Os alunos construíram uma maquete de um aviário industrial para criação de aves de corte usando materiais como papelão, isopor e plantas artificiais. A maquete mostra os detalhes do projeto como paredes, janelas, portas e telhado para facilitar a aprendizagem dos alunos. A construção da maquete permitiu aos alunos observarem como projetos reais são desenvolvidos na prática.
1. CURSO SUPERIOR DE ENGENHARIAAGRONÔMICA
ALUNOS:
Marcelo Soares Guerra, Mauro Cecílio, Willian Silva, Hugo Leonardo e João
Henrique
RELATÓRIO DO PROJETO DA MAQUETE
UBERLÂNDIA-MG
Novembro/2019
2. INTRODUÇÃO
A construção de maquetes é considerada uma alternativa metodologicamente muito
eficaz para a ciência, pois mostra na prática o que será feito de forma real e objetiva segundo
autores como Santos (2009, p.14). “Por meio de uma maquete é possível ter o domínio visual
de todo conjunto espacial que é sua temática e por ser um modelo tridimensional, favorece a
relação entre o que é observado no terreno e no mapa.”
Segundo Castrogiovanni. (2009), ensino de vem se renovando e a maneira de como
trabalhar com os alunos também e uns dos recursos a utilizar é através de “maquetes,” pois vai
buscar a participação do aluno nas aulas e melhorará o seu aprendizado, buscando sempre
vincular com seu espaço habitado. A maquete pode ser utilizada como mediadora do processo
de ensino-aprendizagem, e proporciona a trabalhar com os alunos através de oficinas na
construção de maquetes devido as observações e participação dos mesmos na concretização
dessa atividade.
A intenção das maquetes é justamente simular ambientes, que seriam inviáveis de se
reproduzir devido ao alto investimento financeiro requerido, de forma tão realista que quase
não se note a diferença. A maquete é importante para que seja possível estudar bem o modelo
e visualiza-lo previamente antes de se iniciar a execução (AMARAL, 2006).
Através da maquete pode-se conseguir ótimos estudos das condicionantes do projeto
como, terreno, clima, volume, estética, proporções, entre outros elementos. A maquete serve
como ferramenta facilitadora da percepção doprojeto, ela pode ser apresentada de forma
reduzida, adotando uma escala em tamanho reduzido do modelo físico, ou em sua forma real,
onde é adotado o tamanho real do modelo físico (PARKISON, 2014).
De acordo com Parkison. (2014), dois tipos de maquetes são mais utilizadas
atualmente, a maquete física e a maquete virtual. Maquete físicas: Como o próprio nome sugere
a o modelofísico é aquele que podemos tocar e ele pode ser em uma escala reduzida ou não do
modelo real. Segundo a site Real Maquete. (2016), as maquetes são fundamentais para a venda
de um empreendimento, seja rural ou urbano elas causam um forte impacto no comprador, que
através dela pode sentir a total realidade do projeto e enxergar todo o conforto que vai desfrutar.
Por essa razão as construtoras apostam e investem sem ressentimento de não ter algum retorno
nas maquetes antes da execução da obra, na certeza de que elas irá passar ao cliente o desejo
de usufruir o empreendimento antes mesmo que ele exista.
3. OBJETIVO
O objetivo é a criação da maquete para mostrar de forma prática como é projetado e realizado
um aviário indústrial para criação de aves de corte, favorecendo a aprendizagem dos alunos e
conhecendo o projeto de forma prática e objetiva.
MATERIAIS USADOS PARA CONSTRUÇÃO
Os materiais usados para construção da maquete foi papelão, isopor, tampinhas de garrafas pets,
arame mole, cola quente, tintas artificiais, galinhas artificiais, luzes ledes, pedaço de sombrites,
plantas artificiais, canudo de refrigerante, grama artificial, tesoura, alicate, cartolina de cor
branca e uma faca.
CONSTRUÇÃO DA MAQUETE
Para construção da maquete usamos como base um isopor de cor branca que serviu como o piso
do projeto, onde foi lavantados as paredes com caixa de papelão, a caixa de papelão, foi
colocada na base e pintada com tinta artificial com cor marrom. Foi atravessada dois arames
onde foi revertidos por canudos de refrigerantes e fixados tampinhas de garrafas pets, com os
comedouros, as janelas de ventilação e portas foram recortadas com tesouras e organizadas
como consta na figura abaixo:
4. Após a finalização dos recortes das janelas de ventilação, foram colocados os sombrites
artificiais nas duas extremidades do projeto e fixados com cola quente, em seguida foi realizado
o forramento da parte de fora com grama artificial, como consta nas imagens abaixo.
Após todo o revestimento feito nas laterais do piso com objetivo de simular a grama, foi
realizado o telhado que foi usado papelão comum, a vetilação foram preenchidos com tampinha
vermelhas de garrafa pet, com fixação com arame mole. A porta frontal foi recortada na própria
caixa e pintada com tinta marrom, uma parte da frente da maquete não foi revestido de grama
em papel devido a simulação da passagem até a porta do projeto, nas laterais foram colocados
as plantas como forma de estética do projeto e dentro foi postos as luzes de lede como consta
nas imagens.
5. Após a finalização da maquete o projeto ficou como deveria ser usado na forma real para
obtenção das aves para engorda como consta nas últimas imagens abaixo.
CONCLUSÃO
Na construção da maquete foi possível obsevar como é importante a realização desse tipo de
trabalho em sala de aula, variando desde o croquis até o modelo simulatórios de projetos. Ao
6. contrário do que se poderia pensar, o uso de materiais tornou-se ainda mais necessária a
produção desses tipos desenhos complexos e de grande grau de detalhe que possibilita ao aluno
a pensar e realizar projetos de forma prática e objetiva.
REFERÊNCIAS
AMARAL, Leandro. Importância das maquetes. [S. l.], 2006. Disponível em:
https://arquitetoleandroamaral.com/vantagens-maquete-eletronica/. Acesso em: 2 dez. 2019.
CASTROGIOVANNI, Antônio. Ensino de Geografia: práticas e textualizações no cotidiano.
– Porto Alegre: Mediação, 7.ed, 2009.
PARKISON, Leandro. IMPORTÂNCIA DA MAQUETE NA ARQUITETURA. [S. l.],
2014. Disponível em: https://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Import%C3%A2ncia-Da-
Maquete-Na-Arquitetura/60388602.html. Acesso em: 2 dez. 2019.
SANTOS, C. A maquete no ensino de geografia. 1.ed. Santo André: Ed. record, 2009. 132p.