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MEMORIAL DESCRITIVO TÉCNICO DE
ARQUITETURA
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E
SERVIÇOS
PARQUE URBANO DA ORLA DO GUAÍBA
Trecho 03
Novembro de 2016
Revisão fevereiro 2019
Cliente: Prefeitura Municipal de Porto Alegre
Local: Porto Alegre – RS
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Sumário
1. Introdução ....................................................................................................6
1.1. Objetivo........................................................................................................6
1.2. Campo de Aplicação......................................................................................6
1.3. Descrição e Características da obra................................................................6
2. Convenções e Serviços Gerais........................................................................9
2.1. Convenções................................................................................................... 9
2.2. Serviços Gerais............................................................................................. 9
3. Generalidades............................................................................................. 10
3.1. Execução dos serviços................................................................................ 10
3.2. Mão-de-obra / assistência técnica............................................................... 11
3.3. Materiais..................................................................................................... 12
3.4. Fornecimentos, aquisições, impugnação, reposição e substituição............ 13
3.4.1. Fornecimentos .................................................................................... 13
3.4.2. Impugnação........................................................................................ 13
3.4.3. Substituição, Comprovação................................................................ 13
3.5. Amostras de materiais ................................................................................ 14
3.6. Orientação Geral e Fiscalização ................................................................. 15
3.7. Comunicação escrita................................................................................... 15
3.8. Desenhos e especificações para a fabricação e/ou instalação ou montagem
15
3.9. Catálogos, Manuais de Instrução e informações ........................................ 16
3.10. Discrepância, prioridades e interpretações ................................................. 16
4. Serviços Preliminares .................................................................................. 17
4.1. Instalações Provisórias ............................................................................... 17
4.2. Tapume e Tela ............................................................................................ 17
4.3. Placa de obra............................................................................................... 17
4.4. Sinalização Temporária De Obra ............................................................... 17
5. Administração da Obra................................................................................ 17
5.1. Administração da obra................................................................................ 17
6. Demolições e Retiradas ............................................................................... 17
6.1. Demolições................................................................................................. 17
7. Terraplenagem............................................................................................ 18
7.1. Retirada da camada vegetal........................................................................ 18
7.2. Corte e aterro compactado.......................................................................... 18
8. Locação de Obra.......................................................................................... 18
9. Argamassas................................................................................................. 19
9.1. Condições Gerais........................................................................................ 19
9.2. Preparo........................................................................................................ 19
9.3. Materiais..................................................................................................... 19
9.4. Fornecedores............................................................................................... 20
9.5. Tipos de Argamassa ................................................................................... 20
10. Fechamentos............................................................................................... 21
10.1. Alvenaria de blocos cerâmicos maciços e furados ..................................... 21
10.2. Fechamento de blocos de vidro .................................................................. 22
10.2.1. Fabricantes ......................................................................................... 22
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11. Esquadrias .................................................................................................. 23
11.1. Condições Gerais........................................................................................ 23
11.2. Esquadrias de aço ....................................................................................... 23
11.3. Painel de Vidro Temperado deslizante com perfis de alumínio – PJ1....... 23
11.3.1. Fabricantes.................................................................................................. 24
11.4. Portas de madeira sarrafeada encabeçada................................................... 24
12. Ferragens.................................................................................................... 25
12.1. Dobradiças.................................................................................................. 25
12.2. Puxadores e fechos ..................................................................................... 25
12.3. Molas hidráulicas aéreas............................................................................. 25
12.4. Fabricantes.................................................................................................. 26
12.5. Aplicação.................................................................................................... 26
12.6. Proteção e limpeza...................................................................................... 26
13. Vidraçaria ................................................................................................... 26
13.1. Divisórias de Vidro..................................................................................... 27
13.2. Fabricantes.................................................................................................. 27
14. Serralheria .................................................................................................. 27
14.1. Portão de Fechamento dos Banheiros Públicos dos Módulos.................... 27
14.2. Guarda Corpos e Corrimãos dos mirantes dos módulos ............................ 27
14.3. Gradil de Cercamento da área do reservatório ........................................... 27
15. Revestimentos ............................................................................................ 28
15.1. Revestimento em chapisco ......................................................................... 28
15.2. Revestimento em emboço........................................................................... 28
15.3. Revestimento em reboco ............................................................................ 28
15.4. Revestimentos em pastilhas de vidro ......................................................... 29
15.4.1. Fabricantes.................................................................................................. 29
16. Pisos ........................................................................................................... 29
16.1. Piso de Concreto Armado dos Bares e Vestiário........................................ 29
17. Forro........................................................................................................... 29
17.1. Forro de gesso acartonado.......................................................................... 29
18. Pintura........................................................................................................ 30
18.1. Pintura sobre reboco à base de resina acrílica ............................................ 30
18.1.1. Para revestimento externo .......................................................................... 30
18.1.2. Para revestimento interno........................................................................... 30
18.2. Pintura sobre superfícies metálicas à base de esmalte sintético................. 30
18.3. Pintura de áreas técnicas (ar condicionado, depósitos, shafts, etc.). .......... 30
18.4. Pintura da Ciclovia ..................................................................................... 30
18.5. Especificação de acabamento para Concreto Aparente.............................. 30
18.6. Pintura Demarcatória das Quadras Esportivas ........................................... 31
18.7. Fabricantes.................................................................................................. 31
19. Louças......................................................................................................... 31
19.1. Vasos Sanitários ......................................................................................... 31
19.2. Mictorios..................................................................................................... 31
19.3. Cubas e lavatórios....................................................................................... 31
19.4. Tanques....................................................................................................... 32
19.5. Fabricantes.................................................................................................. 32
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20. Metais ........................................................................................................ 32
20.1. Torneiras, registros e saboneteiras.............................................................. 32
20.2. Descarga de embutir para vasos e válvula de descarga para mictórios...... 32
20.3. Sifões, ralos e ligações................................................................................ 33
20.4. Barras laterais ............................................................................................. 33
20.5. Dispenseres papel toalha e papel higiênico ................................................ 33
20.6. Cubas em aço inox...................................................................................... 34
20.7. Espelhos...................................................................................................... 34
20.8. Mãos-francesas........................................................................................... 34
20.9. Chapa de aço inoxidável para proteção ...................................................... 34
20.10. Fabricantes.................................................................................................. 34
21. Pedras de Acabamento................................................................................ 35
21.1. Tampos em Granito .................................................................................... 35
21.2. Divisórias em granito ................................................................................. 35
22. Marcenaria ................................................................................................. 36
22.1. Fabricantes.................................................................................................. 36
23. Rampas, Arquibancadas e Escadarias........................................................... 36
24. Urbanismo .................................................................................................. 37
24.1. Piso de Concreto Armado (Ciclovia, Passeio da Orla e Platô)................... 37
24.2. Piso em concreto pré-moldado (Esplanada)............................................... 37
24.3. Quadras....................................................................................................... 37
24.3.1. Telamento h=5,50 m................................................................................... 37
24.3.2. Goleiras de Futebol..................................................................................... 39
24.3.3. Grama Sintética .......................................................................................... 39
24.3.4. Postes de Vôlei ........................................................................................... 40
24.3.5. Tabelas de Basquete ................................................................................... 41
24.3.6. Piso de Concreto para quadras esportivas (pano único)............................. 41
24.3.7. Pintura demarcatória das quadras............................................................... 42
24.3.8. Telamento h=1,10 m (Quadras de Tênis)................................................... 43
24.3.9. Postes de Tênis ........................................................................................... 44
24.3.10. Vigas de contorno (Quadras de areia) ........................................................ 45
24.3.11. Areia média peneirada................................................................................ 45
24.3.12. Dreno Quadras de Areia ............................................................................. 45
24.3.13. Poste Tênis de Praia.................................................................................... 46
24.4. Academias ao ar livre ................................................................................. 46
24.4.1. Piso de concreto para academia ao ar livre (pano único) ........................... 46
24.4.2. Aparelhos de Ginástica............................................................................... 48
24.5. Parques Infantis .......................................................................................... 51
24.5.1. Saibro rosa compactado para passeios e ambientes.................................... 51
24.5.2. Brinquedos.................................................................................................. 52
24.5.2.1. Tipos de Brinquedos................................................................................... 52
24.6. Eixo Cívico Orla......................................................................................... 54
24.7. Estacionamento em bloco de concreto ....................................................... 54
24.8. Pavimentações Diversas ............................................................................. 55
24.8.1. Pavimentação em paralelepípedo (em torno do Skatepark) ....................... 55
24.8.2. Piso podotátil.............................................................................................. 56
24.8.3. Saibro rosa compactado para passeios e ambientes.................................... 56
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24.8.4. Concregrama............................................................................................... 56
24.8.5. Piso de concreto para passeios (entre as quadras) ...................................... 57
24.8.6. Meio-fio de concreto moldado no local...................................................... 59
24.8.7. Sinalização Horizontal................................................................................ 59
24.9. Equipamentos ............................................................................................. 59
24.9.1. Lixeiras e Paraciclos................................................................................... 59
24.9.2. Balizador..................................................................................................... 60
24.9.3. Banco linear................................................................................................ 60
24.9.4. Banco pré-moldado da esplanada............................................................... 60
24.9.5. Caixas de Areia........................................................................................... 61
25. Pista de Skate.............................................................................................. 61
26. Demais equipamentos................................................................................. 63
26.1. Ducha Externa ............................................................................................ 63
26.2. Guarda Corpos e Corrimãos ....................................................................... 63
26.3. Postes Metálicos ......................................................................................... 64
26.3.1. Poste inclinado..............................................Erro! Indicador não definido.
26.3.2. Limitador dos canteiros em concreto.......................................................... 64
26.3.3. Limitador dos canteiros em perfil metálico................................................ 64
26.3.4. Ducha Externa ..............................................Erro! Indicador não definido.
26.3.5. Guarda Corpos e Corrimãos .........................Erro! Indicador não definido.
1. Paisagismo.................................................................................................. 64
2. Referências ................................................................................................. 65
2.1. Resumo de Especificações: ........................................................................ 67
2.1.1. Acabamentos por ambiente: ....................................................................... 67
2.1.1.1. Bares........................................................................................................... 67
2.1.1.2. Vestiários.................................................................................................... 69
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1. Introdução
1.1. Objetivo
Este Memorial Descritivo / Caderno de Especificações é parte integrante do Projeto
Executivo de Arquitetura e Paisagismo. Sua função é especificar os materiais a serem
empregados na obra, propiciando a devida compreensão dos aspectos construtivos do
projeto e a sua correta execução. Em paralelo às informações que aqui seguem,
deverão também ser consultados os demais projetos complementares: Estrutural,
Luminotécnico, Elétrico, Hidrossanitário, Climatização, entre outros.
As especificações apresentadas têm como objetivo estabelecer as condições que
deverão reger, em conformidade com o Projeto de Arquitetura, a execução dos
serviços requisitados pela Contratante, definindo os critérios técnicos básicos de cada
serviço em particular e fixando as condições mínimas a serem observadas na aquisição,
fornecimento e emprego de materiais.
1.2. Campo de Aplicação
Este documento aplica-se ao processo de licitação para fins de contratação dos
serviços de construção do Projeto de Arquitetura e Paisagismo desenvolvido pela
Jaime Lerner Arquitetos Associados para a construção do parque Urbano da Orla do
Guaíba em Porto Alegre, Rio Grande do Sul.
1.3. Descrição e Características da obra
O Parque Urbano do Guaíba é limitado entre a Avenida Edvaldo Pereira Paiva e a orla
do Guaíba, e tem seu trecho 3 situado entre a foz do Arroio Diluvio e o Canal de
Descarga da Casa de Bomba 12 – início da área do Parque Gigante do Clube
Internacional.
Perpassam sua área o Emissário Terrestre de Esgoto Cloacal, o Canal da Casa de Bomba
13, o Duto de Captação para a Estação de Bombeamento de Água Bruta e o Conduto
Forçado Miguel Couto.
Os Projetos Executivos de Arquitetura e Paisagismo para o Trecho 3 do Parque da Orla
do Guaíba estão inseridos em um contexto amplo de intenções da Prefeitura Municipal
de Porto Alegre de oferecer à cidade um conjunto de ideias, propostas, diretrizes e
projetos que possam contribuir para a revitalização e reintegração do Guaíba ao
cotidiano das práticas sociais dos porto-alegrenses. A imagem abaixo mostra a
localização da obra e seus principais elementos.
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Esplanada
Será implantada uma esplanada junto à Av. Edvaldo Pereira Paiva em toda a extensão
do trecho. Tal esplanada é composta por um largo calçadão que será executado em
placas pré-fabricadas de concreto. Este setor destina-se principalmente ao uso
recreativo para corridas e ciclistas.
Talude
A área do talude será ocupada com equipamentos esportivos diversos, listados a
seguir:
 7 quadras de futebol society, com piso de grama sintética, com dimensões
aproximadas de 45 por 25 m;
 2 quadras de futebol juvenil, com piso de grama sintética, com dimensões de 10
por 5 m;
 1 quadra poliesportiva, com piso de concreto, com dimensões aproximadas de 28
por 17 m;
 12 quadras de vôlei de praia, piso de areia e dimensões de 16 por 8 m;
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 3 quadras de beach tênis, piso de areia e dimensões de 16 por 8 m;
 2 quadras de tênis, piso asfáltico e dimensões de 23,77 por 10,97 m.
Bares
Serão implantados três bares em estrutura de concreto com fechamento em alvenaria
e vidro. Estes equipamentos serão implantados no nível 2,75m (em relação ao nível
zero do rio) e a sua cobertura, em laje de concreto, será no nível 5,75m. A laje de
cobertura terá a função de mirante e área de estar. A parede de contenção, voltada
para o aterro da via, possui um conjunto estrutural composto por gabiões e
ancoragens específicos. Estão previstos, ainda, sistemas de impermeabilização e
drenagem que deverão ser executados de modo a manter a integridade da estrutura.
O programa contempla banheiro masculino, feminino e banheiro acessível, depósito,
área de apoio e atendimento. A área de atendimento abrange os espaços destinados
ao preparo de alimentos e bebidas aos clientes. Haverá um fechamento em vidro
separando a área externa da interna climatizada.
O mirante terá a laje impermeabilizada e um desnível de aproximadamente 50cm
acima do passeio, com instalação de guarda-corpo metálico em sua extensão externa.
Nas bordas da laje de cobertura será inserida iluminação em LED conforme detalhado
no projeto.
Área de Apoio aos Esportes
A área de apoio aos esportes também possui a mesma configuração volumétrica dos
demais módulos construídos ao longo da avenida. A edificação possui uma sala de
educação física onde são disponibilizados os equipamentos como bola e redes, além
de vestiários masculino e feminino.
Escadarias e arquibancadas
Serão executadas ao longo do parque escadarias e arquibancadas que tem a função de
integrar a Avenida Edvaldo Pereira Paiva com o parque linear. Estas são dispostas
próximas aos quiosques e serão executadas em concreto.
Em alguns pontos, estão previstas rampas para assegurar a acessibilidade e conforto
no acesso.
Skate Park
Uma completa instalação destinada à prática do skate foi inserida na parte norte do
talude. O complexo é composto de duas partes distintas, implantadas nos níveis 5,25
m e no 2,75 m.
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2. Convenções e Serviços Gerais
2.1. Convenções
- Projetista: Jaime Lerner Arquitetos Associados, executora do projeto
arquitetônico do Parque Urbano da Orla do Guaíba – Trecho 03 em Porto
Alegre – RS.
- Contratante: Prefeitura Municipal de Porto Alegre em Porto Alegre – RS.
- Contratado/Construtor: empresa construtora que, por meio de
licitação/contrato, irá construir a nova edificação.
- Fiscalização/ Fiscalizador: engenheiro civil ou arquiteto credenciado pela
Contratante, com objetivo de fiscalizar a execução da obra.
- Proprietário: própria Contratante.
- Fabricante: empresa fornecedora do material a ser empregado na obra.
- Projeto Arquitetônico: desenho em prancha, elaborado pelo projetista, da obra
a ser edificada.
- Planilha de Quantitativo de Serviços: planilha de relação e quantificação dos
serviços a serem executados em obra.
- Orçamento: definido como o resultado do montante dos serviços e materiais
previstos e planejados, necessários à execução da obra.
- Equivalente Aprovado: pode ser definido como serviço e/ou material de igual
valor aprovado pela Fiscalização da obra, ou seja, que possui características
mais próximas ao serviço e/ou material originalmente especificado a ser
aprovado pela Fiscalização da obra. No caso de materiais, são levados em
consideração na determinação da equivalência características como: cor,
textura, resistência mecânica, flexibilidade, rugosidade, transparência,
opacidade, características termo acústicas etc.
2.2. Serviços Gerais
- Administração da obra: será exercida pela Contratada, desde que atenda aos
requisitos estabelecidos nos Documentos Contratuais.
- Vigilância: A vigilância durante toda a execução da obra será de
responsabilidade da Contratada e deverá ser em tempo integral.
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3. Generalidades
3.1. Execução dos serviços
A execução dos serviços deverá obedecer rigorosamente em todos os pormenores, aos
seguintes itens:
 Desenhos, listas de materiais, tabelas de acabamentos, especificações e demais
documentos integrantes do Projeto;
 Requisitos de Normas e/ou Especificações, Métodos de Ensaio e Terminologia
estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou
formulados por laboratórios ou Institutos de Pesquisas Tecnológicas Brasileiras;
 Requisitos de Normas e/ou Especificações, Métodos de Ensaio e/ou padrões
estabelecidos por entidades estrangeiras congêneres (ASTM, DIN e outras),
quando da inexistência de Normas e/ou especificações brasileiras
correspondentes, para determinados tipos de materiais ou serviços;
 Seguir as recomendações do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de
Porto Alegre;
 Deverá ser atendido o Plano Diretor de Resíduos Sólidos;
 Recomendações, instruções e especificações de Fabricantes de materiais e/ou
de Especificações em sua aplicação ou na realização de certos tipos de
trabalhos;
 Dispositivos aplicáveis da legislação vigente (Federal, Estadual ou Municipal),
relativos a materiais, segurança, proteção, instalação de canteiro de obras e
demais aspectos das construções;
 Sempre a favor da segurança e sem prejuízo ao disposto neste Memorial,
deverão ser devidamente seguidos os procedimentos de instalação e execução
dos serviços dispostos no Caderno de Encargos da Editora PINI, 4ª ed., 2004;
 Deverá ser sempre dada preferência para materiais, práticas e equipamentos
com tecnologia ambientalmente sustentáveis, quanto ao seu sistema de
produção, transporte, emprego de mão-de-obra e uso de matérias-primas, bem
como em todos os procedimentos e descartes dos materiais da obra;
 Serão impugnados, pela fiscalização, todos os trabalhos que não satisfaçam às
condições contratuais;
 Ficará o construtor obrigado a demolir e a refazer os trabalhos impugnados
logo após o recebimento da ordem de serviço correspondente, ficando por sua
conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências.
Antes do início da execução de cada serviço, deverão ser verificadas (diretamente na
obra e sob a responsabilidade da Contratada) as condições técnicas e as medidas locais
ou posições a que o mesmo se destinar.
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Todas imperfeições verificadas nos serviços vistoriados, bem como discrepâncias
dos mesmos em relação a desenhos, tabelas de acabamentos ou especificações do
projeto, deverão ser corrigidas antes do prosseguimento dos trabalhos.
Verificação de Projetos
O construtor, ainda na condição de proponente, terá procedido prévia visita ao local
onde será realizada a obra onde será feito minucioso estudo, verificação e comparação
de todos os desenhos dos Projetos de Arquitetura, Paisagismo e complementares,
inclusive os detalhes, especificações e demais documentos técnicos fornecidos pelo
proprietário para a execução da obra.
Dos resultados dessa verificação preliminar, o construtor terá, ainda na condição de
proponente, dado imediata comunicação escrita ao proprietário antes da
apresentação da proposta, apontado discrepâncias sobre qualquer transgressão a
normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem
sanados os erros, omissões ou divergências que possam trazer embaraços ao perfeito
desenvolvimento da obra.
Em face ao disposto nos itens precedentes, o proprietário não aceitará,
posteriormente, que o construtor venha a considerar como serviços extraordinários
aqueles resultantes de interpretações dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e
do prescrito nesse caderno de encargos / especificações técnicas.
3.2. Mão-de-obra / assistência técnica
Toda mão-de-obra deverá ser de melhor categoria, experiente, habilitada e
especializada na execução de cada serviço.
Deverão seguir as disposições contidas nesta especificação, no conjunto de projetos e
no CE-PMPA.
Antes do início de qualquer serviço deverá ser providenciada permanente proteção
contra substâncias estranhas de qualquer espécie: choques, entupimentos,
vazamentos, respingos de argamassa, tintas e adesivos, mudanças bruscas de
temperatura, calor e frio, ação de raios solares diretos, incidência de chuvas, ventos
fortes, umidade, imperícia de operadores e ocorrências nocivas de todos os tipos.
