O documento discute a importância do nome e branding para o sucesso de produtos e empresas. Apresenta exemplos como o nome Pepsi que foi mais atrativo do que Brad's Drink, e nomes de empresas como Starbucks e Netflix que tiveram origens interessantes. Também discute a importância de criar uma voz e tom para a marca se comunicar de forma única e gerar identificação com o público.
4. Em 1893, um farmacêutico chamado Caleb Bradham
criou uma bebida feita de açúcar, água, caramelo, óleo
de limão, noz moscada e outros aditivos naturais. O
nome da bebida era BRAD’S DRINK.
5. 5 anos depois, Caleb decidiu
mudar o nome para Pepsi
Cola, tirada da palavra
Pepsia (digestão). Isto
causou um impacto porque:
• Mais atrativo em
publicidades;
• Marcante em jingles;
• Destaque nas fotos;
• Simplesmente único
contra os concorrentes.
6. O que fica na cabeça das pessoas não é a imagem e,
sim, o nome do produto:
Sadia, Guaraná Antártica, Adidas, Facebook...
7. Por outro lado, nomes como Charlie Brown Jr, Foo
Fighters, Green Day, Blink 182 e Caixa Postal Mil e 22
fizeram sucesso, mesmo com escolhas ruins.
8. Starbucks – personagem Starbuck, do livro Moby Dick
Netflix – Net = internet / flix = gíria para filmes
TikTok – Tic Tac / algo rápido (vídeos curtos)
Nike – Deusa grega que representa vitória
Google – Erro de digitação da abreviação de Googolplex, um
dos maiores números descrevíveis
Adidas – Nome do dono. Adi era o apelido de Adolf e o Das
são as primeiras letras de Dassler.
10. Quando criar o nome de uma empresa tente encontrar
algo que se associe diretamente com o produto ou
serviço
11. Vale a pena fazer um brainstorming. Pegue um papel e
escreve várias ideias (boas e ruins) que venham na sua
cabeça.
12. Para facilitar, escreva também o que vem na sua mente
como símbolo, cor, slogan ou ambientes que seu
público frequenta.
13. FAÇA UM CHECKLIST PARA
FILTRAR:
Facilidade de escrita e pronúncia;
Som agradável;
Fácil memorização;
Ajustes/Inovar;
Referências de outras línguas;
14. Nomes curtos são fáceis de lembrar: Apple, Ebay,
Starbucks, Netflix e Pepsi. Em caso de nome composto,
dê ênfase no primeiro nome.
15. Em mercados com poucos players, aposte em um
nome que seja mais fácil e amigável do que o nome do
seu produto.
16. Faça pesquisas no mercado para conferir nomes que já
existem, mesmo que não seja no seu nicho. Verifique
também no registro.br e no Instagram.
19. Fake Branding
Cada vez mais difícil. As pessoas não são mais
tão ingênuas... Crescimento de influenciadores
20. A Apple fez um rebranding após quase falir. A empresa
tinha vários produtos, incluindo impressora. Foi ai que
Jobs focou no design e inovação e lançou o Macintosh.
21. Mesmo assim, a empresa falhou diversas vezes, como
o Apple Pippin, videogame lançado em 95 e foi um
fracasso de vendas.
22. Com o fracasso, focou em Inovação, Design Impecável
e Alta Tecnologia. Seus próximos lançamentos foram
verdadeiros marcos: iPhone, iPod e iPad.
23. E dá para fazer branding também com pessoas? Sim,
famosos são “marcas”. Foi o que fizeram com um
garotinho canadense descoberto no YouTube.
24. Foi ai que decidiram trabalhar a nostalgia (foco nas
mães para apoiar as filhas) em um sucesso do passado:
Donny Osmond.
25. Além do corte de cabelo,
algumas músicas tiveram
nomes alterados para
remeterem ao Donny.
26. A Axe não vende desodorante. Ela vende uma poção
mágica capaz de transformar o homem mais ensebado e
esquelético em um macho confiante, atraente e sensual.
27. A Unilever fez uma pesquisa com 12 mil homens entre 15 e
50 anos para criar suas campanhas. Os resultados
encontrados foram surpreendentes: O homem pensa em
sexo 32x por dia!
28. E a conclusão é que a fantasia do homem é estar com
várias mulheres ao mesmo tempo, sendo irresistível para
todas elas.
29. A Unilever dividiu os homens em seis
categorias:
Predador, Talentosos, Casadouros, Amigo,
Iniciante inseguro e Iniciante entusiasmado
30. A campanha que mais se beneficiou com a pesquisa foi a
do Dark Temptation (ou Axe Chocolate).
US$171 milhões em vendas em 2006
31. Depois, as vendas caíram porque os iniciantes passaram a
usar o produto em demasia, tornando-se uma marca de
fracassados. Teve escola nos EUA que proibiu a utilização
do produto porque os iniciantes se encharcavam com o
produto.
33. Cuidado ao usar muito o logo da “sua marca”.
Pessoal é um rosto. Empresa é um logo.
34. Pessoas opinam, tem temperamento, são mais livres. Já
as empresas são mais informativas.
35. Empresa é:
Um logo
Várias vozes
Promoção
Capacidade
Cria defensores
Traz Informações
Pessoal é:
Um rosto
Uma voz
Uma conversa
Um caráter
Um ídolo
Dá opiniões
40. Eu ajudo pessoas a criarem marcas pessoais usando
conteúdo engajado.
Eu ajudo personal trainers a criarem
marcas de alto impacto usando
storytelling.
43. Marcas estão 24 horas por dia se conectando às
pessoas. Para isso, basta existir. Uma marca possui uma
voz e pode ter diferentes tons para refiná-las.
44. Voz é o jeito de ser, como a empresa se expressa
através de textos, linguagens, posts.
Tom é o tipo de mensagem que a marca quer passar. O
tom pode se adaptar através das interações que a
marca faz.
45. Identificação é a chave! Pessoas não querem apenas
produtos para suprir suas necessidades básicas. Ter
uma voz definida é uma das principais ferramentas
para gerar identificação.
46. Marca vai além da função do produto. Está ligado a um
estilo de vida ou uma necessidade de se impor.
47. Como construir o Tom de Voz da sua
marca:
Quem é minha marca?
É discreta ou extrovertida?
Como ela deve dizer Oi ou Tchau?
Fala em primeira ou terceira pessoa? No plural ou no
singular?
Que termos/gírias ela usa?
Existe alguma marca semelhante?
Quem é o público? Como ele se comunica?
50. “a conversa em torno da
igualdade de gênero deve ser
mantida em nossa sociedade.
Acreditamos que não há
melhor momento para
apresentar o ícone Jane
Walker e contribuir para as
organizações que
compartilham nossa visão”
Stephanie Jacoby, vice-presidente da
Johnnie Walker
52. Jane Walker, primeira versão feminina do seu icônico
logotipo é lançada em uma edição especial da marca
para todo o mundo, coincidindo com o mês das
mulheres e o Dia Internacional da Mulher.
Por mais de um século, Johnnie Walker foi um ícone da
história da marca. Embora sua imagem tenha mudado
ligeiramente ao longo dos anos, sempre foi o símbolo
da marca. Sendo uma marca que foi definida como
progressiva nos últimos 200 anos, Jane Walker
representa outro passo nessa direção.