2. Eero Saarinen (1910 – 1961)
Nascido na Finlândia.
Filho do arquiteto Eliel
Saarinen com a escultora
Loja Gesellius.
1923: Mudou-se para os EUA
com a família.
1929 – 1930: Estudou
escultura em Paris.
1930 – 1934: Cursou
Arquitetura na Universidade
de Yale.Eero Sarinen. Disponível em: <http://living.corriere.it/lifestyle/foto/2015/01/16/libro-
es/Eero-Saarinen-ok.jpg?v=201501161334>. Acesso em 04 nov. 2015.
3. Antes de iniciar a carreira profissional
em 1936, desenvolveu muitos projetos
ao lado do pai nos Estados Unidos.
1938: Estudou escultura e mobiliário
na Cranbook Academy of Art, onde se
tornou amigo de Charles e Ray
Eames e Florence Knoll.
Na década de 40, Saarinen criou móveis
de design que são referência até hoje,
ganhando diversos prêmios por eles.
Eero e Eliel Saarinen
Centro Técnico da General Motors, em Warren, Michigan (1955). Disponível em:
<http://www.blogcdn.com/slideshows/images/slides/348/186/6/S3481866/slug/l/gm-warren-
technical-ctr-vehicle-engineering-ctr-02-1.jpg>. Acesso em 05 nov. 2015.
4. Eero Saarinen e Charles Eames
Poltrona Womb (1948). Disponível em: <http://s2.glbimg.com/shHbTH1-
BN30W7SvJMrYNAkfaxw=/smart/e.glbimg.com/og/ed/f/original/2013/12
/26/cv340_estilo_icone_06.jpg>. Acesso em 04 nov. 2015.
Poltrona Womb (1948). Disponível em: <http://www.formidablemag.com/wp-
content/uploads/2013/01/45+04_saarinen17-400x282.jpg>. Acesso em 04 nov. 2015.
Eero Saarinen e Charles Eames – Organic Armchair (1940). Disponível em:
<http://58.86.49.103/prod/images/23671_2.gif>. Acesso em 04 nov. 2015.
5. Eero Saarinen e Florence Knoll
Eero Saarinen e Florence Knoll trabalhando na Tulip Chair. Disponível
em: <http://www.formidablemag.com/wp-
content/uploads/2013/01/35+Eero_Saarinen_and_Florence_Knoll_Ba
ssett.jpg>. Acesso em 04 nov. 2015.
Tulip Chair. Disponível em:
<http://images.adsttc.com/media/images/55f1/8e91/99e9/bae9/2700/0047/me
dium_jpg/saarinenpromocmykchair.jpg?1441893959>. Acesso em 04 nov. 2015.
Mesa Oval de Conferências e Tulip Chair. Disponível em: <
http://www.formidablemag.com/wp-
content/uploads/2013/01/40+pinup_61865-400x380.jpg >.
Acesso em 04 nov. 2015.
6. Eero Saarinen – 3ª Geração
3ª Geração do Movimento Moderno, 1945 – 1960.
Buscavam relacionar as propostas do Movimento Moderno e o impulso para a renovação.
Novas formas expressivas.
Tratamento de fachadas, formas escultóricas e liberdade na cobertura).
Formas abertas, articuladas e disseminadas
Interpretações transculturais contribuindo para um enriquecimento formal.
7. Premissas Arquitetônicas
Foi reconhecido como integrante importante
do Estilo Internacional, com projetos
orgânicos, curvos, que transformaram a
paisagem americana.
Considerado “futurista”, via além do seu
tempo.
Interesse pelo sistema estrutural da
arquitetura gótica.
Predominava uma mentalidade construtiva
próxima a de Nervi, Candela e Tange –
Expressionismo Estrutural.
Gateway Arch, em St. Louis, Missouri (1947). Disponível em:
<https://c1.staticflickr.com/9/8690/17275578342_4109c2af85_b.jpg>. Acesso em
05 nov. 2015.
Construído como um monumento
à expansão para o oeste dos
Estados Unidos. Peça central do
Jefferson National Expansion Memorial
em St. Louis.
8. Expressionismo Estrutural
O expressionismo estrutural é uma linha de trabalho
que gera uma forte iconografia, criando identidade,
ao usar o raciocínio técnico (lógico).
Afirmavam que o programa de necessidades devia
ser expressado através da estrutura e materiais.
Técnicas inovadoras de cálculo, geometrias e de
construção, criam coberturas escultóricas que
conseguem cobrir grandes distâncias e formas
aerodinâmicas.