Deverão ser protegidos:
 Os serviços adjacentes já realizados ou em execução;
 Os serviços a serem realizados, de acordo com a respectiva Especificação;
 Materiais que estejam estocados no canteiro de obras;
 Áreas, obras e edificações vizinhas;
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 Veículos e transeuntes;
 Outros bens, móveis ou imóveis, aqui também se incluindo os achados
arqueológicos.
A Contratada deverá requerer dos Fabricantes de materiais, bem como de montadores
ou instaladores especializados, conforme se fizer necessário, a prestação de
ininterrupta Assistência Técnica, durante o total desenvolvimento dos trabalhos
realizados, bem como dentro do prazo de responsabilidade contratual e legal da
Contratada.
3.3. Materiais
Todo material destinado às obras deverá ser obrigatoriamente de primeira qualidade,
sem uso anterior, embalagem lacrada, dentro do prazo de validade e satisfazer
rigorosamente os seguintes documentos:
 Especificação dos materiais e recomendações para aplicação/execução, em
anexo.
 No que couber, seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre.
 Normas e/ou Especificações da ABNT ou de Entidades congêneres, inclusive
estrangeiras.
As características dos materiais deverão ser rigorosamente verificadas no ato de seu
recebimento e antes de seu emprego, mediante comparação com as respectivas
amostras (ou protótipos) previamente aprovadas pela Contratante.
Todos os materiais deverão ser mantidos afastados do contato direto com o solo,
cortes de terreno ou paredes de alvenaria, mesmo quando fornecidos em embalagens.
Os locais de armazenamento deverão ser especialmente preparados e previamente
designados e/ou aprovados pela Contratante, além de mantidos constantemente
limpos, em perfeita e permanente arrumação.
A responsabilidade pela custódia e integridade dos materiais será da Contratada.
Os produtos fornecidos a granel deverão ser armazenados em montes ou pilhas,
separados (conforme a espécie, o tipo, a qualidade ou outro fator de diferenciação)
por compartimentos ou distância suficientes a fim de impedir a ação da natureza e/ou
erosão e a mistura entre eles.
Os locais de depósitos deverão ser, invariavelmente, abrigados contra raios solares
diretos, chuvas e vento.
Deverá ser dedicado, por parte da Contratada, especial cuidado ao armazenamento de
produtos voláteis ou facilmente inflamáveis, que deverão ser resguardados do calor
intenso, de fagulhas, brasas e chamas, bem como afastados de outras dependências da
obra.
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3.4. Fornecimentos, aquisições, impugnação, reposição e substituição.
3.4.1. Fornecimentos
A Contratada deverá fornecer a totalidade dos materiais, ferramentas, equipamentos e
mão-de-obra para os serviços especificados.
A Contratada deverá ainda fornecer todos os dispositivos e acessórios, materiais,
ferramentas, ou complementares, eventualmente não mencionados em especificações
e/ou não indicados em desenhos do projeto, mas imprescindíveis à completa e
perfeita realização da obra.
Observação: Os fornecimentos eventuais deverão ser previamente Aprovados pela
Contratante.
As quantidades de fornecimento deverão ser suficientes para manter o andamento
ininterrupto das obras, respeitar o cronograma aprovado pela Contratante e atender
prontamente a reposição.
As aquisições de materiais e/ou serviços deverão ser efetivadas somente depois de
aprovadas pela Contratante as respectivas amostras, e/ou protótipos, e/ou desenhos
de fabricação, e/ou instalação ou montagem.
3.4.2. Impugnação
A Contratada deverá impugnar o recebimento ou o emprego de todo o material que,
no ato de sua entrega à obra ou durante a verificação que deverá preceder o seu
emprego, apresentar defeitos e/ou características discrepantes das especificações
e/ou amostras e/ou protótipos, bem como de desenhos de fabricação e/ou instalação
ou montagem.
Deverão ser rejeitados todos os materiais ou lotes de materiais que por ocasião do
recebimento não tenham sido aprovados em ensaios específicos.
Todo material impugnado deverá ser imediatamente removido do canteiro de obras: a
reposição deverá ser igualmente imediata, e sem ônus à Contratante.
3.4.3. Substituição, Comprovação
Nos casos de justificada necessidade ou conveniência de substituição de materiais
especificados por outros não discriminados, estes deverão possuir, comprovadamente,
características iguais ou equivalentes às dos primeiros e terão que ser aprovados pela
Contratante (Prefeitura Municipal de Porto Alegre).
A comprovação das características deverá, a critério da Contratante e sem onerá-la,
basear-se em ensaios tecnológicos normatizados.
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3.5. Amostras de materiais
O fornecimento de amostras deverá obedecer aos requisitos de cada especificação em
particular.
Antes da aquisição dos materiais e/ou do início da execução de qualquer serviço da
obra, a Contratada deverá fornecer à Contratante, para exame de aprovação,
conforme o tipo de material ou serviço, o seguinte:
 Amostras dos materiais e/ou
 Amostras de campo para os serviços e/ou
 Protótipo de materiais ou serviços especiais – (referente a acabamentos a
Contratada deverá executar protótipo com dimensão mínima de 1,50x1,50m).
As amostras de materiais, de campo e os protótipos, deverão, respectivamente, ser
preparados, executados e fabricados com os mesmos componentes, características e
detalhes discriminados para os serviços quando concluídos (ver especificações,
desenhos, lista de materiais e tabelas de acabamentos).
A Contratada deverá apresentar cada amostra à Contratante em tempo hábil antes do
início da execução do respectivo serviço.
A Contratada mandará executar e instalará em local escolhido em conjunto pela
Contratante e a fiscalização, protótipos e amostras na escala 1:1 dos seguintes
elementos:
a) Guarda Corpo e Corrimão instalados com os demais acabamentos;
b) Placas pré-moldadas nas três dimensões apontadas em projeto;
c) Poste de aço junto a Avenida Edvaldo Pereira Paiva, com instalação completa;
d) Detalhe do piso Ecológico (6m² de concregrama), realizando no mesmo teste
de resistência ao tráfego de automóveis e veículos de cargas.
e) Mobiliário urbano: lixeira, bancos em concreto e canteiros metálicos, ambos da
esplanada e duchas externas;
Cada exemplar de amostra ou protótipo Aprovado deverá ser autenticado pela
Contratante e pela Contratada e cuidadosamente conservado no canteiro de obras, até
o término destas.
Os exemplares deverão ser utilizados para comparação com os materiais a empregar
ou já empregados.
Cada exemplar de amostra ou protótipo deverá ser fornecido com sinalização, gravada
ou firmemente fixada.
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3.6. Orientação Geral e Fiscalização
O acompanhamento da obra deve seguir o disposto do Caderno de Encargos da
Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
A Contratante manterá no canteiro de obras um arquiteto ou engenheiro,
devidamente credenciado junto à Contratada e sempre adiante designado por
“fiscalização”, com autoridade para exercer, no nome da Contratada, toda e qualquer
ação de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços de reforma e/ou
construção.
As relações mútuas entre a Contratante e a Contratada serão sempre mantidas por
intermédio da fiscalização.
A Contratada é obrigada a facilitar a meticulosa fiscalização dos materiais de execução
das obras e serviços, facilitando à fiscalização o acesso a todas as partes da obra a ser
edificada.
Obriga-se do mesmo modo a simplificar a fiscalização em oficinas, depósitos e
armazéns onde se encontrarem materiais destinados à obra em especificação.
3.7. Comunicação escrita
Todas as comunicações ou ordens de serviço da fiscalização para o construtor, ou vice-
versa, serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Deverão estar
convenientemente numeradas, em duas vias, uma das quais ficará em poder do
transmitente, depois de visada pelo destinatário.
Na obra deverá ser mantido pelo construtor um livro de ocorrência onde a fiscalização
e o construtor farão anotações diárias referente ao andamento dos serviços, qualidade
dos materiais e da mão de obra, reclamações e advertências e, principalmente,
problemas de ordem técnica que exijam soluções urgentes por parte da fiscalização.
3.8. Desenhos e especificações para a fabricação e/ou instalação ou montagem
A Contratada deverá seguir o disposto no material de projeto, suas especificações e no
Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Antes do início da elaboração, deverão ser verificadas, diretamente nas obras e sob a
responsabilidade da Contratada, as condições e as medidas dos locais e posições de
destino dos serviços ou produtos. A elaboração deverá também se basear nos
desenhos, tabelas de acabamentos e especificações do projeto.
Nos trabalhos, objetos deste item, deverão ser claramente indicados:
 Os materiais a empregar, seus formatos e dimensões, bem como sua espécie,
qualidade, tipo e procedência ou marca;
 Os tipos de acabamento, textura e cores;
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3.9. Catálogos, Manuais de Instrução e informações
Não deverá ser considerada suficiente a apresentação de catálogos, manuais de
instruções, miniaturas, certificados de ensaios tecnológicos ou outros veículos de
informação, em substituição ao fornecimento (conforme estabelecido nas
especificações) de amostras, protótipos ou desenhos de fabricação.
3.10. Discrepância, prioridades e interpretações
Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos do projeto
e respectivos detalhes, bem como estrita obediência às prescrições e exigências
contidas neste caderno e ao Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto
Alegre.
Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos contratuais, fica
estabelecido que:
- Em caso de divergência entre as cotas do desenho e suas dimensões graficadas,
medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras;
- Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão
sempre o de maior escala;
- Em caso de divergência entre o quadro resumo de esquadrias e as localizações
destas nos desenhos, prevalecerão sempre estas últimas;
- Em caso de divergência entre as especificações e projetos complementares,
deverá ser consultado o autor do projeto;
- Em caso de divergência no caderno de encargos e os desenhos dos projetos
especializados, prevalecerão sempre o mais recente e deverá ser consultado o
autor do projeto;
- Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos projetos, das especificações
contidas neste caderno, das instruções de concorrência ou caderno de
descritivo de acabamento, deverá ser consultado a Contratante e/ou os
autores de projeto.
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4. Serviços Preliminares
No que couber, devem seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre.
4.1. Instalações Provisórias
A obra terá as instalações provisórias ao seu bom funcionamento, a saber, portaria,
barracões, sanitários, escritório provisório com banheiros, água, energia elétrica e
demais itens necessários a atender as normas de segurança do trabalho e qualidade de
prestação de serviço da construção civil de acordo com a legislação vigente.
4.2. Tapume e Tela
A Contratada deverá executar tapume e tela no perímetro do terreno com intuito de
proteção da obra. Os tapumes serão executados com material com superfície lisa e
que não proporcione riscos à segurança da população e dos trabalhadores da obra,
obedecendo rigorosamente às exigências dos órgãos competentes.
Os tapumes deverão preservar as áreas naturais próximas ao ambiente ciliar a e as
espécies arbóreas próximas a Avenida Edvaldo Paiva.
4.3. Placa de obra
A Contratada obriga-se a mandar confeccionar e conservar na obra a placa da obra
exigida pela Legislação, conforme modelo e quantidade estabelecidos pela
Contratante.
4.4. Sinalização Temporária De Obra
A Contratada deverá executar implantação da sinalização sobre a via, devendo esta ser
implementada em posição e condição legível durante o dia e a noite, em distância
compatível com a segurança do trânsito, conforme normas, especificações do
CONTRAN e Termo de Referência da PMPA.
5. Administração da Obra
5.1. Administração da obra
A administração da obra será exercida por um arquiteto ou engenheiro responsável
técnico para perfeita execução das obras que, para o bom desempenho de suas
funções, deverá contar com tantos funcionários quantos forem necessários ao bom
andamento da administração.
6. Demolições e Retiradas
6.1. Demolições
No que couber, devem seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre.
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Os trabalhos de demolição deverão seguir as normas pertinentes, sobretudo a
NR-18 e a NBR 5682/1977.
Antes de se iniciar a demolição, as redes de energia elétrica, água, esgoto, gás e outros
deverão ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando as normas e
determinações vigentes.
As demolições serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, sendo tomados os
devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros. A remoção de todo o
entulho e detritos provenientes da demolição deverá ser providenciada pela
Contratada, de acordo com as exigências do Município.
O eventual aproveitamento de construções e instalações existentes para uso como
instalações provisórias do canteiro de obra ficará a critério da fiscalização, desde que
respeitadas as especificações estabelecidas em cada caso e verificado que tais
construções não interfiram no plano da obra.
As construções a serem demolidas estão demarcadas no projeto de arquitetura –
demolição e movimentação de terra. Deverão ser retiradas as calçadas existentes,
incluindo a ciclovia de asfalto ao longo da Av. Edvaldo Pereira, a vegetação existente
nas áreas indicadas, as lixeiras e postes de iluminação indicados. A Escultura Mãos
Atadas será retirada do Largo Clovis Jacobi e relocada conforme indicações dos
projetos de Arquitetura e Paisagismo.
7. Terraplenagem
7.1. Retirada da camada vegetal
Deverá ser executada com trator de esteira nas áreas a serem construídas com
retirada em caminhão caçamba. Este corte não deverá exceder a 20cm.
Este serviço deverá ser cuidadosamente realizado sem causar qualquer dano ou
prejuízo à vegetação arbórea e arbustiva existente.
Obs. Este serviço deverá ser executado em conformidade com o Roteiro para a
Manutenção da Vegetação presente no projeto de paisagismo.
7.2. Corte e aterro compactado
Todo material proveniente do corte poderá ser utilizado para aterro se este estiver
isento de materiais orgânicos.
A orientação específica sobre este serviço está presente no Memorial do projeto
específico.
8. Locação de Obra
Os trabalhos de locação serão executados por uma empresa de topografia
determinada pela Contratante.
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Devido às peculiaridades do local de projeto, e a ausência de pontos de referência
edificados nas imediações de alguns trechos, deve-se parametrizar todas as plantas do
projeto executivo.
A locação da obra será realizada com uso de GPS, e levando em consideração as
referências geodésicas do município.
9. Argamassas
9.1. Condições Gerais
Antes do preparo das argamassas, serão verificadas as condições dos agregados quanto a
granulometria, limpeza e umidade relativa.
Quando a umidade superar 4%, deverá ser corrigida a quantidade de água de amassamento.
9.2. Preparo
As argamassas salvo quando indicadas de forma diferente na especificação do serviço, deverão
observar as seguintes condições:
Cimento Portland comum, branco ou de alta resistência inicial, com embalagem e rótulo de
fábrica intactos.
Areia grossa, média e fina.
Áspero ou macio composto principalmente de quartzo, feldspato e argila, tendo em peso um
máximo e 25% de argila e um mínio de 10% de areia.
Os agregados deverão estar isentos de impurezas orgânicas, sais ou quaisquer outras
substâncias nocivas.
Quando de regularização e nivelamento, as argamassas devem seguir as espessuras máximas e
mínimas indicadas nas especificações dos serviços, formando declives planos.
Quando pré-misturados deverão ser seguidas as instruções do Fabricante quanto ao preparo e
aplicação das argamassas.
Todas as argamassas devem ser preparadas por processo mecânico e equipamento adequado,
amassadas ininterruptamente por um mínimo de 3 minutos e utilizados num prazo máximo de
2 horas após seu preparo.
Nas argamassas contendo areia e saibro poderá haver queda de compensação nas proporções
relativas destes materiais devido à variação do grau de aspereza do saibro.
Todas as superfícies a serem revestidas deverão receber inicialmente chapisco (argamassa Z1),
salvo divisórias de gesso acartonado (Dry-wall) e/ou indicação contrária.
9.3. Materiais
 Cimento Portland comum, conforme NBR-7211 da ABNT;
 Agregados, conforme NBR-7211 da ABNT;
 Cal hidratada, conforme NBR-7175 da ABNT;
 Água, conforme NBR-6118 da ABNT;
 Aditivos.
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9.4. Fornecedores
.Cimento Portland:
1. Votorantin;
2. Itambé;
3. Equivalente aprovado
.Cal hidratada:
1. Votorantin;
2. Equivalente aprovado;
.Aditivos:
1. Sika S.A.;
2. Otto Baumgart;
3. Equivalente aprovado.
9.5. Tipos de Argamassa
Serão adotados os seguintes tipos de argamassa, indicados em proporções de volume,
segundo o fim a que se destinam:
Z1 – Cimento e areia grossa, na proporção 1:3
Aplicação:
 Chapisco
Z2 – Cimento e areia média, na proporção 1:3
Aplicação:
 Chumbadores de insertos
 Preenchimento de cavidades
Z3 – Cimento e areia média, na proporção 1:4
Aplicação:
 Contrapisos e regularização dos enchimentos em concreto celular.
Z4 – Cimento e areia média, na proporção 1:3, com adição de “Sikafix” da Sika S.A. ou
equivalente à água de amassamento, na proporção Sikafix: água 1:3
Aplicação:
 Pisos cimento alisado.
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Z5 – Cimento, cal hidratada e areia fina, na proporção 1:2:4 ou 1:2:6
Aplicação:
 Emboço
Z6 – Cimento, cal hidratada e areia média, na proporção 1:2:8
Aplicação:
 Assentamento de blocos cerâmicos
 Rejuntamento de blocos cerâmicos
Nota: Nas argamassas com cal hidratada deve-se misturar essa com areia e água e deixar a
argamassa “descansar” por 24 horas antes de adicionar o cimento.
Z7 – Cal fino e areia fina, na proporção 1:3
Aplicação:
 Reboco
Z8 – Cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, na proporção 1:1:4
Aplicação:
 Assentamento de granito.
10. Fechamentos
10.1. Alvenaria de blocos cerâmicos maciços e furados
Localização: Elemento presente nos bares e nos edifícios de apoio ao esporte
(vestiários).
Os blocos cerâmicos deverão ser fabricados, adensados e bem queimados por
processos que assegurem a obtenção de homogeneidade, sem defeitos ou
deformações de moldagem e com textura de cor uniforme.
Os blocos deverão ter arestas vivas, não devendo apresentar trincas, fraturas ou
segregações que possam prejudicar sua resistência, permeabilidade ou durabilidade
quando assentados.
Os blocos cerâmicos de 6 furos deverão ser verificados, de acordo com a NBR-8042,
6461, 7170 e 6460, da ABNT e demais normas e determinações vigentes.
Os blocos de 6 furos serão empregados na execução de alvenarias com 15 e 20cm de
espessura.
Argamassa de assentamento – Z6.
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10.2. Fechamento de blocos de vidro
Blocos de vidro ondulado: tijolos moldados em duas peças confeccionadas com vidro
com acabamento acetinado, de dimensão 20x20x10cm pesando 2,70kg por unidade.
É importante observar se as peças possuem a mesma tonalidade, bem como ausência
de rachaduras, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar seu assentamento,
resistência, durabilidade e aspecto visual.
Também serão utilizados espaçadores plásticos específicos para o assentamento de
blocos de vidro.
Para reforço da parede de tijolos de vidro deve-se utilizar vergalhões de 5mm de
diâmetro nas direções verticais e horizontais conforme recomendação dos fabricantes.
Caso haja necessidade de mais reforços estruturais, será objeto de estudo especial por
parte da Contratada. Tal estudo será submetido à apreciação da Contratante, a quem
competirá autenticá-la antes de concretizada a sua execução.
10.2.1. Fabricantes
1. Seven Glass Block
2. Daya
3. Electrovidro
4. Equivalente aprovado
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11.Esquadrias
No que couber, devem seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura
Municipal de Porto Alegre.
11.1. Condições Gerais
Juntamente com especificação de materiais, deverão ser obedecidos os critérios
básicos para execução dos serviços, conforme estabelecido no item 3 – Generalidades
– deste descritivo técnico, e cumpridas todas as normas da ABNT pertinentes ao
assunto.
Cabe ao fabricante de esquadrias, com base nos desenhos dos projetos que são
indicativos de funcionamento e aspecto, verificar os desenhos de detalhes de
execução, contendo a composição das seções transversais e componentes a serem
utilizados. Deverá ser apresentado pelo Fabricante, à Contratada, amostras dos perfis
e protótipos das esquadrias a qual deverá ser submetida à aprovação da Contratante.
Todos os materiais, cores, perfis, acabamentos e componentes das esquadrias estão
descritos no Projeto de Arquitetura.
A colocação das peças deve ser com perfeito nivelamento, prumo e fixação,
verificando se as alavancas ficam suficientemente afastadas das paredes para a ampla
liberdade dos movimentos.
11.2. Esquadrias de aço
As esquadrias de aço serão feitas em perfis de aço galvanizados de acordo com as
dimensões especificadas nos desenhos de detalhamento de esquadrias.
Os fechamentos dos planos fixos e móveis, dependendo do caso, devem atender as
especificações do projeto. Nos casos de fechamento tipo veneziana, adotar chapa
dobrada em aço com galvanização com as dimensões de acordo com o detalhamento.
Nos casos de fechamento com vidro, utilizar chapas planas de vidro transparente
incolor com a espessura indicada em projeto. As dobradiças deverão ser em aço
cromado com dimensões compatíveis com o tamanho e peso da respectiva folha, as
fechaduras serão de embutir do tipo externa, as maçanetas tipo alavanca, maciças com
bordas arredondadas e acabamento cromado, as rosetas e fechos deverão ter
acabamento cromado e os parafusos de conexão deverão ser galvanizados.
