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PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL
MARCUS MUNIZ, Ms
A APRENDIZAGEM
NAS
ORGANIZAÇÕES
DE
TRABALHO
Objetivos:
 Conceituar aprendizagem;
 Analisar condições facilitadoras de
aprendizagem no meio organizacional;
 Associar programas de treinamento à
aquisição e retenção de aprendizagens.
 Na vida humana a aprendizagem se inicia com o
nascimento, ou até antes, e se prolonga até a morte.
 Logo que o indivíduo nasce, começa aprender e continua a
fazê-lo durante toda sua vida.
 A aprendizagem é, afinal, um processo fundamental da
vida. Todo indivíduo aprende, desenvolvendo os
comportamentos que o possibilitam viver.
 Todas as atividades e realizações humanas são o resultado
da aprendizagem.
APRENDIZAGEM
Nos meios organizacionais e, em especial no trabalho, a
partir das relações interpessoais viabilizadas, trocamos
informações e participamos de capacitações (programas de
treinamento programados para o alcance de objetivos
específicos) que geram expansão de conhecimento e
viabilidade de resolução de problemas.
APRENDIZAGEM
Na gestão contemporânea, estimular os
colaboradores para a educação continuada deve
ser um dos objetivos dos gestores, promovendo
treinamentos que respeitem as diferenças
individuais e que proporcionem a manutenção de
conhecimentos adquiridos.
Investir nas aprendizagens no meio corporativo é,
além de enriquecer o capital intelectual, possibilitar
o desenvolvimento das pessoas e,
consequentemente, da própria organização.
APRENDIZAGEM
 Aprendizagem é um processo de mudança de
comportamento obtido através da experiência construída por
fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais.
 Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais
e o meio ambiente e se refere à aquisição de conhecimentos
ou ao desenvolvimento de habilidades e atitudes em
decorrência de experiências educativas, tais como aulas,
leituras, pesquisas etc.
O QUE É APRENDIZAGEM?
Robbins (2005) defende os programas de treinamento
como meios viáveis de aprendizado no ambiente
corporativo, acrescentando, ainda, que estes, além de
aperfeiçoar, promovem melhoras da condição de estima
dos colaboradores e mantêm aprendizados adquiridos nas
resoluções de problemas.
 Estudiosos do processo de aprendizagem defendem duas
formas básicas para que as mesmas aconteçam:
aprender por condicionamento e aprender por
observação.
 O papel da memória sobre as aprendizagens é
indiscutível. Davidoff (2001) observa que o
“processamento da mesma é tão veloz” que nem sequer
nos damos conta da sua onipresença.
 Cansaço e doenças podem reduzir nossa capacidade de
memória e cancelar aprendizados.
• Aprendizagem envolve a aquisição e
manutenção de comportamentos
específicos
• Não se enquadra em aprendizado o
caso do estudante que memoriza
conteúdo e que os esquece em pouco
tempo.
APRENDIZAGEM E MEMORIZAÇÃO
Os fatores que podem
influenciar na aprendizagem são:
 Internos ao próprio indivíduo,
inclusive em relação aos estágios do
seu desenvolvimento, que variam
conforme a idade.
 Externos, ou seja, a influência
exercida pelo meio em que se
encontra.
FATORES QUE INFLUENCIAM NA
APRENDIZAGEM
COGNITIVOS
Percepção
Atenção
Memória
EMOCIONAIS
BIOLÓGICOS
Neurofisiológicos
Genéticos
FATORES QUE
INFLUENCIAM
NA
APRENDIZAGEM
SOCIOCULTURAIS
Família
Grupos de pertença
Comunidade
Sociedade (valores,
representações,
estereótipos)
A APRENDIZAGEM ENVOLVE TRÊS
PONTOS CONTROVERSOS
O que e como aprendemos ( que resulta na
manutenção ou extinção de algo aprendido)
Como mantemos um aprendizado (a frequência de uso
e treinos estão fortemente associados a essa questão)
Como transferimos aprendizados já realizados para a
resolução de problemas novos (na transferência de
conhecimentos, efetivamos os aprendizados como
aquisições, de fato, úteis na resolução de problemas)
APRENDIZAGEM NAS
ORGANIZAÇÕES
O aprendizado pode se dar de forma
programada, em determinados períodos
e com objetivos específicos. Estes casos
ocorrem nos programas de treinamento,
que possuem métodos de avaliação que
quantificam o aprendizado para o
desempenho de uma série de atividades
na organização.
