O documento discute como a mente humana tende a divagar de 20% a 40% do tempo quando lê um texto, desconectando-se do conteúdo. Isso pode fazer com que o texto pareça sem sentido ou que a pessoa não consiga responder perguntas sobre o que leu. Manter o "Modelo Mental" é essencial para compreender e relacionar o assunto lido a outros tópicos.

1. QUANDO A MENTE DIVAGA
Muitasvezes "viajamos",é um termo muito usado
quandoestamos presentes num acontecimento qualquer,
mas é somente de "corpo", pois de "alma"estamos
literalmente desconectados.

2. QUANDO A MENTEDIVAGA
Muitas vezes "viajamos", é um termo muito usado quando estamos
presentes num acontecimento qualquer, mas é somente de "corpo", pois
de "alma" estamos literalmente desconectados. Quando fazemos uma
leitura isso também pode acontecer, tanto que se alguém fizer uma
pergunta especifica do texto, neste momento de divagação, ficaria sem
resposta. É o famoso "fora do ar", à mente humana de um leitor divaga
normalmente de 20% e 40% do tempo em que lê um texto. Mesmo que
não estejamos divagando o texto pode parecer sem sentido, com
lapsos, justamenteporque começamos a trocar as palavras que compõem
as frases, enfim isto é constatado em pesquisas, ou seja, que 20% dos
leitores continuam lendo por um bom tempo até perceber que esteve
trocando as palavras e por isto o texto tem lhe parecido sem sentido.
Temos que ficar atento ao Modelo Mental, ele é essencial e é construído
enquanto lemos algo. É ele que permite que haja a compreensão do
assunto lido e faz a ligação, uma espécie de ponte, entre o assunto em
pauta e outros correlacionados. Aprender é isso, uma rede de
compreensão em expansão e havendo a divagação, obviamente as
consequências são bem danosas no processo de aprendizagem. Pensar
profundamente exige a mente focada, além de muita reflexão. Na era em
que vivemos há muita informação advinda de um bombardeio
tecnológico a tendência é desfocar a atenção às leituras que promovam
uma compreensão profunda dos assuntos. Anda tudo muito superficial,
será? Há algumas linhas de pesquisas que embora reconheçam que a
memória se afeta numa divagação, conseguem identificar um lado
positivo isto é, “deixar a mente vagar ao mesmo tempo em que não se
esquece das obrigações futuras lhe dá tempo para explorar outros
aspectos do mundo – e ficar mais inteligente”. Daniel Levinson está
estudando agora a conexão entre os dois, e como as pessoas podem
controlar isso.
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