11.3. Painel de Vidro Temperado deslizante com perfis de alumínio – PJ1
Localização: Fechamento frontal dos bares, possibilitando o fechamento total ou
parcial do estabelecimento
As esquadrias deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação
verificadas nos produtos da Dorma, linha HSW-G, ou equivalente aprovado, seguindo o
detalhamento que consta no projeto arquitetônico e com as seguintes características:
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- Painel deslizante com perfis de alumínio anodizado cor natural;
- Trilhos compostos de perfis de alumínio anodizado;
- Fechamento de vidro temperado 10 mm;
- Máximo de 10 folhas por parking niche;
- Deve-se prever no momento da concretagem do piso, furos destinados ao fecho
pedrez dos painéis pivotantes. Não há trilhos inferiores;
Só poderão ser utilizados na execução das peças, perfis e materiais idênticos aos
indicados nos desenhos e amostras apresentadas pelo Fabricante e aprovados pela
Contratada junto à Contratante.
11.3.1.Fabricantes
Esquadrias alumínio:
1.Dorma
2. Alcoa Alumínio S.A.
3.Equivalente Aprovado
Ferragens e componentes das esquadrias:
1. Dorma
2. Fermax – Componentes para Esquadrias
3. Equivalente Aprovado
11.4. Portas de madeira sarrafeada encabeçada
As folhas das portas de madeira, indicadas nos projetos, serão do tipo sarrafeada encabeçada.
O acabamento das folhas das portas será por revestimento plástico melamínico na cor branco
neve.
As folhas das portas devem se encaixar perfeitamente no jabre do batente.
Os batente deverão ser laminados reguláveis com guarnição fixa com base de poliuretano. Os
acabamentos devem ser com pintura de esmalte sintético cor branco neve.
Verificar no local, o tamanho da abertura real do vão incluindo o jabre, de maneira que após o
assentamento, a porta fique com uma folga constante e igual a 2mm em relação ao piso e ao
jabre.
A porta quando fechada deverá encostar toda no fundo do jabre.
Todos os cortes para embutimento deverão ser feitos com ferramentas apropriadas de
maneira a não lascar a madeira e nem exceder as dimensões das chapas e espelhos, e de modo
que, o corpo da fechadura fique perfeitamente encaixado.
Os encaixes das fechaduras, chapas-testa e dobradiças deverão ser cuidadosamente
executados, não sendo admitidas folgas ou remendos.
Os marcos das portas só poderão ser instalados quando os vãos de alvenaria estiverem
perfeitamente lisos, aprumados, bem acabados e com pintura aplicada nas faces internas dos
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vãos. Devem ser seguidas as indicações de acabamentos para rebocos e massa corrida
em alvenaria especificados nesse caderno.
Caso contrário, a Fiscalização poderá solicitar a regularização do acabamento do vão, de modo
a permitir a perfeita instalação e acabamento da porta.
12.Ferragens
Todas as ferragens e acessórios a serem utilizados estão especificados no Projeto de
Arquitetura e deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação verificadas nos
produtos das empresas Dorma, Pado, ou equivalente técnico aprovado. As ferragens deverão
ser fornecidas com todos os parafusos e demais acessórios necessários para sua instalação.
Para cada fechadura deverão ser fornecidas no mínimo DUAS CHAVES, cada uma das quais
acompanhada de uma ETIQUETA DE ALUMÍNIO DE IDENTIFICAÇÃO.
Em cada etiqueta deverão constar as informações relativas à fechadura a que pertencem as
chaves.
12.1. Dobradiças
As dobradiças de todos os tipos deverão ajustar-se perfeitamente, tanto à localização, tipo,
material, dimensões e peso das portas, como ao material e dimensões dos batentes.
Cada folha de porta deve ser instalada com o conjunto de três dobradiças. Portas com mais de
35 kg devem utilizar quatro dobradiças.
Especificamente para as portas de madeira, as dobradiças deverão ser do fabricante Pado linha
Dobradiças modelo 3025 com acabamento em aço inoxidável ou equivalente técnico
aprovado.
Especificamente para as portas divisórias das instalações sanitárias, as dobradiças deverão ser
do fabricante Dorma linha Box modelo DG 200 ou equivalente técnico aprovado.
12.2. Puxadores e fechos
Especificamente para as portas de madeira, as maçanetas deverão ser do fabricante Pado linha
ZAMAC modelo Chopin ou equivalente técnico aprovado. Já as fechaduras deverão ser do
fabricante Pado linha GLASS modelo Pino ou equivalente técnico aprovado.
Especificamente para as portas divisórias das instalações sanitárias, as maçanetas deverão ser
do fabricante Pado modelo bola excêntrica SM ou equivalente técnico aprovado. Já os fechos
deverão ser do fabricante PADO modelo tarjeta livre/ocupado ou equivalente técnico
aprovado.
12.3. Molas hidráulicas aéreas
As molas hidráulicas aéreas deverão ajustar-se perfeitamente, tanto à localização, tipo,
material, dimensões e peso das portas.
As molas hidráulicas aéreas deverão atender as seguintes características técnicas: potência
ajustável; duas válvulas independentes de regulagem de velocidade, de fechamento e trava;
reversível para porta à direita ou à esquerda; amortecimento de abertura – backcheck, na cor
cromado acetinado.
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12.4. Fabricantes
1. Dorma Sistemas de Controle para Portas Ltda
2. Pado
3. Equivalente Aprovado
12.5. Aplicação
- Esquadrias metálicas:
Nas esquadrias metálicas, as ferragens deverão ser assentadas, pelo Fabricante das
esquadrias, na oficina, exceto nos casos em que possam ser danificadas pelo transporte.
- Esquadrias de madeira:
Nas esquadrias de madeira, as ferragens deverão ser assentadas na obra por marceneiro
especializado.
A localização das ferragens nas esquadrias deverá ser medida com precisão, de modo a serem
evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis à vista.
O rebaixo de encaixe para dobradiças, fechaduras, chapas-testa, etc. deverão ter a forma exata
das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira, etc.
Deverão ser feitos todos os ajustes exigidos para funcionamento perfeito.
- Molas hidráulicas aéreas:
As molas hidráulicas e seus respectivos braços deverão possibilitar a abertura de portas até as
posições indicadas nos desenhos; deverão ser aplicados na mesma face da folha em que se
situarem os pinos das dobradiças.
12.6. Proteção e limpeza
Após a conclusão dos serviços, a Contratada deverá realizar a limpeza completa das áreas em
que os mesmos tiverem sido realizados, removendo detritos e equipamentos que venham a
prejudicar o andamento de trabalhos subseqüentes.
As ferragens deverão ser inteiramente limpas, a fim de tornarem extremamente isentas de
óleos, graxas e manchas de toda espécie e tipo;
É vedado o emprego de materiais abrasivos ou cáusticos, bem como de instrumentos ou
lâminas para raspagem.
As ferragens deverão ser cuidadosamente protegidas contra batidas arranhões, respingos, etc.
até a conclusão total das obras. Qualquer peça danificada deverá ser substituída sem ônus à
Contratante.
13. Vidraçaria
Para as janelas dos Bares e Vestiários será utilizado vidro temperado plano incolor com
6mm de espessura.
Para as instalações sanitárias, as portas das cabines serão de vidro temperado plano
incolor com 10mm de espessura com película adesiva jateada aplicada no lado interno
da cabine.
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13.1. Divisórias de Vidro
Localização: Elemento presente nas divisórias dos mictórios dos banheiros dos bares e
do edifício de apoio ao esporte.
Placa de vidro: Painéis de vidro temperado com espessura de 10 mm com aplicação de
película jateada. As dimensões do painel deverão ser de acordo com projeto
específico. A configuração das placas deverá ser submetida à aprovação da
Fiscalização, antes do fornecimento e execução.
Guarnições metálicas: os materiais e os acessórios a serem utilizados deverão ser
próprios para vidro temperado, marca Dorma, Pado ou equivalente técnico. Estes
deverão ter acabamento em aço inoxidável e atender as recomendações de acordo
com o projeto do Fabricante e instalador.
13.2. Fabricantes
1. Cebrace
2. Saint Gobain
3. Equivalente aprovado
14. Serralheria
14.1. Portão de Fechamento dos Banheiros Públicos dos Módulos
O Portão de Fechamento é composto por uma folha de correr com tela quadrada de
5x5mm, fio 2mm, fixada a um quadro metálico com tubo de aço de 40x60mm por
meio de uma cantoneira “L” de 20x20mm, suspenso por dois conjuntos de rodízio de
aço duplo de embutir instaladas no trilho superior, fixado na laje de concreto, e na
base contendo um pino guia em tubo de aço 12,7mm chumbado no piso.
Os tubos, a tela de fechamento, e o trilho superior serão galvanizados a quente,
receberão fundo específico para galvanizado e pintura com esmalte sintético com
acabamento fosco na cor grafite – RAL 7043.
14.2. Guarda Corpos e Corrimãos dos mirantes dos módulos
Os guarda corpos e corrimãos serão galvanizados a quente, receberão fundo específico
para galvanizado e pintura com esmalte sintético com acabamento fosco na cor grafite
– RAL 7043.
14.3. Gradil de Cercamento da área do reservatório
Todos os materiais e acessórios a serem utilizados estão especificados no Projeto de
Arquitetura.
Fundação em baldrame contínuo com dimensionamento e impermeabilização
atendendo as especificações indicadas nos projetos específicos.
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Barras verticais em aço CA-25 com diâmetro e acabamento indicados no projeto
de arquitetura ancorados a viga de baldrame na base e travadas com 2 anéis de barra
chata soldados com dimensões e altura indicados.
Portão de acesso de abrir para manutenção executado em barras verticais em aço CA-
25 com 3 travessas de travamento em barra chata com tamanho e altura indicados no
projeto.
Uso de dobradiças triplas e fechos com ferrolho e fecho para cadeado com elementos
fixos e móveis com tamanho, funcionamento e acabamento em aço inoxidável.
15.Revestimentos
15.1. Revestimento em chapisco
Argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3, de consistência pastosa obtido por
mistura mecânica.
O chapisco deverá ser aplicado sobre superfícies limpas e molhadas, isentas de pó,
gordura, etc. O chapisco deverá ser curado, mantendo-se úmido devendo-se aguardar
a aplicação de argamassa sobre o chapisco que só poderá ser iniciada 24 (vinte e
quatro) horas após o término da aplicação do mesmo.
15.2. Revestimento em emboço
Argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia, no traço 1:2:6, com 15mm de
espessura obtido por mistura mecânica.
A argamassa de emboço deverá ser espalhada, sarrafeada e comprimida fortemente
contra a superfície a revestir, devendo ficar perfeitamente nivelada, alinhada e
respeitando a espessura indicada.
O tratamento final do emboço deverá ser feito com desempenadeira, de tal modo que,
a superfície apresente paramento áspero para facilitar a aderência dos revestimentos,
tais como: reboco, revestimento cerâmicos de paredes e pisos, etc.
15.3. Revestimento em reboco
Argamassa tipo Z7.
Deverá ser aplicado sobre superfície limpa, áspera e devidamente umedecido para que
não haja absorção rápida da água de emassamento.
Deverão estar concluídos antes da aplicação do reboco, o assentamento dos marcos,
peitoris e os rodapés.
A espessura do reboco não deverá ultrapassar a 5mm. A argamassa deverá ser
aplicada com desempenadeira de madeira em duas camadas com espessura de 2,5mm
cada uma.
Deverá apresentar aspecto uniforme, com paramento perfeitamente plano.
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15.4. Revestimentos em pastilhas de vidro
Revestimento em pastilhas de vidro translúcidas ou com cor lisa de acordo com a
especificação indicada no projeto. As pastilhas têm tamanho aproximado de 20x20mm
com 4mm de espessura e são fornecidas coladas em papel reciclável formando placas
de aproximadamente 320x320mm. No rejuntamento utiliza se a própria argamassa de
assentamento (na cor branco).
É totalmente vedado o emprego de peças rachadas, emendadas e com falhas de
pastilhas.
Antes da aplicação do revestimento em pastilhas de vidro, todos os marcos e janelas
deverão estar corretamente assentados.
Quando do corte e assentamento deve-se tomar o cuidado de eliminar as arestas
cortantes das pastilhas que ficarem expostas ao contato físico. Para isso deve-se
proceder a um bisotamento chanfrado a 45 graus discreto nas arestas vivas.
15.4.1.Fabricantes
1. Colormix
2. Vidrotil
3. Equivalente Aprovado
16. Pisos
16.1. Piso de Concreto Armado dos Bares e Vestiário
Piso executado em concreto armado, a ser lixado e polido mecanicamente, com
posterior aplicação de selador transparente. Ver item 24.1.1. Piso em Concreto
Armado da seção 24. Urbanismo.
17.Forro
17.1. Forro de gesso acartonado
O tipo de material utilizado para execução dos forros deverá obedecer a Especificação
em questão, salvo quando for solicitado de outra forma pela Contratante.
Os forros deverão ser executados obedecendo às dimensões, alinhamento e detalhes,
conforme indicados no Projeto de Arquitetura. Deverão estar perfeitamente nivelados,
aprumados e em esquadro.
É constituído de placas de gesso acartonado parafusadas sob perfilados de aço
galvanizados longitudinais “canaletas C”, suspensos por presilha para canaleta “C”
regulável e interligadas por tirantes até o ponto de fixação da laje.
A estrutura em perfilados de aço galvanizados longitudinais é constituída por perfis,
sob os quais são fixadas as placas de gesso acartonado, gerando uma superfície apta a
receber o acabamento final. Todos os forros de gesso deverão receber pintura
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segundo descrito neste Memorial. Os forros são suspensos por tirantes rígidos
reguláveis e fixados sob a laje de concreto. Os movimentos normais das estruturas são
absorvidos pelo sistema de perfis e de juntas, não apresentando fissuras no conjunto.
18. Pintura
18.1. Pintura sobre reboco à base de resina acrílica
18.1.1.Para revestimento externo
 Selador acrílico
 Massa corrida com base acrílica
 Tinta à base de resina acrílica, acabamento semibrilho. Cor branco neve,
conforme indicado no Projeto de Arquitetura.
18.1.2.Para revestimento interno
 Selador acrílico
 Massa corrida à base de PVA
 Tinta à base de resina acrílica, acabamento semibrilho. Cor branco neve,
conforme indicado no Projeto de Arquitetura.
18.2. Pintura sobre superfícies metálicas à base de esmalte sintético
 Fundo de anticorrosivo específico para galvanizados.
 Tinta à base de esmalte sintético, fosco. Cor conforme indicado no Projeto de
Arquitetura.
18.3. Pintura de áreas técnicas (ar condicionado, depósitos, shafts, etc.).
 Tinta à base de resina acrílica, acabamento semibrilho. Cor branco neve,
conforme indicado no Projeto de Arquitetura.
18.4. Pintura da Ciclovia
A Pintura da Ciclovia será realizada com tinta com borracha clorada, formulado à base
de resina de borracha clorada, na cor vermelho (de acordo com a resolução do
CONTRAN) apresentando secagem por evaporação dos solventes.

18.5. Especificação de acabamento para Concreto Aparente
Deverão ser feitos estudos comparativos de concreto, depois disso, as superfícies de
concreto aparente deverão receber tratamento com resina impermeabilizante
transparente, de alta resistência à abrasão, de rápida secagem com acabamento fosco
transparente (sem brilho).
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18.6. Pintura Demarcatória das Quadras Esportivas
Após a completa cura do concreto (aproximadamente 30 dias) a superfície deve ser
preparada para receber a pintura demarcatória. Será utilizada tinta a base de borracha
clorada específica para pisos (Revestsul ou equivalente). Lavar eliminando toda a
poeira, partículas soltas, manchas gordurosas, sabão e mofo. Após a limpeza será feita
a pintura do fundo, com aplicação de duas demãos. Após a secagem total, fazer o
molde demarcando a faixa a ser pintada, com aplicação de fita crepe, tomando-se o
cuidado para que fique bem fixa, uniforme e perfeitamente alinhada. Obedecendo-se
às cores e desenhos oficiais, constantes nas regras para os esportes especificados,
aplicando 2 demãos. O intervalo entre demãos será de 6 horas. Esperar pelo menos 24
horas para a liberação do tráfego de pessoas.
18.7. Fabricantes
Tinta, massa e selador.
1. Suvinil
2. Sherwin Williams
3. Coral
4. Equivalente Aprovado
19. Louças
Todas as louças a serem utilizadas estão especificadas no Projeto de Arquitetura e
deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação verificadas nos
produtos da Celite, Deca, Incepa ou equivalente aprovado.
As louças deverão ser fornecidas com todos os parafusos e demais acessórios
necessários para sua instalação.
19.1. Vasos Sanitários
Para as instalações sanitárias serão utilizados os vasos sanitários convencionais, para
válvula de descarga, modelo P.21 – Deca, com assento plástico Slow Close – AP.215, na
cor Branco.
Especificamente para as instalações sanitárias de deficiente serão utilizadas as bacias
sanitárias cuja a altura seja de 44cm, para válvula de descarga, modelo P.510 – Deca,
com assento plástico Slow Close – AP.215, na cor Branco.
19.2. Mictorios
Especificamente para as instalações sanitárias masculinas utilizará os mictórios com
sifão integrado, fabricante Deca, modelo M.716 na cor branco gelo;
19.3. Cubas e lavatórios
Para as instalações sanitárias utilizará as cubas de embutir oval com dimensão de 49 x
36cm da Incepa, cor branco.
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Para as instalações sanitárias de funcionários no módulo de vestiários, os
lavatórios serão com coluna suspensa e aparafusados na parede, da fabricante Deca,
Cod. L.76.PE.87 (cor branco).
Especificamente para as instalações sanitárias para deficientes, os lavatórios serão
com coluna suspensa e aparafusados na parede, da fabricante Deca, Cod. L.76.PE.87
(cor branco).
19.4. Tanques
Os tanques dos D.M.L. (Depósito de Material de Limpeza) serão de 40 litros em louça,
fabricante Deca, Modelo TQ03, na cor branco (17).
19.5. Fabricantes
1. Deca
2. Incepa
3. Equivalente técnico aprovado
20. Metais
Todos os metais e acessórios a serem utilizados estão especificados no Projeto de
Arquitetura e deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação
verificadas nos produtos da Docol, Deca, Fabrimar, Tramontina ou equivalente
aprovado. O acabamento de todos os metais sanitários será cromado.
20.1. Torneiras, registros e saboneteiras
Especificamente para as instalações sanitárias utilizará torneiras automáticas de mesa
fabricante Deca, linha Decamatic Eco, modelo 1173 c (anti-vandalismo). As
saboneteiras de bancada para sabonete líquido deverão ser do fabricante Deca, linha
Uso Profissional, modelo 2015.c, com reservatório de capacidade 1 litro. Os chuveiros
deverão ser duchas eletrônicas do fabricante Deca modelo Hydra Fit Branca 6.800 w,
com acabamento para registro fabricante Deca linha Izy c.37.
Especificamente para as instalações sanitárias para deficientes, utilizará torneiras de
mesa com fechamento automático para lavatório Decamatic Link, 1172.C.LNK
(cromado)
Especificamente para as cozinhas utilizará torneiras de parede com bica móvel em
acabamento fosco do fabricante Deca, linha Classica modelo 1168.C64.
Especificamente para as duchas externas serão utilizados chuveiros de parede
antivandalísmo do fabricante Deca, ref. 1964.C.PRO. Também serão utilizadas
torneiras de lavatório de parede com fechamento automático do fabricante Deca, ref.
1176.C
20.2. Descarga de embutir para vasos e válvula de descarga para mictórios
Especificamente para as instalações sanitárias utilizará caixa de descarga de embutir,
de acionamento frontal para vaso, modelo M9000A com comando de acionamento
com padrão de acabamento em aço inox polido (compatível p/ acessibilidade).
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Especificamente para as instalações sanitárias masculinas utilizará válvulas de
descarga para mictório com fechamento automático e acionamento frontal em
acabamento cromado, do fabricante Deca, linha Decamatic Eco, modelo 2572.C.
Especificamente para as duchas externas serão utilizadas válvulas para chuveiro de
fechamento automático do fabricante Deca, ref. 2670.C.
20.3. Sifões, ralos e ligações
Especificamente nos sanitários masculinos os sifões serão integrados aos mictórios.
Especificamente nos sanitários e nas áreas de apoio, as grelhas para ralo devem ser do
tipo “abre e fecha” quadradas 15 X 15 cm em acabamento cromado, do fabricante
Tigre ou equivalente técnico aprovado.
Especificamente para os lavatórios serão utilizados válvulas de escoamento em
acabamento cromado do fabricante Deca, modelo 1601.C. Os sifões devem ser
articulados em acabamento cromado do fabricante Deca, modelo 1682.C.100.112.
Especificamente para as instalações sanitárias para pessoas com deficiência os sifões
devem ser articulados em acabamento cromado do fabricante Deca, modelo
1680.INX.100.112PE (acabamento inox).