Chiavenato (2000) afirma que o treinamento pode promover
quatro tipos de mudanças e/ou aprendizagens, a saber:
1. Aquisição de informações específicas – constitui o
elemento essencial de muitos treinamentos. Demanda
prática dos colaboradores para retenção dos
aprendizados em memória.
2. Desenvolvimento de habilidades – destrezas e
conhecimentos relacionados à função exercida são
aperfeiçoados com a oferta de novas técnicas e/ou
informações para melhor desempenhá-la.
3.Desenvolvimento ou modificação de atitudes – envolve
situações de aprendizado que demandam novos hábitos e
atitudes, principalmente em relação a clientes e/ou usuários
atendidos pelos colaboradores.
4.Desenvolvimento de conceitos – treinamento que foca o
desenvolvimento de filosofias para facilitar a aquisição de
conceitos, por exemplo, na área administrativa.
 Na organização, o investimento em pessoal se dá por
processos de treinamento, que propiciam o aprendizado e
viabiliza a educação profissional
 O treinamento constitui-se de um processo sistematizado
e organizado que proporciona desenvolvimento de
conhecimentos, atitudes e habilidades, com vista ao
alcance de objetivos específicos.
TREINAMENTO
 A transmissão de informações:
O conteúdo é o elemento essencial;
 O desenvolvimento de habilidades:
As habilidades, diretamente relacionados com o
desempenho do cargo;
MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
 O desenvolvimento ou modificação de atitudes:
Mudanças de atitudes negativas para atitudes
favoráveis, aumento de motivação, desenvolvimento de
novos hábitos e atitudes, entre outros;
 O desenvolvimento de conceitos:
Elevar o nível de abstração e filosofias, para facilitar a
aplicação de conceitos na prática administrativa.
Robbins (2005) observa a existência de métodos distintos que
podem ser empregados no treinamento.
 O informal – que, conforme o mesmo autor, representa
70% dos aprendizados realizados nas organizações;
 O formal – que programa atividades estruturadas para o
alcance de objetivos específicos. Neste método são
programadas situações de ensino-aprendizagem para
cumprir objetivos diversos, além de: rodízio de tarefas,
preparação de substitutos eventuais e programas formais
de mentores.
Uma questão importante é a consideração das diferenças
individuais na proposição de aprendizados .
Processar, internalizar e memorizar informações não são
processos exatamente idênticos entre os colaboradores.
Portanto, o treinamento formal deve ser individualizado de
modo a respeitar as diferenças.
Para maximizar os aprendizados e gerar condições
facilitadoras para os mesmos, devem ser dispostos
materiais diversos, de modo que os treinandos façam suas
escolhas de uso e percebam o programa como uma
ferramenta de geração de resultados.
Admitindo-se a existência de conflitos nos grupos de
trabalho, os gestores podem programar situações de
treinamento que gerem aprendizados sobre a gestão dos
mesmos.
Robbins (2002) define conflito como processo que se forma
a partir da percepção negativa de uma pessoa sobre a outra
e acrescenta que, neste quesito interacional, os conflitos
assumem naturezas diferentes. São elas:
 Referentes às tarefas;
 Referentes a relacionamento;
 Referentes a processos.
Conflito é um processo que tem início quando uma
das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode
afetar negativamente, alguma coisa que a primeira
considera importante.
(Robbins,2002)
GESTÃO DE CONFLITOS
É um processo de oposição e confronto que pode
ocorrer entre indivíduos ou grupos nas organizações.
Quando as partes exercem poder na busca de metas ou
objetivos valorizados e obstruem o progresso de uma ou
mais das outras metas.
(Wagner, 2003)
 Visão Tradicional: década de 30 e 40: Todo conflito é
ruim.
 Visão de Relações Humanas: final dos anos 40 até a
metade da década de 70. O conflito é uma consequência
natural e inevitável em qualquer grupo.
 Visão Interacionista: até o momento. Encoraja o conflito.