Palazzetto Dello Sport, Roma (1957). Disponível em:
<https://arqteoria.files.wordpress.com/2013/09/12.jpg?w=600&h=32
2
>. Acesso em 06 nov. 2015.
PIER LUIGI NERVI
Restaurante “Los Manantiales”, México, (1957)
Disponível em:
<https://arqteoria.files.wordpress.com/2013/09/19.jpg?w=600&h=43
8>. Acesso em 06 nov. 2015.
FÉLIX CANDELA
9. Premissas Arquitetônicas
Obras baseadas na arquitetura moderna e na difusão do Estilo Internacional dos EUA, se
deslocou entre dois pólos muito distantes:
1. Obras estritamente racionalistas com base nas formas retas e simples, de ascendência
miesiana.
Laboratórios Bell (1949). Disponível em: <https://s-media-cache-
ak0.pinimg.com/736x/f2/68/bf/f268bfc517dc783b41956d6922a134
6e.jpg>. Acesso em 05 nov. 2015.
Centro Técnico da General Motors, em Warren, Michigan (1955).
Disponível em:
<http://www.blogcdn.com/slideshows/images/slides/348/186/6/S34818
66/slug/l/gm-warren-technical-ctr-vehicle-engineering-ctr-02-1.jpg>.
Acesso em 05 nov. 2015.
10. Premissas Arquitetônicas
2. Obras expressionistas, simbólicas e ornamentadas, baseadas no alarde estrutural, nas
formas livres e orgânicas.
Novas formas estruturais e de cobertura – novo repertório formal.
Referências simbólicas.
Experimentação de uma variedade de soluções de projeto.
Curvas e formas dinâmicas com uma estética modernista.
Padrão Estrutural.
Formalista.
11. Casa Eames
Eames House, em Los Angeles, Califórnia (1949). Disponível em: <http://hardecor.com.br/wp-
content/uploads/2013/01/charlesandrayhouse_620x339.jpg>. Acesso em 05 nov. 2015.
Case Study House Nº 8 – Arts &
Architecture.
O programa: Reunir arquitetos
importantes da época para projetar e
construir residências baratas e
eficientes (casa modelo) para uma
produção em massa de moradias
exigida após a Segunda Guerra
Mundial.
Nem todos os 36 projetos foram
construídos, a maioria daqueles que
foram estão em Los Angeles.Eames House, em Los Angeles, Califórnia (1949). Disponível em:
<http://catedraledesma.com.ar/wp-
content/uploads/2015/02/eames_house_csh.jpg>. Acesso em 05 nov. 2015.
12. Casa Eames
Estrutura exterior – Galpão.
Materiais industriais pré-fabricados.
Fácil montagem.
Eames House, em Los Angeles, Califórnia (1949). Disponível em:
<https://histarq.files.wordpress.com/2012/11/45-eames-home_2.jpg>. Acesso em 05 nov.
2015.
Eames House, em Los Angeles, Califórnia (1949). Disponível em:
<http://issoehermanmiller.com.br/blog/wp-
content/uploads/2011/10/e2.jpg>. Acesso em 05 nov. 2015.
Ambiente interno flexível e dinâmico, independente do
exterior rígido.
Valorização do mezanino e vistas.
Residência e estúdio.
Vida moderna – constante interação social.
13. Auditório Kresge MIT
•Localizado em Cambridge, Massachusetts
(EUA).
•Foi um experimento na arquitetura e na
construção, condizente com o instituto de
Tecnologia de Massachusetts.
•Quando o Diretor encomendou o projeto
para Saarinen ele queria promover um ponto
de encontro para os alunos, um lugar para
serviços religiosos e um espaço de
performances e exposições de arte.
•Assim Saarinen projetou o auditório e a
capela, deixando o espaço gramado entre eles
como espaço de convivência.
Auditório Kresge MIT(1955). Disponível em: http://www.leekennedy.com/project/mit-
kresge-auditorium-kresge-chapel-rehabilitation/>. Acesso em 09 nov. 2015.
14. Auditório Kresge MIT
•A cobertura elegante de concreto armado seria 1/8 de uma esfera.
•Inicialmente a cobertura foi finalizada com lascas de pedra calcária
com acrílico líquido.
•Após rachaduras causadas pela dilatação térmica e infiltrações pela
chuva, o telhado foi revestido com placas de cobre.
•O auditório é fechado por cortinas de vidro. Tocando o chão em
apenas 3 pontos.
•Na construção observaram-se ser necessário mais pontos de apoio.
Auditório Kresge MIT(1955). Disponível em:
<http://www.archdaily.com/492176/ad-classics-
kresge-auditorium-eero-saarinen-andssociates/5-
ad-classics-kresge-auditorium-eero-saarinen-and-
associates-photo>. Acesso em 09 nov. 2015.