20.4. Barras laterais
Especificamente para as instalações sanitárias para pessoas com deficiência, as barras
tubular de apoio horizontal devem ser em conjunto de duas, com diâmetro de 3,2cm
em aço 80 cm (medidas no eixo do tubo), fixadas nas paredes a 75 cm do piso
acabado, fabricante Deca, modelo 2310.i.080.esc.
Barras apoio vertical de canto para lavatório em aço inoxidável devem ser do
fabricante Deca, modelo 2310.I.040.ESC (acabamento escovado).
Conjunto com duas barras de apoio vertical tubular para mictório diâmetro de 3,2cm
em aço 70 cm (medidas no eixo do tubo), fixadas na parede a 75 cm do piso acabado,
fabricante Deca, modelo 2310.i.070.esc.
Barras de apoio fixadas em portas de madeira deverão ser do fabricante Deca, modelo
2310.i.040.esc (acabamento escovado).
20.5. Dispenseres papel toalha e papel higiênico
Os Dispensers de papel toalha devem ser com capacidade para rolo de 244 m, de
sistema mecânico com corte automático a cada 28 cm, do fabricante Kimberly-Clark,
código 30206315.
Os Dispensers de papel higiênico em rolo devem ser em ABS branco, com fechamento
com chave do fabricante Kimberly-Clark, código 30175768.
Os Dispensers para sabonete em espuma em poliestireno de alto impacto do
fabricante Kimberly-Clark, código 3018044.
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20.6. Cubas em aço inox
Especificamente nas cozinhas as cubas serão em acabamento fosco do fabricante
Tramontina modelo Maxi Cuba BS.
20.7. Espelhos
Especificamente nas instalações sanitárias os espelhos serão de vidro cristal com
acabamento lapidado com espessura de 6,0mm fixados com silicone e parafusos tipo
botão franceses.
20.8. Mãos-francesas
Especificamente nas instalações sanitárias as mãos-francesas de apoio para as
bancadas de granito devem ser em perfil trelifado L 3,2 X 3,2 cm, de ferro galvanizado
com fixação em parafuso galvanizado e bucha.
20.9. Chapa de aço inoxidável para proteção
Especificamente nas instalações sanitárias para pessoas com deficiência motora, tanto
as portas de madeira quanto as portas divisórias deverão ter chapa de aço inoxidável
para proteção da porção inferior.
20.10. Fabricantes
Metais
1. Deca
2. Tramontina
3. Upgrade- Segurança & Acessibilidade
4. Kimberly-Clark
5. Equivalente Aprovado
Torneiras, registros e saboneteiras
1. Deca
2. Equivalente Aprovado
Válvulas de descarga para vasos e mictórios
1. Deca
2. Equivalente Aprovado
Sifões, ralos e ligações
1. Deca
2. Tigre
3. Equivalente Aprovado
Barras laterais
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1. Deca
2. Upgrade- Segurança & Acessibilidade
3. Equivalente Aprovado
Dispenseres papel toalha e papel higiênico
1. Kimberly-Clark
2. Equivalente Aprovado
Cuba em aço inox
1. Tramontina
2. Equivalente Aprovado
21.Pedras de Acabamento
As placas deverão ser uniformes, com faces planas e lisas, arestas vivas e dimensões de
conformidade com o projeto. As placas com lascas, quebras, ondulações e outros
defeitos deverão ser rejeitadas. O armazenamento e o transporte das placas de granito
serão realizados de modo a evitar quebras, trincas e outras condições prejudiciais.
Antes do início da execução dos serviços, a contratada deverá apresentar as amostras
para aprovação da Fiscalização.
21.1. Tampos em Granito
Serão utilizadas placas de granito nas cores e dimensões indicadas no projeto.
O acabamento dos tampos dos banheiros será em granito polido branco polar, com
rodatampo de 5,0cm e saia de 15cm com acabamento das bordas em meia esquadria.
Nas bancadas próximas a parede prever roda tampo de 5cm com acabamento reto.
Próximo à pia de inox prever guarnição na borda frontal a fim de evitar gotejamento.
21.2. Divisórias em granito
Placa de granito: Painéis internos de granito para divisórias de banheiros; espessura de
3cm e as dimensões do painel deverão ser de acordo com projeto específico. A
configuração das placas deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização, antes do
fornecimento e execução.
Guarnições metálicas: os materiais e os acessórios a serem utilizados estão
especificados no Projeto de Arquitetura. Estes deverão ser em aço inox e atender as
recomendações de acordo com o projeto do Fabricante e instalador.
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22.Marcenaria
Serão executadas bancadas de atendimento, nos Bares, com painéis laminados em
MDF revestidos com lâmina na cor Branco, seguindo os padrões observados em
detalhamento específico do projeto arquitetônico.
Para o corpo e estrutura do mobiliário, incluindo frente, fundos, prateleiras, tampos,
etc., será utilizado MDF de 3cm de espessura, revestidos com lâmina.
Para montagem de gavetas, portas e partes móveis, o MDF terá 1,5cm de espessura.
Para demais espessuras, verificar projeto de mobiliário.
Deverão ser testados todos os elementos móveis tais como portas. As mesmas
deverão oferecer facilidade de funcionamento sem que seja preciso forçar.
22.1. Fabricantes
Ferragens Para Balcões:
1. HETTICH
2. SOPRANO
3. Equivalente Aprovado
Portas de Madeira
1. Fabricantes locais aprovados
23.Rampas, Arquibancadas e Escadarias
O terreno para receber as rampas deverá ser aterrado ou escavado mecanicamente
seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Projeto de Terraplenagem. O nível da base
deve estar abaixo dos níveis do projeto, de modo que quando a execução estiver
finalizada as rampas atendam as declividades e inclinações especificadas no Projeto de
Arquitetura. Deverá ser executada uma base de brita graduada sobre o solo que deve
estar devidamente compactada de acordo com o Projeto de Fundações. A colocação
das formas, armaduras e a concretagem devem seguir as instruções dispostas no
Projeto de Estruturas de Concreto.
Para execução das arquibancadas e das escadarias o terreno deverá ser aterrado ou
escavado mecanicamente e posteriormente passar por um corte manual seguindo o
Projeto de Terraplenagem. O nível da base também deve estar abaixo dos níveis do
projeto, de modo que quando a execução estiver finalizada as arquibancadas e
escadarias atendam ao Projeto de Arquitetura. Deverá ser executada uma base de
brita graduada sobre o solo que deve estar devidamente compactada de acordo com o
Projeto de Fundações. Também neste caso a colocação das formas, armaduras e a
concretagem devem seguir as instruções dispostas no Projeto de Estruturas de
Concreto.
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24. Urbanismo
24.1. Piso de Concreto Armado (Ciclovia, Passeio da Orla e Platô)
Os pisos de concreto armado estão nos seguintes locais: Ciclovia nível + ~5,15;
Passeio da Orla nível +225; Pátio nível +275. Esses pisos deverão seguir as orientações
do projeto de Estrutura de Concreto, EC50, EC51 e EC53, respectivamente. A pintura
da ciclovia está descrita no item 18 deste Memorial.
Antes da concretagem, observando-se os caimentos conforme as cotas existentes,
será executado lastro de brita de 5 cm, sobre o qual será colocada filme plástico duplo.
As malhas indicadas em projeto deverão ser dispostas com espaçadores para garantir
os cobrimentos especificados. Nas bordas dos pisos as formas de madeira serão
confeccionadas com ripas de 2,5 cm de espessura e altura seguindo a espessura do
piso especificada. Seguindo o projeto, o piso será concretando prevendo juntas
executivas de 2 cm, com o uso de barras de transferência entre as placas e fechamento
posterior com mastique elástico. Após a concretagem e cura do concreto serão feitas
as juntas serradas.
Na concretagem será utilizado concreto usinado descrito conforme projeto
específico, regulando-se sua plasticidade pela quantidade de água. Depois de
adensada com vibrador mecânico, a superfície será regularizada com régua de
alumínio.
24.2. Piso em concreto pré-moldado (Esplanada)
A pavimentação do piso da Esplanada será constituída por placas de concreto
estrutural pré-moldado em formas metálicas a fim de se obter placas com a face
principal superior com acabamento plano e antiderrapante.
A dimensão das placas pré-moldadas segue uma modulação com 3 tamanhos
específicos: 40, 60 e 120 cm de largura com o comprimento padrão de 3,0m. A
espessura das placas é de 12,0 cm e segue às especificações técnicas definidas pelo
calculista de estruturas de concreto.
Para a confecção das placas deverão ser fabricadas formas metálicas com base nas
dimensões e detalhes especificados no Projeto de Estruturas de Concreto. As bordas
laterais devem apresentar os detalhes de encaixe conforme o projeto e devem ser
removíveis para a desforma das peças.
24.3. Quadras
24.3.1.Telamento h=5,50 m
As telas de proteção terão 5,50 m de altura em todo o contorno das quadras,
com exceção das quadras de tênis, onde esta altura será apenas nas cabeceiras e na
transição entre as cabeceiras e as laterais, conforme projeto. As telas serão
estruturadas verticalmente com postes de ferro galvanizado de condução de fluidos,
NBR 5580-leve, Ø 2 ½” (76,10 mm), espessura mínima de parede de 3,35 mm,
colocados espaçados, no máximo, 3,00 m. Não serão aceitas emendas nos tubos
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verticais. Na sua parte superior, os referidos tubos serão interligados por tubos
galvanizados de condução de fluidos, NBR 5580-leve, Ø 1½” (48,30 mm), espessura
mínima de parede de 3,00 mm. Estes tubos não serão posicionados no eixo dos tubos
verticais, e sim faceados com a superfície interna dos mesmos, de acordo com o
detalhe padrão. As emendas destes tubos deverão ser, obrigatoriamente, sobre os
tubos verticais. Nas quinas do telamento, serão executados contraventamentos com
os mesmos tubos do fechamento superior (Ø 1½”). Estes tubos serão soldados nos
tubos verticais e horizontais, conforme o detalhe padrão. Nos topos dos tubos verticais
serão soldados tampões para fechamento. A solda será executada em toda a
circunferência do tampão (solda corrida), a fim de se evitar a penetração de água no
interior dos tubos. Todas as soldas deverão ser esmerilhadas até apresentarem
acabamento liso, livre de incrustações. Os trechos dos tubos que apresentam rosca
deverão ser eliminados. Será exigida a apresentação das notas fiscais, com o
fornecimento de uma cópia, referentes à compra de todos os tubos empregados no
telamento.
Os tubos verticais serão fixados em blocos de concreto de 40 cm x 40 cm x 50
cm. Unindo os mesmos, será executada uma viga de 15 cm x 20 cm, concreto fck=15
MPa, armada com 4 ferros Ø 6,0 mm e estribos de Ø 4,2 mm colocados a cada 30 cm.
Durante a concretagem da viga, para a amarração da tela, serão chumbados ganchos
galvanizados de arame nº 08 a cada 50 cm (5 unidades no intervalo entre 2 tubos).
Antes da concretagem, serão dispostos na viga, tubos de PVC de diâmetro superior ao
dos tubos galvanizados, os quais deverão ser nivelados e prumados. Logo após o início
da pega do concreto, os tubos de PVC deverão ser removidos, rosqueando-os
delicadamente. Após a cura do concreto, os tubos galvanizados serão prumados,
sendo os vazios resultantes preenchidos com argamassa de cimento e areia traço 1:4,
removidos os excessos. Também será executado, para servir de fundo de forma, leito
de brita com, no mínimo, 3 cm de espessura. A viga deverá ficar aparente, no mínimo,
5 cm em relação ao passeio externo, e, para que o produto final apresente a
resistência necessária, deverá ser tomado o máximo cuidado na confecção da forma
(com a guia que delimitar a face externa tendo sua face interna aplainada, de forma a
resultarem superfícies planas e regulares), e no seu travamento (em quantidade
suficiente para garantir seção constante, e colocado afastado da superfície da viga, de
maneira a permitir o desempeno da superfície antes da pega do concreto), bem como
em relação à granulometria dos agregados, sua mistura, plasticidade e vibração, além
da desforma, de maneira que a superfície final se apresente uniforme, uma vez que
não serão admitidos retoques na superfície do concreto.
As peças galvanizadas, após uma limpeza perfeita com desengordurante
apropriado, receberão como fundo uma demão de anticorrosivo branco fosco
específico para galvanizados, (marca Coral ou equivalente) e pintura com duas demãos
de esmalte sintético (Coralit ou similar), em cor a ser definida em conjunto com a
fiscalização.
A tela, esticada com emprego de talha, será de arame galvanizado liso nº12,
malha tipo simples, 5 cm x 5 cm, fixada internamente aos tubos verticais, devendo ser
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ponteada no seu limite superior com arame liso galvanizado nº 12 e costurada nos
tubos verticais das quinas e das entradas com o mesmo arame, conforme detalhe
padrão. Deverá ser considerada uma folga de 5 cm na altura da tela a ser utilizada, de
forma que, ao ser esticada, se ajuste perfeitamente ao vão. Após a colocação da tela,
os arames horizontais de reforço (galvanizados, nº 10) serão dispostos de forma que
fiquem entrelaçados com a mesma, sendo tensionados através de esticadores
posicionados no centro dos vãos. Após o tensionamento, esses arames, juntamente
com a tela, serão amarrados aos tubos verticais. O afastamento máximo entre os
arames de reforço será de 75 cm. O arame mais próximo a viga, segundo o projeto,
não passa por dentro dos ganchos, sendo estes últimos utilizados apenas para a
amarração do telamento.
Nas cabeceiras, conforme assinalado no detalhe, entre os tubos verticais e a
tela principal, serão colocadas telas de reforço, com 1,00 m de altura, malha 4 cm x 4
cm, de arame liso galvanizado nº 10. Após a colocação da tela, os arames horizontais
de reforço superior e inferior (galvanizados, nº 10) serão dispostos de forma que
fiquem entrelaçados com a mesma, sendo tensionados através de esticadores
posicionados no centro dos vãos. Após o tensionamento, esses arames, juntamente
com a tela, serão amarrados aos tubos verticais.
24.3.2.Goleiras de Futebol
As goleiras terão suas dimensões de acordo com as regras correspondentes,
conforme a modalidade em questão, sendo executadas com tubos de ferro
galvanizado fixados a blocos de concreto com fck=15 MPa (executados 10 cm abaixo
do nível do piso pronto), conforme a seguir:
MODALIDADE BITOLA TUBOS ESPESSURA PAREDE DIMENSÕES BLOCOS
FUTEBOL CAMPO 4” (114,30 mm) 3,75 mm 40 cm X 40 cm X 60 cm
FUTEBOL SALÃO 2 1/2”(76,10 mm) 3,35 mm 30 cm X 30 cm X 50 cm
FUTEBOL SOCIETY 4” (114,30 mm) 3,75 mm 30 cm X 30 cm X 50 cm
As soldas deverão ser esmerilhadas até apresentarem acabamento liso, livre de
incrustações.
Para a pintura, após uma limpeza perfeita com desengordurante apropriado,
receberão como fundo uma demão de anticorrosivo branco fosco específico para
galvanizados, (marca Coral ou equivalente) e pintura com duas demãos de esmalte
sintético (Coralit ou equivalente), na cor branca.
24.3.3.Grama Sintética
A terraplanagem será executada obedecendo às dimensões e caimentos
indicados no projeto, atendendo às necessidades de drenagem superficial,
apresentando um desnivelamento contínuo na superfície das quadras e vigas de
contorno. O nivelamento será realizado por aparelho, que irá determinar, através de
jaime lerner
arquitetos associados
Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR
fone/fax.:(041) 2141 0700
40
demarcação por estacas, as cotas de caimento do terreno. Após estes serviços, a
superfície estará pronta para receber a base.
A base de brita graduada é composta por uma mistura de brita 0,1 e 2. Esta
mistura será espalhada com máquina em uma única camada com espessura de 8 cm e
compactada com rolo liso. A base pronta deverá acompanhar o caimento previamente
estabelecido no momento do nivelamento da área. O acabamento superficial será com
uma camada de 3 cm de pó de pedra, reguado com régua de aço, ou alumínio,
mantendo o caimento prévio. A compactação desta camada será com rolo liso de
menor porte.
A grama sintética deve ser própria para a prática de futebol, na cor verde. A
base da grama deve ser composta por uma base primária de polipropileno e uma base
secundária de poliéster, ambas com aditivação UV e látex enriquecido de alta
densidade. A grama será composta por fios fibrilados de polietileno com altura mínima
de 50 mm. Deverá conter, pelo menos, 110 tufos por metro linear, conferindo ao
gramado as condições ideais para receber a camada amortecedora composta de
grânulos de borracha especial, isenta de metais, e areia fina seca, que serão aplicados
superficialmente e entre fios. Após o lançamento, executar varredura para a
distribuição homogênea da mistura. Os rolos de grama sintética serão unidos por fita
reforçada de poliéster (semi tape) e adesivo especial de poliuretano bi componente e à
prova de água. As linhas demarcatórias de cor branca deverão ser confeccionadas com
o mesmo material e especificações da grama sintética verde. No final, limpar o local
com a remoção de excessos eventualmente existentes. A grama sintética deverá estar
em conformidade com as normas oficiais e homologada pela FIFA e ter, no mínimo, 5
anos de garantia.
24.3.4.Postes de Vôlei
Os postes para a fixação da rede serão executados em tubo de ferro
galvanizado de Ø 2 ½” (76,10 mm), espessura mínima de parede de 3,35mm,
obedecido o detalhe padrão quanto à medidas, bem como em relação às posições e
bitolas dos ganchos soldados para a fixação da rede. Na parte superior dos tubos
deverá ser soldado tampão galvanizado. As soldas deverão ser esmerilhadas até
apresentarem acabamento liso, livre de incrustações.
Os postes serão prumados e chumbados em blocos de concreto com fck=15
MPa de 40 cm X 40 cm X 50 cm, que serão executados 10 cm abaixo do nível do piso
pronto no caso de vôlei de quadra. Para o vôlei de areia, o bloco ficará 40 cm abaixo do
nível do piso pronto.
Para a pintura, após uma limpeza perfeita com desengordurante apropriado,
receberão como fundo uma demão de anticorrosivo branco fosco específico para
galvanizados, (marca Coral ou equivalente) e pintura com duas demãos de esmalte
sintético (Coralit ou equivalente), na cor branca.
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fone/fax.:(041) 2141 0700
41
24.3.5.Tabelas de Basquete
As tabelas serão executadas obedecendo-se rigorosamente o detalhe padrão,
em chapa de ferro de 4,75 mm, fixadas a postes de tubo de aço carbono, linha
industrial, Ø 6” e espessura de parede de 6,35 mm, chumbados em blocos de concreto
com fck=15 MPa de 80 cm x 80 cm x 80 cm, executados 10 cm abaixo do nível do piso
pronto. Todas as soldas serão corridas e deverão ser esmerilhadas até apresentarem
acabamento liso, livre de incrustações e os elementos (poste e chapa) deverão
obedecer ao prumo e nível corretos. Os parafusos, após as fixações, serão
remanchados.
Para a pintura, após uma limpeza perfeita com desengordurante apropriado,
receberão como fundo uma demão de zarcão e pintura com duas demãos de esmalte
sintético (Coralit ou equivalente), na cor branca.
24.3.6.Piso de Concreto para quadras esportivas (pano único)
Após a desforma das vigas de contorno, da modelagem do terreno e da
execução da base de brita graduada com espessura de 150 mm, de forma que se crie
uma superfície com 8 cm abaixo do nível das vigas, serão desenrolados rolos de lona
preta, de modo que cada um se sobreponha ao adjacente pelo menos 5 cm. Em
seguida, será assentada a armadura, composta por tela de ferro soldada CA-60, Ø 4,2
mm, malha 15x15 cm. O transpasse destas telas será de, no mínimo, 15 cm. Os pontos
transpassados deverão ser amarrados com arame galvanizado a cada 3,00 m no maior
sentido dos painéis e 2,45 m no menor sentido dos painéis. Antes da concretagem, a
fiscalização deverá ser chamada para a conferência destes serviços.
No dia anterior a concretagem, é ideal que toda a lona e a armadura já estejam
dispostas na área a ser concretada, já que o procedimento de lançamento,
adensamento e acabamento do concreto, devido ao tempo necessário a sua perfeita
execução e pega, deve ser iniciado nas primeiras horas da manhã, de forma que antes
do anoitecer (ausência de luz e de pessoal na obra) o acabamento tenha sido
finalizado. Também já deverão ter sido deixadas as esperas para a posterior colocação
de goleiras, postes para rede de vôlei e tabelas de basquete.
Será empregado concreto usinado fck=25 Mpa, com slump de 11 ± 2 cm,
resultando num pavimento com 8 cm de espessura que ficará nivelado com as vigas de
contorno. Não é recomendável o uso de aditivos na dosagem do concreto. O
lançamento será através de bomba, a fim de que se ganhe velocidade e que se
economize tempo, além de permitir um melhor acabamento do concreto, devido a sua
maior plasticidade. Após a chegada do concreto na obra, será misturado a todo o seu
volume, ainda no caminhão betoneira, microfibras de polipropileno, produto
conhecido genericamente por “crackstop”. A dosagem desta adição será de 600 g/m3.
