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ESCOLA DE ENSINO TÉCNICO DO ESTADO DO PARÁ
POLO CAPANEMA
CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA
Disciplina: ELETRÔNICA
APLICADA
U
Un
ni
id
da
ad
de
e 1–
– C
Co
on
nc
ce
ei
it
to
os
s Básicos de
Eletricidade
P
Pr
ro
of
f.
. J
JO
OANYSON ANDREI O PEREIRA
1 Constituição da matéria (pg. 3 do manual)
Substância ⇒
⇒
⇒
⇒ Moléculas ⇒
⇒
⇒
⇒ Átomos
Figura – Molécula de água.
1 Constituição da matéria (pg. 4 do manual)
Figura – Estrutura atômica.
1 Constituição da matéria (pg. 4)
• Corpos bons condutores de eletricidade: metais;
• Corpos maus condutores de eletricidade: vidro,
borracha, plástico, PVC, porcelana, madeira;
• Unidade de medida de carga elétrica no Sistema
Internacional de Unidades (SI): coulomb (C);
Internacional de Unidades (SI): coulomb (C);
• Carga elétrica elementar de um elétron: 1,602 . 10−
−
−
−19 C ;
• Massa de um elétron: massa é de 9,109 .10−
−
−
−31 kg ;
• Corpo eletrizado positivamente;
• Corpo eletrizado negativamente.
1 Constituição da matéria (pg. 4)
eletrizado positivamente
eletrizado negativamente
Figura – Eletrização dos corpos.
2 Grandezas elétricas (pg. 4)
2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p)
Figura – Analogia entre potencial gravitacional e elétrico.
Figura – Analogia entre potencial gravitacional e elétrico.
- Definição: energia não elétrica transformada em energia
elétrica ou vice-versa, por unidade de carga.
Sendo: E – força eletromotriz (V); U – diferença de potencial (V); W –
energia aplicada (J); Q – quantidade de cargas elétricas (C).
internas
perdas
e −
=
= E
U
Q
W
E
2 Grandezas elétricas (pg. 4)
2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p)
Figura – Analogia entre potencial hidráulico e elétrico.
- Analogia: potencial elétrico e pressão em hidráulica;
- Medida: com um voltímetro ou multímetro ligado em paralelo
no circuito;
2 Grandezas elétricas (pg. 4)
2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p)
)
m
(
área
)
N
(
força
(Pa)
pressão
)
C
(
carga
)
J
(
energia
(V)
tensão 2
=
=
no circuito;
Figura – Voltímetros e multímetros
2 Grandezas elétricas (pg. 4)
2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p)
Figura – Grandezas elétrica em um circuito.
(a) Corrente elétrica
2 Grandezas elétricas (pg. 4)
2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica
Figura – Corrente elétrica em um condutor.
(b) Intensidade de corrente elétrica
2 Grandezas elétricas (pg. 4)
2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica
Sendo: I – intensidade de corrente elétrica (A); Q – quantidade
de cargas elétricas (C); t – tempo (s).
t
Q
I =
Figura – Intensidade de corrente elétrica.
(b) Intensidade de corrente elétrica
- Analogia: intensidade de corrente elétrica e vazão em
hidráulica;
2 Grandezas elétricas (pg. 4)
2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica
)
s
(
tempo
)
L
(
volume
)
s
(L
vazão
)
t
(
tempo
)
C
(
cargas
(A)
corrente 1
=
= −
- Medida: com um amperímetro ligado em série no circuito ou
multímetro;
Figura – Amperímetros e multímetros
(c) Corrente contínua – CC (bateria ou dínamo)
2 Grandezas elétricas
2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica
(d) Corrente alternada – CA (alternador)
Figura – Intensidade de corrente elétrica.
(e) Principais efeitos da corrente elétrica
– Efeito térmico ou efeito joule;
– Campo magnético produzido pela corrente elétrica;
– Efeito químico;
– Efeitos fisiológicos.
2 Grandezas elétricas
2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica
Figura – Principais efeitos da corrente elétrica
térmico químico
magnético fisiológico
2 Grandezas elétricas (pg. 5)
2.3 Resistência elétrica (segunda lei de Ohm)
Figura – Movimento de uma carga no interior do condutor
2 Grandezas elétricas (pg. 5)
2.3 Resistência elétrica (segunda lei de Ohm)
Sendo: R – resistência elétrica (Ω); ρ – resistividade do material
S
L
R
⋅
=
ρ
Sendo: R – resistência elétrica (Ω); ρ – resistividade do material
condutor (Ω mm2 m-1); L – comprimento do condutor (m); S –
área da seção transversal do condutor (mm2).
R = f ( ρ, L, S, T )
2 Grandezas elétricas (pg. 5)
2.3 Resistência elétrica (em função da temperatura)
Sendo: RT – resistência elétrica a uma determinada
temperatura T em ºC (Ω); R – resistência elétrica a 20ºC
)]
(
1
[
20 i
f
T T
T
R
R −
⋅
+
⋅
= α
temperatura T em ºC (Ω); R20 – resistência elétrica a 20ºC
(Ω); α – coeficiente de temperatura (ºC–1); Ti –
temperatura inicial (oC); Tf – temperatura final (oC)
- Analogia: resistência elétrica (R) e perda de carga (hf) em
hidráulica;
- Medida: com um multímetro.
Material
Resistividade
(Ω
Ω
Ω
Ω ⋅
⋅
⋅
⋅ mm2 ⋅
⋅
⋅
⋅ m–1)
Coeficiente de
temperatura (oC–1)
Prata 0,0160 0,0038
Prata-liga 0,3000 0,0007
Cobre 0,0178 0,0040
Alumínio 0,0280 0,0039
Tabela 1. Resistividade (ρ) e coeficiente de temperatura
(α) dos principais materiais condutores
Ferro 0,1300 0,0060
Platina 0,1000 0,0032
Zinco 0,0600 0,0039
Chumbo 0,2100 0,0042
Constantan 0,5000 ≅ 0,0
Níquel-cromo 1,0000 0,00016
Mercúrio 0,9600 0,00092
Tungstênio 0,0550 0,0048
2 Grandezas elétricas (pg. 5 e 6)
2.4 Primeira lei de Ohm
Sendo: U – tensão elétrica (V); R – resistência elétrica (Ω); I –
Intensidade de corrente elétrica (A).
I
R
U ⋅
=
Figura – Característica do condutor: (a) ôhmico; e, (b) não
ôhmico.
(a) (b)
2 Grandezas elétricas (pg. 7)
2.5 Queda de tensão
Figura – Balanço energético em um circuito elétrico.
2 Grandezas elétricas (pg. 7)
2.5 Queda de tensão
Sendo, E – força eletromotriz – f.e.m (V); Re – resistência externa
do circuito (Ω); ri – resistência interna do circuito (Ω); I –
intensidade da corrente elétrica (A); U – tensão nos
terminais (V); ∆U – queda de tesão devido as perdas no
sistema (V).
E = U + ∆U = Re ⋅ I + ri ⋅ I
2 Grandezas elétricas (pg. 6)
2.6 Potência elétrica (circuitos resistivos)
Sendo: P – potência elétrica (W); U – tensão elétrica (v); E –
força eletromotriz (V); I – intensidade de corrente elétrica
(A).
