O documento discute os propósitos e desafios do casamento. Aprender um com o outro e evoluir juntos é importante, mas casamentos por interesse sem amor dificilmente prosperam. Também aborda uniões entre pessoas do mesmo sexo e quando o divórcio pode ser apropriado para relacionamentos sem amor ou respeito.
2. Porque existem os casamentos?
O que você faz com boa vontade
quando te pedem?
No casamento os casais tem que conviver
um com o outro, tem que ter muita
paciência porque conviver todos os dias
não é fácil! Temos que entender que se o
casal está junto é para aprenderem algo um
com o outro e assim, evoluírem juntos! Só
que quando o casamento é por interesse,
sem amor, não é sempre que ele vai pra
frente!
Quando Jesus nos diz que o homem e a
mulher serão uma só carne, ele está
dizendo, que os dois corpos serão um só
espírito, ou seja, o que falta em um é
complementado em outro. Através do
casamento resgatamos a união com o nosso
próprio espírito pois expressamos
materialmente na “unidade do casal” a
completude que já existe em nossa essência
espiritual. Assim, quando aceitamos e
perdoamos o nosso parceiro, estamos
aceitando e perdoando a uma parte de nós
mesmos. Quando nos apaixonamos por
alguém estamos admirando qualidades que
já existem essencialmente em nós e que,
por não estarem completamente
desenvolvidas, a gente passa a admirar que
o outro tenha essa qualidade. O “grande
amor da nossa vida” não está, portanto, do
lado de fora mas em nós mesmos.
3. Você considera uniões entre pessoas do
mesmo sexo algo que não é de Deus? Ou
algo errado? Explique a sua resposta:
Segundo a doutrina espírita, o
nosso espírito não tem sexo, tem
seu lado masculino e feminino,
por isso que, um mesmo espírito
que reencarna homem numa
existência pode vir a ser mulher
na outra.
Assim, o homem, necessitando de
uma companheira do sexo oposto
para complementar-se no mundo
físico, mas a gente vê que em
função do nosso espírito não ter
sexo, podem existir uniões entre
pessoas do mesmo sexo.
4. Mas, e aqueles casais onde a mulher apanha do homem, ou o homem é chifrado
pela mulher? Esses casamentos devem ser mantidos assim mesmo?
Não separe, pois, o homem o que Deus juntou (significa que, salvo as
exceções óbvias como agressões físicas ou infidelidade, não podemos
permitir que o nosso ego (vontade de ser rico as custas do marido ou
da esposa, vontade de ter a herança do marido ou da esposa,
casamento de conveniência) separe aquilo que a Providência Divina
(Deus) uniu através do casamento para nossa própria cura e
crescimento.
Temos que lembrar que, se aquele homem é mal com a mulher, ela
pode ter feito alguma coisa pra ele em outra vida. Pode ser uma dívida
que ela tenha que pagar com ele. Mas também não significa que ela
deverá suportar apanhar ou o homem que é traído pela mulher irá
aguentar a traição. Ele pode ter feito algo pra ela em outra vida
também e nessa encarnação pode ter que passar por essa provação
para quitar sua dívida para com ela. Quando o relacionamento não tem
amor, nem respeito, não há motivos para ele seguir em frente.
5. O DIVÓRCIO
O divórcio é falado
nesse capítulo como
uma lei para separar
legalmente o que já
estava separado há
muito tempo ou seja,
aqueles uniões
feitas por
interesses
financeiros, golpe da
barriga, casamentos
feitos com o
objetivo de ficar
com a herança do
noivo ou o noivo que
se casa porque a
noiva é rica e
famosa, onde não
tem nadinha de
amor, só interesse.
Como entendermos
aqueles casamentos
que começam com
muito amor de
depois viram um
campo de guerra?
Nesses casos, você
acha que o divórcio
seria a melhor
solução?
6. Você acredita que os
opostos se atraem?
Quanto mais difícil é para nós o nosso parceiro,
maiores as nossas oportunidades de
crescimento através da aceitação e do perdão,
pois estaremos curando um maior número de
nossas próprias negatividades num intervalo
menor de tempo. Aquilo que chamamos de
“casamento de resgate” ou “casamento
cármico”, nada mais é que um curso intensivo
de crescimento rumo à felicidade e completude
que a todos nos aguarda.
Pessoas, por exemplo, muito “boazinhas” que são amorosas mas têm
dificuldades de serem firmes e enérgicas quando necessário, atraem pessoas
agressivas que são firmes mas não conseguem ainda expressar totalmente seu
amor. Um expressa a sombra do outro. Todo agressivo é uma pessoa amorosa
por dentro (mas que não tem coragem para expressar sua afetividade) e toda
pessoas externamente “boazinha” é firme internamente. A reeducação através
do casamento consiste justamente de, cada uma delas atingir um ponto de
equilíbrio dinâmico entre o amor e o poder, entre a firmeza e a doçura. Essa é a
mágica do casamento: homens e mulheres, agressivos e doces, dependentes e
independentes, racionais e emocionais, responsáveis e aventureiros, se atraem
mutuamente para aprenderem com as diferenças. Sem o percebermos o
companheiro que escolhemos para o casamento nos complementa e nos
reeduca não só com suas virtudes mas principalmente com aquilo que
consideramos “defeitos” e que, nada mais são do que nossa sombra, do que um
aspecto de nossa alma que negamos. O outro é o espelho da nossa alma, a
expressão personificada de nossa própria sombra e vice-versa.