenção pessoal – confissão
f) Atenção especializada – profissionais
g) Realização de grandes eventos destinados a
multidões
h) Estratégias para chegar a lugares fechados
i) Presença profética
j) Presença nos centros de decisão da cidade
k) Formação dos leigos
l) Descentralização dos serviços eclesiais
m) Formação pastoral dos futuros presbíteros e agentes
10.7. A serviço da unidade e fraternidade de nossos povos
 AL e Caribe – unida – reconciliada – integrada (520)
 Desafios – enfrentados de forma conjunta
 O Continente da esperança deve conseguir sua integração sobre os
fundamentos da vida, do amor e da paz
 Vocação da AL e Caribe para a unidade = una e plural = casa comum =
pátria de irmãos
 Não há, certamente, outra região que conte com tantos fatores de
unidade como a América latina – dos quais a vigência da tradição
católica é o cimento fundamental de sua construção – mas trata-se de
uma unidade comprometida, porque é atravessada por profundas
dominações e contradições, e é incapaz de incorporar em si “todos os
sangues” e de superar a brecha de estridentes desigualdades e
marginalizações.
10.8. A integração dos indígenas e afro-americanos
 Compromisso: criar consciência na sociedade a respeito da
realidade indígena e seus valores, através dos meios de
comunicação social e outros espaços de opinião – prosseguir
na evangelização dos indígenas
 Denunciar prática de discriminação e racismo
 Defender territórios dos afro-americanos
 Apoiar diálogo entre cultura negra e fé cristã e lutas pela
justiça social
 Incentivar participação dos afro-americanos nas pastorais
10.9. Caminhos de reconciliação e solidariedade
 Necessidade – cicatrizar feridas – evitar maniqueísmos e
polarizações
 Educar para a reconciliação (535)
 AL e Caribe – continente da esperança e do amor (537)
 Novas estruturas só com homens e mulheres novos (538)
 Tarefa da Igreja – ajudar na consolidação das democracias
e educar para a paz
 Radicalidade da violência X radicalidade do amor
 Criação de fundo de solidariedade entre as Igrejas da AL e
Caribe
Conclusão
 Desejo da Conferência – despertar o continente para o impulso
missionário – novo Pentecostes – ir ao encontro das pessoas
- Não podemos ficar tranqüilos em espera passiva em nossos templos,
mas é imperativo ir em todas as direções para proclamar que o mal e a
morte não têm a última palavra, que o amor é mais forte, (548)
 Cuidar do tesouro da religiosidade popular – fortalecer a fé
(549)
 Presença da Igreja nas periferias e junto aos pobres (550)
 Missão Continental = CELAM
 Auxílio de Maria
 Um pedido: “Fica conosco, Senhor” (554)

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  • 1. Documento de Aparecida Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe
  • 2. Estrutura do Texto Três partes e 10 capítulos Parte I – Capítulos 1 e 2 – VER – A vida de nossos povos Parte II – Capítulos 3 a 6 – JULGAR – A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários Parte III – Capítulos 7 a 10 – AGIR – A vida de Jesus Cristo para nossos povos
  • 3. Introdução Razão de ser da V Conferência  Fizemos isso como pastores - estimular a ação evangelizadora da Igreja  Em comunhão com todas as Igrejas locais  Maria – presença permanente – Santos Latino-americanos  Presença de Bento XVI  Oração do povo – peregrinos do Santuário
  • 4. Visão geral  Evangelho - dramático e desigual encontro de povos e culturas  Igreja – luzes e sombras - por perseguições como pelas debilidades, compromissos mundanos e incoerências, em outras palavras, pelo pecado de seus filhos  Riquezas de nossos povos: a fé no Deus de amor e a tradição católica na vida e na cultura. Manifesta-se:  na fé madura de muitos batizados e na piedade popular  na caridade  na consciência da dignidade da pessoa,
  • 5.  na paixão pela justiça,  na esperança contra toda esperança  na alegria de viver que move o coração de nosso povo  na sabedoria diante da vida, Tradição católica = cimento fundamental de identidade, originalidade e unidade da América latina e do Caribe
  • 6. A V Conferência  Dá continuidade e recapitula o caminho de fidelidade, renovação e evangelização da Igreja latino-americana  tarefa de conservar e alimentar a fé do povo de Deus  A Igreja é chamada a repensar e a relançar com fidelidade e audácia sua missão nas novas circunstâncias latino-americanas e mundiais  Isso não depende de grandes programas e estruturas, mas de homens e mulheres novos
  • 7.  Não resistiria aos embates do tempo uma fé católica reduzida a conhecimento, a um elenco de algumas normas e de proibições, a práticas de devoção fragmentadas, a adesões seletivas e parciais das verdades da fé, a uma participação ocasional em alguns sacramentos, à repetição de princípios doutrinais, a moralismos brandos ou crispados que não convertem a vida dos batizados  Desafio: revitalizar nosso modo de ser católico e nossas opções pessoais pelo Senhor  Evangelização muito mais missionária  Não ter medo  V Conferência – continuidade às anteriores  Conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher.
  • 8. I Parte – A vida de nossos povos  Ver-Julgar-Agir – retomado – pedido das bases Capítulo 1 – Os Discípulos missionários  Mudanças – afligem, mas não confundem as grandes mudanças que experimentamos;  Peregrinos (Santuário) = seguidores de Jesus – Encontro pessoa com Jesus
  • 9. 1.1. Ação de graças  Amor de Deus  Chamados a ser instrumentos de seu Reino  Dom da palavra – é amigo – dá-se a nós: eucaristia – perdão – Maria  Sofrimento, a injustiça e a cruz = desafio = viver como Igreja Samaritana  Pela fé transmitida pelas avós e avôs, as mães e pais, os catequistas, os rezadores  O mundo criado é belo
  • 10. 1.2. A alegria de ser discípulos e missionários de Jesus Cristo  Ser cristão não é uma carga, mas um dom (28)  A alegria do discípulo é antídoto frente a um mundo atemorizado pelo futuro e agoniado pela violência e pelo ódio (29) 1.3. A missão da Igreja é evangelizar  Os cristãos são portadores de boas novas para a humanidade, não profetas de desventuras (30)  No Evangelho aprendemos a sublime lição de ser pobres seguindo a Jesus pobre (31)  No rosto de Jesus Cristo, podemos ver o rosto humilhado de tantos homens e mulheres de nossos povos e sua vocação à liberdade, à plena realização de sua dignidade pessoal e à fraternidade entre todos (32)
  • 11. Capítulo II Olhar dos discípulos missionários sobre a realidade
  • 12. 2.1. A realidade que nos desafia como discípulos e missionários  Mudanças afetam a vida dos latino-americanos e caribenhos – Daí o desafio: discernir os sinais dos tempos (33)  Características das mudanças * Alcance global * Afetam o mundo inteiro * Globalização Contribuem para as mudanças - a ciência e a tecnologia...