I
U
P ⋅
=
I
E
P ⋅
=
1 kW = 1.000 W
1 CV = 736 W
1 HP = 746 W
Figura – Definição de cavalo vapor (CV).
s
1
m
1
kg
75
CV
1
⋅
=
- Analogia: potência elétrica e potência hidráulica.
1 L água = 1 kg água
)
(
corrente
)
(
tensão
)
(
elétrica
potência A
V
P ⋅
=
)
m
(
altura
)
s
(
tempo
)
L
(
volume
)
s
m
(L
hidráulica
potência 1
-
⋅
=
2 Grandezas elétricas (pg. 6)
2.6 Potência elétrica
1 L água = 1 kg água
- Medida: wattímetro.
s
1
m
1
kg
75
CV
1
⋅
=
Sendo: η – rendimento elétrico (adimensional); PE – potência
E
S
P
P
=
η
2 Grandezas elétricas (pg. 15)
2.7 Rendimento elétrico
a
n
P
P
=
η
Sendo: η – rendimento elétrico (adimensional); PE – potência
de entrada (W); PS – potência de saída (W); Pa – potência
absorvida pelo equipamento (W); Pn – potência nominal
entregue pelo equipamento (W).
- Analogia: rendimento elétrico (perdas por aquecimento e
indução eletromagnética) e rendimento hidráulico (perdas
por atrito, vazamento).
• Energia (do grego energeia, atividade) é definida
pela capacidade de se produzir trabalho.
• Trabalho é o resultado de uma força sobre o
deslocamento de um corpo.
A energia pode ser:
– cinética (a partir da força das ondas e dos ventos);
2 Grandezas elétricas
2.8 Energia e trabalho
– cinética (a partir da força das ondas e dos ventos);
– gravitacional (a partir das quedas d´água);
– elétrica (a partir de turbinas e baterias) ;
– química (obtida por reações exotérmicas como a combustão de
diesel e gasolina) ;
– térmica (pela queima de carvão ou madeira);
– radiante (pela luz solar); e,
– nuclear (obtida pela fissão de átomos de urânio ou fusão de
núcleos de hidrogênio).
O movimento perpétuo
2 Grandezas elétricas
2.8 Energia e trabalho (entendimento errado dos conceitos)
Figura – O moto-contínuo de Robert Fludd.
O movimento perpétuo
2 Grandezas elétricas
2.8 Energia e trabalho (entendimento errado dos conceitos)
Figura – O moto-contínuo de: (a) Robert Boyle; e, (b)
Johannes Taisnerius
(a) (b)
- Energia consumida ou trabalho elétrico efetuado é definido
como:
Sendo: W – trabalho elétrico (kWh); P – potência elétrica (kW);
t – tempo (h).
2 Grandezas elétricas (pg. 6)
2.8 Energia e trabalho
W = P · t
t – tempo (h).
- Analogia: trabalho elétrica e trabalho mecânico.
Trabalho mecânico (J) = força (N) · distância (m)
Trabalho elétrico (kWh) = potência (kW) · tempo (s)
- Medida:
2 Grandezas elétricas (pág. 6)
2.8 Energia e trabalho
(a) analógico
Figura – Medidores de energia: (a) analógico; e, (b) digital.
(b) digital
1 J (joule) = 107 ergs
1 W (watt) = 1 J s−1
1 CV = 736 W
1 HP = 746 W
1 cal = 4,18 J
1 kWh (quilowatt-hora) = 860 kcal = 3.600 kJ = 8,6.10−5 TEP =
Tabela 2. Unidade de trabalho, energia e potência
1 kWh (quilowatt-hora) = 860 kcal = 3.600 kJ = 8,6.10−5 TEP =
3,6.1013 ergs
1 TEP (tonelada de equivalente petróleo) = 11.630 kWh =
107 kcal = 1,28 tonelada de carvão
1 BTU (unidade térmica britânica) = 252 cal
1 kWano ano−1 = 0,753 TEP ano−1
(a) Constituição de um circuito elétrico
2 Grandezas elétricas (pg. 7)
2.9 Circuitos com resistências associadas
Figura – Exemplos de circuito .
(b) Circuito com resistência em série
2 Grandezas elétricas (pg. 7 e 8)
2.9 Circuitos com resistências associadas
Figura – Circuito em série.
(b) Circuito com resistência em série
2 Grandezas elétricas (pg. 7 e 8)
2.9 Circuitos com resistências associadas
Ie = I1 = I2 = … = In
Ue (BE) = UBC + UCD + … + UDE
Re = R1 + R2 + … + Rn
(c) Circuito com resistência em paralelo
2 Grandezas elétricas (pg. 8)
2.9 Circuitos com resistências associadas
Figura – Circuito em paralelo.
(c) Circuito com resistência em paralelo
2 Grandezas elétricas (pg. 8)
2.9 Circuitos com resistências associadas
Figura – Circuitos em paralelo.
(c) Circuito com resistência em paralelo
2 Grandezas elétricas (pg. 8)
2.9 Circuitos com resistências associadas
Ue = U1 = U2 = … = Un
Ie = I1 + I2 + … + In
n
e R
R
R
R
1
1
1
1
2
1
+
⋅
⋅
⋅
+
+
=
(d) Circuito misto (resistências em série e paralelo)
2 Grandezas elétricas
2.9 Circuitos com resistências associadas
Figura – Circuitos misto.
3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9)
(a) Atrito (b) Ação da luz
Figura – Formas de obtenção de uma força eletromotriz (f.e.m)
(c) Efeito piezelétricos
(compressão e tração de
cristais de quartzo) (d) Efeito termelétrico
(e) Ação química de soluções
3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9)
(f) Indução eletromagnética (magnetismo)
Figura – Formas de obtenção de uma força eletromotriz (f.e.m)
(a) Magnetismo
– Imãs naturais
3 Produção de uma força eletromotriz
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
– Imãs artificiais
Figura – Imãs naturais e artificiais.
(b) Campo magnético
3 Produção de uma força eletromotriz
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
Figura – Campo magnético
3 Produção de uma força eletromotriz
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
(c) Campo magnético ao redor de um condutor
Figura – Campo magnético em um condutor
3 Produção de uma força eletromotriz
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
(d) Campo magnético de dois condutores paralelos
Figura – Campo magnético formado por uma corrente em dois
condutores: (a) mesmo sentido; e, (b) sentidos contrários.
(a) (b)
(b)
3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9)
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
(e) Campo magnético de um solenóide
Figura – (a) Bobinas; e, (b) Solenóide
(b)
(a)
3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9)
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
(e) Campo magnético de um solenóide
Figura – Campo magnético produzido por um solenóide
3 Produção de uma força eletromotriz
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
(f) Força do campo magnético
Figura – Força de um campo magnético
3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 10)
3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética
(g) Indução eletromagnética
(a) (b)
Figura – (a) Rotação de um condutor em um campo magnético; (b)
Deslocamento longitudinal de um ímã no interior de um solenóide; (c)
Esquema básico de um transformador monofásico
(a) (b)
(c)
4 Geração de energia (pg. 10)
4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador)
Figura – Geração de corrente alternada em um alternador
monofásico
4 Geração de energia (pg. 10)
4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador)
Figura – Geração de corrente alternada em um alternador
monofásico
4 Geração de energia (pg. 10)
4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador)
Figura – Geração de corrente alternada em um alternador
monofásico e definição de freqüência.
4 Geração de energia
4.2 Gerador de corrente contínua (dínamo)
Qual é a diferença
entre os dois
esquemas?!
