1. A tarefa árdua que envolve a criação de negócios é
sem dúvida uma das experiências mais importantes no campo
profissional que por hoje passamos. A primeira vez que li a
respeito da educação cartesiana tradicional foi no livro do
Robert Kiyosaki, “Pai rico, Pai pobre”, o qual considera a nossa
educação ultrapassada e sem dúvida, aprisiona a Classe Média
em uma esfera de alienação e pouco desenvolvimento.
Skinner, considerado um dos mais importantes autores do
Behaviorismo, dizia que a melhor forma de atingirmos as
pessoas de maneira satisfatória em um esquema positivo é
através da educação. E qual é a melhor maneira de atingir,
através da educação, as pessoas de forma satisfatória? A
resposta é bem simples: Criatividade e Excelência. É por isso
que o modelo tradicional de ensino peca nessa questão, pois
atualmente estamos habituados a proceder de maneira
automática e principalmente, no cumprimento de metas.
Incentivar a criatividade e a excelência em nossas escolas
sem dúvida causaria um impacto extremamente positivo na
vida pessoal dos indivíduos e principalmente como um todo
na sociedade. Crescemos com a ideia de pagar as contas e
tentar evitar dívidas (o que é totalmente certo), entretanto
faltamos na questão da ousadia. Não existe nada, e posso
falar isso com segurança, que tenha sido criado atualmente,
sem riscos. Os riscos irão sempre existir, e dependendo da sua
forma de atuação e planejamento, serão maiores ou menores.
É por isso que a educação criativa baseada na excelência é
importante e devemos promovê-la a todo custo.

2. Entretanto, a educação não é apenas o único baluarte
do empreendedorismo, afinal, ninguém precisa ser formado
para criar um negócio. Excelência e criatividade são
representações além da educação, que deveriam ser
agregadas ao modelo atual de ensino. Assim, teríamos um
futuro diferente. Se você possui formação superior ou não,
em nosso caso, felizmente, fará pouca diferença, pois os
conceitos que apresentarei a seguir ajudarão você a trabalhar
seu projeto de maneira clara e efetiva em busca do
aprimoramento de sua vida financeira.
A primeira coisa que você deve pensar antes de
aplicar a sua ideia é refletir sobre o que é o
empreendedorismo e como este conceito pode ou não fazer
parte de sua essência. Uma definição bastante palpável que
ouvi de meu amigo Seiiti Arata (que é coaching profissional) a
respeito do empreendedorismo é: “(...) Você precisa avaliar se
você é um empreendedor por oportunidade ou por
necessidade.”. Em qual das duas categorias você se enxerga,
hoje? Um empreendedor por oportunidade é alguém que
calibrou toda a orientação necessária para formar um
negócio, e procura fazer todo o planejamento de forma
analítica e meticulosa, evitando os riscos e maximizando as
chances reais do negócio. Em contrapartida, um
empreendedor por necessidade é aquele que precisa, com
desenvoltura, criar novas chances de negócio e se arrisca
demais. E infelizmente, na grande maioria das vezes, passa
por dificuldades financeiras. Não que este último não tenha

3. chances de sucesso: ele tem, porém é bom evitar esse
caminho tortuoso e que muitas vezes pode se tornar
desnecessário. Então, você é um empreendedor por
oportunidade ou por necessidade? Você avalia a sociedade e
enxerga em que pontos existem lacunas que podem ser
desfeitas quando o seu negócio passar a existir?
Essas são perguntas bastante essenciais que devem
servir de orientação no momento da elaboração de sua ideia.
E falando sobre “ideia”, você sabia que a maioria das
pessoas tem ideias fantásticas de negócios? O grande
problema é que elas são engavetadas no inconsciente e na
maioria das vezes não entram em cena, nem em discussões
de boteco. Outras vezes, as pessoas têm boas ideias, mas têm
medo de dizer para os outros, com medo que sejam
roubadas. Felizmente, o mundo não funciona assim.
Dificilmente algum indivíduo vai roubar a sua ideia, porque
ele precisaria investir tempo, dedicação e dinheiro para
aplicar parte daquilo que ouviu de você. Portanto, se você
tem algum amigo inteligente e empreendedor, porque não o
convida para trabalhar a sua ideia e ser um parceiro?
A coisa mais importante em uma ideia é a sua
reformulação. Ideias são como pedras brutas que precisam
ser lapidadas, até que se tornem um objeto polido e belo que
sirva de ostentação. Não há como introduzir no mercado uma
ideia em estado puro, pois geralmente ela é teórica demais e

4. inaplicável na sociedade. É preciso pensar e repensar,
inclusive na prática, esse conteúdo, esse plano que pode
solucionar algum problema na sociedade. Quatro perguntas
são extremamente importantes quando se pensa em um
negócio:
1 – O negócio tem viabilidade?
2 – Ele pode ser introduzido no mercado?
3 – Ele possui concorrentes?
4 – É preciso quanto em investimento para
transformar a sua ideia em realidade?
Responda estas quatro perguntas com calma e
trabalhe as respostas. Assim você irá lapidando e viabilizando
o seu negócio para a realidade. Nada acontece por acaso,
esqueça falsos conceitos que reproduzem que pessoas ficam
ricas por acaso: existe muito trabalho e dedicação em todos
os grandes negócios que conhecemos. A diferença dos bem-
sucedidos, é que os mesmos primam pela excelência e nós
devemos começar a buscar o mesmo caminho em nossa vida
profissional.
Definida a ideia e todos os aspectos envolvidos
durante o processo, é importante criar um protótipo do
negócio e colocá-lo funcionando, seja na internet ou off-line.
Um bom exemplo quando se trata de Internet são as lading

5. pages com a finalidade de captar emails de clientes, as
famosas “Splash Pages”, que possuem um visual elegante,
que cative a curiosidade do visitante através de um texto bem
simples e direto. Esse armazenamento de contatos será muito
útil quando houver de fato a estreia do sistema no mercado.
Por isso, também é importante ter bons parceiros e pensar
em investir financeiramente em ferramentas de marketing
como o Google Adwords e principalmente o Facebook Ads
(Lembrando que esses investimentos, se feitos
cuidadosamente, serão mínimos).
É extremamente importante que instale o seu
negócio no mercado e deixe-o funcionando, pois só assim será
possível captar investimentos externos. Os investidores estão
interessados em projetos que já estejam a todo vapor e que
tenham movimentado o público e principalmente, que sejam
escaláveis. Se você aplicar a sua ideia corretamente,
demonstrando que, em longo prazo, o projeto tem a
possibilidade de se desenvolver ainda mais, os investidores
considerarão o seu projeto.