Violência doméstica relatada por criança de 8 anos
1. O PAI BATIA MUITO
NA MÃE QUANDO
CHEGAVA BÊBADO
A CASA
Joana, 8 anos, no 2º ano de
escolaridade
2. Desenvolvimento
O texto que apresentamos foi realizado a partir
de um artigo publicado na revista “Visão”, mês
de março. O artigo refere mais um dos variados
casos que existem sobre a violência doméstica.
Na maior parte dos casos, é o homem a bater
na mulher, mas também existe o contrário em
que a mulher bate no homem, tornando-se esta
a agressora.
O artigo explica também a razão das vítimas
de violência doméstica não abandonarem, na
maior parte das vezes, os maridos/as esposas.
3. Desenvolvimento
No meio destas situações, as crianças assistem
aos maus tratos ocorridos em casa, e neste
artigo ficamos a saber como vários especialistas
as preparam para irem falar em tribunal.
Tivemos ainda conhecimento que muitas
pessoas vão a tribunal para testemunhar quem
pratica a violência doméstica, mas, uma vez no
local, calam-se, por terem medo das
consequências.
Testemunhos assumem que não saem de casa
porque não têm como sustentar os filhos sem o
apoio da outra parte.
4. Desenvolvimento
“ Homem que bate não ama. “ Esta foi uma das
frases que fez com que a vítima de violência
doméstica abrisse os olhos e saísse de casa.
Ao ouvir esta frase, Joana, a filha da vítima, virou-
se para a mãe e disse: “ Temos que sair daqui,
não podes aguentar mais isto.” A mãe, ao ouvir o
que a filha disse, ergueu a cabeça e viu que
realmente aquela situação não tinha lógica.
Chamou a GNR pela primeira vez e fez queixa do
marido.
5. Desenvolvimento
No mesmo artigo, é possível ficar a saber
como reagir quando as crianças crescem
numa casa onde existe violência doméstica:
- “Dê-lhes apoio e oiça-as”;
- “Fale com um profissional de saúde, pediatra ou
psicólogo”;
- “Certifique-se que os miúdos sabem que não
são culpados”;
- “Diga-lhes para se afastarem, se as agressões
decorrerem na sua presença”.
6. Conclusão
Nós escolhemos este artigo para alertar que
existem muitos casos de violência doméstica.
Outra razão foi o facto de percebermos que
se trata de casos reais e que infelizmente
estão a ocorrer cada vez mais, devido à
conjuntura económica e social que
atravessamos no momento presente.
Também gostaríamos de salientar que
nenhum ser humano se deve submeter a este
tipo de tratamento.