Auditório Kresge MIT(1955).
Disponível em:
<http://www.archdaily.com-
cd8000269-ad-classics-kresge-
auditorium-eero-saarinen-
and-associates-image>.
Acesso em 09 nov. 2015.
15. David S. Ingalls Rink
Mais conhecido como Yale
Whale, por sua forma.
Localizado em New Haven,
Connecticut (EUA).
Construído para a Universidade
de Yale.
Finalizado em 1958.
Custou $1.500 milhões. O dobro
do estimado.
David S. Ingalls Rink, New Haven, Connecticut (1958). Disponível em:
<http://www.yalebulldogs.com/information/ingalls_rink/index>. Acesso em 09 nov. 2015.
16. David S. Ingalls Rink
Mais uma vez inovando, Saarinen constrói um arco de
concreto armado com 90m, como estrutura principal,
onde é vinculada a uma rede de cabos que sustenta a
cobertura de madeira.
Durante a construção foram adicionados cabos externos
para combater o contraventamento.
David S. Ingalls Rink, New Haven, Connecticut (1958). Disponível em: <
https://en.wikipedia.org/wiki/Ingalls_Rink#/media/File:Ingalls_Rink_ver
tical.JPG >. Acesso em 09 nov. 2015.
David S. Ingalls Rink, New Haven, Connecticut (1958). Disponível em: <
http://www.architectureweek.com/2010/0825/today.html >. Acesso em 09 nov. 2015.
17. Aeroporto Internacional Dulles
Aeroporto Internacional Washington Dulles, em Chantilly, Viginia (1962). Disponível em:
<https://curvasearquitetura.files.wordpress.com/2012/07/washington_dulles_international_
airport_at_dusk.jpg>. Acesso em 05 nov. 2015.
•Com o crescimento da aviação após a segunda
guerra, foi decidido fazer um novo aeroporto
internacional nos EUA, na Virginia.
•Inaugurado em 1962.
•Ocupa 11,830 acres de terra, recebendo mais
de 23 milhões de passageiros por ano.
•Saarinen foi escolhido como arquiteto por sua
habilidade de produzir formas leve e belas,
como o voo em si.
•Foi o primeiro aeroporto dos EUA a ser
projetado para jatos comerciais.
•Passou por melhorias e expansões, como um
metro interno desenvolvido pela Mitsubishi.
18. Aeroporto Internacional Dulles
Aeroporto Internacional de Taiwan, Taoyuan (1979). Disponível em:
<http://www.touristeye.com/Taiwan-Taoyuan-International-Airport-Taoyuan-City-
p-636643>. Acesso em 09 nov. 2015.
•Serviu de inspiração para o Aeroporto
Internacional de Taiwan Taoyuan.
•O projeto incluía as duas ruas em diferentes
níveis para separar o tráfico de chegada e
partida.
Aeroporto Internacional Washington Dulles, em Chantilly, Viginia (1962). Disponível
em: <http://www.archdaily.com/102060/ad-classics-dulles-international-airport-eero-
saarinen/5037f44a28ba0d599b00066a-ad-classics-dulles-international-airport-eero-
saarinen-photo>. Acesso em 09 nov. 2015.
19. TWA - Trans World Airlines, Nova York, 1962
O TWA Flight Center foi projetado para capturar
o “espírito do voo” – ‘the spirit of flight’.
Localizado no bairro Queens, em Nova York;
O terminal levou 6 anos para ser construído e
fez o nome da TWA durante o período por seu
design arrojado e inovador. Colocando à TWA a
frente das outras companhias aéreas.
O Terminal se tornou ultrapassado e devido as
pessoas a passarem a andar mais de avião foi
necessário uma reforma que acomodasse essa
nova demanda e um novo saguão e um lounge
foram adicionados.
Em 2001 o terminal foi fechado.
TWA – Trans World Airlines, Nova York (1962)
Disponível em:<http://mikikokikuyama.com/data/upload/olcms/twa_02_00001.jpg>. Acesso em 09 nov.
2015.
20. Sistema Estrutural e Formal
Pilar em ‘Y’, TWA – Trans World Airlines,
Nova York (1962)
Disponível em: <https://s-media-cache-
ak0.pinimg.com/736x/4a/32/bc/4a32bc7988
72a39302bdecb498f0bcb8.jpg>. Acesso em
09 nov. 2015.
A estrutura é constituída por uma pele de concreto
armado, com quatro segmentos, que se estendem
para fora a partir de um ponto central.
As abóbadas sutilmente apoiadas
em quatro pilares em forma de Y.
