SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 16
AUDIÊNCIA PÚBLICA
Gestão do SUS – Legislação do SUS e
Universalidade do Sistema
A questão da alimentação especial
no SUS
Brasília, 29 abril de 2009
“Implementar ações segundo as
diretrizes da Política Nacional de
Alimentação e Nutrição para garantir
condições de saúde adequada a
população brasileira”.
PNAN diretrizes:
Ações intersetoriais, Qualidade dos
Alimentos e Serviços, Promocão,
Monitoramento e Controle de
Deficiências Nutricionais.
Portaria MS nº 710, junho
de 1999
Coordenação Geral da Política Nacional de
Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde
LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS x MEDICAMENTOS
Decreto-Lei 986, de 21 outubro de 1969
Art 2º Para os efeitos deste Decreto-lei considera-se:
I - Alimento: toda substância ou mistura de substâncias, no
estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada,
destinadas a fornecer ao organismo humano os elementos normais à
sua formação, manutenção e desenvolvimento.
Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973
Art. 4º Para efeito desta Lei, são adotados os seguintes conceitos:
II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou
elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins
de diagnóstico
“Alimento para situação metabólica especial para nutrição enteral ou
oral formulado para distúrbios da digestão e/ou absorção de nutrientes e
alergias alimentares”
Resolução Anvisa nº 449, de 09 de setembro de 1999
“Fórmula Infantis para Lactentes produto em forma líquida
ou em pó, destinado a alimentação de lactentes, sob prescrição,
para satisfazer às necessidades nutricionais do grupo etário.
Excetuam-se as fórmulas destinadas a necessidades dietoterápicas
específicas.
Portaria SVS/MS nº 977, de 05 de dezembro de 1998
“Alimentos especialmente formulados ou processados, com
modificações no conteúdo de nutrientes, adequados à dietas, diferenciadas
e ou opcionais, atendendo às necessidade de pessoas em condições
metabólicas e fisiológicas específicas”
Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro de 1998
ALIMENTOS ESPECIAIS PARA GRUPOS ETÁRIOS
OU SITUAÇÕES METABÓLICAS ESPECÍFICAS
LEVANTAMENTO DE REGISTRO DE ALIMENTOS
CLASSIFICADOS COMO ALIMENTOS PARA
SITUAÇÕES ESPECIAIS - ABRIL 2009
Fonte: registro de alimentos disponíveis no sítio www.anvisa.gov.br
39 60
422
0
100
200
300
400
500
NºdeRegistros
Alimentos com
Restrição de
Nutrientes
Fórmulas Infantis Alimentos para
Nutrição Enteral
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS
PROCESSOS OU AÇÕES JUDICIAIS
REFERENTES A DISPENSAÇÃO DE
ALIMENTOS ESPECIAIS
Evolução do número de documentos expedidos pela
Coordenação-Geral da Política de Alimentação e
Nutrição referentes à solicitação de Fórmulas
Alimentares Industrializadas entre os anos de 2002 a
2009.
Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
ALIMENTOS ESPECIAIS SOLICITADOS POR AÇÃO
JUDICIAL A CGPAN/MS NO ANO DE 2008
Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
ALIMENTOS ESPECIAIS SOLICITADOS POR AÇÃO
JUDICIAL A CGPAN/MS NO 1º TRIMESTRE DE 2009
Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
LEVANTAMENTO DAS DOENÇAS IDENTIFICADAS
NOS PROCESSOS DE AÇÃO JUDICIAL ENVIADOS A
CGPAN/MS ANO DE 2008
48%
17%
11%
6%
6%
4%2%
4%
2%
Alergia Alimentar
Doenças do TGI
Sem Especificação
IRC
Dietas Enterais
EIM
AVC/ Paralisia Cerebral
Síndromes Raras
Outros
Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
365,5
159,1
135,3
125,0
20,019,3
0,0
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
Scraba AptamilSoja Pregomin Alfaré Pregestimil Neocate
CustoMédioemR$(reais)CUSTO MÉDIO DE ALIMENTOS ESPECIAIS (UNIDADE)
PRESCRITOS PARA PORTADORES DE ALERGIA A
PROTEINA DO LEITE DE VACA
Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
47,6
347,3
46,0
696,0
840,4
882,9
1.089,9
1.265,0
0,0
200,0
400,0
600,0
800,0
1.000,0
1.200,0
1.400,0
GLT AGL I ACD FENIL HCIS LCN DCU TIS I e II
DOENÇAS DEERROS INATOS DO METABOLISMO:
G LT- G lico geno s es ; A G L I - A cidúria G lutárica Tipo I; A C D - A cidemias ; FEN IL - Fenilc eto núria; H C IS-
Ho mo cis tinúria; LC N - Leucino s e; D C U - D o ença s do C iclo da Uréia; TIS Ie II - Tiro s inem ia.
CustoMédioemR$(reais)
CUSTO MÉDIO DE ALIMENTOS ESPECIAIS (UNIDADE)
PRESCRITOS PARA PORTADORES DE ERROS INATOS DO
METABOLISMO
Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS PROCESSOS
OU AÇÕES JUDICIAIS REFERENTES A
DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS ESPECIAIS
- Pouco detalhamento do diagnóstico da doença que
acomete o paciente;
- Prescrição de alimentos especiais por marcas de
produtos sem indicação de condutas alternativas;
- Dispensação dos alimentos especiais com base no
preço de mercado (sem licitação);
- As solicitações de dispensação são no nível
ambulatorial.
LINHA DE CONDUTA PARA PRESCRIÇÃO
DE ALIMENTOS ESPECIAIS
- A escolha do produto deve ser realizado por
profissional de saúde (médico e/ou nutricionista) de
forma individualizada.
- Estratégias de diagnóstico e acompanhamento:
. Diagnóstico precoce por meio da anamnese,
. Avaliação de ingestão alimentar de dieta habitual
. Recordatório 24 horas
. Estudo de freqüência alimentar
estabelecer a melhor conduta nutricional
- Incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo até o
sexto mês e complementar até o dois anos;
- Manejo de alergias alimentares: eliminar e evitar
alérgenos específicos e adotar medidas preventivas;
- Rigorosa observação com a introdução de alimentos
a partir dos seis meses;
- Orientação detalhada dos responsáveis quanto a
patologia específica.
CONDUTA PARA PRESCRIÇÃO DE
ALIMENTOS ESPECIAIS - Alergia Alimentar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ações judiciais relacionadas a dispensação de
alimentos especiais para doença de menor gravidade
sem indicação de condutas alternativas
Prescrição de alimentos especiais baseada em marca
comercial
Prescrição de alimentos especiais não associada ao
acompanhamento do estado nutricional do paciente