Figura – Gerador de corrente contínua (dínamo)
4 Geração de energia
Diferença na corrente produzido em um alternador e dínamo
(a)
Figura – (a) Alternador e corrente alternada; (b) Dínamo e
corrente contínua pulsante
(b)
4 Geração de energia
Melhoria da corrente contínua pulsante resultante em um dínamo
Figura – Dínamo e corrente contínua pulsante
4 Geração de energia (pg. 11)
4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos externos)
Figura – Esquema de gerador trifásico (alternador), corrente
alternada, com pólos externos
4 Geração de energia
4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos internos)
Figura – Esquema de gerador trifásico (alternador), corrente
alternada, com pólos internos
4 Geração de energia
4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador)
Figura – Geração de energia em uma hidrelétrica.
4 Geração de energia
4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador)
Figura – Gerador de energia e turbina em uma hidrelétrica.
4 Geração de energia
4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador)
Figura – Gerador de energia em uma hidrelétrica.
4 Geração de energia
4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador)
Figura – Linha de montagem de geradores industriais.
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais dos
geradores, transformadores e cargas (pg. 15 e 16)
(a)
Figura – Ligação dos terminais em: (a) Estrela; e, (b) Triângulo.
(b)
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 16)
4.1 Gerador trifásico de corrente alternada
(a)
Figura – Ligação estrela do gerador trifásico de corrente
alternada: (a) Esquema do gerador; e, (b) ligação dos terminais.
(b) =
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17)
4.2 Gerador (estrela) e Transformador (triângulo ou estrela)
(a)
Figura – Ligação de um gerador trifásico, corrente alternada,
ligado em estrela com um transformador ligado em: (a) Estrela;
e, (b) Triângulo.
(b)
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17)
4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário)
(a)
Figura – Esquema de ligação dos enrolamentos primário e
secundário dos transformadores: (a) monofásico; e, (b) trifásico.
(b)
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17)
4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário)
Figura – Esquema de ligação dos enrolamentos primário e
secundário dos transformadores trifásicos.
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 16)
4.3 Transformador (relação de transformação)
Sendo: U1 – tensão no enrolamento primário (V); U2 – tensão
no enrolamento secundário (V) n – número de espiras (voltas)
1
2
2
1
2
1
I
I
n
n
U
U
=
=
no enrolamento secundário (V); n1 – número de espiras (voltas)
no enrolamento primário (unidades); n2 – número de espiras
(voltas) no enrolamento secundário (unidades); I1 – intensidade
de corrente elétrica no enrolamento primário (A); I2 –
intensidade de corrente elétrica no no enrolamento secundário
(A).
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 13)
4.3 Transformador trifásico (ligado em estrela)
Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos
terminais (fase e linha) de um transformador ligado em estrela.
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais
4.3 Transformador (ligado em estrela)
Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais
(fase e linha) de um transformador ligado em triângulo.
tensão de linha
tensão de fase
U
u
u
30o
120o
U / 2
⇒
U
u
u
30o
120o
U / 2
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais
4.3 Transformador (ligado em estrela)
Sendo: U – tensão de linha (V); u – tensão de fase (v); I –
corrente de linha (A); i – corrente de fase (A).
u
U
o 2
30
Cos =
u
U
2
2
3
= u
U ⋅
= 3
U / 2
⇒
i
I =
⇒
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 13)
4.3 Transformador trifásico (ligado em triângulo)
Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais
(fase e linha) de um transformador ligado em triângulo.
⇒
u
U =
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais
4.3 Transformador (ligado em triângulo)
Sendo: U – tensão de linha (V); u – tensão de fase (V); I –
corrente de linha (A); i – corrente de fase (A).
i
I ⋅
= 3
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17)
4.3 Transformador (primário ligado em triângulo e
secundário ligado em estrela)
Qual é a vantagem de ligar o transformador assim?!?!
Figura – Transformador trifásico tendo a enrolamento primário
ligado em triângulo e o secundário em estrela.
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 18)
4.3 Cargas (terminal de motores e outros equipamentos)
Figura – Esquema de ligação das cargas em estrela ou
triângulo.
4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 18)
4.4 Sistema utilizando as ligação estrela-triângulo
Figura – Rede de distribuição típica.
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11)
5.1 Valor eficaz da intensidade de corrente e tensão elétrica (CA)
(a) Intensidade de corrente elétrica eficaz (I eficaz)
(b) Tensão eficaz (U )
máximo
máxima
eficaz 707
,
0
2
I
I
I ⋅
=
=
(b) Tensão eficaz (U eficaz)
Sendo: Ueficaz – corrente eficaz (A); Imáxima – corrente máxima
(V); Ueficaz – tensão eficaz (V); Umáxima – tensão máxima (V).
máximo
máxima
eficaz 707
,
0
2
U
U
U ⋅
=
=
5 Características elétricas dos circuitos
5.2 Tipos de cargas que podem ser ligadas em um circuito
(a) Resistências - R
(b) Bobinas, Indutores - L
(c) Capacitores - C
Figura – Tipos de cargas que podem ser ligadas em um
circuito: (a) resistências; (b) bobinas; e, (c) capacitores.
5 Características elétricas dos circuitos
5.2 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente contínua (CC)
O cálculo da resistência equivalente (Re) segue os
procedimentos tratados anteriormente para circuitos série,
paralelo e misto
Figura – Corrente contínua: (a) bateria; e, (b) dínamo.
(a) (b)
5 Características elétricas dos circuitos
5.2 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente contínua (CC)
O cálculo da resistência equivalente segue os procedimentos
tratados anteriormente para circuitos série, paralelo e misto
Figura – Cálculo da resistência equivalente quando existe
resistência, indutor e capacitor em circuito CC.
Re = RL + RR + RC
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11)
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
O cálculo da resistência equivalente (Re) difere dos
procedimentos tratados anteriormente para circuitos série,
paralelo e misto, pois ocorre um defasamento entre tensão e
corrente.
Figura – Diagrama fasorial de circuitos contendo: (a) apenas
resistência; e, (b) resistência, indutores ou capacitores.
(a)
(b)
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11)
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(a) Circuito contendo apenas resistência (resistivo puro)
R
UR
Figura – Circuito CA contendo apenas resistência: (a) circuito;
(b) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial.
(a) (b) (c)
UR
IR
R , UR , IR
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11)
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(b) Circuito contendo apenas indutor (indutivo puro)
XL
U
XL , UL , IL
Figura – Circuito CA contendo apenas indutor: (a) circuito; (b)
diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial.
UL
IL
(a) (b) (c)
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11)
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(b) Circuito contendo apenas indutor (indutivo puro)
XL
UL
IL
Sendo: XL – reatância indutiva (Ω); f – freqüência elétrica (Hz);
L – indutância (H).
IL
L
f
XL ⋅
⋅
⋅
= π
2
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 12)
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(c) Circuito contendo apenas capacitor (capacitivo puro)
XC , UC , IC
XC
UC
IC
Figura – Circuito CA contendo apenas capacitor: (a) circuito;
(b) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial.
(a) (b) (c)
IC
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 12)
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(c) Circuito contendo apenas capacitor (capacitivo puro)
XC
UC
IC
C
f
XC
⋅
⋅
⋅
=
π
2
1
Sendo: XC – reatância capacitiva (Ω); f – freqüência elétrica
(Hz); C – capacitância (F).
