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Biografia
 Nasceu em Genebra, Suíça em 1907, onde ele
viveu até seus 3 anos de idade.
 Ainda criança, muda-se para Goya, Argentina. E
com 18 anos mudou-se para rosário, para estudar
medicina, seu primeiro emprego na cidade foi
‘’fiscal de bordel’’, ficando 6 meses na cidade, na
medicina ele dizia que estavam sendo preparados
para cuidar de mortos ao invés de vivos.
 Após os 6 meses em Rosário ele volta a Goya
departamento de Corrientes província da
Argentina.
Biografia
 Inicia sua prática psiquiátrica no Asilo de Torres, e
umas das suas primeiras tarefas era organizar
uma equipe de futebol. E graças ao Pichón
Rivière o futebol se torna terapia grupal dinâmica.
 Em Buenos Aires trabalha por 15 anos no
´Hospício de la Merced (Hoje é o Hospital
Neuropsiquiatrico José T. Borda), Um dos
primeiros trabalhos de Pichón neste hospital foi o
de fazer grupos e instruí-los quanto ao trato do
paciente, o que conhecemos hoje como “Grupo
Operativo”.
Biografia
 aos 70 anos. Em 1975, havia começado a acusar
os efeitos de uma longa enfermidade, mesmo
assim continuou trabalhando como professor, e
como psicanalista até a sua morte.
 Faleceu em Buenos Aires, num sábado, 16 de
julho de 1977.
Biografia
Atividades Desenvolvidas
 Funda a Associação Psicanalítica Argentina
 Funda o primeiro serviço especializado de atendimento para
crianças e adolescentes
 Funda o Clube de Futebol Matienzo
 Fundador do Partido Socialista
 Candidato a Deputado pelo Partido Socialista
 Crítico de arte da revista Nervio
 Secretário do Comitê de Ajuda a Espanha Republicana
 Funda a IADES – Instituto Argentino de Estudos Sociais
 Membro titular da Associação Psicanalítica do Brasil
Grupo Operativo
 Essa teoria foi um marco para o funcionamento
grupal; de relevância mundial quanto a uma
contribuição latino –americana para o estudo dos
grupos
 Em 1970, alunos de Pichón registram seu próprio
conceito de Grupo Operativo, que seria: “A
relação dos integrantes do grupo, com a tarefa é
que gera a cura, ou a aquisição de
conhecimentos”
Grupos Operativos
 Surgiram nos hospitais psiquiátricos . Pichón
treinou enfermeiros com suas praticas para que
os próprios enfermeiros compreendessem a
dinâmica da vida de um internado.
 Pichón Conclui que os internados adoeciam muito
mais dentro dos hospitais psiquiátricos.
Cone Invertido
 Para auxiliá-lo no funcionamento do Grupo Operativo, Pichon
faz uso do que chama de cone invertido, um esquema de
vetores que verifica a operatividade no grupo. Estes vetores
são:
 · Pertença: sentimento de fazer parte do grupo.
 · Cooperação: contribuição para o desenvolvimento do grupo.
 · Pertinência: centramento nas tarefas.
 · Comunicação: intercâmbio de informações.
 · Aprendizagem: conscientização da natureza real da tarefa.
 · Tele: empatia entre os participantes.
Cone Invertido
É um esquema constituído
pôr vários vetores na base
dos quais se fundamenta a
operação no interior do
grupo. A partir da análise
inter-relacionadas destes
vetores se chega a uma
avaliação da tarefa que o
grupo realiza.
Teoria do Vinculo
 Em Teoria do vínculo, ele
parte de uma teoria
intrapsíquica e dá
contribuição para a
relação professor-aluno
em três dimensões:
mente, corpo e mundo
exterior, que se integram
dialeticamente, levando
em consideração a
dimensão mais
importante: a humana.
Outras Obras
 processo grupal
 Dicionário Crítico de Psicologia Social
 Dicionário de Psicologia Social
 O processo criativo.
 Psicologia da vida cotidiana.