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Warsjawa 2014 NFC - case study
Warsjawa 2014 NFC - case studyWarsjawa 2014 NFC - case study
Warsjawa 2014 NFC - case studymkiedys
 
DHT11 with Arduino
DHT11 with ArduinoDHT11 with Arduino
DHT11 with Arduinoyeokm1
 
Humidity and temperature sensor using dht11 with arduino
Humidity and temperature sensor using dht11 with arduinoHumidity and temperature sensor using dht11 with arduino
Humidity and temperature sensor using dht11 with arduinoAsep Subagja
 
TEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTOR
TEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTORTEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTOR
TEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTORanjali577
 
Temperature Sensors
Temperature SensorsTemperature Sensors
Temperature Sensorsguest94f9a4
 
Temperature Sensor Thermocouple and RTD
Temperature Sensor Thermocouple and RTDTemperature Sensor Thermocouple and RTD
Temperature Sensor Thermocouple and RTDrashid09
 
Ppt on automation
Ppt on automation Ppt on automation
Ppt on automation harshaa
 

Destaque (12)

Humidity sensor
Humidity sensorHumidity sensor
Humidity sensor
 
Techno Camp 2015
Techno Camp 2015Techno Camp 2015
Techno Camp 2015
 
Warsjawa 2014 NFC - case study
Warsjawa 2014 NFC - case studyWarsjawa 2014 NFC - case study
Warsjawa 2014 NFC - case study
 