Transições na Conceituação de
Conflitos:
Funcional: Conflito que apóia os objetivos do grupo e aos
objetivos do trabalho.
Disfuncional: Conflito que atrapalha o desempenho de
um grupo.
Conflito Funcional X Conflito
Disfuncional
Existem três tipos de Conflitos:
1º Conflito de Tarefa: está relacionado com o conteúdo e
os objetivos do trabalho.
2º Conflito de Relacionamento: refere-se às relações
interpessoais.
3º Conflito de Processo: relaciona-se à maneira como o
trabalho é realizado.
Estágio I: Oposição Potencial ou Incompatibilidade
 Comunicação
 Estrutura
 Variáveis Pessoais
Estágio II: Cognição e Personalização
 Conflito Percebido: Consciência, de uma ou mais partes
envolvidas, da existência das condições que geram
oportunidades para o surgimento de conflitos.
 Conflito Sentido: Envolvimento emocional em conflito,
gerando ansiedade, tensão, frustração ou hostilidade.
Processo do Conflito
Estágio III: Intenção
 Competir: desejo da pessoa em satisfazer seus próprios
interesses, independentemente do impacto sobre a outra
parte em conflito.
 Colaborar: Situação em que as partes conflitantes
pretendem satisfazer os interesses de todos os envolvidos
 Evitar: Desejo de fugir de um conflito ou tentar suprimi-lo.
 Acomodar: Disposição de uma das partes em conflito de
colocar os interesses do oponente antes dos seus
próprios.
 Conceder: Situação na qual cada uma das partes de um
conflito está disposta a abrir mão de alguma coisa.
Estágio IV: Comportamento
1. Desacordos ou mal-entendidos
2. Questionamento ou desafios
3. Ataques verbais
4. Ameaças e ultimatos
5. Agressão Física
6. Esforço para destruir a outra pessoa
Estágio V: Consequências
 Consequências Funcionais: Os conflitos são
construtivos, melhoram a qualidade das decisões,
estimulam a criatividade e a inovação, encorajam o
interesse e a curiosidade dos membros dos grupos,
estimula um ambiente de auto avaliação e de mudanças.
 Consequências Disfuncionais: A oposição fora de
controle leva ao descontentamento, que age para a
dissolução dos laços comuns, que acaba causando a
destruição do grupo. Em situação extrema, o conflito pode
paralisar o grupo e até mesmo ameaçar potencialmente
sua sobrevivência.

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  • 3. Objetivos:  Conceituar aprendizagem;  Analisar condições facilitadoras de aprendizagem no meio organizacional;  Associar programas de treinamento à aquisição e retenção de aprendizagens.
  • 4.  Na vida humana a aprendizagem se inicia com o nascimento, ou até antes, e se prolonga até a morte.  Logo que o indivíduo nasce, começa aprender e continua a fazê-lo durante toda sua vida.  A aprendizagem é, afinal, um processo fundamental da vida. Todo indivíduo aprende, desenvolvendo os comportamentos que o possibilitam viver.  Todas as atividades e realizações humanas são o resultado da aprendizagem. APRENDIZAGEM
  • 5. Nos meios organizacionais e, em especial no trabalho, a partir das relações interpessoais viabilizadas, trocamos informações e participamos de capacitações (programas de treinamento programados para o alcance de objetivos específicos) que geram expansão de conhecimento e viabilidade de resolução de problemas. APRENDIZAGEM
  • 6. Na gestão contemporânea, estimular os colaboradores para a educação continuada deve ser um dos objetivos dos gestores, promovendo treinamentos que respeitem as diferenças individuais e que proporcionem a manutenção de conhecimentos adquiridos. Investir nas aprendizagens no meio corporativo é, além de enriquecer o capital intelectual, possibilitar o desenvolvimento das pessoas e, consequentemente, da própria organização. APRENDIZAGEM
  • 7.
  • 8.  Aprendizagem é um processo de mudança de comportamento obtido através da experiência construída por fatores emocionais, neurológicos, relacionais e ambientais.  Aprender é o resultado da interação entre estruturas mentais e o meio ambiente e se refere à aquisição de conhecimentos ou ao desenvolvimento de habilidades e atitudes em decorrência de experiências educativas, tais como aulas, leituras, pesquisas etc. O QUE É APRENDIZAGEM?