  • 13.  Ciência e tecnologia com sua capacidade de manipular geneticamente a própria vida dos seres vivos, e com sua capacidade de criar uma rede de comunicações de alcance mundial, tanto pública como privada (34)  Conseqüências - Impactando a cultura, a economia, a política, as ciências, a educação, o esporte, as artes e a religião  Objetivo dos bispos: saber como este fenômeno afeta a vida dos povos e o sentido religioso e ético (35)  Realidade
  • 14.  Maior e mais complexa que as simplificações com que costumávamos vê-la em um passado ainda não muito distante – Sentimento de impotência (36)  Traz uma crise de sentido (37)  Sentido religioso – tradições culturais e religiosidade popular (37)  Também esses sentidos começam a diluir-se – causa: MCS (38)  Os meios de comunicação invadiram todos os espaços e todas as conversas, introduzindo-se também na intimidade do lar (39)
  • 15.  Ideologia de gênero = cada um escolhe sua orientação sexual – enfraquecimento da vida familiar (40)  Diante disso: Cristo é a referência para o cristão (41)  As pessoas não se assustam com a diversidade. O que de fato as assusta é não conseguir reunir o conjunto de todos estes significados da realidade em uma compreensão unitária que lhes permita exercer sua liberdade com discernimento e responsabilidade (42)
  • 16. 2.1.1. – Situação sócio-cultural  Vivemos uma mudança de época cujo nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo e com Deus (44)  Sobrevalorização da subjetividade individual  Abandono ao bem comum, busca da realização imediata dos desejos individuais (45)  Ciência e técnica colaboram (45)  Nova colonização cultural (46)  Afirmação dos direitos individuais e subjetivos (47)  Realidade das mulheres – múltiplas violências (48)
  • 17.  Cultura do consumo – maiores vítimas: novas gerações – perdem sentido do passado e do futuro e a referência aos valores e instâncias religiosas (51)  Diante disso: o testemunho é componente chave na vivência da fé (55)  Diversidade cultura da AL – riqueza: indígenas – afro-descendentes - cultura camponesa – cultura mestiça  Estas culturas coexistem em condições desiguais com a chamada cultura globalizada. Elas exigem reconhecimento e oferecem valores que constituem uma resposta aos anti-valores da cultura e que se impõem através dos meios de comunicação de massas: comunitarismo, valorização da família, abertura à transcendência e solidariedade. Estas culturas são dinâmicas e estão em interação permanente entre si e com as diferentes propostas culturais
  • 18.  Cultura urbana:  híbrida, dinâmica e mutável  fruto das migrações  problemas de pertença e identidade (58)  Assumir a diversidade cultural, que é um imperativo do momento (59) 2.1.2 – Situação econômica  Fenômeno da globalização – conquista da família humana (60)  Fenômeno complexo com muitas dimensões – voltada para o mercado, produz iniqüidades e injustiça (61), concentração de poder e riqueza (62) – responsabilidade dos empresários: criar fontes de trabalho (62)
  • 19.  Necessidade: globalização diferente (63)  Contemplar o rosto dos excluídos a partir desta nova globalização (64) - Uma globalização sem solidariedade afeta negativamente os setores mais pobres  Instituições financeiras e transnacionais – subordinam as economias locais (66)  Agrocombustíveis – cuidado com a sobrevivência das pessoas (66)  Os Tratados de Livre Comércio – nem sempre combate a fome (67)  Dívidas interna e externa (68)
  • 20.  Sistema financeiro – concentração de riqueza e de renda (69)  Corrupção – setor público e privado  Desemprego  Latifúndios X Reforma Agrária  Mobilidade humana – migração e itinerância – dentro e fora do país 2.1.3. Dimensão sócio-política  Constatação: certo progresso democrático  Preocupação: regressão autoritária (74)
  • 21.  Enfraquecimento do Estado: não pode existir democracia verdadeira e estável sem justiça social, sem divisão real de poderes e sem a vigência do Estado de direito (76)  Corrupção – legislativos e executivos – judiciário tendencioso (77)  Violência – Causas: a idolatria elo dinheiro, o avanço de uma ideologia individualista e utilitarista, a falta de respeito pela dignidade de cada pessoa, a deterioração do tecido social, a corrupção inclusive nas forças de ordem e a falta de políticas públicas de equidade social (78)  Violação de Direitos Humanos
  • 22.  Esperança: integração regional (82): À origem comum unem-se a cultura, a língua e a religião que podem contribuir para que a integração não seja só de mercados, mas de instituições civis e de pessoas. Também é positiva a globalização da justiça, no campo dos direitos humanos e dos crimes contra a humanidade 2.1.4. Biodiversidade, ecologia, Amazônia, Antártida  Maior biodiversidade está aqui  Apropriação intelectual ilícita dessa riqueza – patenteamento pelas indústrias farmacêuticas e de biogenética (83)  População local excluída das decisões
  • 23.  Agressão ao meio-ambiente – pretexto para a internacionalização da Amazônia - A sociedade panamazônica é pluriétnica, pluricultural e plurireligiosa. As populações tradicionais da região querem que seus territórios sejam reconhecidos e legalizados. (86)  Antártida – degelo Ártico – atinge fauna e flora - aquecimento global 2.1.5. Presença dos povos indígenas e afro-americanos na Igreja  Indígenas e Afro-americanos – duas raízes da população – depois os migrantes da Europa – Daí – mestiçagem = base social e cultura dos povos latino-americanos e caribenho (88)
  • 24.  Indígenas e afro - exigem respeito e reconhecimento - emergem agora na sociedade e na Igreja. Este é um novo tempo para aprofundar o encontro da Igreja com estes setores humanos que reivindicam o reconhecimento pleno de seus direitos individuais e coletivos, serem levados em consideração na catolicidade com sua cosmovisão, seus valores e suas identidades particulares, para viver um novo Pentecostes eclesial (90)  Como Igreja que assume a causa dos pobres, estimulamos a participação dos indígenas e afro-americanos na vida eclesial Vemos com esperança o processo de inculturação discernido à luz do magistério. É prioritário fazer traduções católicas da Bíblia e dos textos litúrgicos nos idiomas desses povos. Necessita-se, igualmente, promover mais as vocações e os ministérios ordenados procedentes destas culturas (94)  É preciso descolonizar as mentes (96)
  • 25. 2.2. Situação de nossa Igreja nesta hora histórica de desafios  Igreja – deficiências e ambigüidades – testemunha Cristo – tem confiança e credibilidade (98)  Frutos da ação da Igreja a) Conhecimento da Palavra b) Renovação litúrgica – Mistério Pascal – religiosidade popular – piedade eucarística – devoção Mariana – inculturação da liturgia nos indígenas e afro c) Estima pelos presbíteros – diaconato permanente – ministérios leigos ...
  • 26. a) Missionários ad gentes b) Renovação pastoral nas paróquias – florescimento das CEBs – movimentos e novas comunidades c) Doutrina Social da Igreja – riqueza sem preço – pastoral social – Caritas – Pascom d) Pastoral orgânica – diálogo ecumênico  Sombras a) crescimento percentual da Igreja não segue o mesmo ritmo que o crescimento populacional. Na média, o aumento do clero, e sobretudo, das religiosas, distancia-se cada vez mais do crescimento populacional em nossa região b) Eclesiologia e espiritualidade contrárias às do Vaticano II – opção pelos pobres débil...