5 Características elétricas dos circuitos
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor)
• Triângulo da impedância
XL
XC
ZRL
ZRLC
Figura – Circuito CA RCL: (a) circuito; (b) representação
vetorial.
(a) (b)
R
RLC
5 Características elétricas dos circuitos
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor)
• Triângulo da impedância (“resistência equivalente”)
XC
Z
2
2
2
)
( C
L X
X
R
Z −
+
=
Sendo: Z – impedância do circuito (Ω); R – resistência do
resistor (Ω); XL – reatância indutiva (Ω); XC – reatância
capacitiva (Ω).
R
XL
ZRL
ZRLC
C
L −
+
=
2
2
)
( C
L X
X
R
Z −
+
=
5 Características elétricas dos circuitos
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor)
• Triângulo das tensões
XL
XC
ZRL
ZRLC
2
2
2
)
( C
L
R
Z U
U
U
U −
+
=
Sendo: UZ – tensão resultante (V); UR – tensão no resistor (V);
UL – tensão no indutor (V); UC – tensão no capacitor (V).
R
RLC
2
2
)
( C
L
R
Z U
U
U
U −
+
=
5 Características elétricas dos circuitos
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor)
• Triângulo das potências
QL
QC
SRL
SRLC
2
2
2
)
( C
L
a Q
Q
P
S −
+
=
Sendo: S – potência aparente (kVA); Pa – potência ativa (kW);
QL – potência reativa indutiva (kVAr); QC – potência reativa
capacitiva (kVAr).
Pa
RLC
2
2
)
( C
L
a Q
Q
P
S −
+
=
• Triângulo das potências
Significado e causas das potências apresentadas no triângulo
das potências
S – potência aparente (kVA)
Pa – potência ativa (kW)
QL – potência reativa indutiva (kVAr)
QC – potência reativa capacitiva (kVAr).
Pa
QL
QC
SRL
SRLC
Pa
QL
QC
SRL
SRLC
5 Características elétricas dos circuitos (pg. 14)
5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em
circuito de corrente alternada (CA)
(e) Fator de potência em circuito RLC
S
Pa
=
ϕ
cos QL
QC
SRL
SRLC
Sendo: cosϕ – fator de potência (adimensional); Pa – potência
ativa (kW); S – potência aparente (kVA).
S
=
ϕ
cos
Pa
SRLC
ϕRL
ϕRLC
(e) Fator de potência em circuito RLC (pg. 14)
• Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica (DNAEE)
Portaria No 1569 de 1993: cos ϕ
ϕ
ϕ
ϕ ≥ 0,92
• Se cos ϕ < 0,92 o consumidor estará sujeito ao pagamento
de um ajuste por baixo fator de potência
• Considerações
cos ϕ = 1 ⇒ circuito puramente resistivo
cos ϕ < 1 ⇒ circuito contendo indutância
S
Pa
=
ϕ
cos
Pa
QL
QC
SRL
SRLC
ϕRL
ϕRLC
5 Características elétricas dos circuitos
5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA)
(a) Ligação monofásica Fase-Neutro (equipamento contendo
reatância indutiva ou capacitiva)
i
u
S ⋅
=
monofásico
P
i
I =
S
Pa
=
ϕ
cos
u
U ⋅
= 3
i
I =
Pa
QL
QC
SRL
SRLC
ϕRL
ϕRLC
i
u
Pa
⋅
=
ϕ
cos
monofásico
ϕ
cos
monofásico ⋅
⋅
= i
u
Pa
5 Características elétricas dos circuitos
5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA)
(b) Ligação bifásica Fase-Fase (equipamento contendo
reatância indutiva ou capacitiva)
i
U
S ⋅
=
monofásico
u
U ⋅
= 3
i
I =
S
Pa
=
ϕ
cos
u
U ⋅
= 3
i
I =
Pa
QL
QC
SRL
SRLC
ϕRL
ϕRLC
I
U
Pa
⋅
=
ϕ
cos
monofásico
ϕ
cos
monofásico ⋅
⋅
= I
U
Pa
u
U ⋅
= 3
5 Características elétricas dos circuitos
5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA)
(c) Ligação trifásica Fase-Fase-Fase (equipamento contendo
reatância indutiva ou capacitiva)
monofásico
trifásico 3 S
S ⋅
= i
u
S ⋅
⋅
= 3
trifásico
I
U
Pa
⋅
⋅
=
3
3
cos
trifásico
ϕ 3
3
3
3
cos
trifásico
⋅
⋅
⋅
= I
U
Pa
ϕ
⇒
⇒
S
Pa
=
ϕ
cos
u
U ⋅
= 3
i
I =
Pa
QL
QC
SRL
SRLC
ϕRL
ϕRLC
ϕ
cos
3
trifásico ⋅
⋅
⋅
= I
U
Pa
u
U ⋅
= 3
Exercícios
Ex. 1) Um secador elétrico de 5.400 W será ligado num circuito
contendo condutor alimentador de cobre 4 mm2, a 17 m de distância
do quadro de distribuição da instalação (Q.D). A resistência do
secador é de níquel-cromo e possui comprimento de 2,5 m.
Supondo que este equipamento possa ser adquirido nas tensões
127 V ou 220 V, mencione para o dono da instalação as diferenças
127 V ou 220 V, mencione para o dono da instalação as diferenças
que existem nos dois aparelhos quanto: (a) corrente; (b) resistência
elétrica do secador; (c) resistência elétrica dos fios de alimentação;
(d) Queda de tensão proporcionada nos fios quando o secador é
ligado; (e) diâmetro da resistência do secador; (f) o valor gasto
com a energia. Obs.: Supor o equipamento trabalhando duas horas
por dia, em um mês de 30 dias, e o preço do kWh igual a R$ 0,3879.
Exercícios
Ex. 2) Se ligássemos um freezer Pa = 280 W (110 V) e uma
lâmpada Pa = 100 W (220 V) em paralelo, num circuito de tensão
380 volts, o sistema funcionaria adequadamente? Explique.
Ex. 3) Um condutor de níquel-cromo, com bitola B & S no 20 (0,813
mm) e 8,3 m de comprimento, é usado como resistência para
mm) e 8,3 m de comprimento, é usado como resistência para
aquecimento de água. A tensão é de 127 V. O reservatório
contém150 litros de água a 20 oC. Assim: (a) Qual a energia
consumida e a potência correspondente? (b) Qual será a
temperatura da água após 3 horas de aquecimento? Dados: 1 kWh
= 860 kcal e Q = m . c. (t2 – t1)
Exercícios
Ex. 4) Um transformador contendo 500 espiras no enrolamento primário
apresenta intensidade de corrente elétrica de 4 A no primário e de 10 A no
enrolamento secundário. Qual é o número de espiras que este
transformador possui no enrolamento secundário?
Ex. 5) Um motor trifásico de um sistema de irrigação, possui potência
nominal (Pn) de 60 CV, 1.800 rpm e trabalha a 100% de carga (η = 90% e
nominal (Pn) de 60 CV, 1.800 rpm e trabalha a 100% de carga (η = 90% e
cos ϕ = 0,88). Desta forma, pergunta-se: (a) Haverá problema de baixo
fator de potência (cos ϕ), sabendo que existe somente este motor na
instalação? Explique; (b) Qual é o valor da potência ativa do motor (Pa)?
