Claudia Inês da Silva - Guia Ilustrado de Abelhas Polinizadoras no Brasil
PALESTRA QUALIDADE DO MEL.pptx
1. 1
APICULTURA BRASILEIRA E A QUALIDADE DO MEL
Bananeiras-Paraíba-Brasil, dezembro de 2020
Mateus Gonçalves Silva
Agroecólogo-IFPB
Mestrando em Sistemas Agroindustriais-UFCG/PPGSA
Membro pesquisador no Grupo Verde de Agroecologia e Abelhas-GVAA/UFCG
2. 2/44
INTRODUÇÃO
Conceitos e breve histórico sobre a implantação da apicultura brasileira
CONCEITO SOBRE QUALIDADE
QUALIDADE DO MEL DE ABELHAS Apis mellifera
PLANO DE EXPOSIÇÃO
3. 3/44
Quando se fala em apicultura, duas coisas vem ao pensamento:
Portanto, logo se caracteriza a atividade como a criação de abelhas para
produção do mel e outros produtos.
Mas será que esta definição está integralmente correta?
Conceito:
INTRODUÇÃO
4. 4/44
• Referência: SILVA, M. G. et al. (2019). Perfil dos criadores de Apis mellifera no município de Aparecida, Paraíba. Acta Apícola, v.06, n.1, p.1-5.
SILVA, C. I. et al. (2014). Guia ilustrado de abelhas polinizadoras no Brasil. 1. ed. São Paulo, 2014. 134p.
No mundo existe grande diversidade em espécies de abelha, são cerca de 20.000.
E a apicultura se remete a criação do gênero Apis
INTRODUÇÃO
5. 5/44
Contexto histórico da apicultura no Brasil
• 1839- Importação das primeiras colônias de Apis mellifera vindas de
Portugal, pelo padre Antônio Carneiro;
• 1845 e 1880- Introdução de outras subespécies de Apis mellifera por
imigrantes alemães e italianos;
• 1950- Despertou-se o interesse pela produção de mel, no entanto, a
produtividade das espécies europeias existentes era muito baixa;
• 1956- O professor e grande pesquisador da área, Warwick Estevan Kerr
decide introduzir e estudar em confinamento espécies da África comparando
as adaptações;
Até esse momento eram exploradas como hobby e para produção de cera
Devido acidente, essas abelhas africanas acabaram liberadas em ambiente
natural o que culminou no seu cruzamento com raças europeias já existentes
• Referência: ABELHA (2020). Apicultura/Introdução das abelhas Africanas. Disponível em: https://abelha.org.br/apicultura/. Acesso em 25 de novembro de 2020. (Associação Brasileira de Estudos das Abelhas)
INTRODUÇÃO
6. 6/44
Espécies europeias:
Apis mellifera mellifera, Apis mellifera ligustica, Apis mellifera carnica e Apis
mellifera caucasica,
Espécie africana:
Apis mellifera scutellata
Processo de africanização
+
=
• Polihíbrido adaptado às condições ambientais;
• Alta produtividade e capacidade de enxamear;
• Resistente a inimigos naturais e doenças;
• Alta defensividade.
• Referência: RAMOS, J. M. & CARVALHO, N. C. (2007). Estudo morfológico e biológico das fases de desenvolvimento de Apis mellifera. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal, v.6, n10, p.1-21.
INTRODUÇÃO
7. INTRODUÇÃO
7/44
• Mesmo dispondo de condições ambientais favoráveis;
• Espécies de abelhas adaptadas e produtivas.
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
• Ainda existe grande déficit de exploração do potencial apícola no Brasil,
necessitando do estudo e desenvolvimento de técnicas de manejo que
possibilitem maximizar a produção e incrementar o agronegócio apícola
Necessário conhecer:
• Biologia das abelhas; técnicas de manejo; colheita de produtos; doenças e
inimigos naturais; importância econômica e mercado comercial.
8. OBJETIVO
8/44
27/11
O trabalho em tela propõe dissertar por meio de uma revisão de literatura sobre
os aspectos da cadeia de produção apícola brasileira.
10. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
10/44
Classificação biológica
• São insetos sociais pertencentes a ordem entomológica Hymenoptera e
família Apidae;
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
11. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
11/44
Noções de anatomia e fisiologia
• Referências: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
BOMFIM, I. G. A. et al. (2017). Curso Técnico em Apicultura- Biologia das Abelhas. Adaptado de @lecaunesp. Acessado em 15 de junho de 2020.
