SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Funções Orgânicas
Funções Químicas
Funções Químicas
1. Conceito:
É um conjunto de compostos que apresentam propriedades
químicas semelhantes.
Função Orgânica dos Hidrocarbonetos
Os hidrocarbonetos, como o próprio nome
indica, são compostos formados somente por
átomos dos elementos carbono e hidrogênio,
sendo que a sua fórmula geral é dada por CXHY.
Função Orgânica dos Hidrocarbonetos
A função dos hidrocarbonetos engloba todos
os compostos orgânicos que possuem suas
moléculas formadas apenas por carbono e
hidrogênio.
Os hidrocarbonetos podem se subdividir em:
alcanos, alcenos, alcinos, alcadienos, cíclicos e
aromáticos. Vejamos cada um deles:
• Alcanos Definição: são hidrocarbonetos de cadeia
aberta saturados, ou seja, possuem somente
ligações. simples entre os carbonos.
Observação: Todo hidrocarboneto termina com o
sufixo “o”. O que diferencia um hidrocarboneto do
outro é o infixo, que indica o tipo de ligação. No
caso dos alcanos, o infixo é “an“.
Um alcano muito importante: metano
O metano é um gás inodoro e incolor. Sua produção na natureza ocorre a partir da
decomposição, na ausência de ar, de material orgânico, quer de origem animal,
quer de origem vegetal. É um dos principais constituintes do chamado gás
natural.
Funções Orgânicas
• Definição: são hidrocarbonetos de cadeia aberta
que possuem somente uma ligação dupla entre
carbonos.
• Exemplos:
H2C = CH2: eteno
H2C = CH — CH3: propeno
O infixo “en” identifica a ligação
dupla dos alcenos
• Alcadienos ou dienos:
• Definição: são hidrocarbonetos de cadeia aberta
que possuem duas duplas ligações entre carbonos.
• Exemplos:
H2C = HC — CH = CH2:
O infixo “dien" identifica as duas duplas ligações
dos alcadienos
•Hidrocarbonetos cíclicos:
•Definição: são hidrocarbonetos de cadeia fechada. Podem ser
cicloalcanos (só possuem ligações simples), cicloalcenos (possuem
dupla ligação entre carbonos) e cicloalcinos (com tripla ligação entre
carbonos).
•Exemplos
Exemplos de hidrocarbonetos cíclicos
Definição: são hidrocarbonetos que possuem um ou mais anéis
benzênicos (núcleos aromáticos), que são representados
conforme a figura abaixo:
Fórmula estrutural do benzeno e fórmula estrutural simplificada
Aromáticos - Benzeno
São hidrocarbonetos que apresentam pelo menos
um anel benzênico ou aromático. Até
recentemente, o benzeno era usado como
solvente orgânico. Porém, hoje sabemos que ele
é uma substância perigosa, mesmo em baixas
concentrações e em curtos períodos de
exposição.
A inalação de benzeno causa náusea, podendo
provocar parada respiratória e cardíaca. A
exposição repetida ao benzeno pode causar o
aparecimento de leucemia e outras alterações
sangüíneas.
Funções Orgânicas
Aromáticos - Benzopireno
Muitos dos compostos aromáticos são
comprovadamente agentes
cancerígenos; entre eles, um dos mais
potentes é o benzopireno.
Esse composto é liberado na combustão da
hulha e do tabaco, sendo encontrado no
alcatrão da fumaça do cigarro. Pode ser
o fator que relaciona o hábito de fumar
com câncer de pulmão, de laringe e de
boca.
O benzopireno e outros aromáticos podem
se incorporar a carnes grelhadas sobre
carvão (churrasco) e peixes defumados.
É tão carcinogênico que pode provocar
câncer em cobaias (ratos) pelo simples
contato de uma região do corpo do
animal, sem pêlo, com uma camada
desse composto.
Funções Orgânicas
Álcoois
Os álcoois são uma função orgânica
caracterizada pela presença do grupo
hidroxila (–OH) ligado diretamente a um
átomo de carbono saturado.
• A nomenclatura dos álcoois se dá de
forma semelhante à dos hidrocarbonetos,
mas com a utilização do sufixo –ol
O etanol, obtido da cana de açúcar, é o
álcool mais importante.
Os álcoois são uma função orgânica caracterizada
pela presença do grupamento hidroxila (–OH) ligado