(c) Qual é o valor da potência reativa indutiva (QL)? (d) Qual seria o
tamanho mínimo do transformador a ser adquirido? Obs.: Considere que
ainda não houve a correção do fator de potência (cos ϕ) da instalação.
Tabela − Características típicas de motores assíncronos de indução
trifásicos da WEG, 1.800 rpm. (pg. 169)
FIM
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  • 1. ESCOLA DE ENSINO TÉCNICO DO ESTADO DO PARÁ POLO CAPANEMA CURSO TÉCNICO EM INFORMÁTICA Disciplina: ELETRÔNICA APLICADA U Un ni id da ad de e 1– – C Co on nc ce ei it to os s Básicos de Eletricidade P Pr ro of f. . J JO OANYSON ANDREI O PEREIRA
  • 2. 1 Constituição da matéria (pg. 3 do manual) Substância ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ Moléculas ⇒ ⇒ ⇒ ⇒ Átomos Figura – Molécula de água.
  • 3. 1 Constituição da matéria (pg. 4 do manual) Figura – Estrutura atômica.
  • 4. 1 Constituição da matéria (pg. 4) • Corpos bons condutores de eletricidade: metais; • Corpos maus condutores de eletricidade: vidro, borracha, plástico, PVC, porcelana, madeira; • Unidade de medida de carga elétrica no Sistema Internacional de Unidades (SI): coulomb (C); Internacional de Unidades (SI): coulomb (C); • Carga elétrica elementar de um elétron: 1,602 . 10− − − −19 C ; • Massa de um elétron: massa é de 9,109 .10− − − −31 kg ; • Corpo eletrizado positivamente; • Corpo eletrizado negativamente.
  • 5. 1 Constituição da matéria (pg. 4) eletrizado positivamente eletrizado negativamente Figura – Eletrização dos corpos.
  • 6. 2 Grandezas elétricas (pg. 4) 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) Figura – Analogia entre potencial gravitacional e elétrico. Figura – Analogia entre potencial gravitacional e elétrico. - Definição: energia não elétrica transformada em energia elétrica ou vice-versa, por unidade de carga. Sendo: E – força eletromotriz (V); U – diferença de potencial (V); W – energia aplicada (J); Q – quantidade de cargas elétricas (C). internas perdas e − = = E U Q W E
  • 7. 2 Grandezas elétricas (pg. 4) 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) Figura – Analogia entre potencial hidráulico e elétrico.
  • 8. - Analogia: potencial elétrico e pressão em hidráulica; - Medida: com um voltímetro ou multímetro ligado em paralelo no circuito; 2 Grandezas elétricas (pg. 4) 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) ) m ( área ) N ( força (Pa) pressão ) C ( carga ) J ( energia (V) tensão 2 = = no circuito; Figura – Voltímetros e multímetros
  • 9. 2 Grandezas elétricas (pg. 4) 2.1 Força eletromotriz (f.e.m) e diferença de potencial (d.d.p) Figura – Grandezas elétrica em um circuito.
  • 10. (a) Corrente elétrica 2 Grandezas elétricas (pg. 4) 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica Figura – Corrente elétrica em um condutor.
  • 11. (b) Intensidade de corrente elétrica 2 Grandezas elétricas (pg. 4) 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica Sendo: I – intensidade de corrente elétrica (A); Q – quantidade de cargas elétricas (C); t – tempo (s). t Q I = Figura – Intensidade de corrente elétrica.
  • 12. (b) Intensidade de corrente elétrica - Analogia: intensidade de corrente elétrica e vazão em hidráulica; 2 Grandezas elétricas (pg. 4) 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica ) s ( tempo ) L ( volume ) s (L vazão ) t ( tempo ) C ( cargas (A) corrente 1 = = − - Medida: com um amperímetro ligado em série no circuito ou multímetro; Figura – Amperímetros e multímetros
  • 13. (c) Corrente contínua – CC (bateria ou dínamo) 2 Grandezas elétricas 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica (d) Corrente alternada – CA (alternador) Figura – Intensidade de corrente elétrica.
  • 14. (e) Principais efeitos da corrente elétrica – Efeito térmico ou efeito joule; – Campo magnético produzido pela corrente elétrica; – Efeito químico; – Efeitos fisiológicos. 2 Grandezas elétricas 2.2 Corrente e Intensidade de corrente elétrica Figura – Principais efeitos da corrente elétrica térmico químico magnético fisiológico
  • 15. 2 Grandezas elétricas (pg. 5) 2.3 Resistência elétrica (segunda lei de Ohm) Figura – Movimento de uma carga no interior do condutor
  • 16. 2 Grandezas elétricas (pg. 5) 2.3 Resistência elétrica (segunda lei de Ohm) Sendo: R – resistência elétrica (Ω); ρ – resistividade do material S L R ⋅ = ρ Sendo: R – resistência elétrica (Ω); ρ – resistividade do material condutor (Ω mm2 m-1); L – comprimento do condutor (m); S – área da seção transversal do condutor (mm2). R = f ( ρ, L, S, T )
  • 17. 2 Grandezas elétricas (pg. 5) 2.3 Resistência elétrica (em função da temperatura) Sendo: RT – resistência elétrica a uma determinada temperatura T em ºC (Ω); R – resistência elétrica a 20ºC )] ( 1 [ 20 i f T T T R R − ⋅ + ⋅ = α temperatura T em ºC (Ω); R20 – resistência elétrica a 20ºC (Ω); α – coeficiente de temperatura (ºC–1); Ti – temperatura inicial (oC); Tf – temperatura final (oC) - Analogia: resistência elétrica (R) e perda de carga (hf) em hidráulica; - Medida: com um multímetro.
  • 18. Material Resistividade (Ω Ω Ω Ω ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ mm2 ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ m–1) Coeficiente de temperatura (oC–1) Prata 0,0160 0,0038 Prata-liga 0,3000 0,0007 Cobre 0,0178 0,0040 Alumínio 0,0280 0,0039 Tabela 1. Resistividade (ρ) e coeficiente de temperatura (α) dos principais materiais condutores Ferro 0,1300 0,0060 Platina 0,1000 0,0032 Zinco 0,0600 0,0039 Chumbo 0,2100 0,0042 Constantan 0,5000 ≅ 0,0 Níquel-cromo 1,0000 0,00016 Mercúrio 0,9600 0,00092 Tungstênio 0,0550 0,0048
  • 19. 2 Grandezas elétricas (pg. 5 e 6) 2.4 Primeira lei de Ohm Sendo: U – tensão elétrica (V); R – resistência elétrica (Ω); I – Intensidade de corrente elétrica (A). I R U ⋅ = Figura – Característica do condutor: (a) ôhmico; e, (b) não ôhmico. (a) (b)
  • 20. 2 Grandezas elétricas (pg. 7) 2.5 Queda de tensão Figura – Balanço energético em um circuito elétrico.