Vista Superior TWA – Trans World Airlines, Nova York (1962)
Disponível em: https://s-media-cache-
ak0.pinimg.com/736x/38/4d/02/384d0214d168e710f2e900dfa
aab6c43.jpg>. Acesso em 09 nov. 2015.
21. Cortinas de vidro
“anulam” o concreto
dando leveza a estrutura.
As clarabóias salientam
as linhas do telhado e a
separação das abobódas.
Serivindo para iluminar
naturalmente o espaço.
Vista externa panos de vidro, TWA – Trans World Airlines, Nova York (1962).
Disponível em: < http://static3.businessinsider.com/image/55b7ce2035-
1526/old%20drawing%20of%20twa%20terminal.jpg >. Acesso em 09 nov. 2015.
Sistema Estrutural e Formal
Vista claraboias, TWA – Trans World Airlines, Nova York (1962).
Disponível em: < http://www.peterbrandt.com/twa/18-
clockface.jpg >. Acesso em 09 nov. 2015.
22. Estas paredes de vidro estão inclinadas ao exterior, como
se pretendesse que os espectadores a imaginassem estar
olhando para fora de um avião. Estas janelas também
permitem as vistas das partidas e chegadas dos aviões.
A forma dos pilares de apoio e as faixas
verticais de luz reforçam a ideia do movimento
ascendente e a sensação de ausência de
gravidade.
As “asas” de concreto desdobram-se em ambos
lados do exterior.
Os grandes painéis de vidro sob essa estrutura
são suportados com aço.
Vista interna, TWA – Trans World Airlines, Nova York (1962).
Disponível em: < http://cdnassets.hw.net/c5/dd/b389df7e43508ecdcf898384df14/1239339137-
twaterminal-eerosaarnien-hero-tcm20-2172366.jpg >. Acesso em 09 nov. 2015.
Vista frontal, TWA – Trans World Airlines, Nova York (1962).
Disponível em: <http://www.phaidon.com/resource/seamus-murray-13.jpg >. Acesso em 09 nov. 2015.
Sistema Estrutural e Formal
23. Sistema Funcional
Nível 1
1. Balcão de
informações
2. Lobby
3. Esteira de bagagens
4. Check-in
5. Operações
6. Cozinha
7. Escritórios
24. Nível 2
1. Galeria
2. Lounge
3. Ambassador club
4. Bar
5. VIP Lounge
6. Serviço/cozinha
7. Café
8. Área de jantar
9. Deck de observação
Sistema Funcional
25. Sistema Funcional
Cortes, TWA – Trans World Airlines, Nova York
(1962).
Disponível em: <http://www.arch2o.com/wp-
content/uploads/2015/09/ARCH2O-TWA-Terminal-
04.jpg >. Acesso em 09 nov. 2015.
26. Todos os espaços, curvas e
elementos estão ligados
diretamente a forma.
Balcões de atendimento,
grades dos guarda-corpos.
“Queríamos que os passageiros que passassem pelo
edifício experimentassem um ambiente totalmente
projetado, em que cada parte surge a partir de outra, e
onde tudo pertence ao mesmo mundo formal” .
Eero Saarinen
Sistema Funcional
Vista balcão de informações, TWA – Trans World Airlines,
Nova York (1962).
Disponível em: < http://www.herancacultural.com/blog/wp-
content/uploads/2013/03/tumblr_mijir3WRAs1rgyexso7_128
0.jpg >. Acesso em 09 nov. 2015.
Vista balcão de informações, TWA – Trans World Airlines, Nova York
(1962).
Disponível em: http://adbr001cdn.archdaily.net/wp-
content/uploads/2012/10/1350744450_1278041179_ounodesign1.jp
g >. Acesso em 09 nov. 2015.
27. • MONTANER, Josep Maria. Depois do Movimento Moderno. São Paulo: Gustavo
Gili, 2001.
• FRAMPTON, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. São Paulo:
Martins Fontes, 2003.
• http://www.formidablemag.com/eero-saarinen/
• http://www.archdaily.com.br/br/01-135330/feliz-aniversario-eliel-and-eero-
saarinen
• http://www.archdaily.com/279492/eero-saarinen-a-reputation-for-innovation-
opens-tomorrow-in-la/
• http://www.archdaily.com.br/br/01-172539/fotografias-dos-laboratorios-bell-
de-eero-saarinen
• http://www.herancacultural.com.br/blog/2013/03/terminal-da-twa-por-eero-
saarinen/
• http://faculty.arch.tamu.edu/media/cms_page_media/4433/TWATerminal.pdf
Referências