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1
A CONSTRUÇÃO DO TEXTO
Maria Paula
2
 Versos Ìntimos
 Augusto dos Anjos

Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
 Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
 Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
 Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!

3
4
HIERARQUIZAÇÃO DO TEXTO
Os parágrafos dividem-se em tópico
frasal – que resume o conteúdo - e
desenvolvimento que se divide em
frases principais e secundárias da
explanação.
O texto é desenvolvido em parágrafos de um
tema predefinido. O tema, apresentado na
introdução do texto, é desenvolvido em
partes, todos formados de parágrafos.
5
6
A ANALOGIA COM O CORTE E COSTURA
 A escolha do modelo
 O recorte do molde
 O corte das peças
 O alinhavo
 O conserto e as substituições
 A costura final
7
8
Elementos de coesão: as conjunções
A opulência é formosa aos olhos do mundo,
luz muito, traja bem, vive contente, onde
quer acha entrada e aplauso. Pelo
contrário, a pobreza é feia e triste, mete
ascos e anda encantoada. Porém, quem se
casa com a opulência não leva mais dote
que essa mesma glória e luzimento do
mundo, que logo passa.E quem recebe a
pobreza e vive em paz com ela, promete-lhe
Deus o Reino dos Céus.
9
(Expressões explicativas) Como ser de
natureza estética, o fato literário é
histórico, isto é, acontece num tempo e
num espaço determinados.
(Enumeração) O fogo tem dois modos de
atear e pegar-se: um com maior
veemência para cima, outro para os lados.
(Termo resumidor) Não há, no universo,
duas coisas iguais. Os ramos de uma
árvore, as folhas da mesma planta, as
gotas do mesmo fluido, todas entre si
diversificam.
10
11
(Paralelismo simples) Com o advogado, justiça
militante. Justiça imperante, no magistrado.
(Elipse) Sobre a noite o cérebro pende ao sono. De
manhã, tende a despertar.
(Frases compactas) Maria jurou que iria perseguir
Pedro, prendê-lo e obrigá-lo a restituir o que tirou
indevidamente de Luísa. Infelizmente, Maria não
perseguiu Pedro, não o prendeu e não o obrigou a
restituir o que tirou indevidamente de Luísa.
Maria jurou que iria perseguir Pedro, prendê-lo e
obrigá-lo a restituir o que tirou indevidamente de
Luísa. Infelizmente, não o fez.
12
PROBLEMAS COESIVOS
 Mas, para isso, é preciso buscar forças
para lutar contra o capital em mãos
erradas e mais investimentos para se ter
igualdade.
13
COERÊNCIA
 O maior problema para os vestibulandos é
principalmente, a pressão na hora de realizar a
prova. Tanta pressão acaba por gerar um
embaralhamento em todo o conhecimento
adquirido e um aluno que sabia muito pode
acabar errando questões que normalmente não
erraria.
 Dessa forma, o vestibular é , ainda, melhor que
outros métodos, como por exemplo, a análise
do currículo escolar.
Apesar disso
14
CORRELAÇÃO
Não somente Maria auxiliou a pobre família, mas
também adotou as duas órfãs.
Tais foram suas promessas, tais são hoje suas
realizações.
Seu susto foi tal, que ela desmaiou.
Assim ditava o mestre, assim escrevia o discípulo.
O movimento modernista tem, nos seus primórdios, dois
fulcros. Um é Anita Malfatti. Outro é, agora, Victor
Brecheret.
( De um lado...de outro. Por um lado...por outro)
15
16
Recuperação
Pedro foi ao cinema. Aline teimou em andar no
escuro, tropeçando na alavanca que acionava o
mecanismo. As formigas pretas invadiram o
formigueiro das vermelhas, dizimando-as.
Pedro foi ao cinema. Aline teimou em andar no
escuro, tropeçando na alavanca que acionava o
mecanismo. As formigas pretas invadiram o
formigueiro das vermelhas, dizimando-as. Esses
três fatos, aparentemente distintos,
arruinaram a pesquisa de Pedro sobre as
formigas vermelhas.