  • 21. 2 Grandezas elétricas (pg. 7) 2.5 Queda de tensão Sendo, E – força eletromotriz – f.e.m (V); Re – resistência externa do circuito (Ω); ri – resistência interna do circuito (Ω); I – intensidade da corrente elétrica (A); U – tensão nos terminais (V); ∆U – queda de tesão devido as perdas no sistema (V). E = U + ∆U = Re ⋅ I + ri ⋅ I
  • 22. 2 Grandezas elétricas (pg. 6) 2.6 Potência elétrica (circuitos resistivos) Sendo: P – potência elétrica (W); U – tensão elétrica (v); E – força eletromotriz (V); I – intensidade de corrente elétrica (A). I U P ⋅ = I E P ⋅ = 1 kW = 1.000 W 1 CV = 736 W 1 HP = 746 W Figura – Definição de cavalo vapor (CV). s 1 m 1 kg 75 CV 1 ⋅ =
  • 23. - Analogia: potência elétrica e potência hidráulica. 1 L água = 1 kg água ) ( corrente ) ( tensão ) ( elétrica potência A V P ⋅ = ) m ( altura ) s ( tempo ) L ( volume ) s m (L hidráulica potência 1 - ⋅ = 2 Grandezas elétricas (pg. 6) 2.6 Potência elétrica 1 L água = 1 kg água - Medida: wattímetro. s 1 m 1 kg 75 CV 1 ⋅ =
  • 24. Sendo: η – rendimento elétrico (adimensional); PE – potência E S P P = η 2 Grandezas elétricas (pg. 15) 2.7 Rendimento elétrico a n P P = η Sendo: η – rendimento elétrico (adimensional); PE – potência de entrada (W); PS – potência de saída (W); Pa – potência absorvida pelo equipamento (W); Pn – potência nominal entregue pelo equipamento (W). - Analogia: rendimento elétrico (perdas por aquecimento e indução eletromagnética) e rendimento hidráulico (perdas por atrito, vazamento).
  • 25. • Energia (do grego energeia, atividade) é definida pela capacidade de se produzir trabalho. • Trabalho é o resultado de uma força sobre o deslocamento de um corpo. A energia pode ser: – cinética (a partir da força das ondas e dos ventos); 2 Grandezas elétricas 2.8 Energia e trabalho – cinética (a partir da força das ondas e dos ventos); – gravitacional (a partir das quedas d´água); – elétrica (a partir de turbinas e baterias) ; – química (obtida por reações exotérmicas como a combustão de diesel e gasolina) ; – térmica (pela queima de carvão ou madeira); – radiante (pela luz solar); e, – nuclear (obtida pela fissão de átomos de urânio ou fusão de núcleos de hidrogênio).
  • 26. O movimento perpétuo 2 Grandezas elétricas 2.8 Energia e trabalho (entendimento errado dos conceitos) Figura – O moto-contínuo de Robert Fludd.
  • 27. O movimento perpétuo 2 Grandezas elétricas 2.8 Energia e trabalho (entendimento errado dos conceitos) Figura – O moto-contínuo de: (a) Robert Boyle; e, (b) Johannes Taisnerius (a) (b)
  • 28. - Energia consumida ou trabalho elétrico efetuado é definido como: Sendo: W – trabalho elétrico (kWh); P – potência elétrica (kW); t – tempo (h). 2 Grandezas elétricas (pg. 6) 2.8 Energia e trabalho W = P · t t – tempo (h). - Analogia: trabalho elétrica e trabalho mecânico. Trabalho mecânico (J) = força (N) · distância (m) Trabalho elétrico (kWh) = potência (kW) · tempo (s)
  • 29. - Medida: 2 Grandezas elétricas (pág. 6) 2.8 Energia e trabalho (a) analógico Figura – Medidores de energia: (a) analógico; e, (b) digital. (b) digital
  • 30. 1 J (joule) = 107 ergs 1 W (watt) = 1 J s−1 1 CV = 736 W 1 HP = 746 W 1 cal = 4,18 J 1 kWh (quilowatt-hora) = 860 kcal = 3.600 kJ = 8,6.10−5 TEP = Tabela 2. Unidade de trabalho, energia e potência 1 kWh (quilowatt-hora) = 860 kcal = 3.600 kJ = 8,6.10−5 TEP = 3,6.1013 ergs 1 TEP (tonelada de equivalente petróleo) = 11.630 kWh = 107 kcal = 1,28 tonelada de carvão 1 BTU (unidade térmica britânica) = 252 cal 1 kWano ano−1 = 0,753 TEP ano−1
  • 31. (a) Constituição de um circuito elétrico 2 Grandezas elétricas (pg. 7) 2.9 Circuitos com resistências associadas Figura – Exemplos de circuito .
  • 32. (b) Circuito com resistência em série 2 Grandezas elétricas (pg. 7 e 8) 2.9 Circuitos com resistências associadas Figura – Circuito em série.
  • 33. (b) Circuito com resistência em série 2 Grandezas elétricas (pg. 7 e 8) 2.9 Circuitos com resistências associadas Ie = I1 = I2 = … = In Ue (BE) = UBC + UCD + … + UDE Re = R1 + R2 + … + Rn
  • 34. (c) Circuito com resistência em paralelo 2 Grandezas elétricas (pg. 8) 2.9 Circuitos com resistências associadas Figura – Circuito em paralelo.
  • 35. (c) Circuito com resistência em paralelo 2 Grandezas elétricas (pg. 8) 2.9 Circuitos com resistências associadas Figura – Circuitos em paralelo.
  • 36. (c) Circuito com resistência em paralelo 2 Grandezas elétricas (pg. 8) 2.9 Circuitos com resistências associadas Ue = U1 = U2 = … = Un Ie = I1 + I2 + … + In n e R R R R 1 1 1 1 2 1 + ⋅ ⋅ ⋅ + + =
  • 37. (d) Circuito misto (resistências em série e paralelo) 2 Grandezas elétricas 2.9 Circuitos com resistências associadas Figura – Circuitos misto.
  • 38. 3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9) (a) Atrito (b) Ação da luz Figura – Formas de obtenção de uma força eletromotriz (f.e.m) (c) Efeito piezelétricos (compressão e tração de cristais de quartzo) (d) Efeito termelétrico
  • 39. (e) Ação química de soluções 3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9) (f) Indução eletromagnética (magnetismo) Figura – Formas de obtenção de uma força eletromotriz (f.e.m)
  • 40. (a) Magnetismo – Imãs naturais 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética – Imãs artificiais Figura – Imãs naturais e artificiais.
  • 41. (b) Campo magnético 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética Figura – Campo magnético
  • 42. 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (c) Campo magnético ao redor de um condutor Figura – Campo magnético em um condutor
  • 43. 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (d) Campo magnético de dois condutores paralelos Figura – Campo magnético formado por uma corrente em dois condutores: (a) mesmo sentido; e, (b) sentidos contrários. (a) (b) (b)
  • 44. 3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9) 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (e) Campo magnético de um solenóide Figura – (a) Bobinas; e, (b) Solenóide (b) (a)
  • 45. 3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 9) 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (e) Campo magnético de um solenóide Figura – Campo magnético produzido por um solenóide
  • 46. 3 Produção de uma força eletromotriz 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (f) Força do campo magnético Figura – Força de um campo magnético
  • 47. 3 Produção de uma força eletromotriz (pg. 10) 3.1 Força eletromotriz por indução eletromagnética (g) Indução eletromagnética (a) (b) Figura – (a) Rotação de um condutor em um campo magnético; (b) Deslocamento longitudinal de um ímã no interior de um solenóide; (c) Esquema básico de um transformador monofásico (a) (b) (c)
  • 48. 4 Geração de energia (pg. 10) 4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de corrente alternada em um alternador monofásico
  • 49. 4 Geração de energia (pg. 10) 4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de corrente alternada em um alternador monofásico
  • 50. 4 Geração de energia (pg. 10) 4.1 Gerador monofásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de corrente alternada em um alternador monofásico e definição de freqüência.