diretamente a um átomo de carbono saturado, ou seja,
que estabelece apenas ligações simples com outros
átomos de carbono.
O etanol é o álcool mais importante, possuindo
aplicação como combustível, agente desinfetante e de
limpeza, ingrediente de bebidas alcoólicas, solventes
químicos, entre outras. Outros álcoois de importância
industrial e farmacêutica são o metanol, o
etilenoglicol e o colesterol
O grupo funcional carboxila é formado a
partir da união dos grupos carbonila
(C=O) e da hidroxila (OH).
Neste caso, obrigatoriamente há um
carbono ligado a dois átomos de oxigênio,
um através de ligação dupla e outro por
ligação simples. Uma quarta ligação pode
ser formada por outros carbonos.
Nomenclatura dos ácidos carboxílicos
Os ácidos carboxílicos são nomeados de
acordo com as regras oficiais da União
Internacional da Química Pura e
Aplicada (IUPAC). Confira a estrutura da
nomenclatura:
Ácido + prefixo + infixo + oico
Fórmula do ácidobutanoico
Exemplos
No exemplo abaixo, o ácido é formado por
quatro átomos de carbono (prefixo but-)
e ligações simples (infixo -an-) entre os
carbonos. Essa substância é nomeada como
ácido butanoico.
Ácido carboxílico - Ácido metanóico
O ácido metanóico é um líquido incolor de
cheiro irritante e bastante corrosivo,
conhecido também por ácido fórmico.
Historicamente, foi obtido a partir da
maceração de formigas e posterior
destilação. Algumas formigas contêm
grandes quantidades desse ácido, que,
quando injetado através da mordida, produz
uma reação alérgica no tecido humano,
caracterizada pela formação de edema e
coceira intensa.
Uma das principais aplicações do ácido fórmico
é como fixador de pigmentos e corantes em
tecidos, como algodão, lã e linho.
Funções Orgânicas
Cetona
Toda cetona possui em sua cadeia
carbônica o grupo carbonila localizado
entre dois carbonos. A cetona de maior
importância é a propanona ou acetona.
A cetona de maior uso comercial é a
acetona usada para retirar esmaltes de
unhas
Cetona é todo composto orgânico que
possui o grupo carbonila (C = O) em um
carbono secundário da cadeia, ou seja,
esse grupo sempre vem entre dois
carbonos:
O
||
C — C — C
Grupo funcional das cetonas
A principal cetona: a propanona
A propanona é a principal cetona, também conhecida por acetona. A acetona é um
líquido à temperatura ambiente que apresenta um odor agradável, e é solúvel tanto
em água como em solventes orgânicos; por isso, é muito utilizada como solvente de
tintas, vernizes e esmaltes.
Na indústria de alimentos, sua aplicação mais importante ocorre na extração de óleos e
gorduras de sementes, como soja, amendoim e girassol.
Sua comercialização é controlada pelo Departamento de Entorpecentes da Polícia
Federal, por ser utilizada na extração da cocaína, a partir das folhas da coca.
A acetona é formada em nosso organismo pela metabolização de gorduras.
Funções Orgânicas
Éteres – Quebra-pedra
Quebra-pedra: um chá popular que contém éter. O chá de quebra-pedra é muito
utilizado por sua capacidade de dissolver cálculos renais, promovendo a
desobstrução do ureter. Sua ação diurética facilita a excreção de ácido úrico.
Seu principal componente é a hipofilantina.
O chá é preparado colocando-se 20 à 30g da planta em 1l de água fria. Em seguida,
leva-se ao fogo até ferver, deixando a mistura em ebulição por alguns minutos. A
dose recomendada é de 1 a 2 xícaras ao dia, e seu uso não é recomendado durante
gravidez e lactação.
Funções Orgânicas
Ésteres - Flavorizantes
Os flavorizantes são substâncias que
apresentam sabor e aroma
característicos, geralmente agradáveis.
Devido a isso, são bastante utilizados em
vários produtos alimentícios, como balas,
gomas de mascas, sorvetes, bombons,
gelatinas, iogurtes, bolos e etc.
Você já deve ter percebido que, em alguns