DHT11 with Arduino
DHT11 with ArduinoDHT11 with Arduino
DHT11 with Arduino
 
Humidity and temperature sensor using dht11 with arduino
Humidity and temperature sensor using dht11 with arduinoHumidity and temperature sensor using dht11 with arduino
Humidity and temperature sensor using dht11 with arduino
 
Temperature & humidity control cabinet
Temperature & humidity control cabinetTemperature & humidity control cabinet
Temperature & humidity control cabinet
 
TEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTOR
TEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTORTEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTOR
TEMPERATURE-HUMIDITY CONTROLLER WITH FIRE DETECTOR
 
Temperature Sensors
Temperature SensorsTemperature Sensors
Temperature Sensors
 
Temperature Sensor Thermocouple and RTD
Temperature Sensor Thermocouple and RTDTemperature Sensor Thermocouple and RTD
Temperature Sensor Thermocouple and RTD
 
Temperature Sensors
Temperature SensorsTemperature Sensors
Temperature Sensors
 
Thermocouple
ThermocoupleThermocouple
Thermocouple
 
Ppt on automation
Ppt on automation Ppt on automation
Ppt on automation
 

Semelhante a Audiência pública debate alimentos especiais no SUS

10 data 24 03_aula 10_ alimentos funcionais
10 data  24 03_aula 10_ alimentos funcionais10 data  24 03_aula 10_ alimentos funcionais
10 data 24 03_aula 10_ alimentos funcionaisFernandaVitalOliveir
 
Aula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêutico
Aula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêuticoAula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêutico
Aula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêuticoJosimarJnior3
 
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.latnep
 
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...crn8
 
Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade reunião rede ...
Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade   reunião rede ...Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade   reunião rede ...
Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade reunião rede ...Gláucia Castro
 
Alimentos pnam
Alimentos pnamAlimentos pnam
Alimentos pnamnairlgomes
 
Nutrição Funcional
Nutrição FuncionalNutrição Funcional
Nutrição FuncionalSanny Pereira
 
Nutrição e Saúde Mental
Nutrição e Saúde MentalNutrição e Saúde Mental
Nutrição e Saúde Mentalpetsmufrn
 
Temas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdf
Temas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdfTemas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdf
Temas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdfIanaLetcia1
 
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação Saudável
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação SaudávelGUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação Saudável
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação SaudávelLidiane Martins
 

Semelhante a Audiência pública debate alimentos especiais no SUS (20)

Protocolo sisvan
Protocolo sisvanProtocolo sisvan
Protocolo sisvan
 
Protocolo sisvan
Protocolo sisvanProtocolo sisvan
Protocolo sisvan
 
10 data 24 03_aula 10_ alimentos funcionais
10 data  24 03_aula 10_ alimentos funcionais10 data  24 03_aula 10_ alimentos funcionais
10 data 24 03_aula 10_ alimentos funcionais
 
Aula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêutico
Aula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêuticoAula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêutico
Aula Nutracêuticos - Perspectivas para o profissional farmacêutico
 
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.
RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RCD N° 63, DE 6 DE JULHO DE 2000.
 
Brasil, 200
Brasil, 200Brasil, 200
Brasil, 200
 
Apostila.av.nutricional
Apostila.av.nutricionalApostila.av.nutricional
Apostila.av.nutricional
 
Pnan2011
Pnan2011Pnan2011
Pnan2011
 
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - Atuação do Nutricion...
 
Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade reunião rede ...
Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade   reunião rede ...Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade   reunião rede ...
Estrategia intersetorial de prevenção e controle da obesidade reunião rede ...
 
