Este documento discute como as palavras podem ser interpretadas de maneiras diferentes por diferentes pessoas, dependendo de seus estados emocionais e crenças. A interpretação é subjetiva e pode levar a erros de comunicação e conflitos. É importante tentar entender a perspectiva do outro e como eles interpretaram o que foi dito, em vez de julgar quem está certo ou errado.
2. Interpretação
Cada pessoa tem sua própria maneira de interpretar palavras. Pode estar
muito certa ou pode estar completamente enganada. Quando usamos
uma palavra ela significa simplesmente o que escolhemos que ela
signifique – nem mais nem menos. Por exemplo, as palavras como “amor”
e “realização” podem ter significado totalmente diferente de pessoa para
pessoa.
Creio que um dos maiores problemas em comunicação seja causado por
erros de interpretação. A famosa frase, “não foi isso que eu quis dizer”,
ocorre quando o outro entende de uma maneira completamente
diferente. São muitas as situações que geram conflitos em função da falta
de entendimento.
Muitas palavras são usadas com dupla interpretação, o que gera uma
grandeconfusão, pois aquele que recebe a informação acaba muitas vezes
optando por entender a conotação que seja mais agressiva, invasiva e
maledicente. Tem isto também, nossas interpretações podem caminhar
de acordo com o nosso estado emocional. Se estivermos num dia “ruim”,
não há quem consiga mostrar que o dito não era pejorativo.
Uma interpretação é o que a ouvinte pensa, baseada na informação que
ele obtém. A interpretação é um tipo de adivinhação. Muitas coisas estão
em jogo quando interpretamos as palavras e as crenças assumem seu
lugar neste exato momento. Se acreditarmos que o amor é a plenitude,
defenderemos isso com “unhas e dentes”.
O julgamento de quem está certo ou errado não cabe nesta análise, mas a
ressalva de que seja importante entender a interpretação do outro, isso
sim. Apenas desta forma é que poderemos captar a mensagem que se
deseja transmitir sem qualquer viés. É um exercício de mais profunda
abdicação (rótulos e preconceitos), quando conseguimos compreender a
forma como o outro caminhou no seu processo de interpretação.
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