  • 9. Robbins (2005) defende os programas de treinamento como meios viáveis de aprendizado no ambiente corporativo, acrescentando, ainda, que estes, além de aperfeiçoar, promovem melhoras da condição de estima dos colaboradores e mantêm aprendizados adquiridos nas resoluções de problemas.
  • 10.  Estudiosos do processo de aprendizagem defendem duas formas básicas para que as mesmas aconteçam: aprender por condicionamento e aprender por observação.  O papel da memória sobre as aprendizagens é indiscutível. Davidoff (2001) observa que o “processamento da mesma é tão veloz” que nem sequer nos damos conta da sua onipresença.  Cansaço e doenças podem reduzir nossa capacidade de memória e cancelar aprendizados.
  • 11. • Aprendizagem envolve a aquisição e manutenção de comportamentos específicos • Não se enquadra em aprendizado o caso do estudante que memoriza conteúdo e que os esquece em pouco tempo. APRENDIZAGEM E MEMORIZAÇÃO
  • 12. Os fatores que podem influenciar na aprendizagem são:  Internos ao próprio indivíduo, inclusive em relação aos estágios do seu desenvolvimento, que variam conforme a idade.  Externos, ou seja, a influência exercida pelo meio em que se encontra. FATORES QUE INFLUENCIAM NA APRENDIZAGEM
  • 14. A APRENDIZAGEM ENVOLVE TRÊS PONTOS CONTROVERSOS O que e como aprendemos ( que resulta na manutenção ou extinção de algo aprendido) Como mantemos um aprendizado (a frequência de uso e treinos estão fortemente associados a essa questão) Como transferimos aprendizados já realizados para a resolução de problemas novos (na transferência de conhecimentos, efetivamos os aprendizados como aquisições, de fato, úteis na resolução de problemas)
  • 16. O aprendizado pode se dar de forma programada, em determinados períodos e com objetivos específicos. Estes casos ocorrem nos programas de treinamento, que possuem métodos de avaliação que quantificam o aprendizado para o desempenho de uma série de atividades na organização.
  • 17. Chiavenato (2000) afirma que o treinamento pode promover quatro tipos de mudanças e/ou aprendizagens, a saber: 1. Aquisição de informações específicas – constitui o elemento essencial de muitos treinamentos. Demanda prática dos colaboradores para retenção dos aprendizados em memória. 2. Desenvolvimento de habilidades – destrezas e conhecimentos relacionados à função exercida são aperfeiçoados com a oferta de novas técnicas e/ou informações para melhor desempenhá-la.
  • 18. 3.Desenvolvimento ou modificação de atitudes – envolve situações de aprendizado que demandam novos hábitos e atitudes, principalmente em relação a clientes e/ou usuários atendidos pelos colaboradores. 4.Desenvolvimento de conceitos – treinamento que foca o desenvolvimento de filosofias para facilitar a aquisição de conceitos, por exemplo, na área administrativa.
  • 19.  Na organização, o investimento em pessoal se dá por processos de treinamento, que propiciam o aprendizado e viabiliza a educação profissional  O treinamento constitui-se de um processo sistematizado e organizado que proporciona desenvolvimento de conhecimentos, atitudes e habilidades, com vista ao alcance de objetivos específicos. TREINAMENTO
  • 20.  A transmissão de informações: O conteúdo é o elemento essencial;  O desenvolvimento de habilidades: As habilidades, diretamente relacionados com o desempenho do cargo; MUDANÇA DE COMPORTAMENTO
  • 21.  O desenvolvimento ou modificação de atitudes: Mudanças de atitudes negativas para atitudes favoráveis, aumento de motivação, desenvolvimento de novos hábitos e atitudes, entre outros;  O desenvolvimento de conceitos: Elevar o nível de abstração e filosofias, para facilitar a aplicação de conceitos na prática administrativa.
  • 22. Robbins (2005) observa a existência de métodos distintos que podem ser empregados no treinamento.  O informal – que, conforme o mesmo autor, representa 70% dos aprendizados realizados nas organizações;  O formal – que programa atividades estruturadas para o alcance de objetivos específicos. Neste método são programadas situações de ensino-aprendizagem para cumprir objetivos diversos, além de: rodízio de tarefas, preparação de substitutos eventuais e programas formais de mentores.