Anatomia externa
12. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
12/44
Anatomia interna
Noções de anatomia e fisiologia
As abelhas possuem sangue “frio”
hemolinfa;
Glândula hipofaringeana: produção de
geleia real;
Glândula Salivar: transformação do
néctar em mel pela enzima invertase;
Glândula mandibular: produção de
feromônio (odor), elaboração da geleia
real, cera e própolis;
Esôfago: transporte de água e néctar;
Papo ou vesícula melífera:
transformação química do néctar em mel;
Glândula de veneno: produção da
apitoxina;
Vesícula de veneno: bolsa de
armazenamento da apitoxina;
Ferrão: órgão de defesa da abelha
(operárias e rainha).
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
13. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
13/44
A busca por alimentos e produtos da colmeia
• Os principais alimentos da colmeia são mel, pólen e geleia real.
• Os principais produtos utilizados para arquitetura e higiene da colmeia são
cera e própolis.
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
14. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
14/44
As abelhas utilizam duas fontes principais de alimentos advindos das flores e água
A busca por alimentos e produtos da colmeia
Néctar Água
Elemento para elaboração do mel;
Fonte energética.
Fonte de proteína;
Principalmente para alimentação das crias.
O mel e o pólen são armazenados em alvéolos
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
Para consegui-los, elas podem voam pela região em torno da colmeia, num raio
de até 1.500m
Pólen
Elemento para elaboração do mel;
Controlar a umidade e a temperatura;
Diluir o mel cristalizado.
15. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
15/44
A própolis é obtida através da coleta de resinas das plantas
A busca por alimentos e produtos da colmeia
Resinas das plantas
Elemento para elaboração da própolis;
Proteção da colmeia contra intempéries;
Higienização do ambiente interno;
Isolar corpos estranhos.
O processo de obtenção da cera é um pouco diferente, a própria abelha quem a
produz a partir do seu corpo, convertendo o açúcar consumido sob forma de mel.
Produção de cera pelas glândulas
cerígenas
Construir favos;
Vedação de partes da colmeia.
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
Disposição de pasto apícola de qualidade
16. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
16/44
Organização social da abelhas
• Em uma colmeia vive uma sociedade dividida em castas, em que abelhas
do sexo feminino dominam;
• A população é bastante variável, mas pode chegar a mais de 60 mil
abelhas, divididas em 3 castas:
Operária
Zangão
Abelha rainha
Responsável pela postura;
Alimenta-se de geleia real;
Destaca-se pelo tamanho;
Realiza o vôo nupcial apenas uma vez;
Copula com 10 a 20 zangões;
Põe até 3 mil ovos por dia;
Domina a colmeia através do feromônio.
Não possui ferrão;
Maior que as operárias;
Única função (reprodutiva);
São poucos;
Expulsos em época de escassez de
alimento;
Morre após a cópula.
Menores que a rainha e o zangão;
Desenvolvem diversos tipos de
tarefas dentro da colmeia,
seguindo pela ordem etária.
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
17. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
17/44
Ciclo de desenvolvimento ontogenético das abelhas
• Referências: BOMFIM, I. G. A. et al. (2017). Curso Técnico em Apicultura- Biologia das Abelhas. Adaptado de @lecaunesp. Acessado em 25 de agosto de 2020.
A rainha pode viver até 1450 dias
18. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
18/44
Ciclo de desenvolvimento ontogenético das abelhas
• Referências: BOMFIM, I. G. A. et al. (2017). Curso Técnico em Apicultura- Biologia das Abelhas. Adaptado de @lecaunesp. Acessado em 25 de agosto de 2020.
O zangão pode viver até 60 dias
19. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
19/44
Ciclo de desenvolvimento ontogenético das abelhas
• Referências: BOMFIM, I. G. A. et al. (2017). Curso Técnico em Apicultura- Biologia das Abelhas. Adaptado de @lecaunesp. Acessado em 25 de agosto de 2020.
20. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
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Divisão de trabalho e ciclo de vida adulta das abelhas
Tempo (dias) Operárias (função)
1º ao 3º Incubação e limpeza
4º ao 5º Alimenta as larvas
6º ao 12º Produz geleia real,
cera e faz os
primeiros vôos de
reconhecimento
13º ao 31º Trabalho de
campeira
31º ao 42º Morre
• Referências: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
BOMFIM, I. G. A. et al. (2017). Curso Técnico em Apicultura- Biologia das Abelhas. Adaptado de @lecaunesp. Acessado em 25 de agosto de 2020.