rótulos desses produtos, aparece a
indicação flavorizante (F) seguida de um
algarismo romano:
F I – essências naturais
F II – essências artificiais
F III – extrato vegetal aromático
F IV – flavorizante quimicamente definido
Funções Orgânicas
Aminas - Vitaminas
O grupo amino, além de estar presente em muitos nutrientes, drogas e estimulantes,
anestésicos e antibióticos (penicilina), aparece em alimentos e em nosso organismo,
formando as substâncias mais importantes para a vida: os aminoácidos.
As vitaminas, fundamentais para o funcionamento do nosso organismo, também são
aminas. Seu nome deriva da junção de duas palavras: vital + amina, o que se deve
ao fato de as principais vitaminas descobertas serem aminas. Porém, assim como
nem todas as vitaminas são aminas, nem todas as aminas são vitaminas.
No século XIX verificou-se que o gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas
era devido à presença de aminas.
Funções Orgânicas
Aminas - Anfetaminas
Existem várias aminas que aumentam a atividade do sistema nervoso, elevam o ânimo,
provocam diminuição da sensação de fadiga e reduzem o apetite, sendo por isso,
usadas como estimulantes (energizadores fracos). Essas aminas são denominadas
genericamente de anfetaminas. O uso dessas substâncias, provoca dependência, e
sua comercialização é controlada, podendo ser feita apenas mediantes receita
médica, que fica retida na farmácia. O uso de anfetaminas provoca um estado
denominado “psicose de anfetamina”, que se assemelha a uma crise de
esquizofrenia, caracterizada por alucinações visuais e auditivas e comportamento
agressivo. Uma amina muito comum em nosso dia a dia, que age como um
estimulante brando, é a cafeína presente no café, no chá, no pó de guaraná e ainda
em alguns refrigerantes e antigripais.
Funções Orgânicas
Aminas - Cocaína
Outra substância de grande poder estimulante
que apresenta o grupo amina em sua
estrutura é a cocaína.
Essa droga e obtida a partir das folhas de um
arbusto encontrado quase exclusivamente
nas encostas dos Andes.
Durante vários anos o suprimento para
consumo ilegal dessa droga consistia em
um sal denominado cloridrato, que era
consumido por inalação nasal ou por via
endovenosa, com o uso de seringas. A
inalação produz uma sensação de euforia
menos intensa, causa rinite e necrose da
mucosa e do septo nasal.
O estímulo provocado pelo uso da cocaína,
caracterizado por euforia, loquacidade,
aumento da atividade motora e sensação
de prazer, tem duração aproximada de
30min. Segue-se uma intensa depressão.
Assim, o padrão de dependência evolui de
uso ocasional para uso compulsivo, em
doses crescentes, o que pode levar à
morte por overdose. Funções Orgânicas
Aminas – Cocaína – Crack
O uso da cocaína aumentou dramaticamente nos últimos anos, pela introdução no
mercado de uma nova forma, muito mais barata: o crack – uma mistura do cloridrato
com bicarbonato de sódio. Essa mistura é aquecida em “cachimbos” improvisados,
liberando vapores de cocaína que são rapidamente absorvidos nos pulmões,
atingindo o cérebro em 15 segundos. As conseqüencias do uso do crack são muito
mais intensas do que no caso do cloridrato. Alguns estudos indicam que a
recuperação de um consumidor de crack é praticamente nula.
Funções Orgânicas
Amidas e a Medicina - aspirina
Estudos médicos mostram que a aspirina (ácido acetilsalicílico), é o analgésico e
antipirético mais adequado para a maioria das pessoas. Porém, algumas pessoas
são alérgicas à aspirina, ou muito sensíveis à irritação da mucosa intestinal
produzida por ela. Nesses casos o substituto ideal é uma amida sintética – como
acetominofen (paracetamol), a mais comum. Sua ação como analgésico e
antitérmico é semelhante à da aspirina, mas ela não é tão eficaz como
antiinflamatório.
Funções Orgânicas