17
INTERPOLAÇÃO
Trata-se da revista Orfeu, que, no seu segundo
número - e só dois puderam ser editados –
não apresenta mias ligações com o Brasil, e é,
então, dirigida por Fernando Pessoa e Mário de
Sá Carneiro.
Se não houver indexação e se o câmbio ceder,
ficará apenas um resíduo, diz (ou torce?) o
ministro.
18
19
Recuperação
(Sinônimos) O jovem guerreiro erguera o
tacape, e, por sua vez o brandiu. Girando no ar,
rápida e ameaçadora, a arma do chefe passou
de mão em mão.
(Anáforas) Pronomes demonstrativos;
Pronomes pessoais do Caso Reto; advérbios.
Devemos lastimar o zelo dos amigos e agradecer
a malevolência dos opositores.Estes nos salvam
quando aqueles nos extraviam.
(Catáforas) Ele disse isto: Vá para o inferno!!!
20
Outros recursos coesivos
- COGNAÇÃO – Há trabalhar e trabalhar.
Desde que o mundo é mundo, se vem dizendo
que o homem nasce para o trabalho.
- ANALOGIA – A porta ora se fecha, ora se
abre...Assim também a língua ora há de estar
fechada com a chave do silêncio quando é
obrigação calar.
- METALINGÜÍSTICA – Era um tatu. Nada mais
que um tatu, bichinho que rivaliza com a
prefeitura na arte de esburacar. Um tatu –
segundo a ciência – é nome comum a diversas
espécies de mamíferos da família dos
dasipodídeos – mas esse, embora dasipodídeo,
não tinha família.
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22
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A CONSTRUÇÃO DO TEXTO hierarquização, corte costura, recurso.ppt

  • 1. 1 A CONSTRUÇÃO DO TEXTO Maria Paula
  • 2. 2  Versos Ìntimos  Augusto dos Anjos  Vês! Ninguém assistiu ao formidável Enterro de tua última quimera. Somente a Ingratidão - esta pantera - Foi tua companheira inseparável!  Acostuma-te à lama que te espera! O Homem, que, nesta terra miserável, Mora, entre feras, sente inevitável Necessidade de também ser fera.  Toma um fósforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, é a véspera do escarro, A mão que afaga é a mesma que apedreja.  Se a alguém causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mão vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija! 
  • 3. 3
  • 4. 4 HIERARQUIZAÇÃO DO TEXTO Os parágrafos dividem-se em tópico frasal – que resume o conteúdo - e desenvolvimento que se divide em frases principais e secundárias da explanação. O texto é desenvolvido em parágrafos de um tema predefinido. O tema, apresentado na introdução do texto, é desenvolvido em partes, todos formados de parágrafos.
  • 5. 5
  • 6. 6 A ANALOGIA COM O CORTE E COSTURA  A escolha do modelo  O recorte do molde  O corte das peças  O alinhavo  O conserto e as substituições  A costura final
  • 7. 7
  • 8. 8 Elementos de coesão: as conjunções A opulência é formosa aos olhos do mundo, luz muito, traja bem, vive contente, onde quer acha entrada e aplauso. Pelo contrário, a pobreza é feia e triste, mete ascos e anda encantoada. Porém, quem se casa com a opulência não leva mais dote que essa mesma glória e luzimento do mundo, que logo passa.E quem recebe a pobreza e vive em paz com ela, promete-lhe Deus o Reino dos Céus.
  • 9. 9 (Expressões explicativas) Como ser de natureza estética, o fato literário é histórico, isto é, acontece num tempo e num espaço determinados. (Enumeração) O fogo tem dois modos de atear e pegar-se: um com maior veemência para cima, outro para os lados. (Termo resumidor) Não há, no universo, duas coisas iguais. Os ramos de uma árvore, as folhas da mesma planta, as gotas do mesmo fluido, todas entre si diversificam.
