O documento discute a importância de pedir perdão àqueles que realmente ofendemos e de perdoarmos da mesma forma que queremos ser perdoados. Argumenta que pedir perdão a quem não ferimos é ilusório e não repara nossos erros, e que aqueles que muito perdoam estão no mesmo nível daqueles que muito pedem perdão. Conclui pedindo sabedoria para pedirmos perdão somente àqueles que ferimos e nos esforçarmos para não cometer os mesmos erros no futuro.
Perdão e humildade para reparação de danos causados
1. Nas nossas vidas quantas vezes pedimos
perdão e quantas, perdoamos?
Será que poderemos ser perdoados mais
do que perdoamos?
Os nossos pedidos de perdão, foram feitos
a quem, realmente, nós ofendemos?
2. Será possível conseguir o perdão de
nossas atitudes vis, de alguém que não
foi vítima dessas nossas ações?
Ou será que queremos nos enganar,
pela falta de humildade de nos redimir
com aqueles que ferimos?
3. Será que o perdão pode estar onde
não há humildade?
Podemos, portanto, colocar num
recipiente, cheio, qualquer outra
substância, principalmente, uma maior
que ele próprio?
4. O nosso orgulho não nos permite um
arrependimento sincero, que venha
modificar o nosso ser, de forma
que, possa se enxergar e sentir, ou
melhor, se abrir para a leniência da
humildade de perdoar, da mesma
forma que viremos a ser perdoados.
5. O perdão que pedimos a quem não
ofendemos é
ilusório, serve, apenas, para
massagear os nossos
egos, consequentemente e
certamente, não reparamos às nossas
dívidas, continuaremos devedores e
causando mais dívidas, certamente.
6. Concluindo, portanto, quem muito
perdoa está no mesmo patamar de
quem muito pede perdão, pois, o
ofendido não é muito maior do que
o ofensor.
7. Finalmente, pedimos a Sabedoria do
Universo que nos dê forças para
pedirmos perdão, exatamente, a quem
nós ferimos, reparando-os do mal que
causamos e doravante se vigiar para
não voltar cometer os mesmos danos,
até que, pouco se tenha feito para se
pedir perdão.