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a FUNÇÕES ORGÂNICAS.ppt

1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processofernandoalvescosta3
 
A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.
A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.
A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.Lara Lídia
 
Avaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptx
Avaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptxAvaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptx
Avaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptxRAFAELACAVALCANTILIR
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slideJoelson Barral
 
Compostos carbono
Compostos carbonoCompostos carbono
Compostos carbonocbarroso
 
Principios ativos
Principios ativosPrincipios ativos
Principios ativosUNICAMP
 
Professor autor%5c química%5cquímica i 3º ano i médio%5ccompostos oxigena...
Professor autor%5c química%5cquímica  i  3º ano  i  médio%5ccompostos oxigena...Professor autor%5c química%5cquímica  i  3º ano  i  médio%5ccompostos oxigena...
Professor autor%5c química%5cquímica i 3º ano i médio%5ccompostos oxigena...Wilson Xavier Barbosa
 
Compostos da Quimica Orgânica - Álcoois
Compostos da Quimica Orgânica - ÁlcooisCompostos da Quimica Orgânica - Álcoois
Compostos da Quimica Orgânica - ÁlcooisNathália Rodrigues
 
Janice pós
Janice pósJanice pós
Janice pósJanicenf
 
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicosReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicosdanists
 

Semelhante a FUNÇÕES ORGÂNICAS.ppt (20)

Compostos organicos
Compostos organicosCompostos organicos
Compostos organicos
 
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
1. Introdução quimica orgânica, pontos relevantes ao entendimento do processo
 
A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.
A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.
A presença dos compostos orgânicos em nossa vida.
 
Avaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptx
Avaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptxAvaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptx
Avaliação 1 - Funções Oxigenadas.pptx
 
Quimica do mal
Quimica do malQuimica do mal
Quimica do mal
 
Nathalia e maysa 3a1
Nathalia e maysa 3a1Nathalia e maysa 3a1
Nathalia e maysa 3a1
 
Funções orgânicas slide
Funções orgânicas slideFunções orgânicas slide
Funções orgânicas slide
 
Compostos carbono
Compostos carbonoCompostos carbono
Compostos carbono
 
Cetonas .pdf
Cetonas .pdfCetonas .pdf
Cetonas .pdf
 
Principios ativos
Principios ativosPrincipios ativos
Principios ativos
 
Dicionario de química
Dicionario de química Dicionario de química
Dicionario de química
 
Professor autor%5c química%5cquímica i 3º ano i médio%5ccompostos oxigena...
Professor autor%5c química%5cquímica  i  3º ano  i  médio%5ccompostos oxigena...Professor autor%5c química%5cquímica  i  3º ano  i  médio%5ccompostos oxigena...
Professor autor%5c química%5cquímica i 3º ano i médio%5ccompostos oxigena...
 