Para que as fibras fiquem uniformemente distribuídas na massa, o tempo de mistura
deve ser de aproximadamente 5 minutos. A função deste material é de evitar as
fissuras por retração plástica, reduzir a exsudação (aparecimento de água na superfície
após o concreto ter sido lançado e adensado, porém antes de ocorrer a sua pega) e
reduzir o risco de segregação. A concretagem, devido a peculiaridades específicas, será
Memorial Descritivo Técnico do Parque Urbano da Orla do Guaíba
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Memorial Descritivo Técnico do Parque Urbano da Orla do Guaíba

  • 1. MEMORIAL DESCRITIVO TÉCNICO DE ARQUITETURA CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS PARQUE URBANO DA ORLA DO GUAÍBA Trecho 03 Novembro de 2016 Revisão fevereiro 2019 Cliente: Prefeitura Municipal de Porto Alegre Local: Porto Alegre – RS
  • 2. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 2 Sumário 1. Introdução ....................................................................................................6 1.1. Objetivo........................................................................................................6 1.2. Campo de Aplicação......................................................................................6 1.3. Descrição e Características da obra................................................................6 2. Convenções e Serviços Gerais........................................................................9 2.1. Convenções................................................................................................... 9 2.2. Serviços Gerais............................................................................................. 9 3. Generalidades............................................................................................. 10 3.1. Execução dos serviços................................................................................ 10 3.2. Mão-de-obra / assistência técnica............................................................... 11 3.3. Materiais..................................................................................................... 12 3.4. Fornecimentos, aquisições, impugnação, reposição e substituição............ 13 3.4.1. Fornecimentos .................................................................................... 13 3.4.2. Impugnação........................................................................................ 13 3.4.3. Substituição, Comprovação................................................................ 13 3.5. Amostras de materiais ................................................................................ 14 3.6. Orientação Geral e Fiscalização ................................................................. 15 3.7. Comunicação escrita................................................................................... 15 3.8. Desenhos e especificações para a fabricação e/ou instalação ou montagem 15 3.9. Catálogos, Manuais de Instrução e informações ........................................ 16 3.10. Discrepância, prioridades e interpretações ................................................. 16 4. Serviços Preliminares .................................................................................. 17 4.1. Instalações Provisórias ............................................................................... 17 4.2. Tapume e Tela ............................................................................................ 17 4.3. Placa de obra............................................................................................... 17 4.4. Sinalização Temporária De Obra ............................................................... 17 5. Administração da Obra................................................................................ 17 5.1. Administração da obra................................................................................ 17 6. Demolições e Retiradas ............................................................................... 17 6.1. Demolições................................................................................................. 17 7. Terraplenagem............................................................................................ 18 7.1. Retirada da camada vegetal........................................................................ 18 7.2. Corte e aterro compactado.......................................................................... 18 8. Locação de Obra.......................................................................................... 18 9. Argamassas................................................................................................. 19 9.1. Condições Gerais........................................................................................ 19 9.2. Preparo........................................................................................................ 19 9.3. Materiais..................................................................................................... 19 9.4. Fornecedores............................................................................................... 20 9.5. Tipos de Argamassa ................................................................................... 20 10. Fechamentos............................................................................................... 21 10.1. Alvenaria de blocos cerâmicos maciços e furados ..................................... 21 10.2. Fechamento de blocos de vidro .................................................................. 22 10.2.1. Fabricantes ......................................................................................... 22
  • 3. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 3 11. Esquadrias .................................................................................................. 23 11.1. Condições Gerais........................................................................................ 23 11.2. Esquadrias de aço ....................................................................................... 23 11.3. Painel de Vidro Temperado deslizante com perfis de alumínio – PJ1....... 23 11.3.1. Fabricantes.................................................................................................. 24 11.4. Portas de madeira sarrafeada encabeçada................................................... 24 12. Ferragens.................................................................................................... 25 12.1. Dobradiças.................................................................................................. 25 12.2. Puxadores e fechos ..................................................................................... 25 12.3. Molas hidráulicas aéreas............................................................................. 25 12.4. Fabricantes.................................................................................................. 26 12.5. Aplicação.................................................................................................... 26 12.6. Proteção e limpeza...................................................................................... 26 13. Vidraçaria ................................................................................................... 26 13.1. Divisórias de Vidro..................................................................................... 27 13.2. Fabricantes.................................................................................................. 27 14. Serralheria .................................................................................................. 27 14.1. Portão de Fechamento dos Banheiros Públicos dos Módulos.................... 27 14.2. Guarda Corpos e Corrimãos dos mirantes dos módulos ............................ 27 14.3. Gradil de Cercamento da área do reservatório ........................................... 27 15. Revestimentos ............................................................................................ 28 15.1. Revestimento em chapisco ......................................................................... 28 15.2. Revestimento em emboço........................................................................... 28 15.3. Revestimento em reboco ............................................................................ 28 15.4. Revestimentos em pastilhas de vidro ......................................................... 29 15.4.1. Fabricantes.................................................................................................. 29 16. Pisos ........................................................................................................... 29 16.1. Piso de Concreto Armado dos Bares e Vestiário........................................ 29 17. Forro........................................................................................................... 29 17.1. Forro de gesso acartonado.......................................................................... 29 18. Pintura........................................................................................................ 30 18.1. Pintura sobre reboco à base de resina acrílica ............................................ 30 18.1.1. Para revestimento externo .......................................................................... 30 18.1.2. Para revestimento interno........................................................................... 30 18.2. Pintura sobre superfícies metálicas à base de esmalte sintético................. 30 18.3. Pintura de áreas técnicas (ar condicionado, depósitos, shafts, etc.). .......... 30 18.4. Pintura da Ciclovia ..................................................................................... 30 18.5. Especificação de acabamento para Concreto Aparente.............................. 30 18.6. Pintura Demarcatória das Quadras Esportivas ........................................... 31 18.7. Fabricantes.................................................................................................. 31 19. Louças......................................................................................................... 31 19.1. Vasos Sanitários ......................................................................................... 31 19.2. Mictorios..................................................................................................... 31 19.3. Cubas e lavatórios....................................................................................... 31 19.4. Tanques....................................................................................................... 32 19.5. Fabricantes.................................................................................................. 32
  • 4. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 4 20. Metais ........................................................................................................ 32 20.1. Torneiras, registros e saboneteiras.............................................................. 32 20.2. Descarga de embutir para vasos e válvula de descarga para mictórios...... 32 20.3. Sifões, ralos e ligações................................................................................ 33 20.4. Barras laterais ............................................................................................. 33 20.5. Dispenseres papel toalha e papel higiênico ................................................ 33 20.6. Cubas em aço inox...................................................................................... 34 20.7. Espelhos...................................................................................................... 34 20.8. Mãos-francesas........................................................................................... 34 20.9. Chapa de aço inoxidável para proteção ...................................................... 34 20.10. Fabricantes.................................................................................................. 34 21. Pedras de Acabamento................................................................................ 35 21.1. Tampos em Granito .................................................................................... 35 21.2. Divisórias em granito ................................................................................. 35 22. Marcenaria ................................................................................................. 36 22.1. Fabricantes.................................................................................................. 36 23. Rampas, Arquibancadas e Escadarias........................................................... 36 24. Urbanismo .................................................................................................. 37 24.1. Piso de Concreto Armado (Ciclovia, Passeio da Orla e Platô)................... 37 24.2. Piso em concreto pré-moldado (Esplanada)............................................... 37 24.3. Quadras....................................................................................................... 37 24.3.1. Telamento h=5,50 m................................................................................... 37 24.3.2. Goleiras de Futebol..................................................................................... 39 24.3.3. Grama Sintética .......................................................................................... 39 24.3.4. Postes de Vôlei ........................................................................................... 40 24.3.5. Tabelas de Basquete ................................................................................... 41 24.3.6. Piso de Concreto para quadras esportivas (pano único)............................. 41 24.3.7. Pintura demarcatória das quadras............................................................... 42 24.3.8. Telamento h=1,10 m (Quadras de Tênis)................................................... 43 24.3.9. Postes de Tênis ........................................................................................... 44 24.3.10. Vigas de contorno (Quadras de areia) ........................................................ 45 24.3.11. Areia média peneirada................................................................................ 45 24.3.12. Dreno Quadras de Areia ............................................................................. 45 24.3.13. Poste Tênis de Praia.................................................................................... 46 24.4. Academias ao ar livre ................................................................................. 46 24.4.1. Piso de concreto para academia ao ar livre (pano único) ........................... 46 24.4.2. Aparelhos de Ginástica............................................................................... 48 24.5. Parques Infantis .......................................................................................... 51 24.5.1. Saibro rosa compactado para passeios e ambientes.................................... 51 24.5.2. Brinquedos.................................................................................................. 52 24.5.2.1. Tipos de Brinquedos................................................................................... 52 24.6. Eixo Cívico Orla......................................................................................... 54 24.7. Estacionamento em bloco de concreto ....................................................... 54 24.8. Pavimentações Diversas ............................................................................. 55 24.8.1. Pavimentação em paralelepípedo (em torno do Skatepark) ....................... 55 24.8.2. Piso podotátil.............................................................................................. 56 24.8.3. Saibro rosa compactado para passeios e ambientes.................................... 56
  • 5. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 5 24.8.4. Concregrama............................................................................................... 56 24.8.5. Piso de concreto para passeios (entre as quadras) ...................................... 57 24.8.6. Meio-fio de concreto moldado no local...................................................... 59 24.8.7. Sinalização Horizontal................................................................................ 59 24.9. Equipamentos ............................................................................................. 59 24.9.1. Lixeiras e Paraciclos................................................................................... 59 24.9.2. Balizador..................................................................................................... 60 24.9.3. Banco linear................................................................................................ 60 24.9.4. Banco pré-moldado da esplanada............................................................... 60 24.9.5. Caixas de Areia........................................................................................... 61 25. Pista de Skate.............................................................................................. 61 26. Demais equipamentos................................................................................. 63 26.1. Ducha Externa ............................................................................................ 63 26.2. Guarda Corpos e Corrimãos ....................................................................... 63 26.3. Postes Metálicos ......................................................................................... 64 26.3.1. Poste inclinado..............................................Erro! Indicador não definido. 26.3.2. Limitador dos canteiros em concreto.......................................................... 64 26.3.3. Limitador dos canteiros em perfil metálico................................................ 64 26.3.4. Ducha Externa ..............................................Erro! Indicador não definido. 26.3.5. Guarda Corpos e Corrimãos .........................Erro! Indicador não definido. 1. Paisagismo.................................................................................................. 64 2. Referências ................................................................................................. 65 2.1. Resumo de Especificações: ........................................................................ 67 2.1.1. Acabamentos por ambiente: ....................................................................... 67 2.1.1.1. Bares........................................................................................................... 67 2.1.1.2. Vestiários.................................................................................................... 69
  • 6. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 6 1. Introdução 1.1. Objetivo Este Memorial Descritivo / Caderno de Especificações é parte integrante do Projeto Executivo de Arquitetura e Paisagismo. Sua função é especificar os materiais a serem empregados na obra, propiciando a devida compreensão dos aspectos construtivos do projeto e a sua correta execução. Em paralelo às informações que aqui seguem, deverão também ser consultados os demais projetos complementares: Estrutural, Luminotécnico, Elétrico, Hidrossanitário, Climatização, entre outros. As especificações apresentadas têm como objetivo estabelecer as condições que deverão reger, em conformidade com o Projeto de Arquitetura, a execução dos serviços requisitados pela Contratante, definindo os critérios técnicos básicos de cada serviço em particular e fixando as condições mínimas a serem observadas na aquisição, fornecimento e emprego de materiais. 1.2. Campo de Aplicação Este documento aplica-se ao processo de licitação para fins de contratação dos serviços de construção do Projeto de Arquitetura e Paisagismo desenvolvido pela Jaime Lerner Arquitetos Associados para a construção do parque Urbano da Orla do Guaíba em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. 1.3. Descrição e Características da obra O Parque Urbano do Guaíba é limitado entre a Avenida Edvaldo Pereira Paiva e a orla do Guaíba, e tem seu trecho 3 situado entre a foz do Arroio Diluvio e o Canal de Descarga da Casa de Bomba 12 – início da área do Parque Gigante do Clube Internacional. Perpassam sua área o Emissário Terrestre de Esgoto Cloacal, o Canal da Casa de Bomba 13, o Duto de Captação para a Estação de Bombeamento de Água Bruta e o Conduto Forçado Miguel Couto. Os Projetos Executivos de Arquitetura e Paisagismo para o Trecho 3 do Parque da Orla do Guaíba estão inseridos em um contexto amplo de intenções da Prefeitura Municipal de Porto Alegre de oferecer à cidade um conjunto de ideias, propostas, diretrizes e projetos que possam contribuir para a revitalização e reintegração do Guaíba ao cotidiano das práticas sociais dos porto-alegrenses. A imagem abaixo mostra a localização da obra e seus principais elementos.
  • 7. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 7 Esplanada Será implantada uma esplanada junto à Av. Edvaldo Pereira Paiva em toda a extensão do trecho. Tal esplanada é composta por um largo calçadão que será executado em placas pré-fabricadas de concreto. Este setor destina-se principalmente ao uso recreativo para corridas e ciclistas. Talude A área do talude será ocupada com equipamentos esportivos diversos, listados a seguir:  7 quadras de futebol society, com piso de grama sintética, com dimensões aproximadas de 45 por 25 m;  2 quadras de futebol juvenil, com piso de grama sintética, com dimensões de 10 por 5 m;  1 quadra poliesportiva, com piso de concreto, com dimensões aproximadas de 28 por 17 m;  12 quadras de vôlei de praia, piso de areia e dimensões de 16 por 8 m;
  • 8. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 8  3 quadras de beach tênis, piso de areia e dimensões de 16 por 8 m;  2 quadras de tênis, piso asfáltico e dimensões de 23,77 por 10,97 m. Bares Serão implantados três bares em estrutura de concreto com fechamento em alvenaria e vidro. Estes equipamentos serão implantados no nível 2,75m (em relação ao nível zero do rio) e a sua cobertura, em laje de concreto, será no nível 5,75m. A laje de cobertura terá a função de mirante e área de estar. A parede de contenção, voltada para o aterro da via, possui um conjunto estrutural composto por gabiões e ancoragens específicos. Estão previstos, ainda, sistemas de impermeabilização e drenagem que deverão ser executados de modo a manter a integridade da estrutura. O programa contempla banheiro masculino, feminino e banheiro acessível, depósito, área de apoio e atendimento. A área de atendimento abrange os espaços destinados ao preparo de alimentos e bebidas aos clientes. Haverá um fechamento em vidro separando a área externa da interna climatizada. O mirante terá a laje impermeabilizada e um desnível de aproximadamente 50cm acima do passeio, com instalação de guarda-corpo metálico em sua extensão externa. Nas bordas da laje de cobertura será inserida iluminação em LED conforme detalhado no projeto. Área de Apoio aos Esportes A área de apoio aos esportes também possui a mesma configuração volumétrica dos demais módulos construídos ao longo da avenida. A edificação possui uma sala de educação física onde são disponibilizados os equipamentos como bola e redes, além de vestiários masculino e feminino. Escadarias e arquibancadas Serão executadas ao longo do parque escadarias e arquibancadas que tem a função de integrar a Avenida Edvaldo Pereira Paiva com o parque linear. Estas são dispostas próximas aos quiosques e serão executadas em concreto. Em alguns pontos, estão previstas rampas para assegurar a acessibilidade e conforto no acesso. Skate Park Uma completa instalação destinada à prática do skate foi inserida na parte norte do talude. O complexo é composto de duas partes distintas, implantadas nos níveis 5,25 m e no 2,75 m.
  • 9. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 9 2. Convenções e Serviços Gerais 2.1. Convenções - Projetista: Jaime Lerner Arquitetos Associados, executora do projeto arquitetônico do Parque Urbano da Orla do Guaíba – Trecho 03 em Porto Alegre – RS. - Contratante: Prefeitura Municipal de Porto Alegre em Porto Alegre – RS. - Contratado/Construtor: empresa construtora que, por meio de licitação/contrato, irá construir a nova edificação. - Fiscalização/ Fiscalizador: engenheiro civil ou arquiteto credenciado pela Contratante, com objetivo de fiscalizar a execução da obra. - Proprietário: própria Contratante. - Fabricante: empresa fornecedora do material a ser empregado na obra. - Projeto Arquitetônico: desenho em prancha, elaborado pelo projetista, da obra a ser edificada. - Planilha de Quantitativo de Serviços: planilha de relação e quantificação dos serviços a serem executados em obra. - Orçamento: definido como o resultado do montante dos serviços e materiais previstos e planejados, necessários à execução da obra. - Equivalente Aprovado: pode ser definido como serviço e/ou material de igual valor aprovado pela Fiscalização da obra, ou seja, que possui características mais próximas ao serviço e/ou material originalmente especificado a ser aprovado pela Fiscalização da obra. No caso de materiais, são levados em consideração na determinação da equivalência características como: cor, textura, resistência mecânica, flexibilidade, rugosidade, transparência, opacidade, características termo acústicas etc. 2.2. Serviços Gerais - Administração da obra: será exercida pela Contratada, desde que atenda aos requisitos estabelecidos nos Documentos Contratuais. - Vigilância: A vigilância durante toda a execução da obra será de responsabilidade da Contratada e deverá ser em tempo integral.
  • 10. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 10 3. Generalidades 3.1. Execução dos serviços A execução dos serviços deverá obedecer rigorosamente em todos os pormenores, aos seguintes itens:  Desenhos, listas de materiais, tabelas de acabamentos, especificações e demais documentos integrantes do Projeto;  Requisitos de Normas e/ou Especificações, Métodos de Ensaio e Terminologia estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) ou formulados por laboratórios ou Institutos de Pesquisas Tecnológicas Brasileiras;  Requisitos de Normas e/ou Especificações, Métodos de Ensaio e/ou padrões estabelecidos por entidades estrangeiras congêneres (ASTM, DIN e outras), quando da inexistência de Normas e/ou especificações brasileiras correspondentes, para determinados tipos de materiais ou serviços;  Seguir as recomendações do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre;  Deverá ser atendido o Plano Diretor de Resíduos Sólidos;  Recomendações, instruções e especificações de Fabricantes de materiais e/ou de Especificações em sua aplicação ou na realização de certos tipos de trabalhos;  Dispositivos aplicáveis da legislação vigente (Federal, Estadual ou Municipal), relativos a materiais, segurança, proteção, instalação de canteiro de obras e demais aspectos das construções;  Sempre a favor da segurança e sem prejuízo ao disposto neste Memorial, deverão ser devidamente seguidos os procedimentos de instalação e execução dos serviços dispostos no Caderno de Encargos da Editora PINI, 4ª ed., 2004;  Deverá ser sempre dada preferência para materiais, práticas e equipamentos com tecnologia ambientalmente sustentáveis, quanto ao seu sistema de produção, transporte, emprego de mão-de-obra e uso de matérias-primas, bem como em todos os procedimentos e descartes dos materiais da obra;  Serão impugnados, pela fiscalização, todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais;  Ficará o construtor obrigado a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após o recebimento da ordem de serviço correspondente, ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências. Antes do início da execução de cada serviço, deverão ser verificadas (diretamente na obra e sob a responsabilidade da Contratada) as condições técnicas e as medidas locais ou posições a que o mesmo se destinar.
