A lei de ohm, descoberta e formulada por Georg Simon Ohm, relaciona as
três grandezas elétricas principais e demonstra como elas estão
intrinsecamente ligadas.
Essa descoberta se deu por um experimento relativamente simples feito por
Georg, por suas descobertas seu nome foi dado a essa lei da eletricidade.
Georg ligou uma fonte de tensão elétrica a um material, e percebeu que
circulou uma corrente elétrica por esse circuito.
Em seguida Georg variou essa tensão e percebeu uma corrente elétrica
diferente.
E desta forma para cada tensão aplicada uma corrente diferente era
registrada em suas anotações.
As descobertas de Georg Ohm e a Primeira Lei de Ohm
1.
2. Biografia de Georg Simon Ohm
• Georg Simon Ohm foi um físico alemão que viveu entre os anos (1789 e1854).
• Georg Simon Ohm estudou na Universidade de Erlangen.
• Em 1813, tornou-se professor em Bamberg.
• Lecionou matemática e física no colégio dos jesuítas, em Colônia, e na Escola de
Guerra de Berlim na Alemanha.
• Em 1827, publicou a monografia Estudo Matemático da Corrente Galvânica, na
qual esclarece as diferenças entre a eletricidade térmica e a galvânica, entre
intensidade e quantidade de eletricidade.
3. O que é Leis de Ohm?
A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante) mantido à
temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença
de potencial (ddp) aplicada entre suas extremidades.
Ou seja, sua resistência elétrica é constante. Ela é representada pela seguinte fórmula:
Onde:
R: resistência, medida em Ohm (Ω)
U: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V)
I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A).
4. A Primeira Leis de Ohm.
• A lei de ohm, descoberta e formulada por Georg Simon Ohm, relaciona as
três grandezas elétricas principais e demonstra como elas estão
intrinsecamente ligadas.
• Essa descoberta se deu por um experimento relativamente simples feito por
Georg, por suas descobertas seu nome foi dado a essa lei da eletricidade.
• Georg ligou uma fonte de tensão elétrica a um material, e percebeu que
circulou uma corrente elétrica por esse circuito.
• Em seguida Georg variou essa tensão e percebeu uma corrente elétrica
diferente.
• E desta forma para cada tensão aplicada uma corrente diferente era
registrada em suas anotações.
5. • Georg ligou uma fonte de tensão elétrica a um material, e percebeu
que circulou uma corrente elétrica por esse circuito.
• Em seguida Georg variou essa tensão e percebeu uma corrente
elétrica diferente.
• E desta forma para cada tensão aplicada uma corrente diferente era
registrada em suas anotações.
6. Primeira de Leis de Ohm
• Estudando posteriormente as anotações Georg percebeu que as
tensões e as corrente se relacionavam em uma razão constante.
• Para essa experiência sempre que Georg divida uma tensão pela
respectiva corrente elétrica encontrada ele sempre encontrava o
mesmo número.
• Esse número constante foi chamado por Georg de resistência elétrica.
• Resistência elétrica é uma oposição a passagem de corrente elétrica
por um material.
7. Primeira de Leis de Ohm
• Com bases nessas informações foi possível sintetizar uma fórmula
matemática para a lei de Ohm, com esta fórmula usando as grandezas
tensão elétrica, corrente elétrica e resistências elétrica, é possível que se
ache uma das grandezas usando duas das outras grandezas.
• Representando as grandezas elétricas temos:
8. • V = Tensão elétrica, unidade volt (V é a letra que representa a unidade).
• I = Corrente elétrica, unidade âmpere (A é a letra que representa a unidade).
• R = Resistência elétrica, unidade Ohm (Ω é a letra grega que representa a unidade).
• A fórmula da lei de ohm é:
Fórmula da lei de Ohm
9. Segunda Leis de Ohm
• Foi através de experimentos que Ohm verificou que a resistência
elétrica de um determinado condutor dependia basicamente de
quatro variáveis: comprimento, material, área de secção transversal e
temperatura.
• Através de suas realizações experimentais, mantendo constante a
temperatura do condutor, Ohm pôde chegar às seguintes afirmações
e conclusões:
10. • Comprimento: em condutores feitos de um mesmo material e com
idêntica forma e espessura, a resistência elétrica é diretamente
proporcional ao comprimento.
• Secção transversal: em condutores feitos de um mesmo material e com
idêntico comprimento e forma, a resistência elétrica é inversamente
proporcional à área da secção transversal.
• Material: dois condutores idênticos em forma, comprimento e espessura,
submetidos a uma idêntica ddp, apresentam resistências elétricas
diferentes.
11. • Levando em consideração todos esses aspectos, escrevemos o resultado
conhecido como Segunda lei de Ohm:
• Onde:
• R é a resistência elétrica do condutor.
• L é o comprimento desse condutor.
• A é a área da secção transversal do condutor.
• ρ é uma constante de proporcionalidade característica do material, conhecida
como resistividade elétrica.
12. • No sistema internacional de unidades (SI), a unidade da resistividade é
ohm.metro (Ω.m).
• É possível obter essa igualdade da seguinte forma:
• Sendo assim, podemos concluir que quanto melhor condutor for o
material, menor será sua resistividade.
• De uma maneira geral, a resistividade de um material aumenta com o
aumento da temperatura.
13. Segunda Leis de Ohm
• A Segunda Lei de Ohm estabelece que a resistência elétrica de um material é diretamente proporcional
ao seu comprimento, inversamente proporcional à sua área de secção transversal.
• Além disso, ela depende do material do qual é constituído.
• É representada pela seguinte fórmula:
• Onde:
• R: resistência (Ω).