 Psiquiatria um novo problema.
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  • 1.
  • 2. Biografia  Nasceu em Genebra, Suíça em 1907, onde ele viveu até seus 3 anos de idade.  Ainda criança, muda-se para Goya, Argentina. E com 18 anos mudou-se para rosário, para estudar medicina, seu primeiro emprego na cidade foi ‘’fiscal de bordel’’, ficando 6 meses na cidade, na medicina ele dizia que estavam sendo preparados para cuidar de mortos ao invés de vivos.  Após os 6 meses em Rosário ele volta a Goya departamento de Corrientes província da Argentina.
  • 3. Biografia  Inicia sua prática psiquiátrica no Asilo de Torres, e umas das suas primeiras tarefas era organizar uma equipe de futebol. E graças ao Pichón Rivière o futebol se torna terapia grupal dinâmica.  Em Buenos Aires trabalha por 15 anos no ´Hospício de la Merced (Hoje é o Hospital Neuropsiquiatrico José T. Borda), Um dos primeiros trabalhos de Pichón neste hospital foi o de fazer grupos e instruí-los quanto ao trato do paciente, o que conhecemos hoje como “Grupo Operativo”.
  • 4. Biografia  aos 70 anos. Em 1975, havia começado a acusar os efeitos de uma longa enfermidade, mesmo assim continuou trabalhando como professor, e como psicanalista até a sua morte.  Faleceu em Buenos Aires, num sábado, 16 de julho de 1977.
  • 6. Atividades Desenvolvidas  Funda a Associação Psicanalítica Argentina  Funda o primeiro serviço especializado de atendimento para crianças e adolescentes  Funda o Clube de Futebol Matienzo  Fundador do Partido Socialista  Candidato a Deputado pelo Partido Socialista  Crítico de arte da revista Nervio  Secretário do Comitê de Ajuda a Espanha Republicana  Funda a IADES – Instituto Argentino de Estudos Sociais  Membro titular da Associação Psicanalítica do Brasil
  • 7. Grupo Operativo  Essa teoria foi um marco para o funcionamento grupal; de relevância mundial quanto a uma contribuição latino –americana para o estudo dos grupos  Em 1970, alunos de Pichón registram seu próprio conceito de Grupo Operativo, que seria: “A relação dos integrantes do grupo, com a tarefa é que gera a cura, ou a aquisição de conhecimentos”
  • 8. Grupos Operativos  Surgiram nos hospitais psiquiátricos . Pichón treinou enfermeiros com suas praticas para que os próprios enfermeiros compreendessem a dinâmica da vida de um internado.  Pichón Conclui que os internados adoeciam muito mais dentro dos hospitais psiquiátricos.
  • 9. Cone Invertido  Para auxiliá-lo no funcionamento do Grupo Operativo, Pichon faz uso do que chama de cone invertido, um esquema de vetores que verifica a operatividade no grupo. Estes vetores são:  · Pertença: sentimento de fazer parte do grupo.  · Cooperação: contribuição para o desenvolvimento do grupo.  · Pertinência: centramento nas tarefas.  · Comunicação: intercâmbio de informações.  · Aprendizagem: conscientização da natureza real da tarefa.  · Tele: empatia entre os participantes.
  • 10. Cone Invertido É um esquema constituído pôr vários vetores na base dos quais se fundamenta a operação no interior do grupo. A partir da análise inter-relacionadas destes vetores se chega a uma avaliação da tarefa que o grupo realiza.
  • 11. Teoria do Vinculo  Em Teoria do vínculo, ele parte de uma teoria intrapsíquica e dá contribuição para a relação professor-aluno em três dimensões: mente, corpo e mundo exterior, que se integram dialeticamente, levando em consideração a dimensão mais importante: a humana.
  • 12. Outras Obras  processo grupal  Dicionário Crítico de Psicologia Social  Dicionário de Psicologia Social  O processo criativo.  Psicologia da vida cotidiana.  Psiquiatria um novo problema.