  • 27. c) Escasso acompanhamento aos leigos que atuam em estruturas de ordem temporal – ênfase no ritualismo – espiritualidade individualista – mentalidade relativista d) Linguagem pouco significativas – presença da Igreja nas universidades e nos mcs; e) Poucos padres e mal distribuídos – comunidades sem eucaristia dominical – clero sem espírito missionário – falta de recursos para manter as pastorais f) Perda do sentido transcendental – católicos que abandonam a Igreja g) Pluralismo religioso – dificuldade no diálogo ecumênico h) Católicos que se afastam do evangelho
  • 28. II Parte – A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários Capítulo III – A alegria de ser discípulos missionários para anunciar o evangelho de Jesus Cristo
  • 29. Como saber o caminho? Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida Palavra de Deus feita carne – verdadeiro Deus/Homem Jesus – primeiro evangelizador = evangelho de Deus (103) 3.1. A boa nova da dignidade humana  Bendizemos a Deus:  Dignidade da pessoa humana  Dom da fé  Por ser filhos(as) de Deus  Louvor – pelos que trabalham na defesa da dignidade humana
  • 30. 3.2. A boa nova da vida Louvamos: Dom da vida Pelo perdão Bendizemos Pelo dom de Jesus Cristo Abertura da pessoa à verdade e ao bem comum (108)
  • 31. Proposta de Jesus diante: Vida sem sentido – vida íntima de Deus (109) Desespero/morte – ressurreição/vida eterna Idolatria – vida em Deus Subjetivismo – entrega da vida Individualismo – caminhar juntos Exclusão – direito dos fracos Estruturas de morte – vida plena Natureza ameaçada – cuidado da terra
  • 32. 3.3. A boa nova da família  Proclamamos o valor da família = escola de fé, palestra de valores humanos e cívicos (114)  Agradecemos – Cristo eleva família a Igreja Doméstica  Bendizemos – criação do homem e mulher - ainda que hoje se queira confundir esta verdade (116)  Deus ama nossas famílias, apesar de tantas feridas e divisões 3.4. A boa nova da atividade humana 3.4.1. O trabalho  Louvamos – trabalho = participação na tarefa criadora e serviço aos irmãos
  • 33.  Progresso terreno e a santificação da pessoa (121)  O desemprego, a injusta remuneração pelo trabalho e o viver sem querer trabalhar são contrários ao desígnio de Deus  O Domingo – dia de descanso  Empresas - A atividade empresarial é boa e necessária quando respeita a dignidade do trabalhador, o cuidado do meio-ambiente e se ordena o bem comum. Perverte-se ao visar só o lucro, atenta contra os direitos dos trabalhadores e a justiça (122) 3.4.2. A ciência e a tecnologia  São boas, prolongam a vida, mas não têm as respostas às grandes interrogações da vida humana
  • 34. 3.5. A boa nova do destino universal dos bens e da ecologia  Universo = espaço para a vida e a convivência  Discípulo e missionário – cuidar da criação (125)  Ecologia humana aberta à transcendência (126) – respeitar o desenvolvimento sustentável 3.6. O Continente da esperança e do amor  Agradecemos – maioria é batizada - Reconhecemos o dom da vitalidade da Igreja que peregrina na América Latina e no Caribe, sua opção pelos pobres, suas paróquias, suas comunidades, suas associações, seus movimentos eclesiais, novas comunidades e seus múltiplos serviços sociais e educativos.  Protagonismo - mulheres, indígenas, afro-americanas, os homens do campo e habitantes de áreas marginais das grandes cidades (128)
  • 35. Capítulo IV A vocação dos discípulos missionários à santidade
  • 36. 4.1. Chamados ao seguimento de Jesus Cristo  Chamado de Jesus = grande novidade (131) – encontro com Ele que é fonte de vida  Vínculo com Jesus (Videira-ramos) = irmãos  Resposta – dinâmica do Bom Samaritano = imperativo de nos fazer próximos, especialmente com o que sofre, e gerar uma sociedade sem excluídos (135) 4.2. Parecidos com o Mestre  Espírito Santo identifica: Jesus Caminho-Verdade-Vida  Para ficar parecido verdadeiramente com o Mestre é necessário assumir a centralidade do Mandamento do amor (138)
  • 37.  Prática das bem-aventuranças  Testemunho dos mártires (140)  Presença de Maria (141)  Encontro com Jesus na leitura orante da Palavra, sacramento do perdão e da eucaristia, na entrega aos irmãos. 4.3. Enviados a anunciar o Evangelho do Reino da vida  Missão de quem é chamado – anunciar o Reino  Cumprir esta missão não é uma tarefa opcional, mas parte integrante da identidade cristã, porque é a difusão testemunhal da própria vocação (144)
  • 38.  Discipulado e missão são como os dois lados de uma mesma moeda  Esta é a tarefa essencial da evangelização, que inclui a opção preferencial pelos pobres, a promoção humana integral e a autêntica libertação cristã. (146)  o discípulo missionário há de ser um homem ou uma mulher que torna visível o amor misericordioso do Pai, especialmente aos pobres e pecadores (147)  a santidade não é uma fuga para o intimismo ou para o individualismo religioso, muito menos um abandono da realidade urgente dos grandes problemas econômicos, sociais e políticos da América Latina e do mundo e, muito menos, uma fuga da realidade para um mundo exclusivamente espiritual (148)
  • 39. 4.4. Animados pelo Espírito Santo O Espírito na Igreja forja missionários decididos e valentes como Pedro (cf. At 4,13) e Paulo (cf. At 13,9), indica os lugares que devem ser evangelizados e escolhe aqueles que devem faze-lo (cf. At 13,2). Igreja – continua essa obra
  • 40. Capítulo V A comunhão dos discípulos missionários na Igreja
  • 41. 5.1. Chamados a viver em comunhão  Encontro com Jesus – indispensável para a vida comunitária e a atividade missionária  Comunhão dos fiéis e Igrejas locais – comunhão na Trindade  Diante da tentação de ser cristãos sem Igreja e das novas buscas espirituais individualistas, afirmamos que a fé em Jesus Cristo nos chegou através da comunidade eclesial.  A comunhão – Pão da Palavra e do Corpo de Cristo (158)  Igreja = casa e escola de comunhão  Igreja – cresce, não por proselitismo mas por atração (159)  Católicos – fé esporádica = piedade a Jesus, devoção a Maria e aos santos = convidados a aprofundar a fé e participar plenamente da Igreja  Igreja = comunhão de amor = servidora da humanidade
  • 42. 5.2. Lugares de comunhão  a) A diocese  Discipulado e missão supõem pertença a uma comunidade  Igreja – existe e se manifesta na Igreja Particular (165) que é totalmente Igreja, mas não é toda a Igreja (166)  Igreja Particular – se renove em sua vida e ardor missionário  Cada Diocese necessita fortalecer sua consciência missionária, saindo ao encontro dos que ainda não crêem em cristo no espaço de seu próprio território e responder adequadamente aos grandes problemas da sociedade na qual está inserida (168)
  • 43.  É chamada a sair em busca de todos os batizados que não participam na vida das comunidades cristãs  Necessidade de Pastoral Orgânica (169) b) A paróquia, comunidade de comunidades  Paróquias = células vivas da Igreja – lugar privilegiada da experiência de Cristo e da comunhão  Desejo da Conferência – valente ação renovadora as paróquias (170)  Renovação = reformulação de suas estruturas  Número dos fiéis nas celebrações dominicais (173)