• ρ= resistividade, depende do material do condutor e de sua temperatura.
• ℓ= largura do condutor.
• A= área da secção transversal.
• Como a unidade de resistência elétrica é o ohm (Ω), então a unidade adotada pelo SI para a
resistividade é:
14. O que é Resistência Elétrica?
• A resistência elétrica, medida sob a grandeza Ω (Ohm), designa a
capacidade que um condutor tem de se opor à passagem de corrente
elétrica.
• Em outras palavras, a função da resistência elétrica é de dificultar a
passagem de corrente elétrica.
• Observe que a resistência de 1 Ω (ohm) equivale a 1V/A
(Volts/Ampére)
15. Resistência Elétrica
• Ao aplicar-se uma tensão U, em um condutor qualquer se estabelece
nele uma corrente elétrica de intensidade i.
• Para a maior parte dos condutores estas duas grandezas são
diretamente proporcionais, ou seja, conforme uma aumenta o
mesmo ocorre à outra.
• Desta forma:
16. • esta constante chama-se resistência elétrica do condutor (R), que
depende de fatores como a natureza do material.
• Quando esta proporcionalidade é mantida de forma linear, chamamos
o condutor de ôhmico, tendo seu valor dado por:
• Sendo R constante, conforme enuncia a 1ª Lei de Ohm: Para
condutores ôhmicos a intensidade da corrente elétrica é diretamente
proporcional à tensão (ddp) aplicada em seus terminais.
17. • A resistência elétrica também pode ser caracterizada como a
"dificuldade" encontrada para que haja passagem de corrente elétrica
por um condutor submetido a uma determinada tensão.
• No SI a unidade adotada para esta grandeza é o ohm (Ω), em
homenagem ao físico alemão Georg Simon Ohm.
18. • Pode-se também definir uma grandeza chamada Condutância elétrica
(G), como a facilidade que uma corrente tem em passar por um
condutor submetido à determinada tensão, ou seja, este é igual ao
inverso da resistência:
• E sua unidade, adotada pelo SI é o siemens (S), onde:
19. Resistores
• São peças utilizadas em circuitos elétricos que tem como principal
função converter energia elétrica em energia térmica, ou seja, são
usados como aquecedores ou como dissipadores de eletricidade.
• Alguns exemplos de resistores utilizados no nosso cotidiano são: o
filamento de uma lâmpada incandescente, o aquecedor de um
chuveiro elétrico, os filamentos que são aquecidos em uma estufa,
entre outros.
20. • Em circuitos elétricos teóricos costuma-se considerar toda a
resistência encontrada proveniente de resistores, ou seja, são
consideradas as ligações entre eles como condutores ideais (que não
apresentam resistência), e utilizam-se as representações:
21. Resistores
• Os resistores são dispositivos eletrônicos cuja função é a de
transformar energia elétrica em energia térmica (calor), por meio do
efeito joule.
• Dessa maneira, os resistores ôhmicos ou lineares são aqueles que
obedecem a primeira lei de ohm (R=U/I).
• A intensidade (i) da corrente elétrica é diretamente proporcional a
sua diferença de potencial (ddp), chamada também de voltagem.
• Por outro lado, os resistores não ôhmicos, não obedecem a lei de
ohm.
V = R.i
22. Associação de Resistores.
• Associação de Resistores é um circuito organizado de resistores utilizado quando
se requer um nível de resistência mais elevado.
• Há três tipos de associação: em paralelo, em série e mista.
• É através dessa associação que é possível encontrar um resistor equivalente.
• A tensão presente em cada resistor pode ser calculada através da Primeira Lei de
Ohm: U = R * I
• Onde,
• U: diferença de potencial elétrico (ddp), medida em Volts (V)
• R: resistência, medida em Ohm (Ω)
• I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A).
23. Associação de Resistores em Série
• Na associação de resistores em série, os resistores são ligados em
sequência e na mesma direção.
• Isso faz com que a corrente elétrica seja mantida ao longo do circuito,
enquanto a tensão elétrica varia.
• Assim, a resistência equivalente (Req) de um circuito corresponde à
resistência de cada resistor presente no circuito:
• Req = R1 + R2 + R3 + Rn .
24. Associação de Resistores em Paralelo
• Na associação de resistores em paralelo, os resistores são ligados de
forma contínua na mesma direção. Isso faz com que a tensão elétrica
seja conservada ao longo do circuito.
• Por esse motivo, a corrente elétrica deve ser dividida pelo circuito.
• Assim, a resistência equivalente de um circuito corresponde ao valor
de um resistor dividido pelo número de resistores presentes no
circuito: Req = R/n
25. Associação de Resistores Mista
• Na associação de resistores mista, os resistores são ligados em série e
em paralelo.
• Para calculá-la, primeiro encontramos o valor correspondente à
associação em paralelo e de seguida somamos aos resistores em
série.
• Para descobrir a resistência equivalente desse tipo de associação
deve-se considerar os tipos de associação de forma separada, bem
como suas características.
26. Referências
• https://educacao.uol.com.br/biografias/georg-simon-ohm.htm
• https://www.mundodaeletrica.com.br/lei-de-ohm/
• https://www.todamateria.com.br/leis-de-ohm/
• http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrodinamica/segundaleide
ohm.php
• SILVA, Domiciano Correa Marques da. "Segunda lei de Ohm"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/segunda-lei-ohm.htm>. Acesso em 18 de abril de
2018.
• SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "A lei de Ohm"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-lei-ohm.htm>. Acesso em 18 de abril de 2018.
• SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "Associação de Resistores"; Brasil Escola.
Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm>. Acesso
em 19 de abril de 2018.