  • 23. Uma questão importante é a consideração das diferenças individuais na proposição de aprendizados . Processar, internalizar e memorizar informações não são processos exatamente idênticos entre os colaboradores. Portanto, o treinamento formal deve ser individualizado de modo a respeitar as diferenças. Para maximizar os aprendizados e gerar condições facilitadoras para os mesmos, devem ser dispostos materiais diversos, de modo que os treinandos façam suas escolhas de uso e percebam o programa como uma ferramenta de geração de resultados.
  • 24. Admitindo-se a existência de conflitos nos grupos de trabalho, os gestores podem programar situações de treinamento que gerem aprendizados sobre a gestão dos mesmos. Robbins (2002) define conflito como processo que se forma a partir da percepção negativa de uma pessoa sobre a outra e acrescenta que, neste quesito interacional, os conflitos assumem naturezas diferentes. São elas:  Referentes às tarefas;  Referentes a relacionamento;  Referentes a processos.
  • 25. Conflito é um processo que tem início quando uma das partes percebe que a outra parte afeta, ou pode afetar negativamente, alguma coisa que a primeira considera importante. (Robbins,2002) GESTÃO DE CONFLITOS
  • 26. É um processo de oposição e confronto que pode ocorrer entre indivíduos ou grupos nas organizações. Quando as partes exercem poder na busca de metas ou objetivos valorizados e obstruem o progresso de uma ou mais das outras metas. (Wagner, 2003)
  • 27.  Visão Tradicional: década de 30 e 40: Todo conflito é ruim.  Visão de Relações Humanas: final dos anos 40 até a metade da década de 70. O conflito é uma consequência natural e inevitável em qualquer grupo.  Visão Interacionista: até o momento. Encoraja o conflito. Transições na Conceituação de Conflitos:
  • 28. Funcional: Conflito que apóia os objetivos do grupo e aos objetivos do trabalho. Disfuncional: Conflito que atrapalha o desempenho de um grupo. Conflito Funcional X Conflito Disfuncional
  • 29. Existem três tipos de Conflitos: 1º Conflito de Tarefa: está relacionado com o conteúdo e os objetivos do trabalho. 2º Conflito de Relacionamento: refere-se às relações interpessoais. 3º Conflito de Processo: relaciona-se à maneira como o trabalho é realizado.
  • 30. Estágio I: Oposição Potencial ou Incompatibilidade  Comunicação  Estrutura  Variáveis Pessoais Estágio II: Cognição e Personalização  Conflito Percebido: Consciência, de uma ou mais partes envolvidas, da existência das condições que geram oportunidades para o surgimento de conflitos.  Conflito Sentido: Envolvimento emocional em conflito, gerando ansiedade, tensão, frustração ou hostilidade. Processo do Conflito
  • 31. Estágio III: Intenção  Competir: desejo da pessoa em satisfazer seus próprios interesses, independentemente do impacto sobre a outra parte em conflito.  Colaborar: Situação em que as partes conflitantes pretendem satisfazer os interesses de todos os envolvidos  Evitar: Desejo de fugir de um conflito ou tentar suprimi-lo.  Acomodar: Disposição de uma das partes em conflito de colocar os interesses do oponente antes dos seus próprios.  Conceder: Situação na qual cada uma das partes de um conflito está disposta a abrir mão de alguma coisa.
  • 32. Estágio IV: Comportamento 1. Desacordos ou mal-entendidos 2. Questionamento ou desafios 3. Ataques verbais 4. Ameaças e ultimatos 5. Agressão Física 6. Esforço para destruir a outra pessoa
  • 33. Estágio V: Consequências  Consequências Funcionais: Os conflitos são construtivos, melhoram a qualidade das decisões, estimulam a criatividade e a inovação, encorajam o interesse e a curiosidade dos membros dos grupos, estimula um ambiente de auto avaliação e de mudanças.  Consequências Disfuncionais: A oposição fora de controle leva ao descontentamento, que age para a dissolução dos laços comuns, que acaba causando a destruição do grupo. Em situação extrema, o conflito pode paralisar o grupo e até mesmo ameaçar potencialmente sua sobrevivência.