21. BIOLOGIA DAS ABELHAS AFRICANIZADAS
21/44
Periodicamente, a colmeia se divide, ocorrendo a migração de parte das abelhas
e da rainha mais velha para outro local onde será instalada a nova colmeia.
Enxameação
Superpopulação Nova colmeia
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
22. 22/44
É considerando as características comportamentais e biológicas das abelhas, que
se tem aporte para projeção de um apiário e alcançar o sucesso na apicultura.
23. IMPLANTAÇÃO DE APIÁRIOS
23/44
Conjuntos de colmeias para produção apícola ou fornecimento de serviços de
polinização;
• Apiário fixo;
• Apiário migratório.
GRAHAM, Allie M. et al. Support for the reproductive ground plan hypothesis of social evolution and major QTL for ovary traits of Africanized worker honey bees (Apis melliferaL.). BMC evolutionary biology, v. 11, n. 1, p.
95, 2011.
• Cada apiário difere dos demais principalmente pelas condições
topográficas em que se encontra e pela cobertura vegetal associada.
A maioria dos apicultura brasileiros fazem uso da colmeia modelo Langstroth.
Tampa
Melgueira
Ninho
Tripé
24. IMPLANTAÇÃO DE APIÁRIOS
24/44
Alguns pontos são necessários para implantações de apiários:
• Locais de condições topográficas que permita o fácil acesso de veículos;
• Distância recomendada de casas e locais de habitação;
• É necessário a vedação do apiário com cercas para impedir a passagens de
outros animais;
• Disposição de pasto apícola e fontes de água;
• Boas condições ambientais;
• É recomendável a disposição de sinalização de advertência;
ROSENKRANZ, P.; AUMEIER, P.; ZIEGELMANN, B. Biology and control of Varroa destructor. Journal of invertebrate pathology, v. 103, p. S96-S119, 2010.
25. IMPLANTAÇÃO DE APIÁRIOS
25/44
SILVA, M. G.; NÓBREGA, E. P.; GOMES, M. S.; DANTAS, M. C. A. M.; MOREIRA, J. N. Riscos no ambiente de trabalho e tipos de acidentes com apicultores do município de Aparecida, Paraíba. ACTA Apicola Brasilica, v.
05, n.1 p.21 - 24, 2017.
26. MANEJO E EQUIPAMENTO APÍCOLA
26/44
O manejo do apiário é feito através de visitas frequentes e análise das colmeias
verificando a necessidade de alimentação ou revisões OPERACIONAIS.
GRAHAM, Allie M. et al. Support for the reproductive ground plan hypothesis of social evolution and major QTL for ovary traits of Africanized worker honey bees (Apis melliferaL.). BMC evolutionary biology, v. 11, n. 1, p.
95, 2011.
Troca de rainha Troca de favos
Colocação ou retirada de
melgueiras
Redução de
alvado
Alimentação
artificial
Em épocas de escassez de alimento, principalmente na região Nordeste do Brasil
deve ser feita a suplementação artificial das colmeias.
• Alimentação energética: inclui o fornecimento de xarope de açúcar ou mistura de
açúcar e mel;
Quando a colmeia é deficiente em pólen, a postura da rainha é inibida, os filhotes
param de se alimentar e a colmeia enfraquece.
• Alimentação proteica: farinha de soja, o leite em pó desnatado, a clara de ovo em
pó e entre outros que respondem a diferentes fórmulas
Divisão de famílias
27. MANEJO E EQUIPAMENTO APÍCOLA
27/44
• Estudos desenvolvidos avaliam a implementação de compostos atrativos em
alimentação energética apícola para obtenção de melhores condições de
manejo das abelhas africanizadas:
ALMEIDA NETO, I. P.; SILVA, R. A.; SILVA, S. S.; SOUSA, J. S.; ANDRADE, A. B. A. Influência de essências na alimentação artificial energética na atratividade de Abelhas Apis mellifera. Revista Verde, v. 10, n.3, p 47-
52, 2015.