  • 44.  Renovação missonária exige imaginação e criatividade para atingir multidões (173)  Mundo urbano – urgente criação de novas estruturas pastorais  Leigos missionários – formação – seu campo específico de ação (174)  Os sacramentos e as paróquias  Flagelo da fome - Cada paróquia deve chegar a concretizar em sinais solidários seu compromisso social nos diversos meios em que ela se move, com toda “a imaginação da caridade”. Não pode ser alheia aos grandes sofrimentos que a maioria de nossa gente vive e que com muita freqüência são pobrezas escondidas (176)  Eucaristia e confissão – relativismo – perda do sentido do pecado – presbíteros = zelo pastoral e entranhas de misericórdia – tempo para as confissões (177)
  • 45. c) Comunidades Eclesiais de Base e pequenas comunidades  CEBs – escolas que forma cristãos comprometidos com a fé  Célula inicial de estruturação eclesial  Foco de fé e evangelização  Compromisso evangelizador e missionário entre os simples e afastados  Expressão visível da opção preferencial pelos pobres  Fonte e semente de variados serviços e ministérios  Sinal de vitalidade na Igreja Particular  Em seu esforço de corresponder aos desafios dos tempos atuais, as comunidades eclesiais de base terão cuidado para não alterar o tesouro precioso da Tradição e do Magistério da Igreja  Outras formas válidas de pequenas comunidades – eucaristia como centro
  • 46. d) As Conferências Episcopais  Espaço de discernimento solidário sobre os grandes problemas da sociedade e da Igreja  Estímulo para oferecer orientações pastorais  CELAM - organismo eclesial de fraterna ajuda episcopal, cuja preocupação fundamental é colaborar para a evangelização do Continente 5.3. Discípulos missionários com vocações específicas  Discipulado – brota de Jesus Cristo pela fé e batismo – cresce na Igreja  Desafios apresentados à Igreja:
  • 47.  Êxodo para seitas  Correntes culturais contrárias a Cristo e à Igreja  Desmotivação de presbíteros  Escassez de sacerdotes  Mudança de paradigmas culturais  Globalização e secularização  Violência, pobreza e injustiça  Cultura de morte
  • 48. a) Bispos  Junto e sob autoridade do papa  Vocação de servir o povo – Referência = Cristo Bom Pastor  Promover caridade e santidade dos fiéis  Mestres da fé  Fazer da Igreja casa e escolha de comunhão  Missão de acolher, discernir e animar carismas, ministérios e serviços na Igreja  Carinho com os bispos eméritos
  • 49. b) Presbíteros  Identidade e missão  Maioria é modelo para os demais  Desafios: Identidade teológica do ministério – Não é mero delegado ou apenas representante da comunidade, mas dom para ela. O ministério na cultura atual – adequada formação Aspectos vitais e afetivos, celibato e vida espiritual – ministério tem radical forma comunitária e só pode se desenvolver como tarefa coletiva (195) – valorizar o celibato como dom de Deus (196) Estruturais = paróquias muito grandes – paróquias muito pobres – regiões de violência – má distribuição de presbíteros
  • 50.  Homem de misericórdia e compaixão  Presbíteros: discípulos – missionários – servidores  Pastoral Presbiteral  Formação Permanente  Fraternidade e colaboração dos que deixaram o ministério c) Párocos  Atitudes novas para renovar as paróquias  Pároco = autêntico discípulo de Cristo  Leigos = co-responsáveis na formação dos discípulos e na missão  Superar a burocracia – Conselho de Pastorais Paroquiais – Conselho de Assuntos Econômicos (203)  Cuidado especial com a família – chegar a todos e não só aos afastados
  • 51. d) Diáconos Permanentes  Ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da liturgia  Adequada formação  Não é necessário criar nos candidatos ao diaconato expectativas permanentes que superem a natureza própria que corresponde ao grau do diaconato. e) Os fiéis leigos e leigas  Define quem são – LG 31 (DA 209 s)  Sua missão se realiza no mundo
  • 52.  Dever = tornar crível a fé que professam – autenticidade e coerência em sua conduta  Pastores - estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e a confiar ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu compromisso cristão  Formação doutrinal, pastoral, espiritual  Colocar-se em estado de missão  Sinais de esperança: associações leigas – movimentos apostólicos – comunidades eclesiais e novas comunidades – que devem ser apoiadas pelos pastores (214)  CL = Reconhecemos o valor e a eficiência dos Conselhos paroquiais, Conselhos diocesanos e nacionais de fiéis leigos, porque incentivam a comunhão e a participação na Igreja e sua presença ativa no mundo
  • 53. f) Os consagrados/as  Fazer de seus lugares de presença, de sua vida fraterna em comunhão e de suas obras, lugares de anúncio explícito do Evangelho, principalmente aos mais pobres  Sejam especialistas em comunhão (218)  Diante da secularização – dar testemunho da primazia de Deus (três votos)  AL e Caribe – necessitam da vida contemplativa  Novas formas de vida consagrada – acolhidas - O Bispo precisa usar um discernimento sério e ponderado sobre seu sentido, necessidade e autenticidade (222)  Organização – Cisal (Confederação de Insititutos Seculares) e CLAR e Conferências Nacionais
  • 54. 5.4. Os que deixaram a Igreja para outros grupos religiosos  Razão = muitas vezes, a pessoa sincera que sai de nossa Igreja não o faz pelo que os grupos “não católicos” crêem, mas, fundamentalmente por causa de como eles vivem; não por razões doutrinais, mas vivenciais; não por motivos estritamente dogmáticos, mas pastorais; não por problemas teológicos, mas metodológicos de nossa Igreja (225)  Reforçar 4 eixos: Experiência religiosa – vivência comunitária – formação bíblico-doutrinal – compromisso missionário de toda a comunidade (para reencantá-los com a Igreja e voltarem)
  • 55. 5.5. Diálgo ecumênico e interreligioso a) Para que o mundo creia  Caminho irrenunciável para o discípulo e missionário  Ecumenismo – exigência evangélica mais que sociológica  Necessidade de reabilitar a apologética (229)  Unidade = dom do Espírito Santo  Necessitamos de mais agentes de diálogo e melhor qualificados  Tornar mais conhecidas as declarações que a Igreja Católica tem subscrito no campo do ecumenismo desde o Concílio
  • 56.  Estudar o Diretório Ecumênico  Mobilidade humana – ocasião para o diálogo ecumênico  Novos grupos religiosos – confundem ecumenismo com diálogo interreligioso e causam obstáculos na conquista de frutos nesse diálogo  Diálogo – diminui proselitismo – cresce conhecimento recíproco – testemunho comum (233) b) Relação com o judaísmo e diálogo interreligioso  Judeus – são irmãos maiores  Dói em nós a história de desencontros que eles tem sofrido, também em nossos países
  • 57.  A presença da Igreja entre as religiões não cristãs é feita de empenho, discernimento e testemunho, apoiados na fé, esperança e caridade teologais  O diálogo interreligioso não significa que deixar de anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo aos povos não cristãos, mas com mansidão e respeito por suas convicções religiosas.
