1) O poema é escrito na perspectiva de um indígena que descreve sua vida e cultura em harmonia com a natureza, realizando rituais e preservando as tradições de seus ancestrais. 2) Ele expressa como os brancos invadiram suas terras, arrancaram suas plantações e ameaçam atualmente seu modo de vida com indústrias, porém garante que nunca desistirão e resistirão, inclusive com guerra, para preservar sua cultura e povo.

1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID/CAPES)
Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Solon de Lucena
Série: 2º C 2º D C/h: 1h/a Turno: Tarde
Professor Supervisor: Rafael da Silva Abreu
Bolsistas: Diego Emmanuel Aquino Marinheiro
Beatriz Dos Santos Batista
Aline de Souza Silva
Olivia Maria Paulino Belmino de Souza
Ruhama Souto Santana Figueiredo
POEMA: DEPOIMENTO DE UM INDÍGENA
Na naturezatiromeusustento
Da paz que elame proporciona
Encontro meualento
Comocônjuge da terra
E amante dasaguas
Ambasme conduzem
Uma relação perfeita
Que nada me reduzem
Homenspara a caça
Mulheresparao artesanato
Nuncahouve assim
Divisãoentre arte e trabalho
Aldeiaé minhavida
E tambémminhafortaleza
Precisosempre mantê-lailesa
Doar minhapotênciade defesa
Para que o inimigoconheçanossaproeza
Juntocom os meusfamiliares
Fazemosrituais
Exercitandoassim
A herançade nossosancestrais
Pindoramaouveracruz?
Não consigoentender
Donosdas pelesmaisbrancas
Os filhosdassantas
Arrancaram-nosas plantas
E o sossegode viver
Atualmente me sintoencurralado
Indústrias de ladoa lado
Ameaçamnossochão trabalhado
Mas nuncavamosdesistir
Resistênciaé nossolema
Guerra, se preciso,agente assina
Mas nuncaaceitaremosessachacina