Organica
OrganicaOrganica
Organica
 
Compostos da Quimica Orgânica - Álcoois
Compostos da Quimica Orgânica - ÁlcooisCompostos da Quimica Orgânica - Álcoois
Compostos da Quimica Orgânica - Álcoois
 
Janice pós
Janice pósJanice pós
Janice pós
 
Compostos Oxigenados Fenol e aldeído.ppt
Compostos Oxigenados Fenol e aldeído.pptCompostos Oxigenados Fenol e aldeído.ppt
Compostos Oxigenados Fenol e aldeído.ppt
 
Química orgânica módulo 2
Química  orgânica módulo 2Química  orgânica módulo 2
Química orgânica módulo 2
 
Alcaloides
AlcaloidesAlcaloides
Alcaloides
 
Apresentação
ApresentaçãoApresentação
Apresentação
 
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicosReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
ReacçõEs Dos Compostos OrgâNicos
 

Mais de PelotaMECXII

TERMOQUÍMICA.pptx
TERMOQUÍMICA.pptxTERMOQUÍMICA.pptx
TERMOQUÍMICA.pptxPelotaMECXII
 
pag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptx
pag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptxpag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptx
pag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptxPelotaMECXII
 
Requisitos de negócios.pptx
Requisitos de negócios.pptxRequisitos de negócios.pptx
Requisitos de negócios.pptxPelotaMECXII
 
Aula 02 - Eletrônica Aplicada.pdf
Aula 02 - Eletrônica Aplicada.pdfAula 02 - Eletrônica Aplicada.pdf
Aula 02 - Eletrônica Aplicada.pdfPelotaMECXII
 
AULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptx
AULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptxAULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptx
AULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptxPelotaMECXII
 
Aula 00 - Apresentação.pptx
Aula 00 - Apresentação.pptxAula 00 - Apresentação.pptx
Aula 00 - Apresentação.pptxPelotaMECXII
 

Mais de PelotaMECXII (6)

TERMOQUÍMICA.pptx
TERMOQUÍMICA.pptxTERMOQUÍMICA.pptx
TERMOQUÍMICA.pptx
 
pag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptx
pag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptxpag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptx
pag 31 - Curso-Gerenciamento-.pptx
 
Requisitos de negócios.pptx
Requisitos de negócios.pptxRequisitos de negócios.pptx
Requisitos de negócios.pptx
 
Aula 02 - Eletrônica Aplicada.pdf
Aula 02 - Eletrônica Aplicada.pdfAula 02 - Eletrônica Aplicada.pdf
Aula 02 - Eletrônica Aplicada.pdf
 
AULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptx
AULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptxAULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptx
AULA 01 - APRESENTAÇÃO.pptx
 
Aula 00 - Apresentação.pptx
Aula 00 - Apresentação.pptxAula 00 - Apresentação.pptx
Aula 00 - Apresentação.pptx
 

Último

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxFlvioDadinhoNNhamizi
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3filiperigueira1
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfdanielemarques481
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfMarcos Boaventura
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMdiminutcasamentos
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptxVagner Soares da Costa
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptxVagner Soares da Costa
 

Último (7)

TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docxTRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
TRABALHO INSTALACAO ELETRICA EM EDIFICIO FINAL.docx
 
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
Calculo vetorial - eletromagnetismo, calculo 3
 
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdfPROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS – REVIT MEP -.pdf
 
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdfTipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
Tipos de Cargas - Conhecendo suas Características e Classificações.pdf
 
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPMApresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
Apresentação Manutenção Total Produtiva - TPM
 
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
10 - RELOGIO COMPARADOR - OPERAÇÃO E LEITURA.pptx
 
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
07 - MICRÔMETRO EXTERNO SISTEMA MÉTRICO.pptx
 