  • 51. 4 Geração de energia 4.2 Gerador de corrente contínua (dínamo) Qual é a diferença entre os dois esquemas?! Figura – Gerador de corrente contínua (dínamo)
  • 52. 4 Geração de energia Diferença na corrente produzido em um alternador e dínamo (a) Figura – (a) Alternador e corrente alternada; (b) Dínamo e corrente contínua pulsante (b)
  • 53. 4 Geração de energia Melhoria da corrente contínua pulsante resultante em um dínamo Figura – Dínamo e corrente contínua pulsante
  • 54. 4 Geração de energia (pg. 11) 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos externos) Figura – Esquema de gerador trifásico (alternador), corrente alternada, com pólos externos
  • 55. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (pólos internos) Figura – Esquema de gerador trifásico (alternador), corrente alternada, com pólos internos
  • 56. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Geração de energia em uma hidrelétrica.
  • 57. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Gerador de energia e turbina em uma hidrelétrica.
  • 58. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Gerador de energia em uma hidrelétrica.
  • 59. 4 Geração de energia 4.2 Gerador trifásico de corrente alternada (alternador) Figura – Linha de montagem de geradores industriais.
  • 60. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais dos geradores, transformadores e cargas (pg. 15 e 16) (a) Figura – Ligação dos terminais em: (a) Estrela; e, (b) Triângulo. (b)
  • 61. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 16) 4.1 Gerador trifásico de corrente alternada (a) Figura – Ligação estrela do gerador trifásico de corrente alternada: (a) Esquema do gerador; e, (b) ligação dos terminais. (b) =
  • 62. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17) 4.2 Gerador (estrela) e Transformador (triângulo ou estrela) (a) Figura – Ligação de um gerador trifásico, corrente alternada, ligado em estrela com um transformador ligado em: (a) Estrela; e, (b) Triângulo. (b)
  • 63. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17) 4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário) (a) Figura – Esquema de ligação dos enrolamentos primário e secundário dos transformadores: (a) monofásico; e, (b) trifásico. (b)
  • 64. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17) 4.3 Transformador (enrolamento primário e secundário) Figura – Esquema de ligação dos enrolamentos primário e secundário dos transformadores trifásicos.
  • 65. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 16) 4.3 Transformador (relação de transformação) Sendo: U1 – tensão no enrolamento primário (V); U2 – tensão no enrolamento secundário (V) n – número de espiras (voltas) 1 2 2 1 2 1 I I n n U U = = no enrolamento secundário (V); n1 – número de espiras (voltas) no enrolamento primário (unidades); n2 – número de espiras (voltas) no enrolamento secundário (unidades); I1 – intensidade de corrente elétrica no enrolamento primário (A); I2 – intensidade de corrente elétrica no no enrolamento secundário (A).
  • 66. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 13) 4.3 Transformador trifásico (ligado em estrela) Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais (fase e linha) de um transformador ligado em estrela.
  • 67. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (ligado em estrela) Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais (fase e linha) de um transformador ligado em triângulo. tensão de linha tensão de fase U u u 30o 120o U / 2
  • 68. ⇒ U u u 30o 120o U / 2 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (ligado em estrela) Sendo: U – tensão de linha (V); u – tensão de fase (v); I – corrente de linha (A); i – corrente de fase (A). u U o 2 30 Cos = u U 2 2 3 = u U ⋅ = 3 U / 2 ⇒ i I = ⇒
  • 69. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 13) 4.3 Transformador trifásico (ligado em triângulo) Figura – Tensão e corrente resultante das ligações dos terminais (fase e linha) de um transformador ligado em triângulo.
  • 70. ⇒ u U = 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais 4.3 Transformador (ligado em triângulo) Sendo: U – tensão de linha (V); u – tensão de fase (V); I – corrente de linha (A); i – corrente de fase (A). i I ⋅ = 3
  • 71. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 17) 4.3 Transformador (primário ligado em triângulo e secundário ligado em estrela) Qual é a vantagem de ligar o transformador assim?!?! Figura – Transformador trifásico tendo a enrolamento primário ligado em triângulo e o secundário em estrela.
  • 72. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 18) 4.3 Cargas (terminal de motores e outros equipamentos) Figura – Esquema de ligação das cargas em estrela ou triângulo.
  • 73. 4 Ligação estrela e triângulo dos terminais (pg. 18) 4.4 Sistema utilizando as ligação estrela-triângulo Figura – Rede de distribuição típica.
  • 74. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11) 5.1 Valor eficaz da intensidade de corrente e tensão elétrica (CA) (a) Intensidade de corrente elétrica eficaz (I eficaz) (b) Tensão eficaz (U ) máximo máxima eficaz 707 , 0 2 I I I ⋅ = = (b) Tensão eficaz (U eficaz) Sendo: Ueficaz – corrente eficaz (A); Imáxima – corrente máxima (V); Ueficaz – tensão eficaz (V); Umáxima – tensão máxima (V). máximo máxima eficaz 707 , 0 2 U U U ⋅ = =
  • 75. 5 Características elétricas dos circuitos 5.2 Tipos de cargas que podem ser ligadas em um circuito (a) Resistências - R (b) Bobinas, Indutores - L (c) Capacitores - C Figura – Tipos de cargas que podem ser ligadas em um circuito: (a) resistências; (b) bobinas; e, (c) capacitores.
  • 76. 5 Características elétricas dos circuitos 5.2 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente contínua (CC) O cálculo da resistência equivalente (Re) segue os procedimentos tratados anteriormente para circuitos série, paralelo e misto Figura – Corrente contínua: (a) bateria; e, (b) dínamo. (a) (b)
  • 77. 5 Características elétricas dos circuitos 5.2 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente contínua (CC) O cálculo da resistência equivalente segue os procedimentos tratados anteriormente para circuitos série, paralelo e misto Figura – Cálculo da resistência equivalente quando existe resistência, indutor e capacitor em circuito CC. Re = RL + RR + RC
  • 78. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11) 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) O cálculo da resistência equivalente (Re) difere dos procedimentos tratados anteriormente para circuitos série, paralelo e misto, pois ocorre um defasamento entre tensão e corrente. Figura – Diagrama fasorial de circuitos contendo: (a) apenas resistência; e, (b) resistência, indutores ou capacitores. (a) (b)
  • 79. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11) 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (a) Circuito contendo apenas resistência (resistivo puro) R UR Figura – Circuito CA contendo apenas resistência: (a) circuito; (b) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial. (a) (b) (c) UR IR R , UR , IR
  • 80. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11) 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (b) Circuito contendo apenas indutor (indutivo puro) XL U XL , UL , IL Figura – Circuito CA contendo apenas indutor: (a) circuito; (b) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial. UL IL (a) (b) (c)
  • 81. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 11) 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (b) Circuito contendo apenas indutor (indutivo puro) XL UL IL Sendo: XL – reatância indutiva (Ω); f – freqüência elétrica (Hz); L – indutância (H). IL L f XL ⋅ ⋅ ⋅ = π 2
  • 82. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 12) 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (c) Circuito contendo apenas capacitor (capacitivo puro) XC , UC , IC XC UC IC Figura – Circuito CA contendo apenas capacitor: (a) circuito; (b) diagrama fasorial; e, (c) representação vetorial. (a) (b) (c) IC
  • 83. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 12) 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (c) Circuito contendo apenas capacitor (capacitivo puro) XC UC IC C f XC ⋅ ⋅ ⋅ = π 2 1 Sendo: XC – reatância capacitiva (Ω); f – freqüência elétrica (Hz); C – capacitância (F).