28. MANEJO E EQUIPAMENTO APÍCOLA
28/44
• Em outro estudo, sobre alimentação proteica, Turcatto (2011) observa que
dietas proteicas a base de promovem bom desempenho nutricional em relação
ao nível de proteína na hemolinfa de abelhas africanizadas.
TURCATTO, A. P. Desenvolvimento e análise do efeito de dietas protéicas como suplementação nutricional para abelhas Apis mellifera. Dissertação (Mestrado em Ciências). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão
Preto. Universidade de São Paulo. Ribeirão Preto. 74 p. 2011.
PEREIRA, F. M. Desenvolvimento de ração proteica para abelhas Apis mellifera utilizando produtos regionais do nordeste brasileiro. Tese (Doutorado em Zootecnia). Universidade Federal do Ceará. Fortaleza, 180f. 2005.
Farinha de soja
Albumina
Farelo de arroz
Leite de soja
• Pereira (2005), em pesquisa para o desenvolvimento de ração proteica para
abelhas africanizadas, encontra plantas regionais do Nordeste brasileiro com
grande potencial.
Farinha de vagem de algaroba Feno de leucena
Farelo de babaçu
29. MANEJO E EQUIPAMENTO APÍCOLA
29/44
A alimentação é fornecida para as abelhas em alguns recipientes como: bandejas
simples, caixas, sacos de náilon, potes plásticos etc.
30. MANEJO E EQUIPAMENTO APÍCOLA
30/44
No manejo das colmeias são utilizados equipamentos de proteção e ferramentas
apícolas necessárias.
Vestimenta
Fumegador
Pegador de quadros
Formão
Vassoura
Chapéu
Macacão
Luvas
Botas
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
31. MANEJO E EQUIPAMENTO APÍCOLA
31/44
O manejo apícola requer atenção e boa definição pelos apicultores, e uma forma
excepcional para controlar e aumentar a eficiência do trabalho é a organização
do calendário apícola.
• Referência: COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
32. DOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
32/44
Quando o manejo apícola é feito de forma desregulada ou não é feito a sanidade
das colmeias pode entrar em colapso, e várias doenças ou infestações tomarem
conta dos ninhos.
• Bactérias;
• Vírus;
• Fungos;
• Protozoários;
• Parasitas: ácaros e lagartas.
• Referência: PEREIRA, F. M.; LOPES, M. T. R.; CAMARGO, R. C. R.; VILLELA, S. L. O. Sistemas de Produção: Produção de Mel. Embrapa Meio-Norte. ISSN 1678-8818 Versão Eletrônica Jul/2003.
33. DOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
33/44
Dentre as principais doenças causadas por bactérias, vírus e fungos:
• Referência: PEREIRA, F. M.; LOPES, M. T. R.; CAMARGO, R. C. R.; VILLELA, S. L. O. Sistemas de Produção: Produção de Mel. Embrapa Meio-Norte. ISSN 1678-8818 Versão Eletrônica Jul/2003.
Crias saudáveis
Boa coloração
Posição ordenada das larvas
Crias pútrida europeia
Falhas
Mudança de posição das larvas
Crias pútrida americana
Falhas
Larvas com consistência viscosa
Cria ensacada
Não completa a metamorfose
Cria giz
Não completa a metamorfose
34. DOENÇAS E INIMIGOS NATURAIS
34/44
Dentre as principais complicações causadas por parasitas:
• Referência: PEREIRA, F. M.; LOPES, M. T. R.; CAMARGO, R. C. R.; VILLELA, S. L. O. Sistemas de Produção: Produção de Mel. Embrapa Meio-Norte. ISSN 1678-8818 Versão Eletrônica Jul/2003
. ERLER, SILVIO; MORITZ, ROBIN F. A. Pharmacophagy and pharmacophory: mechanisms of self-medication and disease prevention in the honeybee colony (Apis mellifera). Apidologie, v. 47, n. 3, p. 389-411,
2016.
Varroa destructor
Consome a hemolinfa e corpos gordurosos
Transmitem os vírus que causam as doenças das crias
Traça da cera
Consomem a cera e o mel
Traçam fios de seda
O tratamento das doenças e parasitas pode ser realizado pela remoção dos
quadros infestados e tratamentos com medicamentos comerciais ou naturais.