FUNÇÕES ORGÂNICAS.ppt

  • 2. Funções Químicas 1. Conceito: É um conjunto de compostos que apresentam propriedades químicas semelhantes.
  • 3. Função Orgânica dos Hidrocarbonetos Os hidrocarbonetos, como o próprio nome indica, são compostos formados somente por átomos dos elementos carbono e hidrogênio, sendo que a sua fórmula geral é dada por CXHY.
  • 4. Função Orgânica dos Hidrocarbonetos A função dos hidrocarbonetos engloba todos os compostos orgânicos que possuem suas moléculas formadas apenas por carbono e hidrogênio.
  • 5. Os hidrocarbonetos podem se subdividir em: alcanos, alcenos, alcinos, alcadienos, cíclicos e aromáticos. Vejamos cada um deles:
  • 6. • Alcanos Definição: são hidrocarbonetos de cadeia aberta saturados, ou seja, possuem somente ligações. simples entre os carbonos.
  • 7. Observação: Todo hidrocarboneto termina com o sufixo “o”. O que diferencia um hidrocarboneto do outro é o infixo, que indica o tipo de ligação. No caso dos alcanos, o infixo é “an“.
  • 8. Um alcano muito importante: metano O metano é um gás inodoro e incolor. Sua produção na natureza ocorre a partir da decomposição, na ausência de ar, de material orgânico, quer de origem animal, quer de origem vegetal. É um dos principais constituintes do chamado gás natural. Funções Orgânicas
  • 9. • Definição: são hidrocarbonetos de cadeia aberta que possuem somente uma ligação dupla entre carbonos. • Exemplos: H2C = CH2: eteno H2C = CH — CH3: propeno O infixo “en” identifica a ligação dupla dos alcenos
  • 10. • Alcadienos ou dienos: • Definição: são hidrocarbonetos de cadeia aberta que possuem duas duplas ligações entre carbonos. • Exemplos: H2C = HC — CH = CH2: O infixo “dien" identifica as duas duplas ligações dos alcadienos
  • 11. •Hidrocarbonetos cíclicos: •Definição: são hidrocarbonetos de cadeia fechada. Podem ser cicloalcanos (só possuem ligações simples), cicloalcenos (possuem dupla ligação entre carbonos) e cicloalcinos (com tripla ligação entre carbonos). •Exemplos Exemplos de hidrocarbonetos cíclicos
  • 12. Definição: são hidrocarbonetos que possuem um ou mais anéis benzênicos (núcleos aromáticos), que são representados conforme a figura abaixo: Fórmula estrutural do benzeno e fórmula estrutural simplificada
  • 13. Aromáticos - Benzeno São hidrocarbonetos que apresentam pelo menos um anel benzênico ou aromático. Até recentemente, o benzeno era usado como solvente orgânico. Porém, hoje sabemos que ele é uma substância perigosa, mesmo em baixas concentrações e em curtos períodos de exposição. A inalação de benzeno causa náusea, podendo provocar parada respiratória e cardíaca. A exposição repetida ao benzeno pode causar o aparecimento de leucemia e outras alterações sangüíneas. Funções Orgânicas
  • 14. Aromáticos - Benzopireno Muitos dos compostos aromáticos são comprovadamente agentes cancerígenos; entre eles, um dos mais potentes é o benzopireno. Esse composto é liberado na combustão da hulha e do tabaco, sendo encontrado no alcatrão da fumaça do cigarro. Pode ser o fator que relaciona o hábito de fumar com câncer de pulmão, de laringe e de boca. O benzopireno e outros aromáticos podem se incorporar a carnes grelhadas sobre carvão (churrasco) e peixes defumados. É tão carcinogênico que pode provocar câncer em cobaias (ratos) pelo simples contato de uma região do corpo do animal, sem pêlo, com uma camada desse composto. Funções Orgânicas
  • 15. Álcoois Os álcoois são uma função orgânica caracterizada pela presença do grupo hidroxila (–OH) ligado diretamente a um átomo de carbono saturado.
  • 16. • A nomenclatura dos álcoois se dá de forma semelhante à dos hidrocarbonetos, mas com a utilização do sufixo –ol
  • 17. O etanol, obtido da cana de açúcar, é o álcool mais importante.