  • 84. 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo da impedância XL XC ZRL ZRLC Figura – Circuito CA RCL: (a) circuito; (b) representação vetorial. (a) (b) R RLC
  • 85. 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo da impedância (“resistência equivalente”) XC Z 2 2 2 ) ( C L X X R Z − + = Sendo: Z – impedância do circuito (Ω); R – resistência do resistor (Ω); XL – reatância indutiva (Ω); XC – reatância capacitiva (Ω). R XL ZRL ZRLC C L − + = 2 2 ) ( C L X X R Z − + =
  • 86. 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo das tensões XL XC ZRL ZRLC 2 2 2 ) ( C L R Z U U U U − + = Sendo: UZ – tensão resultante (V); UR – tensão no resistor (V); UL – tensão no indutor (V); UC – tensão no capacitor (V). R RLC 2 2 ) ( C L R Z U U U U − + =
  • 87. 5 Características elétricas dos circuitos 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (d) Circuito RLC (possui resistência, indutor e capacitor) • Triângulo das potências QL QC SRL SRLC 2 2 2 ) ( C L a Q Q P S − + = Sendo: S – potência aparente (kVA); Pa – potência ativa (kW); QL – potência reativa indutiva (kVAr); QC – potência reativa capacitiva (kVAr). Pa RLC 2 2 ) ( C L a Q Q P S − + =
  • 88. • Triângulo das potências Significado e causas das potências apresentadas no triângulo das potências S – potência aparente (kVA) Pa – potência ativa (kW) QL – potência reativa indutiva (kVAr) QC – potência reativa capacitiva (kVAr). Pa QL QC SRL SRLC Pa QL QC SRL SRLC
  • 89. 5 Características elétricas dos circuitos (pg. 14) 5.3 Ligação de cargas resistivas, indutivas e capacitivas em circuito de corrente alternada (CA) (e) Fator de potência em circuito RLC S Pa = ϕ cos QL QC SRL SRLC Sendo: cosϕ – fator de potência (adimensional); Pa – potência ativa (kW); S – potência aparente (kVA). S = ϕ cos Pa SRLC ϕRL ϕRLC
  • 90. (e) Fator de potência em circuito RLC (pg. 14) • Departamento Nacional de Água e Energia Elétrica (DNAEE) Portaria No 1569 de 1993: cos ϕ ϕ ϕ ϕ ≥ 0,92 • Se cos ϕ < 0,92 o consumidor estará sujeito ao pagamento de um ajuste por baixo fator de potência • Considerações cos ϕ = 1 ⇒ circuito puramente resistivo cos ϕ < 1 ⇒ circuito contendo indutância S Pa = ϕ cos Pa QL QC SRL SRLC ϕRL ϕRLC
  • 91. 5 Características elétricas dos circuitos 5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA) (a) Ligação monofásica Fase-Neutro (equipamento contendo reatância indutiva ou capacitiva) i u S ⋅ = monofásico P i I = S Pa = ϕ cos u U ⋅ = 3 i I = Pa QL QC SRL SRLC ϕRL ϕRLC i u Pa ⋅ = ϕ cos monofásico ϕ cos monofásico ⋅ ⋅ = i u Pa
  • 92. 5 Características elétricas dos circuitos 5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA) (b) Ligação bifásica Fase-Fase (equipamento contendo reatância indutiva ou capacitiva) i U S ⋅ = monofásico u U ⋅ = 3 i I = S Pa = ϕ cos u U ⋅ = 3 i I = Pa QL QC SRL SRLC ϕRL ϕRLC I U Pa ⋅ = ϕ cos monofásico ϕ cos monofásico ⋅ ⋅ = I U Pa u U ⋅ = 3
  • 93. 5 Características elétricas dos circuitos 5.4 Potência elétrica em circuitos trifásicos (CA) (c) Ligação trifásica Fase-Fase-Fase (equipamento contendo reatância indutiva ou capacitiva) monofásico trifásico 3 S S ⋅ = i u S ⋅ ⋅ = 3 trifásico I U Pa ⋅ ⋅ = 3 3 cos trifásico ϕ 3 3 3 3 cos trifásico ⋅ ⋅ ⋅ = I U Pa ϕ ⇒ ⇒ S Pa = ϕ cos u U ⋅ = 3 i I = Pa QL QC SRL SRLC ϕRL ϕRLC ϕ cos 3 trifásico ⋅ ⋅ ⋅ = I U Pa u U ⋅ = 3
  • 94. Exercícios Ex. 1) Um secador elétrico de 5.400 W será ligado num circuito contendo condutor alimentador de cobre 4 mm2, a 17 m de distância do quadro de distribuição da instalação (Q.D). A resistência do secador é de níquel-cromo e possui comprimento de 2,5 m. Supondo que este equipamento possa ser adquirido nas tensões 127 V ou 220 V, mencione para o dono da instalação as diferenças 127 V ou 220 V, mencione para o dono da instalação as diferenças que existem nos dois aparelhos quanto: (a) corrente; (b) resistência elétrica do secador; (c) resistência elétrica dos fios de alimentação; (d) Queda de tensão proporcionada nos fios quando o secador é ligado; (e) diâmetro da resistência do secador; (f) o valor gasto com a energia. Obs.: Supor o equipamento trabalhando duas horas por dia, em um mês de 30 dias, e o preço do kWh igual a R$ 0,3879.
  • 95. Exercícios Ex. 2) Se ligássemos um freezer Pa = 280 W (110 V) e uma lâmpada Pa = 100 W (220 V) em paralelo, num circuito de tensão 380 volts, o sistema funcionaria adequadamente? Explique. Ex. 3) Um condutor de níquel-cromo, com bitola B & S no 20 (0,813 mm) e 8,3 m de comprimento, é usado como resistência para mm) e 8,3 m de comprimento, é usado como resistência para aquecimento de água. A tensão é de 127 V. O reservatório contém150 litros de água a 20 oC. Assim: (a) Qual a energia consumida e a potência correspondente? (b) Qual será a temperatura da água após 3 horas de aquecimento? Dados: 1 kWh = 860 kcal e Q = m . c. (t2 – t1)
  • 96. Exercícios Ex. 4) Um transformador contendo 500 espiras no enrolamento primário apresenta intensidade de corrente elétrica de 4 A no primário e de 10 A no enrolamento secundário. Qual é o número de espiras que este transformador possui no enrolamento secundário? Ex. 5) Um motor trifásico de um sistema de irrigação, possui potência nominal (Pn) de 60 CV, 1.800 rpm e trabalha a 100% de carga (η = 90% e nominal (Pn) de 60 CV, 1.800 rpm e trabalha a 100% de carga (η = 90% e cos ϕ = 0,88). Desta forma, pergunta-se: (a) Haverá problema de baixo fator de potência (cos ϕ), sabendo que existe somente este motor na instalação? Explique; (b) Qual é o valor da potência ativa do motor (Pa)? (c) Qual é o valor da potência reativa indutiva (QL)? (d) Qual seria o tamanho mínimo do transformador a ser adquirido? Obs.: Considere que ainda não houve a correção do fator de potência (cos ϕ) da instalação.
  • 97. Tabela − Características típicas de motores assíncronos de indução trifásicos da WEG, 1.800 rpm. (pg. 169)