  • 11. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 11 Todas imperfeições verificadas nos serviços vistoriados, bem como discrepâncias dos mesmos em relação a desenhos, tabelas de acabamentos ou especificações do projeto, deverão ser corrigidas antes do prosseguimento dos trabalhos. Verificação de Projetos O construtor, ainda na condição de proponente, terá procedido prévia visita ao local onde será realizada a obra onde será feito minucioso estudo, verificação e comparação de todos os desenhos dos Projetos de Arquitetura, Paisagismo e complementares, inclusive os detalhes, especificações e demais documentos técnicos fornecidos pelo proprietário para a execução da obra. Dos resultados dessa verificação preliminar, o construtor terá, ainda na condição de proponente, dado imediata comunicação escrita ao proprietário antes da apresentação da proposta, apontado discrepâncias sobre qualquer transgressão a normas técnicas, regulamentos ou posturas de leis em vigor, de forma a serem sanados os erros, omissões ou divergências que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento da obra. Em face ao disposto nos itens precedentes, o proprietário não aceitará, posteriormente, que o construtor venha a considerar como serviços extraordinários aqueles resultantes de interpretações dos desenhos dos projetos, inclusive detalhes, e do prescrito nesse caderno de encargos / especificações técnicas. 3.2. Mão-de-obra / assistência técnica Toda mão-de-obra deverá ser de melhor categoria, experiente, habilitada e especializada na execução de cada serviço. Deverão seguir as disposições contidas nesta especificação, no conjunto de projetos e no CE-PMPA. Antes do início de qualquer serviço deverá ser providenciada permanente proteção contra substâncias estranhas de qualquer espécie: choques, entupimentos, vazamentos, respingos de argamassa, tintas e adesivos, mudanças bruscas de temperatura, calor e frio, ação de raios solares diretos, incidência de chuvas, ventos fortes, umidade, imperícia de operadores e ocorrências nocivas de todos os tipos. Deverão ser protegidos:  Os serviços adjacentes já realizados ou em execução;  Os serviços a serem realizados, de acordo com a respectiva Especificação;  Materiais que estejam estocados no canteiro de obras;  Áreas, obras e edificações vizinhas;
  • 12. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 12  Veículos e transeuntes;  Outros bens, móveis ou imóveis, aqui também se incluindo os achados arqueológicos. A Contratada deverá requerer dos Fabricantes de materiais, bem como de montadores ou instaladores especializados, conforme se fizer necessário, a prestação de ininterrupta Assistência Técnica, durante o total desenvolvimento dos trabalhos realizados, bem como dentro do prazo de responsabilidade contratual e legal da Contratada. 3.3. Materiais Todo material destinado às obras deverá ser obrigatoriamente de primeira qualidade, sem uso anterior, embalagem lacrada, dentro do prazo de validade e satisfazer rigorosamente os seguintes documentos:  Especificação dos materiais e recomendações para aplicação/execução, em anexo.  No que couber, seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.  Normas e/ou Especificações da ABNT ou de Entidades congêneres, inclusive estrangeiras. As características dos materiais deverão ser rigorosamente verificadas no ato de seu recebimento e antes de seu emprego, mediante comparação com as respectivas amostras (ou protótipos) previamente aprovadas pela Contratante. Todos os materiais deverão ser mantidos afastados do contato direto com o solo, cortes de terreno ou paredes de alvenaria, mesmo quando fornecidos em embalagens. Os locais de armazenamento deverão ser especialmente preparados e previamente designados e/ou aprovados pela Contratante, além de mantidos constantemente limpos, em perfeita e permanente arrumação. A responsabilidade pela custódia e integridade dos materiais será da Contratada. Os produtos fornecidos a granel deverão ser armazenados em montes ou pilhas, separados (conforme a espécie, o tipo, a qualidade ou outro fator de diferenciação) por compartimentos ou distância suficientes a fim de impedir a ação da natureza e/ou erosão e a mistura entre eles. Os locais de depósitos deverão ser, invariavelmente, abrigados contra raios solares diretos, chuvas e vento. Deverá ser dedicado, por parte da Contratada, especial cuidado ao armazenamento de produtos voláteis ou facilmente inflamáveis, que deverão ser resguardados do calor intenso, de fagulhas, brasas e chamas, bem como afastados de outras dependências da obra.
  • 13. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 13 3.4. Fornecimentos, aquisições, impugnação, reposição e substituição. 3.4.1. Fornecimentos A Contratada deverá fornecer a totalidade dos materiais, ferramentas, equipamentos e mão-de-obra para os serviços especificados. A Contratada deverá ainda fornecer todos os dispositivos e acessórios, materiais, ferramentas, ou complementares, eventualmente não mencionados em especificações e/ou não indicados em desenhos do projeto, mas imprescindíveis à completa e perfeita realização da obra. Observação: Os fornecimentos eventuais deverão ser previamente Aprovados pela Contratante. As quantidades de fornecimento deverão ser suficientes para manter o andamento ininterrupto das obras, respeitar o cronograma aprovado pela Contratante e atender prontamente a reposição. As aquisições de materiais e/ou serviços deverão ser efetivadas somente depois de aprovadas pela Contratante as respectivas amostras, e/ou protótipos, e/ou desenhos de fabricação, e/ou instalação ou montagem. 3.4.2. Impugnação A Contratada deverá impugnar o recebimento ou o emprego de todo o material que, no ato de sua entrega à obra ou durante a verificação que deverá preceder o seu emprego, apresentar defeitos e/ou características discrepantes das especificações e/ou amostras e/ou protótipos, bem como de desenhos de fabricação e/ou instalação ou montagem. Deverão ser rejeitados todos os materiais ou lotes de materiais que por ocasião do recebimento não tenham sido aprovados em ensaios específicos. Todo material impugnado deverá ser imediatamente removido do canteiro de obras: a reposição deverá ser igualmente imediata, e sem ônus à Contratante. 3.4.3. Substituição, Comprovação Nos casos de justificada necessidade ou conveniência de substituição de materiais especificados por outros não discriminados, estes deverão possuir, comprovadamente, características iguais ou equivalentes às dos primeiros e terão que ser aprovados pela Contratante (Prefeitura Municipal de Porto Alegre). A comprovação das características deverá, a critério da Contratante e sem onerá-la, basear-se em ensaios tecnológicos normatizados.
  • 14. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 14 3.5. Amostras de materiais O fornecimento de amostras deverá obedecer aos requisitos de cada especificação em particular. Antes da aquisição dos materiais e/ou do início da execução de qualquer serviço da obra, a Contratada deverá fornecer à Contratante, para exame de aprovação, conforme o tipo de material ou serviço, o seguinte:  Amostras dos materiais e/ou  Amostras de campo para os serviços e/ou  Protótipo de materiais ou serviços especiais – (referente a acabamentos a Contratada deverá executar protótipo com dimensão mínima de 1,50x1,50m). As amostras de materiais, de campo e os protótipos, deverão, respectivamente, ser preparados, executados e fabricados com os mesmos componentes, características e detalhes discriminados para os serviços quando concluídos (ver especificações, desenhos, lista de materiais e tabelas de acabamentos). A Contratada deverá apresentar cada amostra à Contratante em tempo hábil antes do início da execução do respectivo serviço. A Contratada mandará executar e instalará em local escolhido em conjunto pela Contratante e a fiscalização, protótipos e amostras na escala 1:1 dos seguintes elementos: a) Guarda Corpo e Corrimão instalados com os demais acabamentos; b) Placas pré-moldadas nas três dimensões apontadas em projeto; c) Poste de aço junto a Avenida Edvaldo Pereira Paiva, com instalação completa; d) Detalhe do piso Ecológico (6m² de concregrama), realizando no mesmo teste de resistência ao tráfego de automóveis e veículos de cargas. e) Mobiliário urbano: lixeira, bancos em concreto e canteiros metálicos, ambos da esplanada e duchas externas; Cada exemplar de amostra ou protótipo Aprovado deverá ser autenticado pela Contratante e pela Contratada e cuidadosamente conservado no canteiro de obras, até o término destas. Os exemplares deverão ser utilizados para comparação com os materiais a empregar ou já empregados. Cada exemplar de amostra ou protótipo deverá ser fornecido com sinalização, gravada ou firmemente fixada.
  • 15. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 15 3.6. Orientação Geral e Fiscalização O acompanhamento da obra deve seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. A Contratante manterá no canteiro de obras um arquiteto ou engenheiro, devidamente credenciado junto à Contratada e sempre adiante designado por “fiscalização”, com autoridade para exercer, no nome da Contratada, toda e qualquer ação de orientação geral, controle e fiscalização das obras e serviços de reforma e/ou construção. As relações mútuas entre a Contratante e a Contratada serão sempre mantidas por intermédio da fiscalização. A Contratada é obrigada a facilitar a meticulosa fiscalização dos materiais de execução das obras e serviços, facilitando à fiscalização o acesso a todas as partes da obra a ser edificada. Obriga-se do mesmo modo a simplificar a fiscalização em oficinas, depósitos e armazéns onde se encontrarem materiais destinados à obra em especificação. 3.7. Comunicação escrita Todas as comunicações ou ordens de serviço da fiscalização para o construtor, ou vice- versa, serão transmitidas por escrito e só assim produzirão seus efeitos. Deverão estar convenientemente numeradas, em duas vias, uma das quais ficará em poder do transmitente, depois de visada pelo destinatário. Na obra deverá ser mantido pelo construtor um livro de ocorrência onde a fiscalização e o construtor farão anotações diárias referente ao andamento dos serviços, qualidade dos materiais e da mão de obra, reclamações e advertências e, principalmente, problemas de ordem técnica que exijam soluções urgentes por parte da fiscalização. 3.8. Desenhos e especificações para a fabricação e/ou instalação ou montagem A Contratada deverá seguir o disposto no material de projeto, suas especificações e no Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Antes do início da elaboração, deverão ser verificadas, diretamente nas obras e sob a responsabilidade da Contratada, as condições e as medidas dos locais e posições de destino dos serviços ou produtos. A elaboração deverá também se basear nos desenhos, tabelas de acabamentos e especificações do projeto. Nos trabalhos, objetos deste item, deverão ser claramente indicados:  Os materiais a empregar, seus formatos e dimensões, bem como sua espécie, qualidade, tipo e procedência ou marca;  Os tipos de acabamento, textura e cores;
  • 16. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 16 3.9. Catálogos, Manuais de Instrução e informações Não deverá ser considerada suficiente a apresentação de catálogos, manuais de instruções, miniaturas, certificados de ensaios tecnológicos ou outros veículos de informação, em substituição ao fornecimento (conforme estabelecido nas especificações) de amostras, protótipos ou desenhos de fabricação. 3.10. Discrepância, prioridades e interpretações Os serviços e obras serão realizados em rigorosa observância aos desenhos do projeto e respectivos detalhes, bem como estrita obediência às prescrições e exigências contidas neste caderno e ao Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Para efeito de interpretação de divergências entre os documentos contratuais, fica estabelecido que: - Em caso de divergência entre as cotas do desenho e suas dimensões graficadas, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras; - Em caso de divergência entre os desenhos de escalas diferentes, prevalecerão sempre o de maior escala; - Em caso de divergência entre o quadro resumo de esquadrias e as localizações destas nos desenhos, prevalecerão sempre estas últimas; - Em caso de divergência entre as especificações e projetos complementares, deverá ser consultado o autor do projeto; - Em caso de divergência no caderno de encargos e os desenhos dos projetos especializados, prevalecerão sempre o mais recente e deverá ser consultado o autor do projeto; - Em caso de dúvidas quanto à interpretação dos projetos, das especificações contidas neste caderno, das instruções de concorrência ou caderno de descritivo de acabamento, deverá ser consultado a Contratante e/ou os autores de projeto.
  • 17. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 17 4. Serviços Preliminares No que couber, devem seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. 4.1. Instalações Provisórias A obra terá as instalações provisórias ao seu bom funcionamento, a saber, portaria, barracões, sanitários, escritório provisório com banheiros, água, energia elétrica e demais itens necessários a atender as normas de segurança do trabalho e qualidade de prestação de serviço da construção civil de acordo com a legislação vigente. 4.2. Tapume e Tela A Contratada deverá executar tapume e tela no perímetro do terreno com intuito de proteção da obra. Os tapumes serão executados com material com superfície lisa e que não proporcione riscos à segurança da população e dos trabalhadores da obra, obedecendo rigorosamente às exigências dos órgãos competentes. Os tapumes deverão preservar as áreas naturais próximas ao ambiente ciliar a e as espécies arbóreas próximas a Avenida Edvaldo Paiva. 4.3. Placa de obra A Contratada obriga-se a mandar confeccionar e conservar na obra a placa da obra exigida pela Legislação, conforme modelo e quantidade estabelecidos pela Contratante. 4.4. Sinalização Temporária De Obra A Contratada deverá executar implantação da sinalização sobre a via, devendo esta ser implementada em posição e condição legível durante o dia e a noite, em distância compatível com a segurança do trânsito, conforme normas, especificações do CONTRAN e Termo de Referência da PMPA. 5. Administração da Obra 5.1. Administração da obra A administração da obra será exercida por um arquiteto ou engenheiro responsável técnico para perfeita execução das obras que, para o bom desempenho de suas funções, deverá contar com tantos funcionários quantos forem necessários ao bom andamento da administração. 6. Demolições e Retiradas 6.1. Demolições No que couber, devem seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
  • 18. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 18 Os trabalhos de demolição deverão seguir as normas pertinentes, sobretudo a NR-18 e a NBR 5682/1977. Antes de se iniciar a demolição, as redes de energia elétrica, água, esgoto, gás e outros deverão ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando as normas e determinações vigentes. As demolições serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, sendo tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros. A remoção de todo o entulho e detritos provenientes da demolição deverá ser providenciada pela Contratada, de acordo com as exigências do Município. O eventual aproveitamento de construções e instalações existentes para uso como instalações provisórias do canteiro de obra ficará a critério da fiscalização, desde que respeitadas as especificações estabelecidas em cada caso e verificado que tais construções não interfiram no plano da obra. As construções a serem demolidas estão demarcadas no projeto de arquitetura – demolição e movimentação de terra. Deverão ser retiradas as calçadas existentes, incluindo a ciclovia de asfalto ao longo da Av. Edvaldo Pereira, a vegetação existente nas áreas indicadas, as lixeiras e postes de iluminação indicados. A Escultura Mãos Atadas será retirada do Largo Clovis Jacobi e relocada conforme indicações dos projetos de Arquitetura e Paisagismo. 7. Terraplenagem 7.1. Retirada da camada vegetal Deverá ser executada com trator de esteira nas áreas a serem construídas com retirada em caminhão caçamba. Este corte não deverá exceder a 20cm. Este serviço deverá ser cuidadosamente realizado sem causar qualquer dano ou prejuízo à vegetação arbórea e arbustiva existente. Obs. Este serviço deverá ser executado em conformidade com o Roteiro para a Manutenção da Vegetação presente no projeto de paisagismo. 7.2. Corte e aterro compactado Todo material proveniente do corte poderá ser utilizado para aterro se este estiver isento de materiais orgânicos. A orientação específica sobre este serviço está presente no Memorial do projeto específico. 8. Locação de Obra Os trabalhos de locação serão executados por uma empresa de topografia determinada pela Contratante.
  • 19. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 19 Devido às peculiaridades do local de projeto, e a ausência de pontos de referência edificados nas imediações de alguns trechos, deve-se parametrizar todas as plantas do projeto executivo. A locação da obra será realizada com uso de GPS, e levando em consideração as referências geodésicas do município. 9. Argamassas 9.1. Condições Gerais Antes do preparo das argamassas, serão verificadas as condições dos agregados quanto a granulometria, limpeza e umidade relativa. Quando a umidade superar 4%, deverá ser corrigida a quantidade de água de amassamento. 9.2. Preparo As argamassas salvo quando indicadas de forma diferente na especificação do serviço, deverão observar as seguintes condições: Cimento Portland comum, branco ou de alta resistência inicial, com embalagem e rótulo de fábrica intactos. Areia grossa, média e fina. Áspero ou macio composto principalmente de quartzo, feldspato e argila, tendo em peso um máximo e 25% de argila e um mínio de 10% de areia. Os agregados deverão estar isentos de impurezas orgânicas, sais ou quaisquer outras substâncias nocivas. Quando de regularização e nivelamento, as argamassas devem seguir as espessuras máximas e mínimas indicadas nas especificações dos serviços, formando declives planos. Quando pré-misturados deverão ser seguidas as instruções do Fabricante quanto ao preparo e aplicação das argamassas. Todas as argamassas devem ser preparadas por processo mecânico e equipamento adequado, amassadas ininterruptamente por um mínimo de 3 minutos e utilizados num prazo máximo de 2 horas após seu preparo. Nas argamassas contendo areia e saibro poderá haver queda de compensação nas proporções relativas destes materiais devido à variação do grau de aspereza do saibro. Todas as superfícies a serem revestidas deverão receber inicialmente chapisco (argamassa Z1), salvo divisórias de gesso acartonado (Dry-wall) e/ou indicação contrária. 9.3. Materiais  Cimento Portland comum, conforme NBR-7211 da ABNT;  Agregados, conforme NBR-7211 da ABNT;  Cal hidratada, conforme NBR-7175 da ABNT;  Água, conforme NBR-6118 da ABNT;  Aditivos.
  • 20. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 20 9.4. Fornecedores .Cimento Portland: 1. Votorantin; 2. Itambé; 3. Equivalente aprovado .Cal hidratada: 1. Votorantin; 2. Equivalente aprovado; .Aditivos: 1. Sika S.A.; 2. Otto Baumgart; 3. Equivalente aprovado. 9.5. Tipos de Argamassa Serão adotados os seguintes tipos de argamassa, indicados em proporções de volume, segundo o fim a que se destinam: Z1 – Cimento e areia grossa, na proporção 1:3 Aplicação:  Chapisco Z2 – Cimento e areia média, na proporção 1:3 Aplicação:  Chumbadores de insertos  Preenchimento de cavidades Z3 – Cimento e areia média, na proporção 1:4 Aplicação:  Contrapisos e regularização dos enchimentos em concreto celular. Z4 – Cimento e areia média, na proporção 1:3, com adição de “Sikafix” da Sika S.A. ou equivalente à água de amassamento, na proporção Sikafix: água 1:3 Aplicação:  Pisos cimento alisado.
  • 21. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 21 Z5 – Cimento, cal hidratada e areia fina, na proporção 1:2:4 ou 1:2:6 Aplicação:  Emboço Z6 – Cimento, cal hidratada e areia média, na proporção 1:2:8 Aplicação:  Assentamento de blocos cerâmicos  Rejuntamento de blocos cerâmicos Nota: Nas argamassas com cal hidratada deve-se misturar essa com areia e água e deixar a argamassa “descansar” por 24 horas antes de adicionar o cimento. Z7 – Cal fino e areia fina, na proporção 1:3 Aplicação:  Reboco Z8 – Cimento, cal hidratada e areia sem peneirar, na proporção 1:1:4 Aplicação:  Assentamento de granito. 10. Fechamentos 10.1. Alvenaria de blocos cerâmicos maciços e furados Localização: Elemento presente nos bares e nos edifícios de apoio ao esporte (vestiários). Os blocos cerâmicos deverão ser fabricados, adensados e bem queimados por processos que assegurem a obtenção de homogeneidade, sem defeitos ou deformações de moldagem e com textura de cor uniforme. Os blocos deverão ter arestas vivas, não devendo apresentar trincas, fraturas ou segregações que possam prejudicar sua resistência, permeabilidade ou durabilidade quando assentados. Os blocos cerâmicos de 6 furos deverão ser verificados, de acordo com a NBR-8042, 6461, 7170 e 6460, da ABNT e demais normas e determinações vigentes. Os blocos de 6 furos serão empregados na execução de alvenarias com 15 e 20cm de espessura. Argamassa de assentamento – Z6.
