O documento discute os desafios enfrentados pelos gestores de informação em relação à inteligência de negócios, incluindo a falta de informação disponível, a necessidade de normalizar e enriquecer os dados, e escolher a tecnologia apropriada para modelar e analisar os dados.
Cada empresa , tem pessoas diferentes, com perfis diferentes (fornecedores, consumidores, decisores) e com funções distintas. Conhecer as pessoas e entender as suas necessidades é fundamental.
Os requisitos de negócio, são definidos pelas pessoas, e entendê-las é fundamental para um projeto de sucesso.
A informação deve chegar às pessoas de forma a que elas lhe deêm valor, que seja útil para tomada de decisão. Caso contrário, o papel do gestor de informação falhou.
Um gestor pode preferir ver informação resumida, outro mais detalhada, outro em forma de gráfico, outro apenas os últimos dados, outro todo o histórico. Interessar as pessoas na informação que lhes é apresentada/ que produzem é fundamental.
Uma regra de ouro no sistema de BI, é o patrocinio da Gestão de Topo. Os sistema de BI tem como putblico alvo as pessoas que fazem parte dessa gestão de topo, pelo que é fundamental que ao serem desenhados sejam pensados para essas pessoas.
Para que vai servir a informação?
Medir –
Lançamos recentemente um serviço que permite à MULTICERT saber exatamente qual o tempo que decorre entre o cliente pedir um certificado digital qualificado e esse mesmo certificado sair para o cliente.
Antes do serviço, a perceção era que o problema estava no pedido, isto é, que o sistema poderia ser demasiado complexo e portanto, levando a maior erro por parte do cliente.
Depois do serviço, com base na informação recolhida, chegamos a conclusão que grande parte do problema estava na expedição. Alteramos o contrato com o fornecedor de expedição e melhoramos o serviço.
Com informação real, tomamos uma decisão e alcançamos um objetivo de negócio – prestar um serviço mais rápido e eficiente que o da concorrência
Analisar a informação disponível na empresa, para garantir que vamos conseguir satisfazer as necessidades das pessoas e dos negócios.
Foi aqui que esbarrei nos primeiros anos de trabalho.
Como fazer um Forecast de Vendas se os Gestores Comercias não registam as leads nem propostas em nenhum lado?
Como criar indicadores de horas de faturáveis se não existem timesheets?
Recentemente li um artigo que afirma que apenas as grandes empresas e multi-nacionais desenvolvem sistema de BI. As pequenas empresas tendencialmente, não chegam sequer ao ponto de ter a informação disponível . Está tudo em fontes não estruturadas, nomeadamente, nesse grande suporte de informação – a memória!
Entender as fontes de informação, organizá-las para permitir a recolha da informação (normalizá-las) e criar modelos que possam contribuir para o enriquecimento da informação.
Alterar processos – Ex. no momento em que o comercial marca a reunião com o cliente, regista a data dessa reunião num sistema central de informação (CRM, Excel…)
Criar os modelos que depois irão produzir os reports.
Entender o Modelo Entidade- Relação e desenhar os modelos dimensionais
Criar esquemas de meta-informação para lidar com informação não estruturada
As folhas de cálculo são ainda hoje uma das principais ferramentas de BI. Empresa pequenas, que marcam o tecido empresarial nacional, não são atractivas nem se deixam atrair pelas grandes aplicações de BI. Portanto, continuam na folha de cálculo.
Na MULTICERT, com a nova área de Controlo de Gestão e com a maturidade alcançada após as certificações 9001, 27001 e CMMI que nos mostram a necessidade de ter indicadores, estamos a dar os primeiros passos em BI.
Quem está a dar esses passos somos nós, área de Gestão de Informação.
Se quiserem juntar-se a nós, beneficiar de uma cultura centrada no crescimento profissional das pessoas, nos desafios constantes, irão encontrar uma empresa que acolhe os jovens recém-licenciados e a sua sede de inovar e lhe oferece as plataformas de lançamento para voos mais altos.