Sisvan
SisvanSisvan
Sisvan
 
Alimentos pnam
Alimentos pnamAlimentos pnam
Alimentos pnam
 
Nutrição Funcional
Nutrição FuncionalNutrição Funcional
Nutrição Funcional
 
Curso rotulagem
Curso rotulagemCurso rotulagem
Curso rotulagem
 
Nutrição e Saúde Mental
Nutrição e Saúde MentalNutrição e Saúde Mental
Nutrição e Saúde Mental
 
Temas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdf
Temas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdfTemas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdf
Temas_da_Nutricao_Monique_Neves.pdf
 
56c9bdd63a136d18e0dbc31f72431121
56c9bdd63a136d18e0dbc31f7243112156c9bdd63a136d18e0dbc31f72431121
56c9bdd63a136d18e0dbc31f72431121
 
56c9bdd63a136d18e0dbc31f72431121
56c9bdd63a136d18e0dbc31f7243112156c9bdd63a136d18e0dbc31f72431121
56c9bdd63a136d18e0dbc31f72431121
 
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação Saudável
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação SaudávelGUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação Saudável
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação Saudável
 
106 nutricao e_dietetica senac
106 nutricao e_dietetica senac106 nutricao e_dietetica senac
106 nutricao e_dietetica senac
 

Último

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 

Último (9)

Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 

Audiência pública debate alimentos especiais no SUS

  • 1. AUDIÊNCIA PÚBLICA Gestão do SUS – Legislação do SUS e Universalidade do Sistema A questão da alimentação especial no SUS Brasília, 29 abril de 2009
  • 2. “Implementar ações segundo as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição para garantir condições de saúde adequada a população brasileira”. PNAN diretrizes: Ações intersetoriais, Qualidade dos Alimentos e Serviços, Promocão, Monitoramento e Controle de Deficiências Nutricionais. Portaria MS nº 710, junho de 1999 Coordenação Geral da Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde
  • 3. LEGISLAÇÃO DE ALIMENTOS x MEDICAMENTOS Decreto-Lei 986, de 21 outubro de 1969 Art 2º Para os efeitos deste Decreto-lei considera-se: I - Alimento: toda substância ou mistura de substâncias, no estado sólido, líquido, pastoso ou qualquer outra forma adequada, destinadas a fornecer ao organismo humano os elementos normais à sua formação, manutenção e desenvolvimento. Lei nº 5.991, de 17 de dezembro de 1973 Art. 4º Para efeito desta Lei, são adotados os seguintes conceitos: II - Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico
  • 4. “Alimento para situação metabólica especial para nutrição enteral ou oral formulado para distúrbios da digestão e/ou absorção de nutrientes e alergias alimentares” Resolução Anvisa nº 449, de 09 de setembro de 1999 “Fórmula Infantis para Lactentes produto em forma líquida ou em pó, destinado a alimentação de lactentes, sob prescrição, para satisfazer às necessidades nutricionais do grupo etário. Excetuam-se as fórmulas destinadas a necessidades dietoterápicas específicas. Portaria SVS/MS nº 977, de 05 de dezembro de 1998 “Alimentos especialmente formulados ou processados, com modificações no conteúdo de nutrientes, adequados à dietas, diferenciadas e ou opcionais, atendendo às necessidade de pessoas em condições metabólicas e fisiológicas específicas” Portaria SVS/MS nº 29, de 13 de janeiro de 1998 ALIMENTOS ESPECIAIS PARA GRUPOS ETÁRIOS OU SITUAÇÕES METABÓLICAS ESPECÍFICAS
  • 5. LEVANTAMENTO DE REGISTRO DE ALIMENTOS CLASSIFICADOS COMO ALIMENTOS PARA SITUAÇÕES ESPECIAIS - ABRIL 2009 Fonte: registro de alimentos disponíveis no sítio www.anvisa.gov.br 39 60 422 0 100 200 300 400 500 NºdeRegistros Alimentos com Restrição de Nutrientes Fórmulas Infantis Alimentos para Nutrição Enteral
  • 6. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS PROCESSOS OU AÇÕES JUDICIAIS REFERENTES A DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS ESPECIAIS
  • 7. Evolução do número de documentos expedidos pela Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição referentes à solicitação de Fórmulas Alimentares Industrializadas entre os anos de 2002 a 2009. Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
  • 8. ALIMENTOS ESPECIAIS SOLICITADOS POR AÇÃO JUDICIAL A CGPAN/MS NO ANO DE 2008 Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
  • 9. ALIMENTOS ESPECIAIS SOLICITADOS POR AÇÃO JUDICIAL A CGPAN/MS NO 1º TRIMESTRE DE 2009 Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
  • 10. LEVANTAMENTO DAS DOENÇAS IDENTIFICADAS NOS PROCESSOS DE AÇÃO JUDICIAL ENVIADOS A CGPAN/MS ANO DE 2008 48% 17% 11% 6% 6% 4%2% 4% 2% Alergia Alimentar Doenças do TGI Sem Especificação IRC Dietas Enterais EIM AVC/ Paralisia Cerebral Síndromes Raras Outros Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
  • 11. 365,5 159,1 135,3 125,0 20,019,3 0,0 50,0 100,0 150,0 200,0 250,0 300,0 350,0 400,0 Scraba AptamilSoja Pregomin Alfaré Pregestimil Neocate CustoMédioemR$(reais)CUSTO MÉDIO DE ALIMENTOS ESPECIAIS (UNIDADE) PRESCRITOS PARA PORTADORES DE ALERGIA A PROTEINA DO LEITE DE VACA Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
  • 12. 47,6 347,3 46,0 696,0 840,4 882,9 1.089,9 1.265,0 0,0 200,0 400,0 600,0 800,0 1.000,0 1.200,0 1.400,0 GLT AGL I ACD FENIL HCIS LCN DCU TIS I e II DOENÇAS DEERROS INATOS DO METABOLISMO: G LT- G lico geno s es ; A G L I - A cidúria G lutárica Tipo I; A C D - A cidemias ; FEN IL - Fenilc eto núria; H C IS- Ho mo cis tinúria; LC N - Leucino s e; D C U - D o ença s do C iclo da Uréia; TIS Ie II - Tiro s inem ia. CustoMédioemR$(reais) CUSTO MÉDIO DE ALIMENTOS ESPECIAIS (UNIDADE) PRESCRITOS PARA PORTADORES DE ERROS INATOS DO METABOLISMO Fonte: banco de dados CGPAN/ MS
  • 13. DIAGNÓSTICO SITUACIONAL DOS PROCESSOS OU AÇÕES JUDICIAIS REFERENTES A DISPENSAÇÃO DE ALIMENTOS ESPECIAIS - Pouco detalhamento do diagnóstico da doença que acomete o paciente; - Prescrição de alimentos especiais por marcas de produtos sem indicação de condutas alternativas; - Dispensação dos alimentos especiais com base no preço de mercado (sem licitação); - As solicitações de dispensação são no nível ambulatorial.
  • 14. LINHA DE CONDUTA PARA PRESCRIÇÃO DE ALIMENTOS ESPECIAIS - A escolha do produto deve ser realizado por profissional de saúde (médico e/ou nutricionista) de forma individualizada. - Estratégias de diagnóstico e acompanhamento: . Diagnóstico precoce por meio da anamnese, . Avaliação de ingestão alimentar de dieta habitual . Recordatório 24 horas . Estudo de freqüência alimentar estabelecer a melhor conduta nutricional
  • 15. - Incentivo ao Aleitamento Materno Exclusivo até o sexto mês e complementar até o dois anos; - Manejo de alergias alimentares: eliminar e evitar alérgenos específicos e adotar medidas preventivas; - Rigorosa observação com a introdução de alimentos a partir dos seis meses; - Orientação detalhada dos responsáveis quanto a patologia específica. CONDUTA PARA PRESCRIÇÃO DE ALIMENTOS ESPECIAIS - Alergia Alimentar
  • 16. CONSIDERAÇÕES FINAIS Ações judiciais relacionadas a dispensação de alimentos especiais para doença de menor gravidade sem indicação de condutas alternativas Prescrição de alimentos especiais baseada em marca comercial Prescrição de alimentos especiais não associada ao acompanhamento do estado nutricional do paciente