O documento discute a necessidade de repensar a escola e a educação para ser mais inclusiva de todos os alunos. Propõe que as dificuldades de aprendizagem devem ser entendidas como oportunidades de evolução, não como problemas a serem diagnosticados ou medicados. Defende práticas educacionais centradas no desenvolvimento das capacidades de cada um, não apenas nos resultados acadêmicos.
12. mais de metade...
• do que se aprende na escola é desnecessário, dispensável, inútil
• dos alunos em di
fi
culdade nunca vão sequer ser vistos por um psicólogo
• mais de metade dos psicólogos nas escolas exercem numa perspetiva clínica
• mais de metade do que fazem ainda está centrado no diagnóstico e na sinalização
• das di
fi
culdades são resolvidas no pediatra e na caixa dos medicamentos
• dos alunos em di
fi
culdade resolvem sozinhos as suas di
fi
culdades
15. na minha metade do mundo
• observar
• descrever
• monitorizar os progressos
• cuidar
• estimular
• ativar
16.
17. os pressupostos
• todas as pessoas encontram di
fi
culdades (só não tem, quem não aprende)
• não há dois tipos de alunos, antes dois tipos de di
fi
culdades
• as di
fi
culdades não caracterizam o aluno, mas a sua relação com o contexto
• construímos aprendizagens a partir de di
fi
culdades (naturais e necessárias)
• na escola educamos pessoas de forma integral, e não alunos de modo geral
• alunos em di
fi
culdade promovem a evolução da escola (e da comunidade)
18.
19. • Procrastinação
• Perfecionismo
• Desmotivação
• Ansiedade
• Alheamento
• Ausência de um projeto (de vida, de aprendizagem)
• Leitura insu
fi
ciente
• Escrita ine
fi
ciente
• Estudo ine
fi
caz
20. IDEA
•Identi
fi
car as di
fi
culdades e não os insucessos
•Descrever os comportamentos e as crenças mais do que as limitações cognitivas
•Estimular a mudança e o desenvolvimento mais do que acentuar diferenças
•Ativar potenciais de aprendizagem - Aconselhamento Educacional
23. acreditar
• em si mesmo
• auto-estima
• auto-con
fi
ança
• auto-e
fi
cácia
• auto-conceito
• autonomia
24.
25.
26.
27. Projeto IDEA - investigar e intervir pela Evolução
• Projeto Cientí
fi
co, sediado na Universidade de Lisboa, em parceria com a LISPSI,
Centro de Psicologia.
• Investigamos di
fi
culdades na aprendizagem, tendo como objetivo a evolução de
todos e de cada um dos alunos. Todos diferentes, todos iguais.
• Observamos, experimentamos, agimos, sugerimos. Sugestões práticas para mudar
as práticas. Coisas simples que podem fazer toda a diferença.
28. Porque é que temos cada vez
mais alunos em dificuldade…?
29. Porque é que precisamos de ter
cada vez mais dificuldades…?
30. Quem investiga as DNA?
Cada aluno pode aprender a ser o melhor dos
investigadores da sua própria aprendizagem
Cada professor pode desenvolver hábitos e práticas
de investigação em ação
Investigação
31. Não são patologias, nem distúrbios, nem
permanentes, nem especiais
Não caracterizam o aluno, antes a sua interação
com um contexto de aprendizagem
São funcionais quando promovem a melhoria na
aprendizagem, quando estimulam e desa
fi
am
Dificuldades
32. Na escola daVida como na escola formal,
as di
fi
culdades são etapas num processo
contínuo de Evolução.
Monitorizar os progressos para obter
curvas de aprendizagem
Qualidade, sinónimo de melhoria contínua
Evolução
33. Aprendemos ao longo de toda a vida
Ajudados por algumas di
fi
culdades, se entendidas
como desa
fi
os e oportunidades
Na vida, como na escola, trata-se de aprender a
Pensar, a sentir, a fazer, a SER
Na escola, mais do que alunos, educam-se pessoas
Aprendizagem
34.
35.
36. Pais e Professores podem fazer toda a diferença.
Podem aprender procedimentos simples que dia a dia promovam hábitos e práticas mais funcionais