35. PRODUTOS: COLHEITA, PROCESSAMENTO E BENEFICIAMENTO
35/44
O mel
• As abelhas transformam o néctar em mel;
• Armazenam nos alvéolos;
• Quando as melgueiras apresentam boa parte dos quadros de mel completos
com alvéolos operculados, é a hora da colheita;
• As melgueiras são levadas para a casa do mel, onde são realizadas as
operações.
Umidade 20%/ Mel maduro
• Referências: ARONSTEIN, KATHERINE A.; MURRAY, K. DANIEL. Chalkbrood disease in honey bees. Journal of invertebrate pathology, v. 103, p. S20-S29, 2010.
COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
36. PRODUTOS: COLHEITA, PROCESSAMENTO E BENEFICIAMENTO
36/44
Envase
Armazenamento
Decantação
Filtragem
Extração
Desoperculação
Recepção
Operações do processamento do mel
• Referências: ARONSTEIN, KATHERINE A.; MURRAY, K. DANIEL. Chalkbrood disease in honey bees. Journal of invertebrate pathology, v. 103, p. S20-S29, 2010.
COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
37. PRODUTOS: COLHEITA, PROCESSAMENTO E BENEFICIAMENTO
37/44
Geleia real
• Estimular a colmeia a produzir rainhas;
• Retira-se as larvas e colhe a geleia real.
Cera
• Aproveita-se os opérculos removidos
durante a colheita de mel.
Pólen
• Pode ser colhido através de coletores
de pólen instalados na colmeia, ou
diretamente no alvéolos.
• Referências: DOLEZAL, A. G.; TOTH, A. L. Feedbacks between nutrition and disease in honey bee health. Current opinion in insect science, v. 26, p. 114-119, 2018.
ERLER, SILVIO; MORITZ, ROBIN F. A. Pharmacophagy and pharmacophory: mechanisms of self-medication and disease prevention in the honeybee colony (Apis mellifera). Apidologie, v. 47, n. 3, p. 389-411,
2016.
38. PRODUTOS: COLHEITA, PROCESSAMENTO E BENEFICIAMENTO
38/44
Própolis
• Produzida através de resinas das plantas;
• Retira-se das bordas da colmeia, ou pela
técnica de melgueira apropriada para
coleta.
Apitoxina
• É colhida através de mecanismos
aprimorados com estímulos elétricos.
• Referência: ARONSTEIN, KATHERINE A.; MURRAY, K. DANIEL. Chalkbrood disease in honey bees. Journal of invertebrate pathology, v. 103, p. S20-S29, 2010.
39. CERTIFICAÇÃO E CANAIS DE COMERCIALIZAÇÃO
39/44
O Brasil ocupa o 11º lugar no ranking
dos maiores produtores de mel do
mundo e o nono no ranking dos maiores
exportadores;
Argentina, China, Alemanha, México,
Nova Zelândia, Espanha, Índia, Vietnã.
• Referências: KLOSOWSKI, A. L.; KUASOSKI, M.; BONETTI, M. B. P. Apicultura brasileira: inovação e propriedade industrial. Revista de Política Agrícola, v. 1, n. 1, p. 41, 2020.
BRASIL. Ministério da Agricultura e Abastecimento. Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel e Produtos Apícolas. Instrução Normativa, n.11, de 20 de outubro de 2000.
40. CERTIFICAÇÃO E CANAIS DE COMERCIALIZAÇÃO
40/44
• Os canais de comercialização do mel brasileiro são a nível nacional e
internacional, e o mercado é influenciado pela demanda;
• O mel é um produto sazonal e em algumas regiões do país pode haver uma
mudança em todo o cenário de comercialização do produto;
• O mercado de mel no Brasil está em constante crescimento, embora o consumo
continue a aparecer em níveis baixos em comparação com outros países.
• Referência: SILVA, M. G.; DANTAS, M. C. A. M.; MOREIRA, J. N.; ANDRADE, W. C.; GOMES, M. S. Perfil dos criadores de Apis mellifera no município de Aparecida, Paraíba. Acta Apícola, v.06, n.1, p.1-5,
2019.
41. INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS
41/44
• Tecnologias inovadoras e modernas instalações técnicas na apicultura
melhoram a eficiência;
• Equipamentos como tratores, extratores elétricos multiforme, centrífugas
especiais para produzir cera, fornos para derreter cera e máquinas para
embalar mel;
• Alguns dos principais avanços tecnológicos na apicultura é a seleção
genética.