  • 18. Os álcoois são uma função orgânica caracterizada pela presença do grupamento hidroxila (–OH) ligado diretamente a um átomo de carbono saturado, ou seja, que estabelece apenas ligações simples com outros átomos de carbono. O etanol é o álcool mais importante, possuindo aplicação como combustível, agente desinfetante e de limpeza, ingrediente de bebidas alcoólicas, solventes químicos, entre outras. Outros álcoois de importância industrial e farmacêutica são o metanol, o etilenoglicol e o colesterol
  • 19. O grupo funcional carboxila é formado a partir da união dos grupos carbonila (C=O) e da hidroxila (OH). Neste caso, obrigatoriamente há um carbono ligado a dois átomos de oxigênio, um através de ligação dupla e outro por ligação simples. Uma quarta ligação pode ser formada por outros carbonos.
  • 20. Nomenclatura dos ácidos carboxílicos Os ácidos carboxílicos são nomeados de acordo com as regras oficiais da União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC). Confira a estrutura da nomenclatura: Ácido + prefixo + infixo + oico
  • 21. Fórmula do ácidobutanoico Exemplos No exemplo abaixo, o ácido é formado por quatro átomos de carbono (prefixo but-) e ligações simples (infixo -an-) entre os carbonos. Essa substância é nomeada como ácido butanoico.
  • 22. Ácido carboxílico - Ácido metanóico O ácido metanóico é um líquido incolor de cheiro irritante e bastante corrosivo, conhecido também por ácido fórmico. Historicamente, foi obtido a partir da maceração de formigas e posterior destilação. Algumas formigas contêm grandes quantidades desse ácido, que, quando injetado através da mordida, produz uma reação alérgica no tecido humano, caracterizada pela formação de edema e coceira intensa. Uma das principais aplicações do ácido fórmico é como fixador de pigmentos e corantes em tecidos, como algodão, lã e linho. Funções Orgânicas
  • 23. Cetona Toda cetona possui em sua cadeia carbônica o grupo carbonila localizado entre dois carbonos. A cetona de maior importância é a propanona ou acetona. A cetona de maior uso comercial é a acetona usada para retirar esmaltes de unhas
  • 24. Cetona é todo composto orgânico que possui o grupo carbonila (C = O) em um carbono secundário da cadeia, ou seja, esse grupo sempre vem entre dois carbonos: O || C — C — C Grupo funcional das cetonas
  • 25. A principal cetona: a propanona A propanona é a principal cetona, também conhecida por acetona. A acetona é um líquido à temperatura ambiente que apresenta um odor agradável, e é solúvel tanto em água como em solventes orgânicos; por isso, é muito utilizada como solvente de tintas, vernizes e esmaltes. Na indústria de alimentos, sua aplicação mais importante ocorre na extração de óleos e gorduras de sementes, como soja, amendoim e girassol. Sua comercialização é controlada pelo Departamento de Entorpecentes da Polícia Federal, por ser utilizada na extração da cocaína, a partir das folhas da coca. A acetona é formada em nosso organismo pela metabolização de gorduras. Funções Orgânicas
  • 26. Éteres – Quebra-pedra Quebra-pedra: um chá popular que contém éter. O chá de quebra-pedra é muito utilizado por sua capacidade de dissolver cálculos renais, promovendo a desobstrução do ureter. Sua ação diurética facilita a excreção de ácido úrico. Seu principal componente é a hipofilantina. O chá é preparado colocando-se 20 à 30g da planta em 1l de água fria. Em seguida, leva-se ao fogo até ferver, deixando a mistura em ebulição por alguns minutos. A dose recomendada é de 1 a 2 xícaras ao dia, e seu uso não é recomendado durante gravidez e lactação. Funções Orgânicas
  • 27. Ésteres - Flavorizantes Os flavorizantes são substâncias que apresentam sabor e aroma característicos, geralmente agradáveis. Devido a isso, são bastante utilizados em vários produtos alimentícios, como balas, gomas de mascas, sorvetes, bombons, gelatinas, iogurtes, bolos e etc. Você já deve ter percebido que, em alguns rótulos desses produtos, aparece a indicação flavorizante (F) seguida de um algarismo romano: F I – essências naturais F II – essências artificiais F III – extrato vegetal aromático F IV – flavorizante quimicamente definido Funções Orgânicas
