Adaptação curricular - EE PROFESSORA JADYR G. CASTRO
2. LEGISLAÇÃO
FUNDAMENTAÇÃO DA ADAPTAÇÃO CURRICULAR
• Constituição da Republica Federativa do
Brasil – 1988
• LDBEN – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro
de 1996.
• Deliberação CEE nº 68/2007
• Resolução SE nº 11/2008 alterada pela
Resolução SE nº 31/2008
• Resolução SE nº 61, de 11/11/2014
3. Currículo do Estado de São Paulo. Volume Ciências Humanas e
suas Tecnologias, 2008, p. 15
“Todos têm direito de construir, ao longo de sua
escolaridade, um conjunto básico de competências, definido
pela lei. Este é o direito básico, mas a escola deverá ser tão
diversa quanto são os pontos de partida das crianças que
recebe. Assim, será possível garantir igualdade de
oportunidades, diversidades de tratamento e unidade de
resultados.
Quando os pontos de partida são diferentes, é preciso
tratar diferentemente os desiguais para garantir a todos uma
base comum.”
5. ADAPTAÇÃO CURRICULAR
Qual a concepção que eu tenho de
Deficiência?
Qual a concepção que eu tenho de
Aluno com Deficiência e de Ensino
Aprendizagem?
6. O que é Adaptação Curricular?
É um conjunto de modificações que se
realizam nos objetivos, conteúdos,
critérios e procedimentos de avaliação,
atividades e metodologias para atender às
diferenças individuais dos alunos.
(HEREDERO, 2007, p.3)
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
7. • A adaptação curricular, não devem
ser compreendidas como um processo
individual que envolve apenas o
professor da sala regular, o educando
e o professor especializado. É um
processo coletivo. que ocorre em três
níveis.
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
8. 1. Adequação Curriculares de escola;
(Projeto Político Pedagógico)
2. Adequação Curriculares de aula;
(Conjunto de ajustes nos diferentes elementos da
proposta curricular)
3. Adequações Curriculares Individuais.
(Defasagem idade/série/conteúdo)
(OLIVEIRA; LEITE, 2000, p.15 e 16)
ADAPTAÇÃO CURRICULAR
10. DICAS PARA ADAPTAÇÃO CURRICULAR
• Usar sempre situações concretas para todas as aprendizagens.
• Fazer sempre que possível trabalhos em grupos.
• Leitura em voz alta e mais lenta.
• Dividir o conteúdo em partes menores.
• Se o aluno apresentar dificuldades na escrita trazer textos e
atividades impressas.
• Fazer uso de exemplos do que ele goste, use no seu cotidiano ou
assiste na televisão, entre outros.
11. Anexo III – Exemplo
Como preencher
REGISTRO DE ADAPTAÇÃO CURRICULAR
(Para uso do Professor da Classe Comum – Elaboração semanal)
de 30/03 a 16/04/2015
* IDENTIFICAÇÃO
NOME: Caio Augusto V. Defavari
DATA DE NASC.: 06/10/2000
SÉRIE/ANO: 8º C
PROFESSOR: Márcio E.M. da Silva
DISCIPLINA: Geografia
PERÍODO: matutino (X) vespertino () noturno ( ) integral ( )
12. * DESCRIÇÃO
Expectativa de aprendizagem trabalhada na aula:
Situação de Aprendizagem 5
2º Etapa – Compreender os ciclos do Carbono, nitrogênio e a
formação de recursos energéticos.
Expectativa para o aluno com Deficiência intelectual:
2º Etapa – Saber o que é Carbono e Nitrogênio.
Estratégia/atividade trabalhada na aula:
- Aula expositiva com os alunos através de leitura e análise
de diagrama, elaboração de cruzadinha com palavras referente
ao tema abordado.
13. Estratégia/atividade para o aluno com Deficiência
intelectual:
- Observação de diagrama e mapas, textos solicitados,
participação geral nas discussões e elaboração de
cruzadinha em dupla.
Data: 10 de abril de 2015
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Professor Professor Coordenador
14. • Blog – Diretoria de Americana
Referências Bibliográficas
GECIELLY
PROFESSORA ESPECIALISTA
16. O Currículo do Estado de São Paulo foi projetado na visão
de Piaget:
29. Como qualquer outro aluno é importante que o professor
identifique no cotidiano educacional:
• se ele compreende e participa de todas as atividades
propostas em sala de aula;
• se ele apresenta desenvolvimento satisfatório no
cumprimento das atividades;
• qual é o ritmo de sua aprendizagem diante dos mais
diversos conteúdos curriculares -
• sua aprendizagem é lenta, normal ou rápida;
• se apresenta motivado para realizar as atividades
propostas intra e extra-classe;
30. • se necessita de recursos adicionais, como auxílio
de materiais concretos para resolver o proposto;
• se solicita auxílio do colega ou do professor para
as atividades;
• a interação com os colegas dentro e fora de sala
de aula;
• a interação do aluno e com professor e com os
demais profissionais da escola;
• se consegue se agrupar com os demais alunos em
classe e nos outros espaços da escola;
31. • se é assíduo;
• se necessita de auxílio para vir à escola;
• se cuida dos seus materiais;
• quais são as suas atividades preferidas;
• o que apresenta facilidade para resolver;
• se consegue relatar um fato ocorrido
sequencialmente.
32. Orientações sobre possibilidades de adaptar o currículo:
• Ensinar o uso da calculadora;
• Ensinar a passar marca texto na apostila;
• Limitar os textos para interpretação;
• Ensinar a acompanhar a leitura com o dedo, para não se
perder;
• Alguns alunos preferem um leitor a tentar ler sozinhos.
Estes alunos entendem e interpretam melhor dessa forma
(habilidades de memória auditiva);
• Oferecer apoio verbal quando o aluno necessita de apoio
para entender o que foi solicitado;
33. • Dar um comando de cada vez;
• Orientar o aluno para avisar o professor quando acabar a
atividade;
• Buscar feedback: perguntar se o aluno entendeu a
explicação e pedir que fale o que entendeu. Muitas vezes o
aluno diz que entendeu e o professor só percebe quando vê a
atividade errada;
• Oportunizar que o aluno possa se expressar oralmente e
usar a professora como escriba, em momentos de avaliação;
• Fazer uso de jogos;
• Fazer uso de vídeos;
• Fazer uso de músicas;
• Em alguns casos, fazer uso do desenho.
34. Dicas de Adaptações Curriculares
• Mudar o tamanho ou formato da letra;
• Tempo maior para a realização da atividade;
• Quantidade de atividades oferecidas;
• Intervenção direta com o aluno;
• Atividades ilustradas;
• Agrupamentos: duplas, trios, coletivo ou
pequenos grupos;
• Ler para o aluno;
• Texto impresso;
35. • Atividades complementares sobre o assunto;
• Materiais adaptados à necessidade do aluno;
• Exemplificar com o contexto vivenciado pelo
aluno;
• Retomada do assunto estudado anteriormente;
• Utilização de recursos complementares.