  • 58. Capítulo 6 O caminho de formação dos discípulos missionários
  • 59. 6.1. Uma espiritualidade Trinitária do encontro com Jesus Trindade-amor – base do encontro com Cristo a) O encontro com Jesus Cristo “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas através do encontro com um acontecimento, com uma Pessoa, que dá um novo horizonte à vida e, com isso, uma orientação decisiva” b) Lugares de encontro Na fé recebida e vivida na Igreja (246)
  • 60.  Na Sagrada Escritura – Desconhecer a Escritura é desconhecer Jesus Cristo e renunciar a anunciá-lo – educar na leitura e meditação da Palavra (247) – necessidade de Pastoral Bíblica = animação bíblica da pastoral (248) – Lectio divina (249)  Na Sagrada Liturgia – Eucaristia = lugar privilegiado de encontro (251) – viver segundo o Domingo - Sem uma participação ativa na celebração eucarística dominical e nas festas de preceito não existirá um discípulo missionário maduro – Pastoral do Domingo com prioridade nos programas pastorais (252) – Comunidades sem eucaristia também podem viver segundo o domingo com a celebração dominical da Palavra – rezar pelas vocações (253)
  • 61.  No sacramento da reconciliação (254)  Na oração pessoal e comunitária (255)  Na comunidade viva na fé e no amor fraterno (256)  Nos pobres, aflitos e enfermos - No reconhecimento desta presença e proximidade e na defesa dos direitos dos excluídos encontra-se a fidelidade da Igreja a Jesus Cristo (257)
  • 62. c) Piedade Popular – lugar de encontro com Cristo  Nela aparece a alma dos povos latinos – precioso tesouro da Igreja(Bento XVI)  Está presente em todos os setores sociais de diversas formas – multidão que merece respeito (258)  Tipos – festas de padroeiros – novenas – rosários – via-sacra – procissões – danças – cânticos de folclore religioso – santos – promessas – orações em família – peregrinações - A decisão de caminhar em direção ao santuário já é uma confissão de fé, o caminhar é um verdadeiro canto de esperança e a chegada é um encontro de amor (259) – Santuários = lugar de decisões pessoais (260)
  • 63.  Fé – pode ser aprofundada - isso só pode acontecer se valorizarmos positivamente o que o Espírito Santo já semeou. A piedade popular é um “imprescindível ponto de partida para conseguir que a fé do povo amadureça e se faça mais fecunda” (262) – precisa de sensibilidade – todos devem ter contato com a bíblia – participar dos sacramentos – celebração de domingo  Legítima maneira de viver a fé (264)  Identificação com o Cristo sofredor e com Maria d) Maria – discípula fiel  Com ela chega a cumprimento a esperança dos pobres e o desejo de salvação – nela encontramo-nos com a Trindade (267)  Ela é artífice da comunhão (268)  Trouxe o evangelho à América (269)
  • 64.  Escola de fé (270)  Ensina-nos o primado da escuta da Palavra – é mãe da Palavra encarnada (271)  Ensina: atitudes de atenção – serviço – entrega – gratuidade – Casa e escola de comunhão e) Os apóstolos e os santos  Suas vidas = lugares de encontro com Jesus  Paulo – João – José – mártires que com valentia, perseveraram na promoção dos direitos das pessoas, foram perspicazes no discernimento crítico da realidade à luz do ensino social da Igreja e críveis pelo testemunho coerente de suas vidas (274)
  • 65. 6.2. O processo de formação dos discípulos missionários a) Aspectos do processo  Encontro com Jesus Cristo – testemunho pessoal – anúncio do querigma – ação missionária  Conversão  Discipulado – catequese permanente e vida sacramental  Comunhão – não há vida cristã fora da comunidade  Missão – inseparável do discipulado
  • 66. b) Critérios gerais Formação integral, querigmática, permanente Atenta a dimensões diversas Dimensão humana e comunitária Dimensão espiritual Dimensão intelectual Dimensão pastoral e missionária Uma formação respeitosa dos processos Vida nova em Cristo requer: intinerários diversificados, respeitosos dos processos pessoais e dos ritmos comunitários, contínuos e graduais Nas dioceses – projeto orgânico de formação – equipes de formação
  • 67. Uma formação que contempla o acompanhamento dos discípulos  Bispo = princípio da unidade  Presbíteros = cooperam com o bispo  Diáconos – ajuda bispos e presbíteros  Consagrados/as – no seguimento radical do mestre  Leigos/as – colaboram na formação de comunidades Uma formação na espiritualidade da ação missionária  Cada vocação tem modo concreto e diferente de viver a espiritualidade (285)
  • 68. 6.3. Iniciação à vida cristã e catequese permanente a) Iniciação cristã  Desafio – imaginar e organizar novas formas de nos aproximar dos afastados a fim de que valorizem os sacramentos, participem da comunidade  Encarar esse desafio com decisão, coragem e criatividade  Inciação cristã inclui querigma – catecumenato batismal para os não batizados
  • 69. Paróquia = lugar da iniciação cristã – tarefas irrenuniciáveis iniciar na vida cristã os adultos e os não evangelizados educar na fé as crinças iniciar os não batizados que querem abraçar a fé Ritual de Iniciação Cristã de Adultos Proposta – o continente assuma esse processo como maneira ordinária e indispensável de introdução na vida cristã e como catequese básica e fundamental (294)
  • 70. a) Catequese permanente  Tem havido progresso (295)  Limites – formação teológica e pedagógica dos catequistas – materiais e subsídios muito variados e sem integração com a pastoral de conjunto – falta colaboração das famílias – párocos não se empenham muito (296)  Catequese – não só ocasional – Daí: Dioceses – estabelecer processo catequético orgânico e progressivo – Diretório de Catequese  Catequese não apenas formação doutrinal – escola de formação integral – Subsídios a partir do Catecismo da Igreja Católica e do Compêndio da Doutrina Social da Igreja.  Catequese – acompanhar a fé na religiosidade popular
  • 71. 6.4. Lugares de formação para os discípulos missionários a) A família b) As paróquias  Lugar de formação comunitária – celebrações  Organizar várias instâncias formativas c) Pequenas comunidades eclesiais d) Os movimentos eclesiais e novas comunidades  São dom do Espírito Santo  Incentivar os que estão cansados  São valiosa contribuição na realização da diocese  Integrar na estrutura da diocese – unidade de fé e ação na diocese – atenção especial aos reconhecidos pela Santa Sé (313)