  • 28. Aminas - Vitaminas O grupo amino, além de estar presente em muitos nutrientes, drogas e estimulantes, anestésicos e antibióticos (penicilina), aparece em alimentos e em nosso organismo, formando as substâncias mais importantes para a vida: os aminoácidos. As vitaminas, fundamentais para o funcionamento do nosso organismo, também são aminas. Seu nome deriva da junção de duas palavras: vital + amina, o que se deve ao fato de as principais vitaminas descobertas serem aminas. Porém, assim como nem todas as vitaminas são aminas, nem todas as aminas são vitaminas. No século XIX verificou-se que o gosto amargo das folhas e flores de algumas plantas era devido à presença de aminas. Funções Orgânicas
  • 29. Aminas - Anfetaminas Existem várias aminas que aumentam a atividade do sistema nervoso, elevam o ânimo, provocam diminuição da sensação de fadiga e reduzem o apetite, sendo por isso, usadas como estimulantes (energizadores fracos). Essas aminas são denominadas genericamente de anfetaminas. O uso dessas substâncias, provoca dependência, e sua comercialização é controlada, podendo ser feita apenas mediantes receita médica, que fica retida na farmácia. O uso de anfetaminas provoca um estado denominado “psicose de anfetamina”, que se assemelha a uma crise de esquizofrenia, caracterizada por alucinações visuais e auditivas e comportamento agressivo. Uma amina muito comum em nosso dia a dia, que age como um estimulante brando, é a cafeína presente no café, no chá, no pó de guaraná e ainda em alguns refrigerantes e antigripais. Funções Orgânicas
  • 30. Aminas - Cocaína Outra substância de grande poder estimulante que apresenta o grupo amina em sua estrutura é a cocaína. Essa droga e obtida a partir das folhas de um arbusto encontrado quase exclusivamente nas encostas dos Andes. Durante vários anos o suprimento para consumo ilegal dessa droga consistia em um sal denominado cloridrato, que era consumido por inalação nasal ou por via endovenosa, com o uso de seringas. A inalação produz uma sensação de euforia menos intensa, causa rinite e necrose da mucosa e do septo nasal. O estímulo provocado pelo uso da cocaína, caracterizado por euforia, loquacidade, aumento da atividade motora e sensação de prazer, tem duração aproximada de 30min. Segue-se uma intensa depressão. Assim, o padrão de dependência evolui de uso ocasional para uso compulsivo, em doses crescentes, o que pode levar à morte por overdose. Funções Orgânicas
  • 31. Aminas – Cocaína – Crack O uso da cocaína aumentou dramaticamente nos últimos anos, pela introdução no mercado de uma nova forma, muito mais barata: o crack – uma mistura do cloridrato com bicarbonato de sódio. Essa mistura é aquecida em “cachimbos” improvisados, liberando vapores de cocaína que são rapidamente absorvidos nos pulmões, atingindo o cérebro em 15 segundos. As conseqüencias do uso do crack são muito mais intensas do que no caso do cloridrato. Alguns estudos indicam que a recuperação de um consumidor de crack é praticamente nula. Funções Orgânicas
  • 32. Amidas e a Medicina - aspirina Estudos médicos mostram que a aspirina (ácido acetilsalicílico), é o analgésico e antipirético mais adequado para a maioria das pessoas. Porém, algumas pessoas são alérgicas à aspirina, ou muito sensíveis à irritação da mucosa intestinal produzida por ela. Nesses casos o substituto ideal é uma amida sintética – como acetominofen (paracetamol), a mais comum. Sua ação como analgésico e antitérmico é semelhante à da aspirina, mas ela não é tão eficaz como antiinflamatório. Funções Orgânicas