• Referência: TAREKEGN, K.; AYELE, A. Impact of improved beehives technology adoption on honey production efficiency: empirical evidence from Southern Ethiopia. Agriculture & Food Security, v. 9, n. 1, p. 1-13, 2020.
HALAK, A. L.; SANTOS, P. D. R.; ROSSI, R. M.; WIELEWSKI, P.; MORAES, G. V. D.; TOLEDO, V. D. A. A. D. Drone production, semen viability and spermatozoa longevity of Africanized Apis mellifera. Acta Scientiarum. Animal Sciences, v. 42, 2020.
42. TENDÊNCIAS DE MERCADO
42/44
O setor agroindustrial apícola cresce constantemente e a industrialização dos
produtos provenientes das colmeias é tendência.
43. CONSIDERAÇÕES FINAIS
43/44
• O resultado positivo na produção apícola depende de
diversos fatores, como a disposição de pasto apícola de
qualidade e em quantidades suficientes, recursos hídricos
disponíveis e o manejo adequado pelo apicultor;
• O cenário da cadeia produtiva apícola brasileira mostra-
se bastante promissora, dispondo de ambiente favorável à
produção de mel e outros subprodutos de excelente
qualidade e com alto potencial de concorrência a nível
internacional, no entanto, ainda dispõe de muito potencial
inexplorado.
44. REFERÊNCIAS
44/44
ALMEIDA NETO, I. P. (2015). Influência de essências na alimentação artificial energética na atratividade de Abelhas Apis mellifera. Revista Verde, v. 10, n.3, p
47-52, 2015.
ABELHA (2020). Apicultura/Introdução das abelhas Africanas. Disponível em: https://abelha.org.br/apicultura/. Acesso em 14 de junho de 2020. (Associação
Brasileira de Estudos das Abelhas)
BOMFIM, I. G. A. et al. (2017). Curso Técnico em Apicultura- Biologia das Abelhas. Adaptado de @lecaunesp. Acessado em 25 de agosto de 2020.
COSTA, P. S. C. & OLIVEIRA, J. S. (2005). Manual Prático de Criação de Abelhas. Viçosa-MG, Editora Aprenda Fácil, 2005. 424p.
GRAHAM, Allie M. et al. (2011). Support for the reproductive ground plan hypothesis of social evolution and major QTL for ovary traits of Africanized worker
honey bees (Apis melliferaL.). BMC evolutionary biology, v. 11, n. 1, p. 95, 2011.
RAMOS, J. M. & CARVALHO, N. C. (2007). Estudo morfológico e biológico das fases de desenvolvimento de Apis mellifera. Revista Científica Eletrônica de
Engenharia Florestal, v.6, n10, p.1-21.
SILVA, M. G. et al., (2017). Riscos no ambiente de trabalho e tipos de acidentes com apicultores do município de Aparecida, Paraíba. ACTA Apicola Brasilica, v.
05, n.1 p.21 - 24, 2017
SILVA, M. G. et al. (2019). Perfil dos criadores de Apis mellifera no município de Aparecida, Paraíba. Acta Apícola, v.06, n.1, p.1-5.
SILVA, C. I. et al. (2014). Guia ilustrado de abelhas polinizadoras no Brasil. 1. ed. São Paulo, 2014. 134p.
TAREKEGN, K.; AYELE, A. Impact of improved beehives technology adoption on honey production efficiency: empirical evidence from Southern Ethiopia.
Agriculture & Food Security, v. 9, n. 1, p. 1-13, 2020.
HALAK, A. L.; SANTOS, P. D. R.; ROSSI, R. M.; WIELEWSKI, P.; MORAES, G. V. D.; TOLEDO, V. D. A. A. D. Drone production, semen viability and
spermatozoa longevity of Africanized Apis mellifera. Acta Scientiarum. Animal Sciences, v. 42, 2020.
47. Pombal-Paraíba-Brasil, agosto de 2020
ASPECTOS GERAIS DA CADEIA DE PRODUÇÃO APÍCOLA
BRASILEIRA
MESTRANDO: Mateus Gonçalves Silva
PROFESSORA DA DISCIPLINA: Prof.ª Dr.ª Sc. Rosilene Agra da Silva
DISCIPLINA: Sistemas de produção agropecuários
UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE
CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAAGROALIMENTAR
PÓS-GRADUAÇÃO EM SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
PPGSA-CAMPUS POMBAL