  • 72. e) Seminários e casas de formação religiosa  Ênfase à pastoral vocacional = responsabilidade de todos – começa na família – continua na comunidade – fruto de sólida pastoral de conjunto nas famílias, na paróquia, nas escolas católicas e demais instituições eclesiais  Cuidar da promoção vocacional sacerdotal  Formação nos seminários – esmerada seleção dos candidatos – amor a Maria – projeto de vida estável e definitivo – eduação da afetividade e sexualdade – liberdade e responsabilidade social – formação intelectual séria e profunda e inculturada para os pobres e indígenas – formação permanente (318-326)  f) A educação católica  Insistir no autêntico fim da escola  Destacar dimensão ética e religiosa
  • 73. f.1. Centros educativos católicos educação cristã = projeto de ser humano em que habite Jesus Cristo educação centrada na pessoa humana – Pastoral da Educação meta – conduzir ao encontro com Jesus Escoal católica – profunda renovação – resgatar a identidade católica dos centros educativos Educação na fé integral e transversal em todo o currículo Liberdade de ensino – princípio irrenunciável – precisa ser garantido pelo Estado
  • 74. f.2. Universidades e centros superiores de educação católica  Vincular-se e harmonizar-se com a missão evangelizadora da Igreja  Fidelidade de sua especificidade cristã - responsabilidades evangélicas: diálogo fé e razão; fé e cultura – formação de professores e alunos através da doutrina social e moral da Igreja  Pastoral Universitária
  • 75. III Parte A vida de Jesus Cristo para nossos povos Capítulo 7 A missão dos discípulos a serviço da vida plena
  • 76. 7.1. Viver e comunicar a vida nova em Cristo a nossos povos  Não às sombras da morte – sede de vida e de felicidade em Cristo (350)  Pecado – recusa à vida nova em Cristo – perdão a) Jesus a serviço da vida  Atitude de Jesus com os pobres  Eucaristia – sacia a fome de vida e felicidade – reconhecer e servir o Cristo nos pobres
  • 77. b) Várias dimensões da vida em Cristo  Vida nova de Jesus atinge o ser humano por inteiro  Consumismo hedonista e individualista – obscurece sentido da vida e a degrada c) A servido da vida plena para todos  Condições de vida dos pobres e excluídos – contradizem projeto do Pai – desafiam os cristãos - Se pretendemos fechar os olhos diante destas realidades, não somos defensores da vida do Reino e nos situamos no caminho da morte (358) d) Uma missão para comunicar vida  a doutrina, as normas, as orientações éticas e toda a atividade missionária das Igrejas, deve deixar transparecer esta atrativa oferta de uma vida mais digna, em Cristo, para cada homem e para cada mulher da América Latina e do Caribe.
  • 78.  Compromisso: uma grande missão em todo o Continente - A Igreja necessita de uma forte comoção que a impeça de se instalar na comodidade, no estancamento e na indiferença, à margem do sofrimento dos pobres do Continente - Esperamos um novo Pentecostes que nos livre do cansaço, da desilusão, da acomodação ao ambiente; esperamos uma vinda do Espírito que renove nossa alegria e nossa esperança (362) 7.2. Conversão pastoral e renovação missionária das comunidades  Decisão missionária – impregnar todas as estruturas eclesiais e planos pastorais das diocese, paróquias, comunidades religiosas, movimentos – abandonar estruturas ultrapassadas (365)  Conversão pessoal e pastoral  Não prescindir do contexto histórico
  • 79.  Conversão dos pastores – testemunho de comunhão eclesial e de santidade: urgência pastoral  Ir além da pastoral da conservação para uma pastoral missionária (370)  Projeto pastoral diocesano – resposta às exigências do mundo hoje – leigos: participar do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento, da execução.  Setorizar em unidades territoriais as paróquias com equipes de animação e coordenação
  • 80. 7.3. Nosso compromisso com a missão ad gentes  Sinais de presença do Espírito Santo em terras de missão: Valores do Reino nas culturas Crenças religiosos – impulso para compromisso histórico Nascimento de comunidade eclesial Testemunho de pessoas e comunidades  Igrejas locais – criar centros missionários  Igreja pobre dando da própria pobreza.
  • 81. Capítulo 8 Reino de Deus e promoção da dignidade humana
  • 82. 8.1. Reino de Deus, justiça social e caridade cristã  Sinais da presença de Deus: vivência das bem- aventuranças – evangelização dos pobres – martírio pela fé  Urge: criar estruturas que consolidem a ordem social, política e econômica  Ordem justa – tarefa da política – Igreja não pode colocar-se à margem da luta pela justiça (385)  Missão da Igreja = comunicar a vida – o amor está mais nas obras que nas palavras
  • 83. 8.2. A dignidade humana  Poder, riqueza, prazer = norma máxima e critério decisivo na organização sócia – Mulher e homem estão acima disso  Existência humana – amor de Deus  Evangelho exige que se proclame a verdade sobre o ser humano (390) 8.3. A opção preferencial pelos pobres  OPP – peculiaridade da Igreja da AL  a opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para nos enriquecer com sua pobreza. Esta opção nasce de nossa fé em Jesus Cristo - não é exclusiva, nem excludente (392)
  • 84.  Pobres – desafiam o trabalho da Igreja, da pastoral e de nossas atitudes cristãs  Solidariedade - opções e gestos visíveis, principalmente na defesa da vida e dos direitos dos mais vulneráveis e excluídos, e no permanente acompanhamento em seus esforços por serem sujeitos de mudança e de transformação de sua situação (394)  Igreja = advogada da justiça e defensora dos pobres (Bento XVI) – se não há esperança para os pobres, não haverá para ninguém  Compromisso: Igreja = companheira dos mais pobres até o martírio - Hoje queremos ratificar e potencializar a opção preferencial pelos pobres feita nas Conferências anteriores. Que sendo preferencial implique que deva atravessar todas nossas estruturas e prioridades pastorais  Risco da OPP ficar no plano teórico ou emotivo sem incidência no comportamento e nas decisões – evitar o paternalismo – escutar os pobres – a partir deles transformar sua situação – levar à amizade com eles