  • 22. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 22 10.2. Fechamento de blocos de vidro Blocos de vidro ondulado: tijolos moldados em duas peças confeccionadas com vidro com acabamento acetinado, de dimensão 20x20x10cm pesando 2,70kg por unidade. É importante observar se as peças possuem a mesma tonalidade, bem como ausência de rachaduras, fraturas ou outros defeitos que possam prejudicar seu assentamento, resistência, durabilidade e aspecto visual. Também serão utilizados espaçadores plásticos específicos para o assentamento de blocos de vidro. Para reforço da parede de tijolos de vidro deve-se utilizar vergalhões de 5mm de diâmetro nas direções verticais e horizontais conforme recomendação dos fabricantes. Caso haja necessidade de mais reforços estruturais, será objeto de estudo especial por parte da Contratada. Tal estudo será submetido à apreciação da Contratante, a quem competirá autenticá-la antes de concretizada a sua execução. 10.2.1. Fabricantes 1. Seven Glass Block 2. Daya 3. Electrovidro 4. Equivalente aprovado
  • 23. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 23 11.Esquadrias No que couber, devem seguir o disposto do Caderno de Encargos da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. 11.1. Condições Gerais Juntamente com especificação de materiais, deverão ser obedecidos os critérios básicos para execução dos serviços, conforme estabelecido no item 3 – Generalidades – deste descritivo técnico, e cumpridas todas as normas da ABNT pertinentes ao assunto. Cabe ao fabricante de esquadrias, com base nos desenhos dos projetos que são indicativos de funcionamento e aspecto, verificar os desenhos de detalhes de execução, contendo a composição das seções transversais e componentes a serem utilizados. Deverá ser apresentado pelo Fabricante, à Contratada, amostras dos perfis e protótipos das esquadrias a qual deverá ser submetida à aprovação da Contratante. Todos os materiais, cores, perfis, acabamentos e componentes das esquadrias estão descritos no Projeto de Arquitetura. A colocação das peças deve ser com perfeito nivelamento, prumo e fixação, verificando se as alavancas ficam suficientemente afastadas das paredes para a ampla liberdade dos movimentos. 11.2. Esquadrias de aço As esquadrias de aço serão feitas em perfis de aço galvanizados de acordo com as dimensões especificadas nos desenhos de detalhamento de esquadrias. Os fechamentos dos planos fixos e móveis, dependendo do caso, devem atender as especificações do projeto. Nos casos de fechamento tipo veneziana, adotar chapa dobrada em aço com galvanização com as dimensões de acordo com o detalhamento. Nos casos de fechamento com vidro, utilizar chapas planas de vidro transparente incolor com a espessura indicada em projeto. As dobradiças deverão ser em aço cromado com dimensões compatíveis com o tamanho e peso da respectiva folha, as fechaduras serão de embutir do tipo externa, as maçanetas tipo alavanca, maciças com bordas arredondadas e acabamento cromado, as rosetas e fechos deverão ter acabamento cromado e os parafusos de conexão deverão ser galvanizados. 11.3. Painel de Vidro Temperado deslizante com perfis de alumínio – PJ1 Localização: Fechamento frontal dos bares, possibilitando o fechamento total ou parcial do estabelecimento As esquadrias deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação verificadas nos produtos da Dorma, linha HSW-G, ou equivalente aprovado, seguindo o detalhamento que consta no projeto arquitetônico e com as seguintes características:
  • 24. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 24 - Painel deslizante com perfis de alumínio anodizado cor natural; - Trilhos compostos de perfis de alumínio anodizado; - Fechamento de vidro temperado 10 mm; - Máximo de 10 folhas por parking niche; - Deve-se prever no momento da concretagem do piso, furos destinados ao fecho pedrez dos painéis pivotantes. Não há trilhos inferiores; Só poderão ser utilizados na execução das peças, perfis e materiais idênticos aos indicados nos desenhos e amostras apresentadas pelo Fabricante e aprovados pela Contratada junto à Contratante. 11.3.1.Fabricantes Esquadrias alumínio: 1.Dorma 2. Alcoa Alumínio S.A. 3.Equivalente Aprovado Ferragens e componentes das esquadrias: 1. Dorma 2. Fermax – Componentes para Esquadrias 3. Equivalente Aprovado 11.4. Portas de madeira sarrafeada encabeçada As folhas das portas de madeira, indicadas nos projetos, serão do tipo sarrafeada encabeçada. O acabamento das folhas das portas será por revestimento plástico melamínico na cor branco neve. As folhas das portas devem se encaixar perfeitamente no jabre do batente. Os batente deverão ser laminados reguláveis com guarnição fixa com base de poliuretano. Os acabamentos devem ser com pintura de esmalte sintético cor branco neve. Verificar no local, o tamanho da abertura real do vão incluindo o jabre, de maneira que após o assentamento, a porta fique com uma folga constante e igual a 2mm em relação ao piso e ao jabre. A porta quando fechada deverá encostar toda no fundo do jabre. Todos os cortes para embutimento deverão ser feitos com ferramentas apropriadas de maneira a não lascar a madeira e nem exceder as dimensões das chapas e espelhos, e de modo que, o corpo da fechadura fique perfeitamente encaixado. Os encaixes das fechaduras, chapas-testa e dobradiças deverão ser cuidadosamente executados, não sendo admitidas folgas ou remendos. Os marcos das portas só poderão ser instalados quando os vãos de alvenaria estiverem perfeitamente lisos, aprumados, bem acabados e com pintura aplicada nas faces internas dos
  • 25. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 25 vãos. Devem ser seguidas as indicações de acabamentos para rebocos e massa corrida em alvenaria especificados nesse caderno. Caso contrário, a Fiscalização poderá solicitar a regularização do acabamento do vão, de modo a permitir a perfeita instalação e acabamento da porta. 12.Ferragens Todas as ferragens e acessórios a serem utilizados estão especificados no Projeto de Arquitetura e deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação verificadas nos produtos das empresas Dorma, Pado, ou equivalente técnico aprovado. As ferragens deverão ser fornecidas com todos os parafusos e demais acessórios necessários para sua instalação. Para cada fechadura deverão ser fornecidas no mínimo DUAS CHAVES, cada uma das quais acompanhada de uma ETIQUETA DE ALUMÍNIO DE IDENTIFICAÇÃO. Em cada etiqueta deverão constar as informações relativas à fechadura a que pertencem as chaves. 12.1. Dobradiças As dobradiças de todos os tipos deverão ajustar-se perfeitamente, tanto à localização, tipo, material, dimensões e peso das portas, como ao material e dimensões dos batentes. Cada folha de porta deve ser instalada com o conjunto de três dobradiças. Portas com mais de 35 kg devem utilizar quatro dobradiças. Especificamente para as portas de madeira, as dobradiças deverão ser do fabricante Pado linha Dobradiças modelo 3025 com acabamento em aço inoxidável ou equivalente técnico aprovado. Especificamente para as portas divisórias das instalações sanitárias, as dobradiças deverão ser do fabricante Dorma linha Box modelo DG 200 ou equivalente técnico aprovado. 12.2. Puxadores e fechos Especificamente para as portas de madeira, as maçanetas deverão ser do fabricante Pado linha ZAMAC modelo Chopin ou equivalente técnico aprovado. Já as fechaduras deverão ser do fabricante Pado linha GLASS modelo Pino ou equivalente técnico aprovado. Especificamente para as portas divisórias das instalações sanitárias, as maçanetas deverão ser do fabricante Pado modelo bola excêntrica SM ou equivalente técnico aprovado. Já os fechos deverão ser do fabricante PADO modelo tarjeta livre/ocupado ou equivalente técnico aprovado. 12.3. Molas hidráulicas aéreas As molas hidráulicas aéreas deverão ajustar-se perfeitamente, tanto à localização, tipo, material, dimensões e peso das portas. As molas hidráulicas aéreas deverão atender as seguintes características técnicas: potência ajustável; duas válvulas independentes de regulagem de velocidade, de fechamento e trava; reversível para porta à direita ou à esquerda; amortecimento de abertura – backcheck, na cor cromado acetinado.
  • 26. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 26 12.4. Fabricantes 1. Dorma Sistemas de Controle para Portas Ltda 2. Pado 3. Equivalente Aprovado 12.5. Aplicação - Esquadrias metálicas: Nas esquadrias metálicas, as ferragens deverão ser assentadas, pelo Fabricante das esquadrias, na oficina, exceto nos casos em que possam ser danificadas pelo transporte. - Esquadrias de madeira: Nas esquadrias de madeira, as ferragens deverão ser assentadas na obra por marceneiro especializado. A localização das ferragens nas esquadrias deverá ser medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis à vista. O rebaixo de encaixe para dobradiças, fechaduras, chapas-testa, etc. deverão ter a forma exata das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira, etc. Deverão ser feitos todos os ajustes exigidos para funcionamento perfeito. - Molas hidráulicas aéreas: As molas hidráulicas e seus respectivos braços deverão possibilitar a abertura de portas até as posições indicadas nos desenhos; deverão ser aplicados na mesma face da folha em que se situarem os pinos das dobradiças. 12.6. Proteção e limpeza Após a conclusão dos serviços, a Contratada deverá realizar a limpeza completa das áreas em que os mesmos tiverem sido realizados, removendo detritos e equipamentos que venham a prejudicar o andamento de trabalhos subseqüentes. As ferragens deverão ser inteiramente limpas, a fim de tornarem extremamente isentas de óleos, graxas e manchas de toda espécie e tipo; É vedado o emprego de materiais abrasivos ou cáusticos, bem como de instrumentos ou lâminas para raspagem. As ferragens deverão ser cuidadosamente protegidas contra batidas arranhões, respingos, etc. até a conclusão total das obras. Qualquer peça danificada deverá ser substituída sem ônus à Contratante. 13. Vidraçaria Para as janelas dos Bares e Vestiários será utilizado vidro temperado plano incolor com 6mm de espessura. Para as instalações sanitárias, as portas das cabines serão de vidro temperado plano incolor com 10mm de espessura com película adesiva jateada aplicada no lado interno da cabine.
  • 27. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 27 13.1. Divisórias de Vidro Localização: Elemento presente nas divisórias dos mictórios dos banheiros dos bares e do edifício de apoio ao esporte. Placa de vidro: Painéis de vidro temperado com espessura de 10 mm com aplicação de película jateada. As dimensões do painel deverão ser de acordo com projeto específico. A configuração das placas deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização, antes do fornecimento e execução. Guarnições metálicas: os materiais e os acessórios a serem utilizados deverão ser próprios para vidro temperado, marca Dorma, Pado ou equivalente técnico. Estes deverão ter acabamento em aço inoxidável e atender as recomendações de acordo com o projeto do Fabricante e instalador. 13.2. Fabricantes 1. Cebrace 2. Saint Gobain 3. Equivalente aprovado 14. Serralheria 14.1. Portão de Fechamento dos Banheiros Públicos dos Módulos O Portão de Fechamento é composto por uma folha de correr com tela quadrada de 5x5mm, fio 2mm, fixada a um quadro metálico com tubo de aço de 40x60mm por meio de uma cantoneira “L” de 20x20mm, suspenso por dois conjuntos de rodízio de aço duplo de embutir instaladas no trilho superior, fixado na laje de concreto, e na base contendo um pino guia em tubo de aço 12,7mm chumbado no piso. Os tubos, a tela de fechamento, e o trilho superior serão galvanizados a quente, receberão fundo específico para galvanizado e pintura com esmalte sintético com acabamento fosco na cor grafite – RAL 7043. 14.2. Guarda Corpos e Corrimãos dos mirantes dos módulos Os guarda corpos e corrimãos serão galvanizados a quente, receberão fundo específico para galvanizado e pintura com esmalte sintético com acabamento fosco na cor grafite – RAL 7043. 14.3. Gradil de Cercamento da área do reservatório Todos os materiais e acessórios a serem utilizados estão especificados no Projeto de Arquitetura. Fundação em baldrame contínuo com dimensionamento e impermeabilização atendendo as especificações indicadas nos projetos específicos.
  • 28. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 28 Barras verticais em aço CA-25 com diâmetro e acabamento indicados no projeto de arquitetura ancorados a viga de baldrame na base e travadas com 2 anéis de barra chata soldados com dimensões e altura indicados. Portão de acesso de abrir para manutenção executado em barras verticais em aço CA- 25 com 3 travessas de travamento em barra chata com tamanho e altura indicados no projeto. Uso de dobradiças triplas e fechos com ferrolho e fecho para cadeado com elementos fixos e móveis com tamanho, funcionamento e acabamento em aço inoxidável. 15.Revestimentos 15.1. Revestimento em chapisco Argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:3, de consistência pastosa obtido por mistura mecânica. O chapisco deverá ser aplicado sobre superfícies limpas e molhadas, isentas de pó, gordura, etc. O chapisco deverá ser curado, mantendo-se úmido devendo-se aguardar a aplicação de argamassa sobre o chapisco que só poderá ser iniciada 24 (vinte e quatro) horas após o término da aplicação do mesmo. 15.2. Revestimento em emboço Argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia, no traço 1:2:6, com 15mm de espessura obtido por mistura mecânica. A argamassa de emboço deverá ser espalhada, sarrafeada e comprimida fortemente contra a superfície a revestir, devendo ficar perfeitamente nivelada, alinhada e respeitando a espessura indicada. O tratamento final do emboço deverá ser feito com desempenadeira, de tal modo que, a superfície apresente paramento áspero para facilitar a aderência dos revestimentos, tais como: reboco, revestimento cerâmicos de paredes e pisos, etc. 15.3. Revestimento em reboco Argamassa tipo Z7. Deverá ser aplicado sobre superfície limpa, áspera e devidamente umedecido para que não haja absorção rápida da água de emassamento. Deverão estar concluídos antes da aplicação do reboco, o assentamento dos marcos, peitoris e os rodapés. A espessura do reboco não deverá ultrapassar a 5mm. A argamassa deverá ser aplicada com desempenadeira de madeira em duas camadas com espessura de 2,5mm cada uma. Deverá apresentar aspecto uniforme, com paramento perfeitamente plano.
  • 29. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 29 15.4. Revestimentos em pastilhas de vidro Revestimento em pastilhas de vidro translúcidas ou com cor lisa de acordo com a especificação indicada no projeto. As pastilhas têm tamanho aproximado de 20x20mm com 4mm de espessura e são fornecidas coladas em papel reciclável formando placas de aproximadamente 320x320mm. No rejuntamento utiliza se a própria argamassa de assentamento (na cor branco). É totalmente vedado o emprego de peças rachadas, emendadas e com falhas de pastilhas. Antes da aplicação do revestimento em pastilhas de vidro, todos os marcos e janelas deverão estar corretamente assentados. Quando do corte e assentamento deve-se tomar o cuidado de eliminar as arestas cortantes das pastilhas que ficarem expostas ao contato físico. Para isso deve-se proceder a um bisotamento chanfrado a 45 graus discreto nas arestas vivas. 15.4.1.Fabricantes 1. Colormix 2. Vidrotil 3. Equivalente Aprovado 16. Pisos 16.1. Piso de Concreto Armado dos Bares e Vestiário Piso executado em concreto armado, a ser lixado e polido mecanicamente, com posterior aplicação de selador transparente. Ver item 24.1.1. Piso em Concreto Armado da seção 24. Urbanismo. 17.Forro 17.1. Forro de gesso acartonado O tipo de material utilizado para execução dos forros deverá obedecer a Especificação em questão, salvo quando for solicitado de outra forma pela Contratante. Os forros deverão ser executados obedecendo às dimensões, alinhamento e detalhes, conforme indicados no Projeto de Arquitetura. Deverão estar perfeitamente nivelados, aprumados e em esquadro. É constituído de placas de gesso acartonado parafusadas sob perfilados de aço galvanizados longitudinais “canaletas C”, suspensos por presilha para canaleta “C” regulável e interligadas por tirantes até o ponto de fixação da laje. A estrutura em perfilados de aço galvanizados longitudinais é constituída por perfis, sob os quais são fixadas as placas de gesso acartonado, gerando uma superfície apta a receber o acabamento final. Todos os forros de gesso deverão receber pintura
  • 30. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 30 segundo descrito neste Memorial. Os forros são suspensos por tirantes rígidos reguláveis e fixados sob a laje de concreto. Os movimentos normais das estruturas são absorvidos pelo sistema de perfis e de juntas, não apresentando fissuras no conjunto. 18. Pintura 18.1. Pintura sobre reboco à base de resina acrílica 18.1.1.Para revestimento externo  Selador acrílico  Massa corrida com base acrílica  Tinta à base de resina acrílica, acabamento semibrilho. Cor branco neve, conforme indicado no Projeto de Arquitetura. 18.1.2.Para revestimento interno  Selador acrílico  Massa corrida à base de PVA  Tinta à base de resina acrílica, acabamento semibrilho. Cor branco neve, conforme indicado no Projeto de Arquitetura. 18.2. Pintura sobre superfícies metálicas à base de esmalte sintético  Fundo de anticorrosivo específico para galvanizados.  Tinta à base de esmalte sintético, fosco. Cor conforme indicado no Projeto de Arquitetura. 18.3. Pintura de áreas técnicas (ar condicionado, depósitos, shafts, etc.).  Tinta à base de resina acrílica, acabamento semibrilho. Cor branco neve, conforme indicado no Projeto de Arquitetura. 18.4. Pintura da Ciclovia A Pintura da Ciclovia será realizada com tinta com borracha clorada, formulado à base de resina de borracha clorada, na cor vermelho (de acordo com a resolução do CONTRAN) apresentando secagem por evaporação dos solventes.  18.5. Especificação de acabamento para Concreto Aparente Deverão ser feitos estudos comparativos de concreto, depois disso, as superfícies de concreto aparente deverão receber tratamento com resina impermeabilizante transparente, de alta resistência à abrasão, de rápida secagem com acabamento fosco transparente (sem brilho).
  • 31. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 31 18.6. Pintura Demarcatória das Quadras Esportivas Após a completa cura do concreto (aproximadamente 30 dias) a superfície deve ser preparada para receber a pintura demarcatória. Será utilizada tinta a base de borracha clorada específica para pisos (Revestsul ou equivalente). Lavar eliminando toda a poeira, partículas soltas, manchas gordurosas, sabão e mofo. Após a limpeza será feita a pintura do fundo, com aplicação de duas demãos. Após a secagem total, fazer o molde demarcando a faixa a ser pintada, com aplicação de fita crepe, tomando-se o cuidado para que fique bem fixa, uniforme e perfeitamente alinhada. Obedecendo-se às cores e desenhos oficiais, constantes nas regras para os esportes especificados, aplicando 2 demãos. O intervalo entre demãos será de 6 horas. Esperar pelo menos 24 horas para a liberação do tráfego de pessoas. 18.7. Fabricantes Tinta, massa e selador. 1. Suvinil 2. Sherwin Williams 3. Coral 4. Equivalente Aprovado 19. Louças Todas as louças a serem utilizadas estão especificadas no Projeto de Arquitetura e deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação verificadas nos produtos da Celite, Deca, Incepa ou equivalente aprovado. As louças deverão ser fornecidas com todos os parafusos e demais acessórios necessários para sua instalação. 19.1. Vasos Sanitários Para as instalações sanitárias serão utilizados os vasos sanitários convencionais, para válvula de descarga, modelo P.21 – Deca, com assento plástico Slow Close – AP.215, na cor Branco. Especificamente para as instalações sanitárias de deficiente serão utilizadas as bacias sanitárias cuja a altura seja de 44cm, para válvula de descarga, modelo P.510 – Deca, com assento plástico Slow Close – AP.215, na cor Branco. 19.2. Mictorios Especificamente para as instalações sanitárias masculinas utilizará os mictórios com sifão integrado, fabricante Deca, modelo M.716 na cor branco gelo; 19.3. Cubas e lavatórios Para as instalações sanitárias utilizará as cubas de embutir oval com dimensão de 49 x 36cm da Incepa, cor branco.
  • 32. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 32 Para as instalações sanitárias de funcionários no módulo de vestiários, os lavatórios serão com coluna suspensa e aparafusados na parede, da fabricante Deca, Cod. L.76.PE.87 (cor branco). Especificamente para as instalações sanitárias para deficientes, os lavatórios serão com coluna suspensa e aparafusados na parede, da fabricante Deca, Cod. L.76.PE.87 (cor branco). 19.4. Tanques Os tanques dos D.M.L. (Depósito de Material de Limpeza) serão de 40 litros em louça, fabricante Deca, Modelo TQ03, na cor branco (17). 19.5. Fabricantes 1. Deca 2. Incepa 3. Equivalente técnico aprovado 20. Metais Todos os metais e acessórios a serem utilizados estão especificados no Projeto de Arquitetura e deverão apresentar, basicamente, as características de fabricação verificadas nos produtos da Docol, Deca, Fabrimar, Tramontina ou equivalente aprovado. O acabamento de todos os metais sanitários será cromado. 20.1. Torneiras, registros e saboneteiras Especificamente para as instalações sanitárias utilizará torneiras automáticas de mesa fabricante Deca, linha Decamatic Eco, modelo 1173 c (anti-vandalismo). As saboneteiras de bancada para sabonete líquido deverão ser do fabricante Deca, linha Uso Profissional, modelo 2015.c, com reservatório de capacidade 1 litro. Os chuveiros deverão ser duchas eletrônicas do fabricante Deca modelo Hydra Fit Branca 6.800 w, com acabamento para registro fabricante Deca linha Izy c.37. Especificamente para as instalações sanitárias para deficientes, utilizará torneiras de mesa com fechamento automático para lavatório Decamatic Link, 1172.C.LNK (cromado) Especificamente para as cozinhas utilizará torneiras de parede com bica móvel em acabamento fosco do fabricante Deca, linha Classica modelo 1168.C64. Especificamente para as duchas externas serão utilizados chuveiros de parede antivandalísmo do fabricante Deca, ref. 1964.C.PRO. Também serão utilizadas torneiras de lavatório de parede com fechamento automático do fabricante Deca, ref. 1176.C 20.2. Descarga de embutir para vasos e válvula de descarga para mictórios Especificamente para as instalações sanitárias utilizará caixa de descarga de embutir, de acionamento frontal para vaso, modelo M9000A com comando de acionamento com padrão de acabamento em aço inox polido (compatível p/ acessibilidade).
  • 33. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 33 Especificamente para as instalações sanitárias masculinas utilizará válvulas de descarga para mictório com fechamento automático e acionamento frontal em acabamento cromado, do fabricante Deca, linha Decamatic Eco, modelo 2572.C. Especificamente para as duchas externas serão utilizadas válvulas para chuveiro de fechamento automático do fabricante Deca, ref. 2670.C. 20.3. Sifões, ralos e ligações Especificamente nos sanitários masculinos os sifões serão integrados aos mictórios. Especificamente nos sanitários e nas áreas de apoio, as grelhas para ralo devem ser do tipo “abre e fecha” quadradas 15 X 15 cm em acabamento cromado, do fabricante Tigre ou equivalente técnico aprovado. Especificamente para os lavatórios serão utilizados válvulas de escoamento em acabamento cromado do fabricante Deca, modelo 1601.C. Os sifões devem ser articulados em acabamento cromado do fabricante Deca, modelo 1682.C.100.112. Especificamente para as instalações sanitárias para pessoas com deficiência os sifões devem ser articulados em acabamento cromado do fabricante Deca, modelo 1680.INX.100.112PE (acabamento inox). 20.4. Barras laterais Especificamente para as instalações sanitárias para pessoas com deficiência, as barras tubular de apoio horizontal devem ser em conjunto de duas, com diâmetro de 3,2cm em aço 80 cm (medidas no eixo do tubo), fixadas nas paredes a 75 cm do piso acabado, fabricante Deca, modelo 2310.i.080.esc. Barras apoio vertical de canto para lavatório em aço inoxidável devem ser do fabricante Deca, modelo 2310.I.040.ESC (acabamento escovado). Conjunto com duas barras de apoio vertical tubular para mictório diâmetro de 3,2cm em aço 70 cm (medidas no eixo do tubo), fixadas na parede a 75 cm do piso acabado, fabricante Deca, modelo 2310.i.070.esc. Barras de apoio fixadas em portas de madeira deverão ser do fabricante Deca, modelo 2310.i.040.esc (acabamento escovado). 20.5. Dispenseres papel toalha e papel higiênico Os Dispensers de papel toalha devem ser com capacidade para rolo de 244 m, de sistema mecânico com corte automático a cada 28 cm, do fabricante Kimberly-Clark, código 30206315. Os Dispensers de papel higiênico em rolo devem ser em ABS branco, com fechamento com chave do fabricante Kimberly-Clark, código 30175768. Os Dispensers para sabonete em espuma em poliestireno de alto impacto do fabricante Kimberly-Clark, código 3018044.