  • 10. 10
  • 11. 11 (Paralelismo simples) Com o advogado, justiça militante. Justiça imperante, no magistrado. (Elipse) Sobre a noite o cérebro pende ao sono. De manhã, tende a despertar. (Frases compactas) Maria jurou que iria perseguir Pedro, prendê-lo e obrigá-lo a restituir o que tirou indevidamente de Luísa. Infelizmente, Maria não perseguiu Pedro, não o prendeu e não o obrigou a restituir o que tirou indevidamente de Luísa. Maria jurou que iria perseguir Pedro, prendê-lo e obrigá-lo a restituir o que tirou indevidamente de Luísa. Infelizmente, não o fez.
  • 12. 12 PROBLEMAS COESIVOS  Mas, para isso, é preciso buscar forças para lutar contra o capital em mãos erradas e mais investimentos para se ter igualdade.
  • 13. 13 COERÊNCIA  O maior problema para os vestibulandos é principalmente, a pressão na hora de realizar a prova. Tanta pressão acaba por gerar um embaralhamento em todo o conhecimento adquirido e um aluno que sabia muito pode acabar errando questões que normalmente não erraria.  Dessa forma, o vestibular é , ainda, melhor que outros métodos, como por exemplo, a análise do currículo escolar. Apesar disso
  • 14. 14 CORRELAÇÃO Não somente Maria auxiliou a pobre família, mas também adotou as duas órfãs. Tais foram suas promessas, tais são hoje suas realizações. Seu susto foi tal, que ela desmaiou. Assim ditava o mestre, assim escrevia o discípulo. O movimento modernista tem, nos seus primórdios, dois fulcros. Um é Anita Malfatti. Outro é, agora, Victor Brecheret. ( De um lado...de outro. Por um lado...por outro)
  • 15. 15
  • 16. 16 Recuperação Pedro foi ao cinema. Aline teimou em andar no escuro, tropeçando na alavanca que acionava o mecanismo. As formigas pretas invadiram o formigueiro das vermelhas, dizimando-as. Pedro foi ao cinema. Aline teimou em andar no escuro, tropeçando na alavanca que acionava o mecanismo. As formigas pretas invadiram o formigueiro das vermelhas, dizimando-as. Esses três fatos, aparentemente distintos, arruinaram a pesquisa de Pedro sobre as formigas vermelhas.
  • 17. 17 INTERPOLAÇÃO Trata-se da revista Orfeu, que, no seu segundo número - e só dois puderam ser editados – não apresenta mias ligações com o Brasil, e é, então, dirigida por Fernando Pessoa e Mário de Sá Carneiro. Se não houver indexação e se o câmbio ceder, ficará apenas um resíduo, diz (ou torce?) o ministro.
  • 18. 18
  • 19. 19 Recuperação (Sinônimos) O jovem guerreiro erguera o tacape, e, por sua vez o brandiu. Girando no ar, rápida e ameaçadora, a arma do chefe passou de mão em mão. (Anáforas) Pronomes demonstrativos; Pronomes pessoais do Caso Reto; advérbios. Devemos lastimar o zelo dos amigos e agradecer a malevolência dos opositores.Estes nos salvam quando aqueles nos extraviam. (Catáforas) Ele disse isto: Vá para o inferno!!!
  • 20. 20 Outros recursos coesivos - COGNAÇÃO – Há trabalhar e trabalhar. Desde que o mundo é mundo, se vem dizendo que o homem nasce para o trabalho. - ANALOGIA – A porta ora se fecha, ora se abre...Assim também a língua ora há de estar fechada com a chave do silêncio quando é obrigação calar. - METALINGÜÍSTICA – Era um tatu. Nada mais que um tatu, bichinho que rivaliza com a prefeitura na arte de esburacar. Um tatu – segundo a ciência – é nome comum a diversas espécies de mamíferos da família dos dasipodídeos – mas esse, embora dasipodídeo, não tinha família.
  • 21. 21