  • 85. 8.4. Uma renovada pastoral social para a promoção humana integral  Evangelização = promoção humana e libertação – promoção humana = não se reduz a aspectos particulares – deve ser integral  Compromisso = estimular o evangelho da vida e da solidariedade nos planos pastorais – preparar leigos para intervir em assuntos sociais (400)  Fortalecer a Pastoral Social estruturada, orgânica e integral presente nas novas realidades de exclusão e marginalização  Globalização = novos pobres (402)  Elaborar ações concretas co incidência nos Estados  Encorajar empresários e agentes econômicos – facilitar a democracia e promover a sociedade justa e bem-estar  Maior pobreza = não reconhecer deus
  • 86. 8.5. Globalização da solidariedade e justiça internacional  Propostas: a) Apoiar a participação da sociedade civil para re-orientação e reabilitação ética da política b) Formar na ética cristã a criação de oportunidades para todos, a luta contra a corrupção, a vigência dos direitos do trabalho e sindicais c) Trabalhar pelo bem comum global – desendividamento externo d) Examinar os Tratados inter-governamentais a respeito do Livre Comércio e) Colocar em prática o bem comum
  • 87. 8.6. Rostos sofredores que doem em nós a) Pessoas que vivem na rua nas grandes cidades  Governos – elaborar políticas inclusivas que atendam essa população - Nunca se aceitará como solução a esta grave problemática social a violência e inclusive o assassinato dos meninos e jovens da rua, como tem sucedido lamentavelmente em alguns países de nosso continente. b) Migrantes  Fato novo e dramático  Criar estruturas nacionais e diocesanas que facilitem o encontro do estrangeiro com a diocese de acolhida  Reforçar o diálogo e a cooperação de saída e acolhida entre as Igrejas  Tarefa da Igreja – denúncia profética dos atropelos sofridos pelos migrantes
  • 88. c) Os enfermos  O combate à enfermidade tem como finalidade conseguir a harmonia física, psíquica, social e espiritual para o cumprimento da missão recebida.  A Pastoral da Saúde = a resposta às grandes interrogações da vida – deve ser estimuladas pelas dioceses – deve incluir diferentes campos de atenção = HIV Aids d) Dependentes de drogas  Droga = mancha de óleo que invade tudo –ataca países ricos e pobres, todas as idades – Igreja = não pode ficar indiferente  Tarefa da Igreja – prevenção – acompanhamento – apoio a políticas públicas – Promover luta frontal contra o consumo e o tráfico  Denuncia a comercialização da droga (424)  Estado – combater a comercialização (425) – Corrupção também nessa esfera
  • 89. e) Detidos em prisões Cáceres – escola para aprender a delinguir É necessário – agilidade nos procedimentos judiciais – atenção personalizada – formação ética Fortalecer a Pastoral Penitenciária
  • 91. 9.1. O matrimônio e a família  Instituição familiar ameaçada  Família – fundada no sacramento do matrimônio – homemXmulher  Família – eixo transversal de toda ação evangelizadora – Pastoral Familiar  Legisladores, Governantes, Profissionais de Saúde – defender do aborto e eutanásia - Devemos nos ater à “coerência eucarística”, isto é, ser conscientes de que não podem receber a sagrada comunhão e ao mesmo tempo agir com atos ou palavras contra os mandamentos, em particular quando se propicia o aborto, a eutanásia e outros graves delitos contra a vida e a família (436)  Ações da Pastoral Familiar
  • 92. a) Comprometer outras pastorais b) Projetos de famílias evangelizadas c) Renovar a preparação para o matrimônio d) Políticas e leis a favor da vida e) Educação integral da família – amor e sexualidade f) Atenção mães adolescentes e solteiras, viúvas, viúvos etc
  • 93. g) Paternidade e maternidade responsáveis h) Ver causas das crises i) Formação permanente dos agentes j) Casais em situação irregular – acompanhar – não podem comungar k) Acesso aos Tribunais Eclesiásticos l) Acolhida e adoção para os órfãos m) Casas de acolhida adolescentes grávidas, lares incompletos n) Atenção especial com as viúvas
  • 94. 9.2. As crianças  Orientações pastorais a) Respeito e acolhida b) Criar Departamento da Infância c) Tutelar a dignidade e os direitos das crianças d) Apoiar as pastorais da primeira infância e) Valorizar capacidade missionária das crianças f) Pesquisas sobre a infância
  • 95. 9.3. Os adolescentes e jovens  Linhas de ação a) Renovar a opção preferencial pelos jovens – novo impulso à PJ b) Estimular Movimentos com pedagogia de evangelização dos jovens c) Opção Vocacional específica – oração pessoal – lectio divina – eucaristia – confissão – direção espiritual d) PJ – educação e amadurecimento na fé e) PJ – formar para ação social e política e mudança de estruturas – DSI f) Capacitar jovens para o mundo do trabalho g) Sintonia entre jovens e adultos h) Participação dos jovens em peregrinaçoes, jornadas nacionais e mudiais da Juventude
  • 96. 9.4. O bem-estar dos idosos  Respeito na família  A família não deve olhar só as dificuldades que traz conviver com eles ou o ter que atende-los. A sociedade não pode considerá-los como um peso ou uma carga. É lamentável que em alguns países não haja políticas sociais que se ocupem suficientemente dos idosos já aposentados, pensionistas, enfermos ou abandonados  Criação de políticas públicas (449)  Igreja – renovar estruturas pastorais (450)
  • 97. 9.5. A dignidade e participação da mulher  Maria – recuperação da identidade da mulher e seu valor na Igreja  Lamentamos – mulheres não sejam valorizadas – sozinhas e abandonadas  Superação da mentalidade machista  Escutar o clamor silenciado das mulhres excluídas e que sofrem violência  São maioria nas comunidades  Valorizar a maternidade – missão excelente da mulher - A mulher é insubstituível no lar, na educação dos filhos e na transmissão da fé. Mas isto não exclui a necessidade de sua participação ativa na construção da sociedade.