  • 34. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 34 20.6. Cubas em aço inox Especificamente nas cozinhas as cubas serão em acabamento fosco do fabricante Tramontina modelo Maxi Cuba BS. 20.7. Espelhos Especificamente nas instalações sanitárias os espelhos serão de vidro cristal com acabamento lapidado com espessura de 6,0mm fixados com silicone e parafusos tipo botão franceses. 20.8. Mãos-francesas Especificamente nas instalações sanitárias as mãos-francesas de apoio para as bancadas de granito devem ser em perfil trelifado L 3,2 X 3,2 cm, de ferro galvanizado com fixação em parafuso galvanizado e bucha. 20.9. Chapa de aço inoxidável para proteção Especificamente nas instalações sanitárias para pessoas com deficiência motora, tanto as portas de madeira quanto as portas divisórias deverão ter chapa de aço inoxidável para proteção da porção inferior. 20.10. Fabricantes Metais 1. Deca 2. Tramontina 3. Upgrade- Segurança & Acessibilidade 4. Kimberly-Clark 5. Equivalente Aprovado Torneiras, registros e saboneteiras 1. Deca 2. Equivalente Aprovado Válvulas de descarga para vasos e mictórios 1. Deca 2. Equivalente Aprovado Sifões, ralos e ligações 1. Deca 2. Tigre 3. Equivalente Aprovado Barras laterais
  • 35. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 35 1. Deca 2. Upgrade- Segurança & Acessibilidade 3. Equivalente Aprovado Dispenseres papel toalha e papel higiênico 1. Kimberly-Clark 2. Equivalente Aprovado Cuba em aço inox 1. Tramontina 2. Equivalente Aprovado 21.Pedras de Acabamento As placas deverão ser uniformes, com faces planas e lisas, arestas vivas e dimensões de conformidade com o projeto. As placas com lascas, quebras, ondulações e outros defeitos deverão ser rejeitadas. O armazenamento e o transporte das placas de granito serão realizados de modo a evitar quebras, trincas e outras condições prejudiciais. Antes do início da execução dos serviços, a contratada deverá apresentar as amostras para aprovação da Fiscalização. 21.1. Tampos em Granito Serão utilizadas placas de granito nas cores e dimensões indicadas no projeto. O acabamento dos tampos dos banheiros será em granito polido branco polar, com rodatampo de 5,0cm e saia de 15cm com acabamento das bordas em meia esquadria. Nas bancadas próximas a parede prever roda tampo de 5cm com acabamento reto. Próximo à pia de inox prever guarnição na borda frontal a fim de evitar gotejamento. 21.2. Divisórias em granito Placa de granito: Painéis internos de granito para divisórias de banheiros; espessura de 3cm e as dimensões do painel deverão ser de acordo com projeto específico. A configuração das placas deverá ser submetida à aprovação da Fiscalização, antes do fornecimento e execução. Guarnições metálicas: os materiais e os acessórios a serem utilizados estão especificados no Projeto de Arquitetura. Estes deverão ser em aço inox e atender as recomendações de acordo com o projeto do Fabricante e instalador.
  • 36. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 36 22.Marcenaria Serão executadas bancadas de atendimento, nos Bares, com painéis laminados em MDF revestidos com lâmina na cor Branco, seguindo os padrões observados em detalhamento específico do projeto arquitetônico. Para o corpo e estrutura do mobiliário, incluindo frente, fundos, prateleiras, tampos, etc., será utilizado MDF de 3cm de espessura, revestidos com lâmina. Para montagem de gavetas, portas e partes móveis, o MDF terá 1,5cm de espessura. Para demais espessuras, verificar projeto de mobiliário. Deverão ser testados todos os elementos móveis tais como portas. As mesmas deverão oferecer facilidade de funcionamento sem que seja preciso forçar. 22.1. Fabricantes Ferragens Para Balcões: 1. HETTICH 2. SOPRANO 3. Equivalente Aprovado Portas de Madeira 1. Fabricantes locais aprovados 23.Rampas, Arquibancadas e Escadarias O terreno para receber as rampas deverá ser aterrado ou escavado mecanicamente seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Projeto de Terraplenagem. O nível da base deve estar abaixo dos níveis do projeto, de modo que quando a execução estiver finalizada as rampas atendam as declividades e inclinações especificadas no Projeto de Arquitetura. Deverá ser executada uma base de brita graduada sobre o solo que deve estar devidamente compactada de acordo com o Projeto de Fundações. A colocação das formas, armaduras e a concretagem devem seguir as instruções dispostas no Projeto de Estruturas de Concreto. Para execução das arquibancadas e das escadarias o terreno deverá ser aterrado ou escavado mecanicamente e posteriormente passar por um corte manual seguindo o Projeto de Terraplenagem. O nível da base também deve estar abaixo dos níveis do projeto, de modo que quando a execução estiver finalizada as arquibancadas e escadarias atendam ao Projeto de Arquitetura. Deverá ser executada uma base de brita graduada sobre o solo que deve estar devidamente compactada de acordo com o Projeto de Fundações. Também neste caso a colocação das formas, armaduras e a concretagem devem seguir as instruções dispostas no Projeto de Estruturas de Concreto.
  • 37. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 37 24. Urbanismo 24.1. Piso de Concreto Armado (Ciclovia, Passeio da Orla e Platô) Os pisos de concreto armado estão nos seguintes locais: Ciclovia nível + ~5,15; Passeio da Orla nível +225; Pátio nível +275. Esses pisos deverão seguir as orientações do projeto de Estrutura de Concreto, EC50, EC51 e EC53, respectivamente. A pintura da ciclovia está descrita no item 18 deste Memorial. Antes da concretagem, observando-se os caimentos conforme as cotas existentes, será executado lastro de brita de 5 cm, sobre o qual será colocada filme plástico duplo. As malhas indicadas em projeto deverão ser dispostas com espaçadores para garantir os cobrimentos especificados. Nas bordas dos pisos as formas de madeira serão confeccionadas com ripas de 2,5 cm de espessura e altura seguindo a espessura do piso especificada. Seguindo o projeto, o piso será concretando prevendo juntas executivas de 2 cm, com o uso de barras de transferência entre as placas e fechamento posterior com mastique elástico. Após a concretagem e cura do concreto serão feitas as juntas serradas. Na concretagem será utilizado concreto usinado descrito conforme projeto específico, regulando-se sua plasticidade pela quantidade de água. Depois de adensada com vibrador mecânico, a superfície será regularizada com régua de alumínio. 24.2. Piso em concreto pré-moldado (Esplanada) A pavimentação do piso da Esplanada será constituída por placas de concreto estrutural pré-moldado em formas metálicas a fim de se obter placas com a face principal superior com acabamento plano e antiderrapante. A dimensão das placas pré-moldadas segue uma modulação com 3 tamanhos específicos: 40, 60 e 120 cm de largura com o comprimento padrão de 3,0m. A espessura das placas é de 12,0 cm e segue às especificações técnicas definidas pelo calculista de estruturas de concreto. Para a confecção das placas deverão ser fabricadas formas metálicas com base nas dimensões e detalhes especificados no Projeto de Estruturas de Concreto. As bordas laterais devem apresentar os detalhes de encaixe conforme o projeto e devem ser removíveis para a desforma das peças. 24.3. Quadras 24.3.1.Telamento h=5,50 m As telas de proteção terão 5,50 m de altura em todo o contorno das quadras, com exceção das quadras de tênis, onde esta altura será apenas nas cabeceiras e na transição entre as cabeceiras e as laterais, conforme projeto. As telas serão estruturadas verticalmente com postes de ferro galvanizado de condução de fluidos, NBR 5580-leve, Ø 2 ½” (76,10 mm), espessura mínima de parede de 3,35 mm, colocados espaçados, no máximo, 3,00 m. Não serão aceitas emendas nos tubos
  • 38. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 38 verticais. Na sua parte superior, os referidos tubos serão interligados por tubos galvanizados de condução de fluidos, NBR 5580-leve, Ø 1½” (48,30 mm), espessura mínima de parede de 3,00 mm. Estes tubos não serão posicionados no eixo dos tubos verticais, e sim faceados com a superfície interna dos mesmos, de acordo com o detalhe padrão. As emendas destes tubos deverão ser, obrigatoriamente, sobre os tubos verticais. Nas quinas do telamento, serão executados contraventamentos com os mesmos tubos do fechamento superior (Ø 1½”). Estes tubos serão soldados nos tubos verticais e horizontais, conforme o detalhe padrão. Nos topos dos tubos verticais serão soldados tampões para fechamento. A solda será executada em toda a circunferência do tampão (solda corrida), a fim de se evitar a penetração de água no interior dos tubos. Todas as soldas deverão ser esmerilhadas até apresentarem acabamento liso, livre de incrustações. Os trechos dos tubos que apresentam rosca deverão ser eliminados. Será exigida a apresentação das notas fiscais, com o fornecimento de uma cópia, referentes à compra de todos os tubos empregados no telamento. Os tubos verticais serão fixados em blocos de concreto de 40 cm x 40 cm x 50 cm. Unindo os mesmos, será executada uma viga de 15 cm x 20 cm, concreto fck=15 MPa, armada com 4 ferros Ø 6,0 mm e estribos de Ø 4,2 mm colocados a cada 30 cm. Durante a concretagem da viga, para a amarração da tela, serão chumbados ganchos galvanizados de arame nº 08 a cada 50 cm (5 unidades no intervalo entre 2 tubos). Antes da concretagem, serão dispostos na viga, tubos de PVC de diâmetro superior ao dos tubos galvanizados, os quais deverão ser nivelados e prumados. Logo após o início da pega do concreto, os tubos de PVC deverão ser removidos, rosqueando-os delicadamente. Após a cura do concreto, os tubos galvanizados serão prumados, sendo os vazios resultantes preenchidos com argamassa de cimento e areia traço 1:4, removidos os excessos. Também será executado, para servir de fundo de forma, leito de brita com, no mínimo, 3 cm de espessura. A viga deverá ficar aparente, no mínimo, 5 cm em relação ao passeio externo, e, para que o produto final apresente a resistência necessária, deverá ser tomado o máximo cuidado na confecção da forma (com a guia que delimitar a face externa tendo sua face interna aplainada, de forma a resultarem superfícies planas e regulares), e no seu travamento (em quantidade suficiente para garantir seção constante, e colocado afastado da superfície da viga, de maneira a permitir o desempeno da superfície antes da pega do concreto), bem como em relação à granulometria dos agregados, sua mistura, plasticidade e vibração, além da desforma, de maneira que a superfície final se apresente uniforme, uma vez que não serão admitidos retoques na superfície do concreto. As peças galvanizadas, após uma limpeza perfeita com desengordurante apropriado, receberão como fundo uma demão de anticorrosivo branco fosco específico para galvanizados, (marca Coral ou equivalente) e pintura com duas demãos de esmalte sintético (Coralit ou similar), em cor a ser definida em conjunto com a fiscalização. A tela, esticada com emprego de talha, será de arame galvanizado liso nº12, malha tipo simples, 5 cm x 5 cm, fixada internamente aos tubos verticais, devendo ser
  • 39. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 39 ponteada no seu limite superior com arame liso galvanizado nº 12 e costurada nos tubos verticais das quinas e das entradas com o mesmo arame, conforme detalhe padrão. Deverá ser considerada uma folga de 5 cm na altura da tela a ser utilizada, de forma que, ao ser esticada, se ajuste perfeitamente ao vão. Após a colocação da tela, os arames horizontais de reforço (galvanizados, nº 10) serão dispostos de forma que fiquem entrelaçados com a mesma, sendo tensionados através de esticadores posicionados no centro dos vãos. Após o tensionamento, esses arames, juntamente com a tela, serão amarrados aos tubos verticais. O afastamento máximo entre os arames de reforço será de 75 cm. O arame mais próximo a viga, segundo o projeto, não passa por dentro dos ganchos, sendo estes últimos utilizados apenas para a amarração do telamento. Nas cabeceiras, conforme assinalado no detalhe, entre os tubos verticais e a tela principal, serão colocadas telas de reforço, com 1,00 m de altura, malha 4 cm x 4 cm, de arame liso galvanizado nº 10. Após a colocação da tela, os arames horizontais de reforço superior e inferior (galvanizados, nº 10) serão dispostos de forma que fiquem entrelaçados com a mesma, sendo tensionados através de esticadores posicionados no centro dos vãos. Após o tensionamento, esses arames, juntamente com a tela, serão amarrados aos tubos verticais. 24.3.2.Goleiras de Futebol As goleiras terão suas dimensões de acordo com as regras correspondentes, conforme a modalidade em questão, sendo executadas com tubos de ferro galvanizado fixados a blocos de concreto com fck=15 MPa (executados 10 cm abaixo do nível do piso pronto), conforme a seguir: MODALIDADE BITOLA TUBOS ESPESSURA PAREDE DIMENSÕES BLOCOS FUTEBOL CAMPO 4” (114,30 mm) 3,75 mm 40 cm X 40 cm X 60 cm FUTEBOL SALÃO 2 1/2”(76,10 mm) 3,35 mm 30 cm X 30 cm X 50 cm FUTEBOL SOCIETY 4” (114,30 mm) 3,75 mm 30 cm X 30 cm X 50 cm As soldas deverão ser esmerilhadas até apresentarem acabamento liso, livre de incrustações. Para a pintura, após uma limpeza perfeita com desengordurante apropriado, receberão como fundo uma demão de anticorrosivo branco fosco específico para galvanizados, (marca Coral ou equivalente) e pintura com duas demãos de esmalte sintético (Coralit ou equivalente), na cor branca. 24.3.3.Grama Sintética A terraplanagem será executada obedecendo às dimensões e caimentos indicados no projeto, atendendo às necessidades de drenagem superficial, apresentando um desnivelamento contínuo na superfície das quadras e vigas de contorno. O nivelamento será realizado por aparelho, que irá determinar, através de
  • 40. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 40 demarcação por estacas, as cotas de caimento do terreno. Após estes serviços, a superfície estará pronta para receber a base. A base de brita graduada é composta por uma mistura de brita 0,1 e 2. Esta mistura será espalhada com máquina em uma única camada com espessura de 8 cm e compactada com rolo liso. A base pronta deverá acompanhar o caimento previamente estabelecido no momento do nivelamento da área. O acabamento superficial será com uma camada de 3 cm de pó de pedra, reguado com régua de aço, ou alumínio, mantendo o caimento prévio. A compactação desta camada será com rolo liso de menor porte. A grama sintética deve ser própria para a prática de futebol, na cor verde. A base da grama deve ser composta por uma base primária de polipropileno e uma base secundária de poliéster, ambas com aditivação UV e látex enriquecido de alta densidade. A grama será composta por fios fibrilados de polietileno com altura mínima de 50 mm. Deverá conter, pelo menos, 110 tufos por metro linear, conferindo ao gramado as condições ideais para receber a camada amortecedora composta de grânulos de borracha especial, isenta de metais, e areia fina seca, que serão aplicados superficialmente e entre fios. Após o lançamento, executar varredura para a distribuição homogênea da mistura. Os rolos de grama sintética serão unidos por fita reforçada de poliéster (semi tape) e adesivo especial de poliuretano bi componente e à prova de água. As linhas demarcatórias de cor branca deverão ser confeccionadas com o mesmo material e especificações da grama sintética verde. No final, limpar o local com a remoção de excessos eventualmente existentes. A grama sintética deverá estar em conformidade com as normas oficiais e homologada pela FIFA e ter, no mínimo, 5 anos de garantia. 24.3.4.Postes de Vôlei Os postes para a fixação da rede serão executados em tubo de ferro galvanizado de Ø 2 ½” (76,10 mm), espessura mínima de parede de 3,35mm, obedecido o detalhe padrão quanto à medidas, bem como em relação às posições e bitolas dos ganchos soldados para a fixação da rede. Na parte superior dos tubos deverá ser soldado tampão galvanizado. As soldas deverão ser esmerilhadas até apresentarem acabamento liso, livre de incrustações. Os postes serão prumados e chumbados em blocos de concreto com fck=15 MPa de 40 cm X 40 cm X 50 cm, que serão executados 10 cm abaixo do nível do piso pronto no caso de vôlei de quadra. Para o vôlei de areia, o bloco ficará 40 cm abaixo do nível do piso pronto. Para a pintura, após uma limpeza perfeita com desengordurante apropriado, receberão como fundo uma demão de anticorrosivo branco fosco específico para galvanizados, (marca Coral ou equivalente) e pintura com duas demãos de esmalte sintético (Coralit ou equivalente), na cor branca.
  • 41. jaime lerner arquitetos associados Rua Bom Jesus, 76 – Cabral – 80.035-010 – Curitiba – PR fone/fax.:(041) 2141 0700 41 24.3.5.Tabelas de Basquete As tabelas serão executadas obedecendo-se rigorosamente o detalhe padrão, em chapa de ferro de 4,75 mm, fixadas a postes de tubo de aço carbono, linha industrial, Ø 6” e espessura de parede de 6,35 mm, chumbados em blocos de concreto com fck=15 MPa de 80 cm x 80 cm x 80 cm, executados 10 cm abaixo do nível do piso pronto. Todas as soldas serão corridas e deverão ser esmerilhadas até apresentarem acabamento liso, livre de incrustações e os elementos (poste e chapa) deverão obedecer ao prumo e nível corretos. Os parafusos, após as fixações, serão remanchados. Para a pintura, após uma limpeza perfeita com desengordurante apropriado, receberão como fundo uma demão de zarcão e pintura com duas demãos de esmalte sintético (Coralit ou equivalente), na cor branca. 24.3.6.Piso de Concreto para quadras esportivas (pano único) Após a desforma das vigas de contorno, da modelagem do terreno e da execução da base de brita graduada com espessura de 150 mm, de forma que se crie uma superfície com 8 cm abaixo do nível das vigas, serão desenrolados rolos de lona preta, de modo que cada um se sobreponha ao adjacente pelo menos 5 cm. Em seguida, será assentada a armadura, composta por tela de ferro soldada CA-60, Ø 4,2 mm, malha 15x15 cm. O transpasse destas telas será de, no mínimo, 15 cm. Os pontos transpassados deverão ser amarrados com arame galvanizado a cada 3,00 m no maior sentido dos painéis e 2,45 m no menor sentido dos painéis. Antes da concretagem, a fiscalização deverá ser chamada para a conferência destes serviços. No dia anterior a concretagem, é ideal que toda a lona e a armadura já estejam dispostas na área a ser concretada, já que o procedimento de lançamento, adensamento e acabamento do concreto, devido ao tempo necessário a sua perfeita execução e pega, deve ser iniciado nas primeiras horas da manhã, de forma que antes do anoitecer (ausência de luz e de pessoal na obra) o acabamento tenha sido finalizado. Também já deverão ter sido deixadas as esperas para a posterior colocação de goleiras, postes para rede de vôlei e tabelas de basquete. Será empregado concreto usinado fck=25 Mpa, com slump de 11 ± 2 cm, resultando num pavimento com 8 cm de espessura que ficará nivelado com as vigas de contorno. Não é recomendável o uso de aditivos na dosagem do concreto. O lançamento será através de bomba, a fim de que se ganhe velocidade e que se economize tempo, além de permitir um melhor acabamento do concreto, devido a sua maior plasticidade. Após a chegada do concreto na obra, será misturado a todo o seu volume, ainda no caminhão betoneira, microfibras de polipropileno, produto conhecido genericamente por “crackstop”. A dosagem desta adição será de 600 g/m3. Para que as fibras fiquem uniformemente distribuídas na massa, o tempo de mistura deve ser de aproximadamente 5 minutos. A função deste material é de evitar as fissuras por retração plástica, reduzir a exsudação (aparecimento de água na superfície após o concreto ter sido lançado e adensado, porém antes de ocorrer a sua pega) e reduzir o risco de segregação. A concretagem, devido a peculiaridades específicas, será