  • 98.  Ações Pastorais (458) a) Descobrir o “gênio feminino” e promover o protagonismo da mulher b) Garantir efetiva presença da mulher nos ministérios confiados aos leigos, no planejamento e decisões pastorais c) Acompanhar associações femininas d) Leis e políticas que harmonizem trabalho da mulher com lar 9.6. A responsabilidade do pai de família  Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres  Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência, infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo, machismo
  • 99.  Ações pastorais a) Vocação do homem no conteúdo da PF b) Papel específico de cada homem na família c) Educação – papel do homem: no matrimônio – educação dos filhos na fé d) Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre situação do mundo dos homens e) Denunciar mentalidade neoliberal – Domingo é dia do Senhor f) Favorecer participação dos homens na Igreja
  • 100. 9.6. A responsabilidade do pai de família  Homem – enviado pela Igreja – maioria renuncia e delega as mulheres  Maioria está à margem da Igreja – ficam vulneráveis – violência, infidelidade, abuso de poder, dependência de drogas, alcoolismo, machismo  Ações pastorais a) Vocação do homem no conteúdo da PF b) Papel específico de cada homem na família c) Educação – papel do homem: no matrimônio – educação dos filhos na fé d) Universidades Católicas – pesquisa e reflexão sobre situação do mundo dos homens e) Denunciar mentalidade neoliberal – Domigno é dia do Senhor f) Favorecer participação dos homens na Igreja
  • 101. 9.6. A cultura da vida: sua proclamação e defesa Vida – presente gratuito de Deus Diálogo entre ciência e fé – realizado pela ética e bioética Condenação ao aborto e eutanásia (467) Ações: a) Cursos sobre família e questões éticas b) Estudos universitários de moral familiar e bioética c) Fóruns, painéis, seminários e congressos – temas sobre a vida d) Conferências Episcopais – criar comitê de ética e bioética e) Métodos naturais de regulação de natalidade f) Acompanhar mulheres que decidem não abortar – acolher as que abortaram
  • 102. 9.7. O cuidado com o meio-ambiente  Natureza – herança gratuita – precisa ser preservada  Riqueza da AL – exploração irracional – culpa do modelo econômico – industrialização selvagem – indústria extrativa  Propostas e orientações a) Senhorio humano sobre a terra e seus recursos – vida sóbria e austera b) Presença pastoral nas populações mais frágeis e ameaçadas c) Modelo de desenvolvimento alternativo, integral e solidário – ecologia natural e humana d) Políticas públicas e participação cidadã para proteger a natureza e) Medidas de monitoramento e controle social  Amazônia – importante para a humanidade
  • 104. 10.1. A cultura e sua evangelização  Olhar positivo e com empatia as diferentes culturas - O encontro da fé com as culturas purifica-as, permite que desenvolvam suas virtualidades, enriquece-as (477)  Inculturação da fé (479)  Denunciar os modelos antropológicos incompatíveis com a natureza e dignidade do homem (480)  Anúncio do evangelho não pode prescindir da cultura atual
  • 105. 10.2. A educação do bem comum  Missão do Estado = educar  queremos nos empenhar na formação religiosa dos fiéis que assistem às escolas públicas de gestão estatal, procurando acompanha-los também através de outras instâncias formativas em nossas paróquias e dioceses 10.3. Pastoral da Comunicação Social  Evangelização não pode prescindir dos mcs - A Igreja se sentiria culpada diante de Deus se não empregasse esses poderosos meios, que a inteligência humana aperfeiçoa cada vez mais (485)
  • 106.  Compromisso: acompanhar os comunicadores. Como? a) Conhecer e valorizar esta nova cultura b) Formação dos agentes e cristãos c) Formar comunicadores profissionais comprometidos com valores humanos d) MCS próprios e) Estar presente os meios de massa
  • 107. a) Formação crítica b) Lei para proteger crianças, jovens e pessoas vulneráveis c) Políticas de comunicação  Internet – investir mais  Virtual não substitui o presencial (489)  Combater a exclusão digital (490) – explorar “serviços” on line
  • 108. 10.4. Novos areópagos e centros de decisão  Novos areópagos = mundo das comunicações – construção da paz – desenvolvimento e libertação dos povos – promoção da mulher e das crianças – ecologia e proteção da natureza – cultura – experimentação científica – relações internacionais  Pastoral do Turismo – clubes – cinemas – esportes – centros comerciais (493)  Nos planos de pastorais: a) Formar leigos interlocutores entre Igreja e sociedade b) Otimizar uso dos MCS
  • 109. a) Atuar com artistas, esportistas, jornalistas, apresentadores, profissionais da moda b) Presbíteros = formador de opinião  Aproveitar os Centros de Cultura e Fé  Arte na catequese e na liturgia
  • 110. 10. 5. Discípulos e missionários na vida pública  A OPP exige – pastoral voltada para os construtores da sociedade  Combater o laicismo e o relativismo - Tanto um antigo laicismo exacerbado, como um relativismo ético que se propõe como fundamento da democracia, animam fortes poderes que pretendem refutar toda presença e contribuição da Igreja na vida pública das nações e a pressionam para que se retire para os templos e para seus serviços “religiosos”. Consciente da distinção entre a comunidade política e comunidade religiosa, base de sadia laicidade, a Igreja não deixará de se preocupar pelo bem comum dos povos e, em especial, pela defesa de princípios éticos não negociáveis porque estão arraigados na natureza humana.
  • 111. 10.6. A Pastoral Urbana  Grandes cidades = laboratório da cultura contemporânea complexa e plural  Cidade – coexistência de binômios que desafiam a Igreja  Novas experiências = renovação de paróquias – setorizaçaõ – novos ministérios  Nova Pastoral Urbana: a) Responda a crescente urbanização b) Atenda todas as camadas sociais e econômicas c) Desenvolva a espiritualidade de gratidão d) Aberta a novas experiências
  • 112. e) Transforme paróquias em comunidade de comunidades f) Aposte em comunidades ambientais g) Fomente Pastoral da Acolhida – ir ao encontro – mcs h) Atenda o mundo do sofrimento urbano i) Presença da Igreja – novas paróquias e capelas, comunidades, centros de pastoral  Os agentes de pastoral desenvolvam: a)Pastoral adequada à realidade – linguagem e estruturas práticas – ex. horários b)Plano de pastoral orgânico e articulado c) Setorização da paróquias d)Processo de iniciação cristã – retroalimentação da fé e)Atenção pessoal – confissão
  • 113. f) Atenção especializada – profissionais g) Realização de grandes eventos destinados a multidões h) Estratégias para chegar a lugares fechados i) Presença profética j) Presença nos centros de decisão da cidade k) Formação dos leigos l) Descentralização dos serviços eclesiais m) Formação pastoral dos futuros presbíteros e agentes
  • 114. 10.7. A serviço da unidade e fraternidade de nossos povos  AL e Caribe – unida – reconciliada – integrada (520)  Desafios – enfrentados de forma conjunta  O Continente da esperança deve conseguir sua integração sobre os fundamentos da vida, do amor e da paz  Vocação da AL e Caribe para a unidade = una e plural = casa comum = pátria de irmãos  Não há, certamente, outra região que conte com tantos fatores de unidade como a América latina – dos quais a vigência da tradição católica é o cimento fundamental de sua construção – mas trata-se de uma unidade comprometida, porque é atravessada por profundas dominações e contradições, e é incapaz de incorporar em si “todos os sangues” e de superar a brecha de estridentes desigualdades e marginalizações.
  • 115. 10.8. A integração dos indígenas e afro-americanos  Compromisso: criar consciência na sociedade a respeito da realidade indígena e seus valores, através dos meios de comunicação social e outros espaços de opinião – prosseguir na evangelização dos indígenas  Denunciar prática de discriminação e racismo  Defender territórios dos afro-americanos  Apoiar diálogo entre cultura negra e fé cristã e lutas pela justiça social  Incentivar participação dos afro-americanos nas pastorais
  • 116. 10.9. Caminhos de reconciliação e solidariedade  Necessidade – cicatrizar feridas – evitar maniqueísmos e polarizações  Educar para a reconciliação (535)  AL e Caribe – continente da esperança e do amor (537)  Novas estruturas só com homens e mulheres novos (538)  Tarefa da Igreja – ajudar na consolidação das democracias e educar para a paz  Radicalidade da violência X radicalidade do amor  Criação de fundo de solidariedade entre as Igrejas da AL e Caribe
  • 117. Conclusão  Desejo da Conferência – despertar o continente para o impulso missionário – novo Pentecostes – ir ao encontro das pessoas - Não podemos ficar tranqüilos em espera passiva em nossos templos, mas é imperativo ir em todas as direções para proclamar que o mal e a morte não têm a última palavra, que o amor é mais forte, (548)  Cuidar do tesouro da religiosidade popular – fortalecer a fé (549)  Presença da Igreja nas periferias e junto aos pobres (550)  Missão Continental = CELAM  Auxílio de Maria  Um pedido: “Fica conosco, Senhor” (554)